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RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE PERDA DE CARGA LOCALIZADA

Prezados alunos, seguem algumas observações:


1. Estas são apenas sugestão de resolução, existem infinitos caminhos para se chegar as respostas.
2. No livro do Porto vocês encontrarão as tabelas A1 e A2. Nas páginas 191 a 218, estas tabelas são
alternativas ao digrama de Moody e outros diagramas e tem por finalidade facilitar a resolução,
principalmente quando é necessário a interpolação dos pontos nos diagramas. O uso é facultativo, já
que todos os exercícios podem, também, ser resolvidos pelos diagramas .
3. As Tabelas contendo a rugosidade e o diagrama de Moody estão no nosso g-drive.
4. Nas paginas 48, 49, 54 e 57 e da 70 a 88 do livro do Porto, vocês encontrarão algumas tabelas com
os coeficientes úteis para a resolução dos exercícios.
5. Muitas vezes vocês verão a fórmula de FWH modificada, utilizando o constante β. Esta constante é
apenas uma relação entre a constante de FWH pelo diâmetro da tubulação elevado a 4,88. Os valores
desta constante vocês encontrarão na tabela 2.5 na página 57.

Bons Estudos!

Prob 3.1
RESOLUÇÃO NO QUADRO
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Prob (3.2)
Continuidade V150 = 3,0 m  V75 = 12 m/s
Cota piezométrica a montante do alargamento:
4,12  1,19
J1   1,953 m / m  C.P1  1,19  1,953  0,30  0,604 m
1,50
Cota piezométrica a jusante do alargamento:
6,90  6,71
J2   0,0633 m / m  C.P2  6,90  0,0633  3,0  7,09 m
3,0
V12 12 2
Energia antes do alargamento E 1  C.P1   0,604   7,95 m
2g 19 ,6
V22 32
Energia depois do alargamento E 2  C.P2   7,09   7,55 m
2g 19 ,6
V12 12 2
Portanto a perda localizada vale E1 - E2 = H = 0,40 m  K K  0,40  K  0,054
2g 19 ,6
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Prob 3.3 Pode-Se Utilizar Tanto A Tabela A1 Quanto O Diagrama De Moody
a) J = K/L = 3,50/4,60 = 0,761 m/100m; aço soldado, tabela (2.2)  = 0,10 mm. Para D = 500 mm,
J = 0,761m/100m e  = 0,10 mm a tabela A2 fornece Q  442 l/s.
460 V 2 V2
b) Z  H  3,50 m  f  1,5  3,50 m  V 2 [ 46,94  f  0,0765 ]
0,50 19,6 19,6
Seja V = 2,10 m/s tabela A1  f = 0,0147  Z = 3,38 m  3,50 m. Seja f = 0,0147, na equação
acima: V = 2,14 m/s, na tabela A1  f = 0,0147 OK. Portanto V = 2,14 m/s  Q = 420 l/s.
Desprezando-se as perdas localizadas a diferença entre as vazões é de aproximadamente 5%,
indicando que para uma relação L/D = 460/0,50 = 920 não permite desprezar as perdas menores.
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Prob 3.4
a) Estimativa da velocidade média, 1a aproximação (sem perdas localizadas)  J = H/L = 0,5/4,8 =
0,1042 m/m = 10,42 m/100 m
Tabela (2.2), ferro fundido  = 0,12 mm ; D = 50 mm e J = 10,42 m/100m tabela A2  V  2,0 m/s
Energia
L V2 V2 V2 4,8
Z  H  f K Z  0,5 m  [f  1,9 ]  Z  0,50  V 2 [ 4,898  f  0,0969 ]
D 2g 2g 19 ,6 0,050

Seja V = 1,50 m/s, tabela A1  f = 0,0269 daí Z = 0,514 m  0,50 m.


Seja f = 0,0269, na equação acima: V = 1,478 m/s, na tabela A1  f  0,0269 OK. Portanto V = 1,48
m/s  Q = 2,9110-3 m3/s.
c) Energia:
P V2 P 1,48 2 2,4 1,48 2 1,48 2
50 ,0    z  H t  50 ,0    50 ,5  0,0269  0,70
 2g  19 ,6 0,05 19 ,6 19 ,6
Daí P/ = - 0,83 mH2O. Obs : o problema foi resolvido para um trecho horizontal de 1,20 m e não 1,0
m, como na figura 3.19.
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Prob 3.5
Para uma cota piezométrica qualquer X, imediatamente antes do tê, o desenho da linha piezométrica
permite escrever:
A perda de carga unitária nos dois ramos é calculada pela equação de F.W.H é 0,1772 m/m. e as peças
existentes nas tubulações têm comprimentos equivalentes:

Peça Comp equi


Cotovelo 90o (0,85 m) Estes valores dependem da tabela que você utilizou, eu
Tê lateral (1,725 m) utilizei a tabela 3.6 da página 86 para bater com a resposta.
Reg. Gaveta (0,175 m) Não estão incorretas outras tabelas, desde que contemplem
Saída (0,755 m) o diâmetro em questão.

a) Horizontal: HA = HB  JLAtotal = JLBtotal  (1,725 +0,755 +Le +1,0) = (1,725 +20,85 + 0,175 +
0,755 + 2,5)  Le = 3,375 m
a) Vertical: HA = HB - 0,50  JLAtotal = JLBtotal - 0,50 0,1772(1,725 +0,755 +Le +1,0) =
0,1772(1,725 +20,85 + 0,175 + 0,755 + 2,5) - 0,50  Le = 0,55 m
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Prob 3.6
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Prob (3.7)
Para uma cota piezométrica qualquer X, imediatamente antes do tê, o desenho das linhas
piezométricas permite escrever:

Tubulação no plano vertical: 1,50 + HA = HB + x (ver figura 3.22)


A perda de carga unitária nos dois ramos é calculada usando a tabela 2.5 para uma vazão igual a 1,0 l/s
J = 3,04410-1 1,0,188 = 0,3044 m/m. as peças existentes nas tubulações têm comprimentos equivalentes
dados pela tabela (3.6)

Peça Comp equiv


Cotovelo 90o 34D (0,85 m)
Tê lateral 69D (1,725 m)
Reg. Gaveta 7D (0,175 m)
Saída 30,2D (0,755 m)

A perda de carga no trecho A pode ser calculada como HA = JLAtotal =


0,3044(1,725+20,85+0,175+0,755+3,8) = 2,48 m
Portanto: 1,50 + 2,48 = 3,98 m = HB + x  3,98 = 0,3044(1,725+20,85+0,175+0,755 + 0,8 + x) +
x. Daí 0,3044(5,155 + x ) + x = 3,98  x = 1,85 m.
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Prob 3.8
Q1,85
A vazão na instalação, esteja o registro em A ou B, é calculada por: J = 10,65
C1,85  D 4,87
3,0 Q1,85
 10 ,65  Q  4,37  10 3 m 3 / s
10  20 145 1,85
 0,050 4 ,87

Q 4,37  10 3 V2
V   2, 226 m / s   0,25 m
A   0,050 2 2g
4
Como o comprimento equivalente do registro é igual a 20 m, comprimento real da linha é 10 m e a
perda total (diferença de nível) é 3,0 m, o registro provoca uma perda igual a 2/3 do total, isto é 2 m.
As linhas de energia e piezométrica nos dois casos, registro em A ou B, ficam:

Registro em A

1,0 m
A
1,0 m 3,0 m
L.E

L.P
V2/2g
1,0 m

P P
    1,25 m em A e    0,75 m em B
   min    max

Registro em B

1,0 m L.E 1,0 m


A
V2/2g L.P 3,0 m
2,0 m

1,0 m

P P B
   0,75 m em A e    2,75 m em B
   min    max
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Prob (3.9)
K D K  D2 L K D
Equação (3.16) L e1  1 1 e L e 2  2  e1  1 1 . A perda localizada é dada por:
f f L e2 K 2 D2
V12 V2 K1 V2 L e1 V2 D
H  K 1  K2 2   22   22 1 . Continuidade
2g 2g K2 V1 L e2 V1 D 2
  D12   D 22 V D2 L D5 0,38 1,5 5
Q  V1  V2  2  12  e1  15   1,5  L e 2  1,60 m
4 4 V2 D2 L e2 D2 L e2 2
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Prob (3.10) QUESTÃO DESAFIO - COMPLEXA
L dV V2 V2 L  Le V 2 L dV
Equação (1.11) H 1  H 2  H 12   15  K f  ( I)
g dt 2g 2g D 2g g dt
V2 V2 L  Le V2 V2 367 ,50
Condições de regime permanente  15  K f  [ 1  0,5  0,020 ]
2g 2g D 2g 2g 0,10
Daí V = 1,98 m/s e a velocidade final Vf = 0,98V = 1,94m/s
V2 dV dV
Equação (I)  15   75  36 ,73  15  3,83 V 2  36 ,73
19 ,6 dt dt
T 1,94 1,94
dV dV 36,73 dV
d t  36,73
15  3,83 V 2 
 d t  36,73
0
 15  3,83 V
0
2
 T
3,83 
0
3,916  V 2
1, 94
9,591  3,916  V 
T ln   11,18 s
2  3,916  3,916  V  0
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Prob (3.11)
Tabela (3.7)
Peça Comp equiv P = h = 4,9103 = 9,8103 h h = 0,50 m Vol = 500 l
Entrada 1,2
6 joelhos 9,0 Q = Vol/t = 500/(1060) = 0,833 l/s  V = Q/A = 1,69 m/s
Reg. Gaveta 0,3
Saída 1,3 Eq. F.W.H.  J = 0,12020,833 1,75 = 0,0874 m/m
Comp real 4,2
Comp total 16,0 m Perda total Ht = JLtotal = 0,087416,0 = 1,39 m

1,69 2
Energia : z r  0,6   1,39  2,14 m
19,6
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Prob (3.12) QUESTÃO DESAFIO - COMPLEXA
Aplicando o teorema da quantidade de movimento entre as seções1 e 2, fica:
  
F x   V (   V  d A)
x  p1  A  p2  A  V1 (   V1  A)  V2 (   V2  A)
S .C

V22
p  p 2  p1   ( V12  V22 )   V12 ( 1  ) . Por continuidade: Q1 = Q2 +Q3  V1 = V2 + V3
V12
(V1  V3 ) 2 p V p Q
p   V12 [ 1  ]  [ 1  ( 1  3 ) 2 ]   2  [ 1  (1  3 ) 2 ]
V12  V12
V1 0,5   V12
Q1
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Prob (3.13)
Se PA = PB  HAB = zA – zB = 200tg 2o = 6,98 m
Da linha piezométrica: PA + zA – zD = PD + Hr + HAB + HCD  Hr = PA – PD + (zA – zD) – 2(zA –
zB)
H 0,90
Portanto Hr = PA – PD = 0,90 m  J =  Le   25,79 m
Le 6,98
200

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