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LÂMINAS DE HISTOLOGIA II


P2

ELIZABETH MIOTTO
CIBELE FIGUEIREDO
COLORAÇÕES
• COLORAÇÕES DE ROTINA: H-E, revela apenas a “estrutura”.
• COLORAÇÕES ALTERNATIVAS: Revelam moléculas que a célula contém
• PAS: Cora polissacarídeos em rosa. O ácido periódico faz oxidação dos resíduos de glicose, formando grupamentos
aldeídos que são então corados por Reativo de Schiff.
• Tricrômio de Masson: Coram tecido conjuntivo em azul.
• LFB: Cora lipídeos.
• Sudan III e IV: São corantes antigos e baratos que coram lipídeos em vermelho. Também coram lipoproteínas e
triglicerídeos, não são específicos.
• Sudan Black: É um corante antigo e barato que cora lipídeos em preto. Também cora lipoproteínas e triglicerídeos, não
é específico.
• Reação de Feulgen: Cora ácidos nucleicos (DNA) em rosa. Hidrólise por ácido clorídrico do DNA, gerando grupos
aldeídicos que então são corados pelo Reativo de Schiff. Para que core os núcleos precisa de Methylgreen.
• Azul da Prússia: Interage com a hemossiderina (carrega o ferro), evidencia o acúmulo de ferro no tecido. Ficam como
manchas azuis nas células.
• Alúmen de Cromo & Hematoxilina-Floxina: Diferenciam as ilhotas pancreáticas. As células alfa ficam coradas em
vermelho (Floxina) e as células beta ficam coradas em violeta. Tem baixo custo.
• IMUNOHISTOQUÍMICA: Reação antígeno-anticorpo. É o mais usado. Evidencia o que exatamente há dentro da célula. Liga-
se uma enzima ao anti-corpo que vai permitir a mudança de cor. Os anti-corpos monoclonais são muito mais caros que os
policlonais e muitas vezes tanto faz. No DIABETES marca-se a proteína CD14, Fas ou CD3.
• Imunofluorescência: Ao invés de enzima temos a presença de um fluóforo.
RIM
Corpúsculo
Renal

1. Células Mesangiais Intraglomerulares


2. Capilar em corte longitudinal
3. Podócito (maior e mais claro)
4. Capilar em corte transversal
5. Folheto Parietal (célula epitelial simples)
6. Mácula Densa do Túbulo contorcido distal
7. Células Mesangiais Extraglomerulares
RIM
Glomérulo
Renal
Folheto visceral é o conjunto de podócitos enquanto que
o Parietal é um conjunto de células epiteliais simples
pavimentos do endotélio. Eles juntos formam a Cápsula
de Bowman.

O rim participa da secreção de renina e de eritropoetina, por isso paciente com Doença Renal crônica
normalmente sofrem de anemia junto.
RIM

do túbulo contorcido distal!


RIM
Túbulo Contorcido Distal
As células mesangiais intraglomerulares (tipos de pericitos)
ficam entre os capilares
e produzem matriz extracelular. As células mesangiais
extraglomerulares vão em direção ao túbulo contorcido
distal e recebem impulsos da mácula densa que repassam
para as células
justaglomerulares para formação de Renina.

A célula mesangial tem capacidade contrátil, secreta matriz


e faz fagocitose.

A cápsula do rim é formada por TCD não-modelado.

Os néfrons corticais tem alça de Henle mais curta.


Os néfrons justamedulares tem alça de Henle mais longa.
Os limites das células são visíveis

Descendente espesso de Henle

Núcleos em 180º praticamente.


RIM

*Papila renal é a ponta da


pirâmide. A parte mais interna
da medula!
O epitélio do cálice e da papila é
o mesmo, epitélio de transição.

Cálice Menor Renal

Papila Renal
RIM

URETER

O ureter é uma estrutura que


parece uma flor, ele é todo
dobrado. No ureter só existe
o epitélio
pseudoestratificado de
transição e ao redor tecido
conjuntivo.
RIM

O NÉFRON NÃO POSSUI TÚBULO COLETOR. Medula Renal


O TÚBULO URINÍFERO É A SOMA DO NÉFRON
COM O TÚBULO COLETOR.

Córtex Renal

Células intersticiais produzem a Eritropoietina. São corticais e medulares.


RIM
BARREIRA DE FILTRAÇÃO:
• Lâmina basal glomerular: Barreira física. Retém células de carga negativa e com tamanho maior que 3,5
nanômetros.
• Endotélio.
• Podócitos: Grudam nos capilares com seus prolongamentos. O corpo dos podócitos emite prolongamentos
primários e se subdividem em secundários (pedicelos). Os espaços entre os pedicelos é chamado de Fenda de
Filtração. Contém Podocalixina, que auxilia na adesão e mantém os pediremos separados pela carga negativa.

ADESÃO PEDICELO-PEDICELO: É o diafragma da fenda. Temos Nefrina com Nefrina, Podocina ligada à elas junto de
CD2AP. Filamentos de actina e Neph1/2/3 ajudam a sustentar as ligações entre Nefrinas. Além disso, ainda temos
o citoesqueleto.

ADESÃO PEDICELO-LÂMINA BASAL: Na lâmina basal , o pedicelo se fixa graças a laminina ligada à alfa3beta1. Para
que isso aconteça, é preciso de filamentos de actina que dependem da conexão de 3 proteínas: talina, paxilina e
vinculina. Ainda temos a alfa-actinina que vincula dois filamentos de actina.

O pedicelo (externa) e o endotélio (interna) estão aderidos à lâmina rara da lamina basal.

Síndrome nefrótica é mutação da negrinha que leva a obstrução por aumento do tamanho dos pedicelos.
BEXIGA

CÉLULAS SUPERFICIAIS OU CÉLULAS UMBRELLA: Fazem revestimento em cima de todo o epitélio de transição. Ela tem a
Uroplaquina, que forma poros que protegem as células do Urotélio.
FÍGADO

1 – Região: Espaço Porta, contém a Tríade 2 1

2 – Vênula Centro-Lobular

3 – Tecido Conjuntivo
3
FÍGADO

Espaço Porta

O Espaço Porta contém a tríade


portal.

Tríade Portal:
ducto biliar + arteríola + vênula

A cápsula do fígado é de Glisson, é de TCPD denso não-modelado.


FÍGADO

TRÍADE PORTAL

Artériola
Ducto Biliar
Vênula
FÍGADO

TRÍADE PORTAL

Artériola
Ducto Biliar
Vênula
FÍGADO
• LÓBULO CLÁSSICO: Levam em conta a estrutura. Estrutura hexagonal com vênula central no meio e ao redor dele temos as
tríades. Nos ângulos do hexágono encontramos os espaços porta.

• LÓBULO PORTAL: Levam em conta a drenagem da bile. O centro é o ducto biliar, temos 3 lóbulos clássicos ao redor.

• ÁCINO HEPÁTICO OU GRADIENTE METABÓLICO:


• Zona I: Mais oxigenada, com mais glicogênio.
• Zona II
• Zona III: Menos oxigenada, menos glicogênio. É a primeira a ser danificada. Realiza o processo de detoxificação.

Placa limitante é a última camada visível de hepatócitos.

Temos dois domínios laterais e dois domínios sinusoidais, em contato com o Espaço de Disse.

Células de Ito: Ficam no espaço de Disse, acumulam gotículas de gordura. Podem reduzir o fluxo sanguíneo nos sinusóides.
Responsável pela liberação de retinóides, produção de MEC.
Células de Kupffer: Trabalha como macrófago, fagocita componentes das hemácias.
VESÍCULA BILIAR

Na túnica mucosa encontramos os Seios de Rokitanski-Ashoff


ESÔFAGO
ESÔFAGO
Possui epitélio pavimentoso não queratinizado (epitélio
protetor).
As glândulas da mucosa (não são visíveis em
vasos sanguíneos
lâmina) são as Glândulas Cárdias Esofágicas.

A muscular da mucosa não é reta, ela acompanha


o conjuntivo e vai para a submucosa circundar as
glândulas esofágicas propriamente ditas
(não são visíveis na imagem porque é o final da TÚNICA MUSCULAR TÚNICA SUBMUCOSA
camada submucosa. Possui só uma camada.

Na camada mucosa, no epitélio, há presença de


Desmoplaquinas e Desmogleínas.

A túnica muscular está dividida em camada circular


interna e camada longitudinal externa.
ESÔFAGO
epitélio pavimentoso não queratinizado

TÚNICA MUCOSA

INÍCIO DA MUSCULAR DA MUCOSA

Abertura das glândulas esofágicas propriamente ditas


ESÔFAGO
TÚNICA MUCOSA

Muscular da mucosa

TÚNICA SUBMUCOSA

Glândulas esofágicas propriamente ditas

Camada circular interna


TÚNICA MUSCULAR
Camada longitudinal externa
ESÔFAGO
1. EPITÉLIO PROTETOR - EPITÉLIO
ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO-
QUERATINIZADO 1
2

2.TÚNICA MUCOSA
3
4
3.MUSCULAR DA MUCOSA

4.TÚNICA SUBMUCOSA - GLÂNDULAS


ESOFÁGICAS PROPRIAMENTE DITAS
5

5.CAMADA CIRCULAR INTERNA


6
6.CAMADA LONGITUDINAL EXTERNA
7
ESÔFAGO
ESTÔMAGO
CRIPTAS GÁSTRICAS

AS RUGAS SÃO FORMADAS PELA TÚNICA MUCOSA E


SUBMUCOSA, E NÃO PELA MUSCULAR!
GLÂNDULAS GÁSTRICAS
A Cripta leva o suco gástrico.
As glândulas gástricas quase chegam na muscular
da mucosa, mas não ultrapassam ela.

TÚNICA MUCOSA
ESTÔMAGO
Presença de epitélio simples colunar (secretor)

CÉLULAS MUCOSAS SUPERFICIAIS


ESTÔMAGO
BASE DA CRIPTA

Célula caliciforme

Célula precursora

Células enteroendócrinas (células G) que produz Gástrica


ESTÔMAGO

TÚNICA MUCOSA

sobe em direção às glândulas


camada circular interna

muscular da mucosa

camada longitudinal externa


TÚNICA SUBMUCOSA

camada oblíqua interna

camada circular média TÚNICA MUSCULAR

camada longitudinal externa


TÚNICA SEROSA
ESTÔMAGO
Células Oxínticas
Produzem HCl e fator intrínseco

Dentro dela temos o ambiente chamado de sulco


intracitoplasmático onde vai ser produzido o HCl

Células principais (zimogênicas)


Secretam pepsinogênio
ESTÔMAGO

PLEXO SUBMUCOSSO DE MEISSNER


ESTÔMAGO
cama
d a circ
ular m
édia

PLEX
O M
IOEN
TÉR
ICO
DE A
UER
BAC
H

cam
a da lo
ngit
udin
al ex
tern
a
INTESTINO Presença de glândulas intestinais

DELGADO TÚNICA MUCOSA


com criptas
Presença de epitélio absortivo simples colunar!

mu co s a
l ar da
muscu
camada circular interna

TÚNICA SUBMUCOSA
camada longitudinal externa

Plexo submucoso de Meissner

TÚNICA MUSCULAR
INTESTINO
DELGADO
NA SUBMUCOSA: LÂMINA DE ANIMAL: 3 CAMADAS
Só temos glândulas no duodeno, que são as a
tern
Glândulas de Brunner
qu a in
o b lí
a mada
c
éd ia
lar m
LÂMINA HUMANA: 2 CAMADAS
a circu
• Circular interna ad
cam
• Longitudinal externa
rn a
e
al ext
d i n
n gitu
d a l o
Plexo mioentérico de Auerbach a
cam
INTESTINO
DELGADO
VILO

TECIDO CONJUNTIVO
células enterócitas
(borda em escova)

células caliciformes
INTESTINO
DELGADO
CRIPTA

As células enteroendócrinas secretam Colecistoquinina


(estimula secreção de enzimas pancreáticas e bile)
e Secretina (estimula a secreção de bicarbonato pelo pâncreas
INTESTINO
DELGADO
BASE DA CRIPTA células caliciformes

células enterócitas
(borda em escova)

células precursoras

camada circular interna


NA PONTA DA SETA: CÉLULA ENTEROENDÓCRINA

camada longitudinal externa


INTESTINO
DELGADO

Células de Paneth

Lisozima: quebra a parede celular


TNF-alfa: atrai sistema-imune
Defensiva: quebra a MP
Intestino Delgado
Estômago

Esôfago
RETO
MUSCULAR DA MUCOSA:
TÚNICA MUCOSA
Circular interna
criptas mais profundas
Longitudinal externa

TÚNICA SUBMUCOSA

Dividida em 3 feixes musculares:


camada circular interna
Tênias do colo

camada longitudinal externa


RETO

TÚNICA MUCOSA

NÃO TEM PLACAS DE PEYER!


Essas placas são só no Íleo

FOLÍCULO LINFÓIDE
RETO
TÚNICA MUSCULAR

TÚNICA SUBMUCOSA
u co sa
l a r da m
cu
mus
TÚNICA MUCOSA

folículo linfóide
CANAL ANAL:
Transição para epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado

Presença de Colunas de Morgani

A base dessas colunas vão até a Linha Pectínea

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