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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA REDE


GERÊNCIA GERAL DE GESTÃO DA REDE
DIVISÃO DE GESTÃO DA REDE

Cartilha Sobre a
Unidade Executora -
UEX

RECIFE- 2018
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PREFEITO

Geraldo Júlio de Mello Filho

VICE-PREFEITO

Luciano Siqueira

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

Alexandre Rêbelo

DIRETORA EXECUTIVA DE GESTÃO DE REDE

Maria Costa

GERÊNCIA GERAL DE GESTÃO DA REDE

Ana Paula Tavares

CHEFE DE DIVISÃO DE GESTÃO DA REDE

Deyze Pinheiro Nogueira de Arruda

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA

Andreza Maira da Silva

Cassandra Lemos Trajano

Josilene Vieira

Julita Vilaça

Myrtha Albuquerque

Monica Costa

Nelma Durval

Sandra Regina Gomes

Sara Gomes

AGENTE ADMINISTRATIVO

Roberta Cohen
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“Compreender o financiamento da educação básica no Brasil implica conhecer


o processo orçamentário e sua execução, analisar a responsabilidade dos
entes federados, a importância do regime de colaboração entre estes e o papel
desempenhado pelos fundos destinados à educação básica, assim como as
fontes adicionais de recursos.”

O QUE É UMA UNIDADE EXECUTORA?

Uma sociedade civil com personalidade jurídica de direto privado, sem fins
lucrativos, que pode ser instituída por iniciativa da escola, da comunidade ou
de ambas. É responsável pelo recebimento, execução e prestação de contas
dos recursos financeiros Federais destinados às escolas públicas.

QUAIS AS SUAS ATRIBUIÇÕES?

A Unidade Executora tem como atribuições:


 Administrar recursos transferidos por órgãos federais, estaduais, distritais e
municipais;
 Gerir recursos advindos de doações da comunidade e de entidades
privadas;
 Controlar recursos provenientes da promoção de campanhas escolares e
de outras fontes;
 Fomentar as atividades pedagógicas, a manutenção e conservação física
de equipamentos e a aquisição de materiais necessários ao funcionamento
da escola;
 Prestar contas dos recursos repassados, arrecadados e doados.

QUAIS OS PASSOS PRINCIPAIS PARA CONSTITUIÇÃO DA


UNIDADE EXECUTORA?
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1. Motivação Da Comunidade
Para se constituir a Unidade Executora é necessário integração entre a escola
e a comunidade, desse modo o (a) diretor (a) da escola, deve conscientizar
pais, alunos, professores e servidores da escola quanto à finalidade da
constituição da entidade e aos benefícios que ela poderá proporcionar.
Poderão ser realizados encontros, palestras e reuniões com pequenos grupos,
relacionados à importância e à necessidade da fundação de uma Unidade
Executora.

2. Convocação Da Assembleia Geral


As pessoas envolvidas na constituição da UEx deverão convocar a Assembleia
Geral de professores, pais, alunos, funcionários e demais membros da
comunidade interessados no desenvolvimento das atividades pedagógicas,
administrativas e financeiras da escola.
Esta convocação poderá ser realizada afixando na escola, o edital de
convocação, deixando-o em local de fácil acesso e visibilidade. Ver (Anexo I);

São objetivos da Assembleia:

 Discutir e aprovar o estatuto da Unidade Executora (sugere-se que


tenha sido anteriormente estudado e debatido em pequenos grupos da
comunidade escolar e local);
 Eleger e dar posse à Diretoria, ao Conselho Deliberativo e ao Conselho
Fiscal;
 Lavrar a ata da Assembleia Geral de constituição da Unidade Executora
(Anexo II), com assinaturas dos participantes da reunião, o que será
feito pelo Secretário da Unidade Executora.

3. Registro Da Unidade Executora

O presidente da Unidade Executora deve solicitar o registro do estatuto no


Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas que responda pelo atendimento
do município no qual a entidade está localizada. Normalmente, os cartórios
solicitam os seguintes documentos:

 Requerimento, dirigido ao Oficial do Registro Civil de Pessoas Jurídicas,


solicitando o registro do estatuto da Unidade Executora, com firma
reconhecida do presidente;
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 Dois exemplares do estatuto, com todas as folhas rubricadas e
assinadas no final pelo presidente, com firma reconhecida, que deverão
conter o visto de um advogado com o respectivo número de inscrição na
Ordem dos Advogados (OAB), conforme a Lei nº 8.906, de 4 de julho de
1994;
 Livro Ata que contenha o registro escrito da fundação da Unidade
Executora.
4. Inscrição No Cadastro Nacional Da Pessoa Jurídica (CNPJ)

Para que a Unidade Executora possa ter conta bancária e ser contemplada
com benefícios, tais como: subvenções, assinatura de convênios com órgãos
governamentais, recebimento de recursos do PDDE, entre outros, é necessário
que esteja inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), do
Ministério da Fazenda. O Presidente da Unidade Executora, de posse do
registro, deve apresentar-se à Delegacia, Agência ou Inspetoria da Receita
Federal, em data

previamente agendada no sítio www.tesouro.fazenda.gov.br, munido dos


seguintes documentos:

 Ficha de inscrição do estabelecimento em 03 vias (formulário próprio da


Receita Federal, adquirido em livrarias);
 Ata da Assembleia Geral de constituição da Unidade Executora (posse
da Diretoria);
 Registro da Unidade Executora no Cartório;
 CPF do Presidente.

A Unidade Executora é uma entidade civil de direito privado, sem fins


lucrativos, portanto, não pertencente à Administração Pública.
Logo, no campo destinado à natureza jurídica deve ser informado o
código 309-3 – Unidade Executora (Programa Dinheiro Direto na
Escola) ou 399-9 – Outras Formas de Associação.

5. Abertura De Conta Bancária


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No caso do PDDE, a Unidade Executora (UEx), quando da formalização do
cadastro junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
deverá indicar o banco e a agência de sua preferência para abertura, pelo
FNDE, de conta corrente específica para o programa. A relação de bancos
parceiros é disponibilizada no site www.fnde.gov.br.

COMO SERÁ A ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE


EXECUTORA?

A UEx é constituída por todos os associados e administrada pela Assembleia


Geral, pela Diretoria e pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

1. Assembleia Geral

É a reunião de todos os sócios para deliberar acerca dos assuntos que dizem
respeito ao funcionamento da Unidade da Executora. É convocada e instalada
na forma da lei (Código Civil - Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002) e do
estatuto.
Cabe à Assembleia Geral:

 Fundar a Unidade Executora;


 Eleger e dar posse à Diretoria e aos Conselhos Deliberativo e Fiscal;
 Nomear e destituir os membros da Diretoria, dos Conselhos Deliberativo
e Fiscal;
 Analisar anualmente as contas da Diretoria e deliberar sobre o balanço
por ela apresentado;
 Alterar ou reformular o estatuto; e
 Examinar outros assuntos de interesse da Unidade Executora e da
escola.

Há dois tipos de Assembleia Geral:

2. Assembleia Geral Ordinária

Deve ser convocada pelo presidente, segundo o prazo estabelecido pelo


estatuto, e
deve deliberar sobre eleições, relatórios de atividades e prestação de contas.
Nessa Assembleia, deverão ser colocados à disposição dos associados a
prestação de contas da Diretoria e o balanço, com o parecer do Conselho
Fiscal. Quando for o caso, a Assembleia elegerá a nova Diretoria e o Conselho
Fiscal, podendo também preencher cargos vagos ou criar novos, se o estatuto
assim permitir.
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3. Assembleia Geral Extraordinária

Convocada em casos especiais, devendo estar presente à maioria simples dos


sócios para deliberar a respeito de situações não previstas no estatuto, como:
alteração do nome da escola, transformação da escola, alteração do estatuto, e
substituição de membros da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

Obs. No caso de substituição de membros é importante fazer uma Ata de


Vacância.

A Unidade Executora tem a seguinte composição:

I. Conselho Deliberativo

Deverá ser constituído por no mínimo sete membros, escolhidos,


democraticamente, por meio de processo eletivo, contendo obrigatoriamente:

 Presidente;
 Secretário;
 Conselheiros (no mínimo cinco, podendo variar esse número quando a
UEx não dispuser de membros suficientes para tal formação).

São funções, entre outras, do Conselho Deliberativo:

 Apreciar a programação anual, o plano de aplicação de recursos e os


balancetes;
 Promover sindicâncias, quando necessário;
 Emitir pareceres de mérito em assuntos de sua apreciação;
 Convocar assembleias.

II. Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal deverá ser constituído de acordo com o estatuto da


entidade.
Normalmente, sua constituição possui os seguintes membros efetivos: um
presidente, dois titulares e seus respectivos suplentes, todos escolhidos por
meio processo eletivo.

São funções, entre outras, do Conselho Fiscal:


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 Fiscalizar a movimentação financeira da Unidade Executora: entrada,
saída e aplicação de recursos;
 Examinar e julgar a Programação Anual, sugerindo alterações, se
necessário;
 Analisar e julgar a prestação de contas da Unidade Executora.

III. Diretoria

A Diretoria, de acordo com o estatuto da entidade e com o tamanho da escola,


normalmente é assim constituída: um presidente, um vice-presidente, um
secretário e um tesoureiro, escolhidos por meio de processo eletivo, com as
suas funções explicitadas a seguir:

 Presidente
 Convocar e presidir reuniões e assembleias;
 Administrar, juntamente com o tesoureiro, os recursos financeiros da
entidade;
 Promover o entrosamento entre os membros da Unidade Executora,
acompanhando o desempenho de suas funções.

 Vice- Presidente

Auxiliar o presidente nas atribuições pertinentes ao cargo e, quando


necessário, responder pela UEx.

 Secretário

 Elaborar toda a correspondência e documentação: atas, carta, ofícios,


convocações, estatuto etc.;
 Ler as atas em reuniões e assembleias;
 Manter a organização e a atualização de arquivos e livros de atas;
 Elaborar, em conjunto com a Diretoria, o relatório anual.

 Tesoureiro

 Assumir a responsabilidade de toda a movimentação financeira (entrada


e saída de valores);
 Assinar, junto com o presidente, todos os cheques, recibos e balancetes;
 Prestar contas (no prazo estabelecido pelo estatuto) à Diretoria e ao
Conselho Fiscal e, anualmente, em assembleia geral, aos associados;
 Manter os livros contábeis (caixa e tombo) em dia e sem rasuras.
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 Conselheiros

A Unidade Executora será constituída com número ilimitados de sócios


pertencentes às categorias:

 Efetivos – serão sócios efetivos os pais de alunos, o diretor e o vice -


diretor do estabelecimento de ensino, os professores e os alunos;
 Colaboradores – serão sócios colaboradores o pessoal técnico
administrativo, os pais de ex-alunos, os ex-diretores do estabelecimento de
ensino, os ex-professores, os ex-alunos e os demais membros da
comunidade, desde que interessados em prestar serviços à unidade escolar
ou acompanhar o desenvolvimento e suas atividades pedagógicas,
administrativas e financeiras.
São direitos dos sócios:

 Votar e ser votado;


 Participar de atividades sociais e culturais promovidas pela escola;
 Apresentar sugestões e oferecer colaboração à Unidade Executora;
 Solicitar, em assembleia geral, esclarecimentos sobre as atividades da
Unidade Executora e sobre os atos da Diretoria e dos Conselhos
Deliberativo e Fiscal.

Recomenda-se que:

1. Os cargos de conselheiro fiscal não sejam cumulativos com os cargos de


Conselheiro Deliberativo e os cargos da Diretoria.
2. O processo de eleição do Presidente seja a primeira deliberação da
Assembleia
Geral, de sorte que o mesmo conduza os trabalhos de eleição e posse dos
conselheiros e da Diretoria.

COMO SERÁ A ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE


EXECUTORA?
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Para que as atividades da Unidade Executora sejam realizadas de forma


organizada são necessários os livros abaixo indicados:

Livro Ata

É o livro em que se registram as reuniões ordinárias e as Assembleias Gerais


da Unidade Executora; compete ao Secretário a lavratura das atas. Sua
redação deve ser clara, sem rasuras, sem espaços em branco e os números
escritos por extenso. Cada ata lavrada deverá ser assinada pelos participantes
da reunião.

Livro ou pasta de prestação de contas

É o livro em que se registram todas as entradas (receitas) e saídas (despesas)


dos recursos financeiros que estão sob a responsabilidade e gestão da
Unidade Executora, não devendo conter rasuras.

Livro Tombo

É o livro utilizado para registrar o patrimônio sob responsabilidade da Unidade


Executora, como equipamentos e móveis, e para registrar baixas, devidamente.

comprovadas, se houver trocas, inutilizações ou perda de bens. Esses


registros devem ser feitos pelo Tesoureiro.

Quando se tratar de bens adquiridos ou produzidos com os recursos


do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), esses deverão ser
doados à Prefeitura Municipal ou Secretaria Estadual ou Distrital de
Educação, de acordo com a vinculação da escola, devendo, no
entanto, serem utilizados pela unidade escolar que adquiriu os
referidos bens.

Além desses livros, são indispensáveis as pastas:

 De documentos – na qual devem ser arquivados todos os originais dos


documentos comprobatórios, como guias, notas fiscais, recibos etc.,
devidamente assinados pelas pessoas competentes;
 De correspondência expedida e recebida – na qual devem ser
arquivadas as segundas vias de correspondências expedidas e
recebidas pela Unidade Executora.
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No caso do PDDE, compete às UEx com relação à(ao):

Comunidade:

 Fazer gestões permanentes no sentido de garantir que a comunidade


escolar e, sempre que possível e preferencialmente a comunidade local,
tenha participação sistemática e efetiva nas decisões colegiadas, desde
a seleção das necessidades educacionais prioritárias a serem satisfeitas
até o acompanhamento do resultado do emprego dos recursos;
 Afixar, em local de fácil acesso e visibilidade, a relação dos membros da
UEx e o demonstrativo sintético da execução no qual estejam
evidenciados os materiais e bens fornecidos e serviços prestados à(s)
escola(s) que representam, com a indicação dos respectivos valores,
que não podem ser inferiores àqueles que lhe(s) foram destinados pelo
programa;
 Disponibilizar toda e qualquer informação referente à aplicação dos
recursos.

Acompanhamento e Fiscalização:

 Garantir livre acesso às suas dependências a representantes do


Ministério da Educação (MEC), do FNDE, do Tribunal de Contas da
União (TCU), do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal e do Ministério Público, prestando lhes esclarecimentos e
fornecendo-lhes documentos requeridos, quando em missão de
acompanhamento, fiscalização e auditoria.

Eleições:

 Observar os prazos do mandato dos membros adotando os necessários


procedimentos de reeleição, de acordo com o Estatuto.

Conta corrente:

 Monitorar a conta corrente, no mínimo, semanalmente.

Obrigações fiscais e trabalhistas:

 Formular consultas prévias ao setor contábil ou financeiro da Prefeitura


ou Secretaria de Educação Estadual ou Distrital à qual se vinculam e/ou
ao órgão mais próximo da Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou
Municipal quanto à possível obrigatoriedade de retenção e recolhimento
de valores a título de tributos incidentes sobre serviços contratados com
recursos públicos, inclusive os do PDDE, bem como para se informar
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sobre outros encargos tributários, previdenciários ou sociais a que
porventura venham a estar sujeitas;

 Proceder, quando da contratação de serviços de pessoas físicas para


consecução das finalidades e ações do PDDE sobre os quais incidirem
imposto de renda, ao imediato recolhimento das parcelas
correspondentes ao tributo e à apresentação, anual, da Declaração do
Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) na forma e prazo
estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério
da Fazenda;

 Apresentar, anualmente, Declaração de Isenção do Imposto de Renda


Pessoa Jurídica (ECF) e Relação Anual de Informações Sociais (RAIS),
ainda que negativa, na forma e prazos estabelecidos, respectivamente,
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda e
pela Secretaria de Políticas de Emprego e Salário do Ministério do
Trabalho e Emprego;

 Apresentar, semestralmente, Declaração de Débitos e Créditos


Tributários Federais (DCTF) à Secretaria da Receita Federal do Brasil do
Ministério da Fazenda, sempre que houverem ocorrido retenção e
recolhimento de valores a título de tributos incidentes sobre serviços
contratados com recursos públicos, inclusive os do PDDE, que deverá
ser elaborada mediante utilização de programas geradores de
declaração, disponíveis no sítio www.receita.fazenda.gov.br .

NÃO ESQUEÇAM!!!

Da Programação Anual

É necessário que a Unidade Executora, com todos ou a maioria de seus


membros e em conjunto com a escola, programe suas atividades anuais
referentes às ações nas áreas financeira, administrativa e pedagógica e social,
contemplando os interesses das comunidades escolar e local. É um dos
objetivos da Unidade Executora a integração da sua programação anual com o
plano de ação do estabelecimento de ensino, de forma a atingir plenamente os
fins sócios educacionais.

Do Plano De Aplicação De Recursos


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É o documento a ser elaborado segundo a Programação Anual, no qual


deverão constar as ações previstas para serem realizadas, com a indicação
das respectivas estimativas de custos.

Do Relatório Anual

No final de cada ano letivo, a Unidade Executora, ao encerrar suas atividades,


deverá elaborar relatório no qual devem ser registradas as ações e atividades
realizadas, bem como indicar as dificuldades que impediram a efetivação do
que foi programado. Esse relatório deverá ser apresentado à Assembleia Geral
para apreciação e julgamento.
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ANEXO I

Denominação

CNPJ/MF: (------------)

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Denominação CNPJ/MF: (--------), vem por meio deste edital convocar os associados que estejam em
dia com suas obrigações, para uma ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, com o objetivo de deliberar a
“assunto da pauta” .

1. DATA, HORARIO E LOCAL.


Dia ____/____/____ às ___h__30min no local, situado à ------, nº ---, Bairro ----, nesta cidade
do Recife/PE.

2. PRESENÇAS.
Em primeira convocação, às ___h.. E em segunda e ultima convocação, às ___h__30min

3. ORDEM DO DIA:
1. ---------------;
2. Outros assuntos.

Recife, _____ de ___________ de ________.


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ANEXO II

ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLA MUNICIPAL


________________________________________
CNPJ:_______________________________________
Capítulo I

Da Constituição e Finalidade

Da Organização Administrativa

Seção I

Da Constituição

Art. 1° O CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLA


MUNICIPAL___________________________________________, fundado em
____/____/___, doravante denominado de Unidade Executora - UEx - situado na
____________________________ n°____, CEP__________, Recife/PE, associação sem fins
lucrativos, de duração indeterminada, com atuação junto à referida unidade escolar, sede e
foro no Município do Recife, Estado de Pernambuco, e será regida pela Lei Municipal
15.709/92, com alterações da Lei Municipal n° 16.589 de 06/07/2000, pelas normas da Lei n°
10.406/2002 (Código Civil Brasileiro) e pelo presente estatuto.

Seção II

Da Finalidade

Art. 2° A associação tem por finalidade geral colaborar na assistência e formação do


educando por meio da aproximação entre pais, alunos e professores, promovendo a
integração: poder público - comunidade - escola - família.

Art. 3° Constituem finalidades específicas da UEx a conjunção de esforços, a articulação de


objetivos e a harmonia de procedimentos, o que a caracteriza principalmente por:
I - interagir junto à escola como instrumento de transformação de ação, promovendo o bem-
estar da comunidade do ponto de vista educativo, cultural e social;
II - promover a aproximação e a cooperação dos membros da comunidade pelas atividades
escolares;
III - contribuir para a solução de problemas inerentes à vida escolar, preservando uma
convivência harmônica entre pais ou responsáveis legais, professores, alunos e funcionários
da escola;
IV - cooperar na conservação dos equipamentos e prédios da unidade escolar;
V - administrar, de acordo com as normas legais que regem a atuação da UEx, os recursos
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provenientes de repasses, subvenções, convênios, doações e arrecadações da UEx.

Capítulo II

Da Organização Administrativa

Seção I

Da Composição

Art. 4° A UEx compõe-se de:


I - assembleia geral;
II - conselho deliberativo;
III - diretoria;
IV - conselho fiscal.

Seção II

Da Assembleia Geral

Art. 5° A assembleia geral é constituída pela totalidade dos associados e é soberana em suas
deliberações, respeitadas as disposições deste estatuto.
Parágrafo único. A assembleia geral será convocada e presidida pelo presidente da UEx.
Art. 6° Cabe à assembleia geral:
I - fundar a unidade executora;
II - eleger e dar posse à diretoria, ao conselho deliberativo e ao conselho fiscal;
III - discutir e aprovar o estatuto da UEx.
§ 1° Far-se-á convocação por comunicação escrita, com antecedência mínima de 5 (cinco)
dias, para as sessões ordinárias, e de 3 (três) dias para as sessões extraordinárias.
§ 2° As decisões tomadas pela assembleia geral só terão validade se aprovadas pela maioria
absoluta (primeira convocação) e pela maioria simples (segunda convocação) de seus
membros, decorridos 30 (trinta) minutos da primeira convocação.

Art. 7° A assembleia geral será ordinária ou extraordinária.


§ 1° A assembleia geral ordinária será convocada e presidida pelo presidente da UEx, com o
mínimo de 5 (cinco) dias de antecedência.
§ 2° A assembleia geral ordinária ocorrerá 02 (duas) vezes por ano, em primeira convocação,
com a presença de metade mais um dos associados, ou em segunda convocação, 30 (trinta)
minutos depois, com qualquer número.
§ 3° As deliberações das assembleias gerais serão aprovadas por metade mais um dos
associados presentes.
§ 4° Compete à assembleia geral ordinária deliberar acerca dos seguintes assuntos:
I - discutir e aprovar a programação anual, o plano de aplicação de recursos e a prestação de
contas do exercício findo, acompanhados do parecer do conselho fiscal;
II - deliberar sobre eleições, eleger diretoria, conselhos fiscal e deliberativo, podendo,
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também, preencher cargos vagos ou criar novos.

Art. 8° A assembleia geral extraordinária será convocada pelo presidente da UEx, por 2/3 dos
membros do conselho deliberativo ou fiscal ou por 1/5 dos associados.
§ 1° A assembleia geral extraordinária é presidida pelo presidente da UEx, ou por substituto
legal, sempre que se fizer necessário.
§ 2° As decisões tomadas pela assembleia só terão validade se aprovadas pela maioria
absoluta (primeira convocação) ou pela maioria simples (segunda convocação) de seus
membros, decorridos 30 (trinta) minutos da primeira convocação.
§ 3° Compete à assembleia geral extraordinária:
I - deliberar sobre assuntos não previstos neste estatuto;
II - alterar o estatuto;
III - destituir os membros do conselho deliberativo, do conselho fiscal e da diretoria;
IV - deliberar sobre a dissolução da associação e a destinação do seu patrimônio.
§ 4° Para as deliberações constantes das letras “b”, “c” e “d” do parágrafo antecedente, é
exigido o voto concorde de 2/3 dos presentes na assembleia, especialmente convocada para
este fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação sem a maioria absoluta dos
associados, ou com menos de 1/3 nas convocações seguintes.

Seção III

Do Conselho Deliberativo

Art. 9° O conselho deliberativo é constituído dos seguintes membros:


I - presidente;
II - secretário;
III - conselheiros.
§ 1° A composição do conselho deliberativo será constituída por um presidente, um secretário
e dois conselheiros.
§ 2° O presidente deverá sempre ser um membro do conselho lotado na unidade escolar.
§ 3° O conselho deliberativo será eleito em assembleia geral ordinária, para um mandato de
02 (dois) anos, podendo ser reconduzido.

Art. 10 Cabe ao conselho deliberativo:


I - apreciar o plano de ação da diretoria para o respectivo exercício;
II - aprovar o plano de aplicação de recursos;
III - revisar os balancetes de receitas e despesas, apresentados nas reuniões pela diretoria,
emitindo parecer por escrito com assinatura de, pelo menos, 1 (um) conselheiro que seja
pai/responsável por aluno;
IV - promover sindicância, para apurar ocorrência de irregularidades, no âmbito de sua
competência;
V - determinar a perda de mandato dos membros da diretoria por violação do estatuto;
VI - emitir parecer conclusivo sobre matérias levadas à apreciação do conselho;
VII - reunir-se ordinariamente 1 (uma) vez por semestre.
Parágrafo único. As decisões emanadas do conselho deliberativo só terão validade se
aprovadas por maioria absoluta.
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Seção IV

Da Diretoria

Art. 11 A diretoria é o órgão executivo e coordenador da UEx.


§ 1° A diretoria será eleita em assembleia geral ordinária, para um mandato de 2 (dois) anos,
podendo ser reconduzida.
§ 2° O presidente convocará reuniões administrativas, no mínimo, 01 (uma) vez por trimestre,
com a presença dos conselhos fiscal e deliberativo da UEx.

Art. 12 A diretoria terá a seguinte composição:


I - presidente;
II - vice-Presidente;
III - secretário;
IV - tesoureiro.
Parágrafo único. Na composição dos membros da diretoria, deverão ser respeitadas as
seguintes condições para a sua ocupação:
I - presidente: membro do conselho lotado na unidade escolar,
II - vice-Presidente: Diretor, pai/responsável ou professor;
III - secretário: professor ou funcionário da escola,
IV - tesoureiro: membro do conselho lotado na unidade escolar.

Art. 13 A diretoria, no todo ou em parte, poderá ser destituída por decisão da assembleia
geral, quando constatado desvirtuamento de suas funções.

Art. 14 Compete à diretoria:


I - elaborar e executar o programa anual e o plano de aplicação de recursos da UEx;
II - deliberar sobre aplicações e movimentação de recursos da UEx;
III - encaminhar aos conselhos fiscal e deliberativo o balanço e o relatório, antes de submetê-
los à apreciação da assembleia geral.
IV - em caso de convênios, enviar à Secretaria Municipal de Educação, trimestralmente, o
demonstrativo de receita e despesa e a prestação de contas, conforme critérios de aplicação
da assembleia geral;
V - exercer as demais atribuições decorrentes de outros dispositivos deste estatuto e as que
lhe venham a ser legalmente conferidas;
VI - decidir casos omissos;
VII - cumprir e fazer cumprir as deliberações das assembleias gerais.

Art. 15 Compete ao presidente:


I - convocar e presidir as assembleias gerais ordinárias e extraordinárias e as reuniões da
diretoria;
II - representar a UEx, em juízo e fora dele;
III - administrar, juntamente com o Tesoureiro e em consonância com o estatuto, os recursos
financeiros da UEx, podendo abrir e encerrar conta corrente, requisitar talão de cheques,
emitir e endossar cheques, efetuar aplicações e resgates financeiros, dar recibos e quitações;
IV - ler e tomar as providências cabíveis quanto à correspondência recebida e expedida;
V - promover o entrosamento entre os membros da diretoria, a fim de que as funções sejam
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desempenhadas satisfatoriamente;
VI - exercer as demais atribuições previstas neste estatuto ou que venham a ser exercidas
pela diretoria;
VII - administrar a UEx e divulgar as suas finalidades;
VIII - apresentar relatório anual dos trabalhos realizados.

Art. 16 Compete ao vice-presidente:


I - auxiliar o presidente nas funções pertinentes ao cargo;
II - assumir as funções do presidente, quando este estiver impedido de exercê-las.

Art. 17 Compete ao secretário:


I - ler as atas em reuniões e assembleias;
II - assinar, juntamente com o presidente, a correspondência expedida;
III - elaborar, manter organizada e arquivada a documentação;
IV - conservar o livro de ata em dia e sem rasuras;
V - elaborar, juntamente com os demais membros da diretoria, o relatório anual.

Art. 18 Compete ao tesoureiro:


I - assumir a responsabilidade pela movimentação financeira;
II - assinar, juntamente com o presidente, os cheques, recibos e balancetes;
III - prestar contas, no mínimo a cada três meses, à diretoria e ao conselho fiscal e,
anualmente, em assembleia geral, aos associados;
IV - manter os livros contábeis em dia e sem rasuras.

Seção V

Do Conselho Fiscal

Art. 19 O conselho fiscal é o órgão de controle e fiscalização da UEx. Será constituído por 3
(três) membros efetivos e 1 (um) suplente.
Parágrafo único. O conselho fiscal será eleito em assembleia geral ordinária, para um
mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido.

Art. 20 Compete ao conselho fiscal:


I - fiscalizar as ações e a movimentação financeira da UEx: entradas, saídas e aplicação de
recursos, emitindo pareceres para posterior apreciação da assembleia geral;
II - examinar e aprovar a programação anual, o relatório e a prestação de contas, sugerindo
alterações, se necessário, mediante emissão de pareceres;
III - solicitar à diretoria, sempre que se fizer necessário, esclarecimentos e documentos
comprobatórios de receita e despesa;
IV - apontar à assembleia geral as irregularidades, sugerindo as medidas que julgar úteis à
UEx.
V - convocar a assembleia geral ordinária, se o presidente da UEx retardar por mais de um
mês a sua convocação, e convocar a assembleia geral extraordinária, sempre que ocorrerem
motivos graves e urgentes;
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VI - reunir-se ordinariamente 1 (uma) vez por semestre.

Capítulo III

Dos Associados

Seção I

Do Quadro de Associados

Art. 21 O quadro social da UEx é constituído por um número ilimitado de associados e


composto de:
I - associados efetivos;
II - associados colaboradores.
§ 1° São considerados associados efetivos:
I - diretor;
II - vice-diretor;
III - professor;
IV - pais/responsáveis;
V - alunos maiores.
§ 2° São considerados associados colaboradores:
I - pessoal técnico-administrativo;
II - ex-diretores da escola;
III - pais/responsáveis de ex-alunos;
IV - ex-alunos maiores;
V - membros da comunidade que desejem prestar serviços à unidade escolar.
§ 3° São requisitos para admissão de associado:
I - ser pessoa física, maior e capaz;
II - gozar de idoneidade moral;
III - comprometer-se a aceitar o presente estatuto.
§ 4° Ninguém será obrigado a manter-se associado, sendo facultado ao membro requerer a
sua demissão, mediante solicitação, por escrito, dirigida à diretoria.

Seção II

Dos Direitos e Deveres

Art. 22 Constituem direitos dos associados:


I - apresentar sugestão e oferecer colaboração aos dirigentes da UEx;
II - participar das atividades associativas.
III - votar e ser votado;
IV – solicitar, em assembleia geral, esclarecimentos a respeito da utilização dos recursos
financeiros da UEx e dos atos da diretoria e do conselho fiscal;
V - apresentar pessoas da comunidade para ampliação do quadro de associados;
VI - garantia de defesa e de recurso no caso de ser proposta a sua exclusão do quadro
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societário.

Art. 23 Constituem deveres dos associados:


I - conhecer o estatuto da UEx;
II - participar das reuniões e assembleias para as quais forem convocados;
III - colaborar na realização das atividades da UEx.

Seção III

Das Penalidades

Art. 24 A diretoria executiva poderá aplicar as seguintes penalidades, de acordo com a


gravidade da conduta:
I - advertência por escrito;
II - suspensão de 30 (trinta) dias até 01 (um) ano;
III - exclusão do quadro social.

Art. 25 A exclusão de associado será determinada pela diretoria executiva, sendo admissível
somente havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento disciplinar, em que fique
assegurado o direito de ampla defesa, quando ficar comprovada a ocorrência de:
I - violação do estatuto social;
II - difamação da associação, de seus membros ou de seus associados;
III - atividades contrárias às decisões das assembleias gerais;
IV - desvio dos bons costumes;
V - conduta duvidosa, mediante a prática de atos ilícitos ou imorais;
§ 1º Definida a justa causa, o associado será devidamente notificado dos fatos a ele
imputados, através de notificação extrajudicial, para que apresente sua defesa prévia no
prazo de 20 (vinte) dias, a contar do recebimento da comunicação.
§ 2º Após o decurso do prazo descrito no parágrafo anterior, independentemente da
apresentação de defesa, a representação será decidida em reunião extraordinária da diretoria
executiva, por maioria simples de votos dos diretores presentes.
§ 3º Aplicada a pena de exclusão, caberá recurso, por parte do associado excluído, à
assembleia geral, o qual deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão
de sua exclusão, através de notificação extrajudicial, manifestar a intenção de submeter o seu
inconformismo à deliberação, em última instância, pela assembleia geral.
§ 4º Uma vez excluído, seja qualquer que seja o motivo, não terá o associado o direito de
pleitear indenização ou compensação de qualquer natureza, seja a que título for.

Capítulo IV

Da Diretoria e dos Conselhos

Seção I

Das Eleições

Art. 26 As eleições para os cargos da diretoria, do conselho fiscal e do conselho deliberativo


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dar-se-ão em assembleia geral ordinária, com posse imediata.

Art. 27 Os membros eleitos da diretoria e dos conselhos deliberativo e fiscal terão mandato de
02 (dois) anos, permitida a reeleição.

Art. 28 Antes de findar o mandato, realizar-se-ão as eleições em prazo hábil para garantir a
nova composição da UEx, respeitando-se o prazo da administração anterior.

Art. 29 Em caso de vacância de qualquer cargo para o qual não haja substituto legal caberá à
assembleia geral extraordinária eleger um substituto.

Capítulo V

Dos Recursos e sua Aplicação

Seção I

Dos Recursos

Art. 30 Os meios e recursos para atender os objetivos da UEx serão obtidos mediante:
I - repasses do PDDE;
II - contribuição voluntária;
III - convênios;
IV - subvenções diversas;
V - doações;
VI - promoções escolares;
VII - outras fontes.

Art. 31 Os recursos financeiros depositados em contas bancárias desta Unidade Executora


Própria deverão ser movimentados em conformidade com o disposto nos parágrafos primeiro
e segundo deste artigo.

§ 1º. Os recursos financeiros mencionados no caput deste artigo deverão ser movimentados
por meio de cheques nominais, assinados pelo presidente e pelo tesoureiro da Unidade
Executora Própria, ou por meio eletrônico, inclusive, por meio de cartão magnético.

§ 2º. Na hipótese de a movimentação dos recursos efetivar-se por meio eletrônico, inclusive,
por meio de cartão magnético, fica o presidente ou o tesoureiro, conforme o caso, autorizado
a utilizar esses meios de pagamento de forma individual e isolada, podendo realizar
pagamentos, transferências, saques, emitir extratos, enfim, todas as operações financeiras
necessárias à movimentação dos valores.
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Seção II

Da Aplicação

Art. 32 Os recursos financeiros serão gastos de acordo com o plano de aplicação previamente
elaborado e aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Art. 33 Caberá ao Conselho Fiscal acompanhar, supervisionar e fiscalizar a aplicação dos


recursos da UEx.

Capítulo VI

Da Intervenção e Dissolução

Seção I

Da Intervenção

Art. 34 Quando as atividades da UEx contrariarem as finalidades definidas neste estatuto ou


ferirem a legislação vigente poderá haver intervenção mediante solicitação do conselho
deliberativo às autoridades competentes.
§ 1° O processo regular de apuração dos fatos será feito pelo órgão educacional cuja escola
estiver sob sua jurisdição.
§ 2° A intervenção será determinada pelo Secretário Municipal de Educação, mediante
Resolução.

Art. 35 Pela indevida aplicação de recursos, responderão solidariamente os membros da


diretoria que tiverem autorizado a despesa ou efetuado o pagamento, em desacordo com as
normas pertinentes.

Seção II

Da Dissolução

Art. 36 A unidade executora somente poderá ser dissolvida:


I - por decisão de 2/3(dois terços) de seus associados, manifestada em assembleia geral
extraordinária, especificamente convocada para tal fim;
II - em decorrência da extinção do estabelecimento de ensino;
III - em decorrência de ato legal emanado do poder competente.
§ 1° Em caso de desativação da UEx, o presidente do conselho deliberativo deverá enviar, ao
órgão educacional de sua jurisdição, uma comunicação escrita, explicando os motivos da
respectiva desativação, devidamente assinada por todos os membros da diretoria e
associados.
§ 2° Em caso de dissolução da UEx, o seu patrimônio será incorporado pela Secretaria de
Educação, vinculada à unidade escolar, para uso exclusivo desta última.
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Capitulo VII

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 37 O exercício de qualquer cargo não será remunerado.

Art. 38 Os associados não respondem pelas obrigações da UEx.

Art. 39 Consideram-se associados fundadores da UEx as pessoas que participaram da


reunião de fundação, cujos nomes constam na respectiva ata.

Art. 40 A UEx não distribuirá lucros sob nenhuma forma ou pretexto, aos dirigentes ou
associados e empregará os recursos nas atividades relacionadas às suas finalidades
estatutárias, de acordo com a deliberação da diretoria.

Art. 41 É vedado à UEx exercer qualquer atividade de caráter comercial, no âmbito do


estabelecimento de ensino.

Art. 42 O presente estatuto só poderá ser reformulado por deliberação tomada em


assembleia geral extraordinária.

Relação dos membros da Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo.

DIRETORIA:

Presidente:

Vice-Presidente;

Secretária:

Tesoureiro:

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente:

Secretária:
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CONSELHEIROS

CONSELHO FISCAL (MEMBROS EFETIVOS):

Conselheiro 1:

Conselheiro 2:

Conselheiro 3:

Membros Suplentes:

Suplente 1:

Recife, _____de _______ de _______.

_____________________________________________________________

PRESIDENTE

____________________________________________________________

VISTO DO ADVOGADO:
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ANEXO III

DIRETORIA EXECUTIVA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS - DEAF


SETOR DE SUPRIMENTO INDIVIDUAL
ANEXO ÚNICO

SOLICITAÇÃO DE SUPRIMENTO PARA CUSTAS CARTORÁRIAS, TAXAS E EMOLUMENTOS

O Conselho Escolar da Unidade Educacional _________________________________


Tendo em vista a necessidade de constituição e/ou renovação da unidade executora
própria/UEx, solicita a liberação do recurso para pagamento das custas cartorárias, taxas
e emolumentos, conforme trata a Lei Municipal nº 18.446, de 27 de dezembro de 2017,
e o Decreto nº 31.404, de 07 de maio de 2018, que regulamenta a mesma.
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GESTOR CPF Nº
__________________
NOME: MEMBRO TITULAR OU
_________________ liberação do recurso
__________________ SUPLENTE
das custas
__________________ RG N°: ( ASSINATURA)
_ __________________
cartorárias para
_________________ NOME: registros das atas da
CPF N°: __________________ UEX.
__________________ __________________
__________________ _
MEMBRO TITULAR
RG N°: (ASSINATURA): CPF Nº :
__________________ __________________
__________________ __________________
_ NOME:____________
RG Nº:
__________________
__________________
MEMBRO TITULAR _______ __________________
(ASSINATURA): _
CPF N°:
NOME:____________ __________________
__________________ __________________
______ Recife, ______ de
RG N°: _________________d
CPF __________________ e 20_____.
N°:________________ __________________
__________________
__________________
__ __________________
MEMBRO TITULAR _______
RG OU SUPLENTE
N°:________________ Assinatura e
(ASSINATURA):
carimbo do Gestor
__________________
___
NOME:____________
__________________
_______
MEMBRO TITULAR
(ASSINATURA): CPF N°:

NOME:____________
__________________ IMPORTANTE!!!
__________________
__________________
Consultar o Gestor
_____ RG N°:
em Rede
__________________
nº233/2018 com as
__________________
orientações para
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