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Vitória
2018
1
Vitória
2018
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
2 MOTIVAÇÃO ................................................................................................... 5
5 METODOLOGIA............................................................................................ 15
6 CONSIDERAÇÕES ....................................................................................... 16
6.1 Banco...................................................................................................... 16
7 CÁLCULOS ................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 27
4
1 INTRODUÇÃO
2 MOTIVAÇÃO
9 pesos de 10kg
7
4 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Além disso os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos
seguintes requisitos mínimos de conforto:
∫𝐴 𝑦 𝑑𝐴 ∫𝐴 𝑥 𝑑𝐴
𝑦= 𝑥=
∫𝐴 𝑑𝐴 ∫𝐴 𝑑𝐴
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥² 𝑑𝐴 𝐼𝑥 = ∫ 𝑦² 𝑑𝐴
𝐴 𝐴
𝐼𝑥𝑦 = ∫ 𝑥𝑦 𝑑𝐴
𝐴
Onde:
∑ 𝐹𝑥 = 0 ∑ 𝐹𝑦 = 0 ∑ 𝑀𝑂 = 0
10
4.4 Tensões
Hibbeler (2010) definiu que a tensão é uma intensidade da força interna sobre
um plano específico, ou seja, uma carga finita dividida igualmente para toda área
da secção. Serão usadas a tensão normal (𝜎) e a tensão de cisalhamento (𝜏).
∆𝐹
𝜎 = lim
∆𝐴→0 ∆𝐴
∆𝐹
𝜏 = lim
∆𝐴→0 ∆𝐴
Onde:
𝜎: tensão normal;
𝜏: tensão cisalhante;
4.5 Deformações
De acordo com Hibbeler (2010) a deformação é variação de forma e tamanho do
elemento, essas alterações acontecem devido às propriedades e características
do elemento, e a carga aplicada no mesmo. Temos que tomar cuidado quanto à
deformação de um material, pois se a deformação for exagerada haverá o
rompimento, assim causando um acidente não desejável.
𝐿
𝑃(𝑥) 𝑑𝑥
𝛿=∫
0 𝐴(𝑥)𝐸
Em que:
𝐿
𝛿𝑇 = ∫ 𝛼 ∆𝑇 𝑑𝑥
0
No qual:
4.6 Flexão
Hibbeler (2010) define flexão como a deformação de um elemento em uma
direção perpendicular ao seu eixo longitudinal. O momento fletor no elemento é
o esforço que causa a flexão.
Quando a flexão ocorre, um dos lados sofre deformação por tração e o outro por
compressão.
𝑀𝑐
𝜏𝑚á𝑥 =
𝐼
No qual:
Pode ocorrer que em um elemento o momento aplicado não esteja alinhado com
um dos eixos, estando inclinados em relação a eles. Assim devemos decompor
esse momento e fazer um cálculo de tensão normal resultante.
𝑀𝑧 𝐼𝑦 + 𝑀𝑦 𝐼𝑦𝑧 𝑀𝑦 𝐼𝑧 + 𝑀𝑧 𝐼𝑦𝑧
𝜎𝑥𝑥 = ± 2 𝑦± 𝑧
𝐼𝑦 𝐼𝑧 − 𝐼𝑦𝑧 𝐼𝑦 𝐼𝑧 − 𝐼𝑦𝑧 2
Onde:
4.7 Cisalhamento
Hibbeler (2010) define que cisalhamento é uma deformação causada por uma
distribuição de tensão cisalhante transversal que age sobre a área de secção
transversal. Portanto como é uma distribuição, cada ponto do elemento tem um
valor de tensão de cisalhamento. Essa tensão é calculada pela fórmula;
𝑉𝑄
𝜏=
𝐼𝑡
Em que:
𝑄: ∫𝐴′ 𝑦 𝑑𝐴′ = 𝑦𝐴′ , onde 𝐴′ é a área superior ou inferior da linha onde passa pelo
ponto desejado e 𝑦̅ é à distância do eixo neutro até o centroide da área de 𝐴′;
𝑇
𝜏=
2𝑡𝐴𝑚
Onde:
𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦
𝜎𝑥′ = + cos 2𝜃 + 𝜏𝑥𝑦 sin 2𝜃
2 2
𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦
𝜎𝑦′ = − cos 2𝜃 − 𝜏𝑥𝑦 sin 2𝜃
2 2
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦
𝜏𝑥′𝑦′ = − sin 2𝜃 + 𝜏𝑥𝑦 cos 2𝜃
2
𝜏𝑥𝑦
tan 2𝜃𝑝 =
(𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 )/2
14
No qual:
𝜎𝑥 + 𝜎𝑦
𝜎𝑚é𝑑 =
2
𝐶 = (𝜎𝑚é𝑑 , 0)
𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2
𝑅 = √( 2
) + 𝜏𝑥𝑦
2
Onde:
𝐶: centro do círculo;
𝑅: raio do círculo;
𝜎𝑟𝑢𝑝
𝐹𝑆 =
𝜎𝑎𝑑𝑚
𝜏𝑟𝑢𝑝
𝐹𝑆 =
𝜏𝑎𝑑𝑚
15
Onde:
5 METODOLOGIA
Após estabelecer o tema deste projeto, foram realizadas pesquisas acerca dos
modelos comerciais de supino vertical, a fim de melhorar a visualização do
funcionamento da plataforma de exercícios. Assim, com o auxílio da norma ISO
20957 e do monitor, pôde-se estabelecer parte das condições do caso para o
estudo e análise de requisições.
Com estas propriedades bem definidas, está sendo discutido as forças que agem
em cada parte da estrutura, como forças de reação e carregamentos do peso.
Assim, posteriormente aplicaremos o método das seções, para gerar os gráficos
referentes ao momento fletor e força cortante ao longo de cada barra, a fim de
se analisar o ponto mais crítico.
tensões principais para determinar as tensões axiais máximas. Por fim, essa
tensão comparada com a encontrada nas bibliografias, será possível estimar o
valor do fator de segurança aplicado a este projeto.
6 CONSIDERAÇÕES
6.1 Banco
O peso do atleta será distribuído no banco de maneira uniforme. Outra
consideração é uma distribuição triangular no apoio para as costas, conforme
visualizado no tópico 6.6. Dessa forma, representa de maneira mais eficiente a
reação provocada pela execução do movimento, uma vez que a carga é resistida
com maior intensidade próximo aos braços do atleta na aplicação da força na
máquina.
6.3 Materiais
Para o perfil do supino vertical em diferentes seções foi selecionado o aço
estrutural indicado pela empresa Sickert. O aço 1020 é um material que possui
excelente relação custo-benefício, possuindo ainda boas condições de
conformabilidade e soldabilidade.
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Já para os pinos utilizados nas juntas dos bancos e das cargas do equipamento,
será considerado o aço do tipo SAE 1045 cujos diâmetros são equivalentes a 8
mm, uma vez que de acordo com o Guia do Aço – Arcelor Mittal (2013), possui
média resistência e é utilizado em engrenagens, virabrequins e outros. As
propriedades deste material seguem abaixo. Vale ressaltar que foram utilizadas
as propriedades do material sem tratamento térmico.
̅̅̅̅
Para a barra 𝐵𝐹
Para que isso seja considerado como uma hipótese razoável, vamos calcular a
dilatação térmica causada pela variação de 10ºC, que é o que aconteceria na
temperatura ambiente no passar de um dia completo.
𝐿
𝛿𝑇 = ∫ 𝛼∆𝑇𝑑𝑥
0
𝛿𝑇 = 𝛼∆𝑇𝐿
7 CÁLCULOS
𝐴∎ = 𝐵 ∗ 𝐻 − 𝑏 ∗ ℎ
Por consequência,
̅̅̅̅ , 𝐶𝐷
Valendo para as barras 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ e 𝐸𝐹
̅̅̅̅ :
̅̅̅̅, têm-se:
Para a barra 𝐹𝐵
8 MAPA CONCEITUAL
26
9 CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
O projeto da disciplina está proporcionando um aprendizado mais abrangente,
de modo que, adquirimos um conhecimento prático da matéria com situações
reais da engenharia.
REFERÊNCIAS