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Intermediário
Harmônica) Email
Por: denisw arren | Categoria: Guitarra e Violão, Teoria
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Nesta aula, nós vamos falar um pouco de harmonia, uma vertente chamada Substituição de Acordes. Vamos entender o conceito e a
aplicação prática com exemplos em audio.
Introdução: a substituição de acordes é uma ferramenta da harmonia funcional que trabalha com a rearmonização de trechos musicais
usando a lógica da função harmônica, da formação dos acordes e da troca de sensação, trazendo uma cor diferente a música. É através dela
que imprimimos personalidade em uma interpretação ou buscamos novas possibilidades na cadência harmônica.
Função harmônica: cada acorde dentro de uma cadência harmônica desempenha uma função vital para o funcionamento do trecho musical,
ou não seria escolhido. Essa função está diretamente relacionada com a sensação que transmite, o que o acorde impõe. De forma genérica
podemos separar essas funções em 3 categorias abrangentes…
Acorde Subdominante - passa sensação de movimento, se afasta do repouso, tem tensão intermediária.
C | F | G7 | F
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O primeiro acorde é C7M (C E G B), tem estrutura estável e passa a ser referência quando relacionado com os demais acordes. É o ponto de
partida, traz sensação de repouso, marco inicial. Acorde Tônico.
O segundo acorde é F7M (F A C E), tem estrutura estável. Como o primeiro acorde definiu a referência, ao tocar esse acorde de F7M o
nosso ouvido entende a relação como afastamento do repouso, afastamento da referência, movimento. A música começou a andar. Acorde
Subdominante.
O terceiro acorde é G7 (G B D F), é instável, tenso. Dentro da sua estrutura duas notas entram em conflito, o Si e o Fá. Existe entre elas 3
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tons de distância (trítono), que é um intervalo dissonante. Nosso ouvido precisa da resolução dessa tensão, precisa que ela caminhe para o
repouso. Acorde Dominante.
O quarto acorde é C7M, a nossa referência inicial. Quando ele reaparece resolvemos a tensão do trítono e voltamos ao ponto de partida,
fechamos o ciclo, repousamos. Acorde Tônico.
Campo Harmônico Maior: Para entender como classificar a função dos acordes vamos analisar a cadência do exemplo anterior.
Escala de Dó Maior (C D E F G A B)
Acorde de G7: Possui as notas (G B D F). A tensão foi provocada pelo trítono entre F e B. A nota B existe dentro do nosso acorde de
repouso, o C7M, então é a nota F que cria distanciamento. Podemos dizer que todos os acordes do campo harmônico que possuem esse
trítono são dominantes.
Acorde de F7M: Possui as notas (F A C E). Como ela tem a nota F na estrutura, que já foi definida como nota de afastamento do repouso,
mas não possui o B, consideramos esse acorde como subdominante, de tensão intermediária.
Acorde de C7M: Possui as notas (C E G B), são as notas referência. Como elas são o ponto de partida na cadência, não imprimem tensão.
Todos os acordes que tem a nota F ausente na estrutura podem ser enquadrados como tônicos.
Então:
Acordes tônicos - aqueles que não tem a quarta justa da escala (F).
Acordes subdominantes - aqueles que possuem a quarta justa (F) mas não tem a sétima da escala (B).
Acordes dominantes - aqueles que tem o trítono: quarta e sétima da escala (F e B).
Campo Harmônico Menor: Usa a mesma lógica do campo harmônico maior, mas a nota de distanciamento do repouso é a sexta menor da
escala (que é a quarta na relativa maior).
A escala menor tem 3 formas, a natural, a harmônica e a melódica. Na música tonal menor usa-se os acordes vindos desses 3 campos
harmônicos, por isso é necessário estabelecer a função de cada grau.
Acordes subdominantes - aqueles que possuem a sexta menor da escala, mas não o trítono (4-7).
Então nos Campos Harmônicos de Dó menor natural, harmônico e melódico fica assim…
Grau 1 – Cm7 (C Eb G Bb), Cm7M (C Eb G B), Cm6 (C Eb G A) – não tem Láb, então são Tônicos.
Dm7 (D F A C) – Na prática o acorde de Dm7 da melódica não tem função dentro do campo harmônico, pois possui A ao invés de Ab. Em
alguns casos pode ser chamado de subdominante, mas é incomum, pois a cadência SUB-DOM-T onde o SUB é menor normalmente resolve
num acorde maior. Ex: Dm7-G7-C, raramente resolve no menor: Dm7-G7-Cm. Então como o primeiro grau da melódica é um acorde menor,
considera-se esse segundo como sem função dentro do campo harmônico, ele é usado quando a cadência vai para Dó maior.
Grau 3 – Eb7M (Eb G Bb D), Eb7M(#5) (Eb G B D) – não tem Láb, então são Tônicos.
F7 (F A C Eb) – O acorde de F7 tem a nota A ao invés de Ab, então não é sub do campo, mas subdominante blues.
Grau 5 – Gm7 (G Bb D F) em Dó menor – não tem função tonal, tem função modal.
G7 (G B D F) em Cm harmônico e melódico – tem o trítono entre a quarta e sétima, então são dominantes. Quando o tom é Dó menor tonal,
modifica-se o acorde de quinto grau Gm7 para G7.
O acorde de Am7(b5) não tem a nota Láb, então é tônico. Ele na verdade é uma inversão do primeiro grau com a nota característica da
escala melódica. Cm6 (C Eb G A).
Grau 7 – Bb7 (Bb D F Ab), Bo (B D F Ab) – tem o Láb, então são subdominantes. Vamos ver adiante que esse acorde de Bo pode ser visto
também como dominante pois substitui o G7.
Substituição Tipo 1 - É a troca do acorde por outro que desempenhe a mesma função dentro do campo harmônico.
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ou…
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ou…
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Tensões disponíveis por grau do campo harmônico: Cada acorde dentro de cada campo harmônico pode ser feito de inúmeras
maneiras, com suspensão, baixo trocado, notas de tensão, com ou sem sétima. Essas possibilidades podem ser encontradas na tabela
abaixo:
Acorde de Empréstimo Modal (AEM): Vem da escala homônima (mesmo nome). Numa música em Dó maior são acordes que vem de Dó
menor e vice-versa. São acordes com função subdominante que mantém a função na troca da tonalidade homônima.
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AEM (subdominantes em Cm) - Dm7(b5), Fm7, Ab7M, Bb7, etc…
C | G | F | Fm (AEM)
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ou ainda C | G | Ab | Bb
e assim por diante. É preciso tomar cuidado quando rearmonizar com o AEM para não chocar com a melodia.
Existe também uma alternativa que é mudar a melodia para enquadrar na nova harmonia.
C | G | Ab | Bb
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Elaborando as cadências:
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T | D | SD | SD – C | G | F | F
Algumas sugestões…
Parabéns. Que Deus abenções e capacite mais. Você poderia sanar a dúvida que ficou em relação ao 2° Aprendendo Guitarra (Parte 1) - As
grau da escala menor natural? Por que Dm7(b5) não é dominante se tem a quarta e a sétima? Tem a ver Partes da Guitarra
com esse intervalo ser descendente? thanks \,,/God is the Rock \,,/ Denis Warren 34556 acessos
"Grau 2 – Dm7(b5) (D F Ab C) – tem o Láb, então é subdominante." TENHA AULA COM OS MELHORES
Ele também tem o D, fazendo o trítono Láb-D, então porque não é Dominante?
Olá Deniswarrem,
um acordes de função dominante tem como ficar com função tonica?eu ainda não trenei mas eu vejo Danilo Fontes
F ormado em guitarra, com especialidade em
muito utilizado no jazz,vc pode tirar essa dúvida? fusão, pelo IG &T (Instituto de G uitarra &
Tecnol...
mackdorsa ::Guedes::
17/04/2014 17:23 Toco há algum tempo. E studo v iolão
flamenco...
isso também funciona para power chords?
Yeh
Aparecidochagas H á muito muito tempo... uns 30 anos + ou -.
04/03/2014 17:37
Parabéns,ótimo trabalho, desejo que Deus continue iluminando sua mente e coração e poder manter o Tom
que tem de bom na escrita musical. 7 anos Banda tiv e poucas.
deniswarren
05/04/2014 21:01 Guitar soldier
Já toquei em bandas de baile, no Black Jack
Valeu mesmo Aparecido e um grande abraço! bar, no estádio do P acaembú, no Tom Brasil
etc...
lamart
27/02/2014 11:00
deniswarren
05/04/2014 21:00
as
07/01/2014 19:28
aldinez
23/07/2013 13:16
Meu querido primeiro, q tudo Deus lhe abençoe pelo seu incentivo na área de harmonia,e tudo +.mas
fiquei com dúvidas na questão.QUANDO O TOM É DÓ MENOR TONAL, MODIFICA-SE O ACORDE DE
QUINTO GRAU GM7 PARA G7. se possivel me tire essa dúvida eu num entendí direito.abraço e fica com
Deus meu irmão.
deniswarren
12/11/2013 21:11
Para que assim o acorde de quinto grau possa ter função dominante, ou seja, um trítono dentro
da sua formação. Abração!