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Projeto Horta

Escolar

ESCOLA JOANA VASCONCELOS DE OLIVEIRA

PROFESSORES RESPONSÁVEIS
• DAVID LOPES
• JÚLIA ALVES
• ELISABETE SOUSA

PACATUBA – AGOSTO /2019


Projeto Horta Escolar
O Projeto Horta Escolar visa proporcionar possibilidades para o
desenvolvimento de ações pedagógicas por permitir práticas em equipes
explorando a multiplicidade das formas de aprender. Valorizando a importância
do trabalho e cultura do homem do campo. Identificando técnicas de manuseio
do solo e manuseio sadio dos vegetais.
Estabelecendo relações entre o valor nutritivo dos alimentos cultivados.
Compreendendo a relação entre solo, água e nutrientes. Identificando processos
de semeadura, adubação e colheita. Conhecendo pela degustação os diferentes
alimentos cultivados bem como nomeá-los corretamente. Buscando informações
em diferentes fontes de dados para propor avanços ao desenvolvimento de
técnicas. Analisando e refletindo sobre os prejuízos dos desperdícios
alimentares. Compreendendo a importância de uma alimentação equilibrada
para a saúde.

PROFESSORES RESPONSÁVEIS

• DAVID LOPES – 3º ano B


• JÚLIA ALVES – 4º ano A
• ELIZABETE SOUSA – Reforço
OBJETIVO GERAL

• Conscientizar os alunos, funcionários e familiares quanto à necessidade


de práticas alimentares mais saudáveis gerando mudanças na cultura da
comunidade no que se refere à alimentação, nutrição, saúde e a qualidade
de vida de todos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Estimular a construção de hortas nas casas dos alunos e nas


comunidades procurando envolve-los neste contexto;
• Despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento
do processo de germinação;
• Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas
como alimentos;
• Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento saudável
e nutritivo;
• Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam
responsáveis;
• Estimular os alunos a construírem seu próprio conhecimento no contexto
interdisciplinar;
• Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a
sustentação da vida em nosso planeta;
• Contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana;
• Estimular a interação professor/aluno e mudanças práticas de atitudes e
a formação de novos hábitos com responsabilidade a adquirir novos
conhecimentos com aprendizagem através da prática do dia a dia;
• Reconhecer o valor funcional e nutritivo das hortaliças, o auto sustento, a
compostagem do lixo orgânico familiar e escolar diminuindo o volume de
lixo;
• Incentivar a ornamentação escolar, o cuidado e preservação ambiental e
escolar envolvendo o convívio da família na escola através de convites
para familiares dos alunos no planejamento, organização e coordenação
da horta;
• Proporcionar aos alunos uma aprendizagem de forma prazerosa,
trabalhando em conjunto, em cooperação, com comprometimento,
respeitando sempre a opinião do outro, gerando uma maior possibilidade
de socialização e interação à vida social e comunitária com elevação do
nível de qualidade de vida dos mesmos.
1. JUSTIFICATIVA

Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes


buscado cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das
crianças com o cuidado do ambiente escolar: cuidados do espaço escolar interno
ou externo, cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho
consigo mesmo, com o outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que
nos cerca e o repensar de responsabilidade, de atitudes de cada um de nós,
gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um
dos grupos envolvidos. Neste contexto, o cultivo de hortas escolares pode ser
um valioso instrumento educativo.
O contato com a terra no preparo dos canteiros e a descoberta de
inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as
sementes que brotam como mágica, a prática diária do cuidado – regar,
transplantar, tirar matinhos, espantar formigas é um exercício de paciência e
perseverança até que a natureza nos brinde com a transformação de pequenas
sementes frutos, verduras e legumes viçosos e coloridos.
As hortas escolares são instrumentos que, dependendo do
encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos
curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivencias que
resgatam valores. Valores tão bem traduzidos no livro Boniteza de um sonho, do
professor Moacir Gadotti: “Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra,
é um microcosmos de todo o mundo natural. Nele encontramos formas de vida,
recursos de vida, processos de vida. A partir dele podemos reconceitualizar
nosso currículo escolar. Ao construí-lo e cultiva-lo podemos aprender muitas
coisas. As crianças o encaram como fonte de tantos mistérios! Ele nos ensina
os valores da emocionalidade com a terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os
valores da paciência, da perseverança, da criatividade, da adaptação, da
transformação e da renovação”.
O Projeto Horta Escolar consiste na revitalização das áreas verdes da
escola inserindo no ambiente escolar um laboratório vivo que possibilita o
desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e
alimentar, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e o estreitamento
das relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperativo entre os
agentes sociais envolvidos.

2. A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

Neste projeto, os alunos podem atuar como responsáveis pela seleção


das espécies a serem cultivadas, pela obtenção de mudas e sementes e pela
semeadura, plantio e o cuidado com a horta, bem como a análise da terra e
adubo a serem utilizados. Eles podem também realizar a colheita, a higienização
e o preparo dos alimentos com a supervisão dos adultos.
3. A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES E DOS FUNCIONÁRIOS DA
ESCOLA

Os professores podem atuar auxiliando e orientando os alunos no


desenvolvimento e manutenção da horta. Eles podem também elaborar
estratégias para tratar dos conteúdos das diferentes áreas no contexto deste
projeto, lembrando-se de que ele não se restringe à área de ciências.
As merendeiras da escola podem participar da higienização e do preparo
dos alimentos, além de auxiliar os alunos a escolher e preparar receitas que
tenham, entre seus ingredientes, os alimentos cultivados na horta.

4. MATERIAL USADO NA EXECUÇÃO DESTE PROJETO

• Terra;
• Pneus;
• Garrafas Pet;
• Carrinho de mão;
• Enxadas (Tamanhos Diversos);
• Pás (Diversos Tipos e Tamanhos);
• Adubos (Diversas Formulas);
• Sementes (Sementes de Hortaliças)
• Regadores.

OBS: Os recursos para a aquisição destes materiais serão obtidos através de


bingos, rifas e doações.

5. PROCEDIMENTOS DO PROJETO

O projeto se caracteriza por ser uma atividade continuada, portanto, não


tem hora ou tempo de duração que possa ser pré-estabelecido. Afinal, uma vez
montada a horta é possível imaginar, que cada ano, novas turmas darão
continuidade ao projeto. Onde a intenção do projeto Horta será torná-la um
patrimônio da escola.
A princípio as turmas do 3º ano B e 4º ano A (manhã) serão contempladas
pelo projeto, cultivando temperos, verduras e legumes de crescimento rápido e
de fácil cultivo (alface coentro, cebolinha, por exemplo), por ser uma atividade
continuada, aos poucos outras turmas serão contempladas ao longo do ano
letivo A manutenção da horta será acompanhada em dias alternados pelos
alunos, mas, haverá a necessidade fundamental de acompanhamento diário por
alguém previamente avisado que esteja disponível para o auxílio.

OBS: Toda a produção da Horta Escolar será destinada para o melhoramento


nutricional da merenda escolar.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação ambiental é um processo de conquista longa e árdua, pois


são valores construídos ao longo da vida, orientados por pessoas que persistem
e acreditam que é possível contribuir para mudanças significativas relacionadas
à preservação ambiental e ao respeito à natureza. Com isso, é necessário que
reflitamos sobre qual é nosso papel na natureza. O que somos para ela? O que
devo fazer para amenizar os efeitos desastrosos provocados ao meio ambiente?
O que devo fazer em sala de aula para preservar o ambiente em que permaneço
durante quatro horas do dia? E, em minha casa e na comunidade o que devo
fazer?
Esses questionamentos nos levarão a uma reflexão da postura que temos
diante do meio ambiente em que vivemos. Consequentemente, os resultados
surgirão a partir do momento em que passamos a nos sentires seres integrantes
desse meio. Sem esse senso de pertencimento não nos conseguiremos sentir
responsáveis pela preservação ambiental.
Dentro do contexto escolar, observamos que muitos alunos não se
importam com a conservação da limpeza da sua sala de aula, muito menos da
escola como um todo. Esse fato se deve a uma concepção limitada sobre a
educação ambiental. Muitas vezes, o que é repassado é que devemos cuidar do
verde e o resto não importa. A educação ambiental, inclusive, atinge todas as
áreas do conhecimento. Cabe ao professor de qualquer área desenvolver
possibilidades de aproximação do aluno com o meio ambiente, fazendo-o
entender que tudo está relacionado à educação ambiental, ressaltando com
ênfase a sua importância para a sociedade e para a vida do nosso planeta.
Pensar em uma intervenção pedagógica é um dos caminhos mais
coerentes de alcançar os objetivos satisfatórios relacionados à educação
ambiental. O desenvolvimento de projetos, relacionado a educação ambiental
como integrante de todas as áreas do conhecimento deve ser uma das
prioridades em todas as escolas. Além disso, a escola pode realizar outros
projetos específicos, como o projeto Horta, estabelecendo uma
transdisciplinaridade entre todas as áreas do conhecimento.
O fazer pedagógico, enquanto espaço simbólico de relações instaura-se
a partir das relações entre educador e educandos, não devendo se caracterizar
por uma relação de quem pensa saber para outro que imagina não saber. É
preciso promover uma interação dialógica, estimulando o comprometimento do
aluno com os projetos desenvolvidos. Isso é um passo muito além de uma
relação pedagógica meramente reprodutiva e instrumental.
Partindo desse conceito, o professor deve criar com o aluno um laço de
comprometimento e cumplicidade no processo de ensino e aprendizagem,
estabelecendo confiança e valores que instauram o caminhar juntos em defesa
do meio ambiente e do planeta.
Que um dia possamos observar e sentir que os impactos ambientais no
Brasil e no mundo estão diminuindo e que a qualidade de vida está sendo
valorizada pelas pessoas!
REFERÊNCIAS
ACHARAM, Y. M.- As Plantas que Curam, Vol. 1 – 1ª edição- ed. Libra. – São Paulo: 1976.
COSTA, R. – Notas de Fitoterapia, - 2ª edição, Rio de Janeiro: 1958. Guia Rural.
Ervas e Temperos. Editora Abril, São Paulo: 1991.
PRIMAVESI, Antônio. Manejo Integrado de Pragas e Doenças, Ed. Nobel, São Paulo: 1988.
TEIXERA, Antônio Salustiano. Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde, Ed. Tecno print S. A. Rio de Janeiro: 1999.

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