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ITATIBA
2005
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ITATIBA
2005
iii
DEDICATÓRIA :
SUMÁRIO
Lista de Siglas.............................................................................................................vii
Lista de Figuras............................................................................................................ix
Lista de Tabelas............................................................................................................x
Resumo.........................................................................................................................xi
1) Introdução................................................................................................................01
2) Revisão Bibliográfica..............................................................................................02
2.1) Veículos Comerciais...........................................................................................02
2.2) Engrenagens .....................................................................................................02
2.2.1) Engrenagens helicoidais..........................................................................02
2.3) Cálculo do torque recebido pelas engrenagens..................................................06
2.4) Cálculo de velocidade do veículo........................................................................06
2.5) Câmbio ou caixa de mudanças..................................................................07
2.5.1) Câmbio automático......................................................................07
2.5.2) Câmbio semi-automático.............................................................08
2.5.3) Câmbio manual............................................................................08
3) Metodologia ............................................................................................................12
3.1) Especificações técnicas.................................................................................... 12
3.1.1) Motorização............................................................................................ 12
3.1.2) Eixo Traseiro............................................................................................13
3.1.3) Rodas e pneus....................................................................................... 14
3.2) Valores da caixa de mudanças.......................................................................... 14
3.3) Dados de desempenho do veículo..................................................................... 17
3.4) Definição das novas relações de engrenamento............................................... 18
3.4.1) Definição da nova velocidade máxima.....................................................18
3.4.2) Definição das relações intermediárias......................................................19
3.5) Gráficos dente-de-serra.......................................................................................22
3.6)Dimensionamento das engrenagens...................................................................23
3.7) Construção das engrenagens............................................................................26
3.8) Medições............................................................................................................26
3.8.1) Teste do consumo de combustível......................................................26
3.8.2) Medição da quantidade de mudanças de marchas.............................28
3.8.3) Conforto e segurança do veículo.........................................................28
3.8.4) Idoneidade das medições....................................................................29
vi
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.2 – A caixa de câmbio completa, representada com um corte transversal [3]15
LISTA DE TABELAS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
OBJETIVO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Pn
Pt = [Eq. 1]
cosψ
Pt : Passo Transversal
Pn: Passo Normal
Com a hipotenusa do triângulo reto BCD, podemos definir o passo axial Px, como
segue na equação 2.
Pn
Px= [Eq. 2]
senψ
Onde :
Na figura 2.1, vemos uma ilustração esquemática das forças que existem em
uma engrenagem helicoidal, agindo sobre um dente. Esta força chamada na figura de
W, é definida pelo ângulo de pressão e também pelo ângulo de hélice. A força Wt,
pode ser definida pelo torque aplicado na engrenagem, como mostra a equação 3.
te
Wt = [Eq. 3]
re
Onde :
te : Torque na Engrenagem
re : Raio Engrenagem
Wt
W = [Eq. 5]
cosψ
TENSÃO DE FLEXÃO
Wt KaKm
σb = . KsKbKi [Eq. 6]
FmJ Kv
6
Onde :
tp = i . tm [Eq. 7]
onde:
tp : Torque no pinhão
i : relação de engrenamento
tm : Torque produzido pelo motor
7
rpm.rd .0,3768
Vel. = [Eq. 8]
rt.rc
onde :
Vel. : Velocidade do veículo em km/h.
rpm : Rotações por minuto do motor.
rd : Raio dinâmico do pneu, ver tabela 3.
rt : Relação de transmissão do eixo traseiro ( diferencial).
rc : Relação de transmissão do câmbio
o uso final, no caso o veículo Accelo 715 C, a transmissão de força segue pelo
caminho da figura 2.2.
potência e torque que o motor tenha, nunca se recomenda que se coloque o veículo
em movimento em segunda marcha, pois com essa prática se prejudica de
sobremaneira o sistema de embreagem e a transmissão.
casos o motor está com mais revoluções que o câmbio, motivo esse que, essas
marchas produzem mais força para o veículo do que se não tivesse câmbio.
3. METODOLOGIA
Opção Valores
1 6,143 ( 43:7)
2 5,714 ( 40:7)
Figura 3.2 – A caixa de câmbio completa, representada com um corte transversal [3]
ec
ic = [Eq. 9]
ep
Onde :
ic : Relação de Engrenamento Constante
ec : Número de dentes da engrenagem constante
ep : Número de dentes do entalhe do eixo intermediário
Emov
im = [Eq. 10]
Emot
Onde :
im : Relação de Engrenamento de cada marcha.
Emov : Número de dentes da engrenagem movida.
Emot : Número de dentes da engrenagem motora.
Onde :
ifinal : Relação de engrenamento final.
ic : Relação de Engrenamento Constante.
im : Relação de Engrenamento de cada marcha.
17
O número de dentes dos pares de engrenagem de cada uma das marchas é dado pela
tabela 5.
Tabela 5 – Número de dentes das engrenagens [6]
O item velocidade máxima com o motor na rotação máxima ( 3800 RPM) e o câmbio
em 5º marcha pode ser visto de forma resumida na tabela 10.
19
Como visto na tabela 10, a velocidade máxima do veículo varia de 109 Km/h até
119 Km/h. Como serão redimensionados as relações de engrenamento para uso em
trânsito urbano, a velocidade máxima pode cair em torno de 85 à 95 Km/h, já que o
veículo irá trafegar em trânsito urbano provavelmente será o máximo que o veículo
deverá atingir.
Se forem observados os valores obtidos em quarta marcha pode-se ver que esta
atinge a velocidade máxima na faixa de 85 à 93 Km/h. Como esta velocidade fica
dentro da faixa que presume-se ser suficiente para a definição de velocidade máxima,
passa-se então a utilizar a quarta marcha como sendo a quinta marcha e, portanto, a
mais veloz.
Então, o veículo quando equipado com o novo câmbio ficará com velocidade
máxima, conforme tabela 11.
Tabela 11 – Velocidade Máxima do veículo quando equipado com o novo câmbio
As novas relações das marchas 2,3 e 5, definidas de forma teórica, são vistas na
tabela 12. Essas relações ainda não são as definitivas, pois, em uma relação de
dentes nem sempre se é possível fazer com que a relação seja a mesma da calculada
teoricamente. Com base nos cálculos teóricos, muitas vezes o que se tem é a relação
bastante aproximada daquela calculada teoricamente.
Portanto:
Ec 43
ic = = = 1,387
Ep 31
Como pode ser observado, a engrenagem motora da marcha número 2, não foi
modificada em relação à original, isto se deve a esta engrenagem fazer parte do eixo
primário da caixa de mudanças e, se mudássemos sua relação seria necessário a
construção de um novo eixo primário, o que acarreta em um aumento significativo de
custos para o projeto, além do tempo necessário para a construção do mesmo.
Incógnitas Valores
pt 7,16
pn 6,49
px 15,35
wt 14995,57 N
wr 4282,82 N
w 13590,6 N
σb 156,9 MPa
tp 1049 N.m
25
Incógnitas Valores
pt 7,54
pn 6,53
px 13,06
wt 11023,8N
wr 3475,8 N
w 12584,6 N
σb 117,47 MPa
tp 712,14 N.m
Incógnitas Valores
pt 7,51
pn 6,51
px 13,02
wt 10050,5 N
wr 3168,9 N
w 11605,3 N
σb 112,2 MPa
tp 712,14 N.m
E por fim, foi calculado os valores para a marcha de número 5, tanto para a
engrenagem motora, como para a engrenagem movida, como segue:
26
Incógnitas Valores
pt 6,82
pn 5,79
px 19,25
wt 7810,75 N
wr 2462,7 N
w 9210,26 N
σb 108,9 MPa
tp 486,42 N.m
Incógnitas Valores
pt 6,77
pn 5,74
px 22,51
wt 13114,9 N
wr 4135,11 N
w 15464 N
σb 183 MPa ( N/mm2)
tp 486,42 N.m
MEDIÇÕES
27
repetido após a troca da caixa de mudanças, para que seja feito o comparativo. Foi
realizado o percurso uma vez com cada caixa de mudanças.
Rod. Santos
Dumont
Início/ Fim
Por se tratar de um item de conforto, e, também fazer parte dos itens em que
se deseja melhorar, iremos fazer um teste em que se mensure e compare a
quantidade da troca de marchas que o veículo faz durante o mesmo trajeto percorrido
para o teste de consumo de combustível.
29
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a realização de todos os testes descritos no item 3.8, e feitos os cálculos dos
itens 2.2.1.3, 2.2.1.4, 2.2.1.5 e 2.2.1.6, os resultados obtidos foram :
Item 3.8.1 - Teste do consumo de combustível
No item do teste de consumo obtivemos os seguintes resultados:
O veículo equipado com a caixa de mudanças original, para percorrer o trajeto
estipulado no item 3.8 ( Fig. 10), foram gastos 8,09 l de Óleo Diesel, sendo que foi
obtido desta forma o valor de 5,93 Km/l de média de consumo, enquanto que, quando
feito o mesmo trajeto com o veículo equipado com a caixa de mudanças modificada,
foram gastos 7,77 l de Óleo Combustível, e obtivemos com isso o valor de 6,18 Km/l,
de média de consumo, o que representa um valor de 4,04 % de melhoria ( economia)
em relação ao valor apresentado com a caixa de mudanças original.
Item 3.8.2 - Medição da quantidade de mudanças de marchas
No item de medição de quantidade de mudanças de marchas, foram efetuadas,
com o veículo original um total de 143 mudanças de marchas, e quando feito o teste
com o veículo equipado com a transmissão definida neste projeto foi realizado um total
de 149 mudanças de marchas, o que representa um aumento de 4,02 % no número de
troca de marchas efetuado pelo condutor do veículo.
Item 3.8.3 conforto e segurança do veículo
Neste item por se tratar de um item subjetivo deixaremos para analisar seus
resultados junto ao item 6 ( Resultados esperados), pois como não há métodos para
se realizar medições neste itens, cabe somente comentários a serem feitos pelo autor.
A velocidade média no trajeto quando feito com o veículo original foi de 38,1
Km/h, sendo que o percurso de 48 km/h ( ida e volta), foi percorrido em 1 h e 16 min.
e quando equipado com a transmissão modificada o valor obtido foi de 42,35 Km/h,
sendo que neste caso o tempo gasto para percorre a mesma distância foi de 1 h 8
min., esta diferença não tem relação significativa com relação ao projeto porém
representa um valor que deve constar nos resultados apresentados, caso queiram ser
feitas conferências dos valores apresentados. Esses valores foram modificados devido
principalmente à fatores externo ao projeto, como o trânsito nos logradouros utilizados
pelo teste, bem como na combinação de abertura e fechamento dos semáforos que
estão espalhados pelas ruas e avenidas do teste.
Na tabela 21, pode ser visto os valores que foram obtidos nos testes.
31
Original Modificado
Óleo Diesel [ l ] 8,09 7,77
Média de consumo [ Km/l ] 5,93 6,18
Economia [ % ] 4,04
Quantidade de mudança de marchas 143 149
Diferença [ % ] - 4,02
Tempo [ h ] 1h 16 min 1 h 8 min.
Velocidade média [ km/h ] 38,1 42,35
32
5. CONCLUSÕES
Após a realização dos testes descritos no item 3.8, e colhidos os dados obtidos nos
testes e, após a compilação dos valores encontrados nos testes pudemos obter as
seguintes conclusões:
Consumo de Combustível
O consumo de combustível no veículo original foi de: 5,93 Km/l enquanto que,
quando equipado com a nova caixa de mudanças o consumo passou para 6,18 Km/l,
o que representa uma melhoria de 4,04 % em relação ao consumo original, sendo que
como esperávamos 5% de melhoria pode-se dizer que o resultado esperado
inicialmente no projeto foi alcançado de forma satisfatória neste item.
Dinâmica do veículo
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS