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ª Flavia Daniel Vianna


VENDA E REPRODUÇÃO EXPRESSAMENTE PROIBIDAS
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1. PRIMEIRO ERRO: Permitir a inclusão de documento novo que


deveria constar originalmente da proposta
PÁGINA 06
2. SEGUNDO ERRO: Não permitir sanar falhas meramente formais
PÁGINA 08
3. TERCEIRO ERRO: Permitir sanar falhas substanciais
PÁGINA 09
4. QUARTO ERRO: Exigência indevida de que atestados de
qualificação técnica sejam acompanhados de cópias das
respectivas notas fiscais ou contratos
PÁGINA 11
5. QUINTO ERRO: Não exigir habilitação jurídica (indispensável)
PÁGINA 12
6. SEXTO ERRO: Permitir participação de sociedades cujo objeto
social constante do ato constitutivo da sociedade não é compatível
com o objeto da licitação
PÁGINA 13
7. SÉTIMO ERRO: Inabilitar licitante em razão unicamente do CNAE
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas)
PÁGINA 14
8. OITAVO ERRO: Em relação às certidões emitidas pela Internet,
não verificar a autenticidade e validade no site emissor
PÁGINA 15

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Quando o assunto é exigência de documentos de


habilitação para os fornecedores participarem de
licitações, posso afirmar que não existe edital que não
possa ser impugnado!
Apesar de em um primeiro momento parecer “simples”
estabelecer o rol de documentos para fins de
habilitação, essa é a etapa mais comum de serem
efetuadas exigências ilegais no instrumento convocatório.
Por esse motivo confeccionei este e-book, no qual
separei, com muito cuidado e carinho, oito erros comuns
sobre a etapa de habilitação, para que você possa
conhecê-los e evitá-los em suas licitações.
E se você é um fornecedor, também precisa conhecer para
saber quando impugnar o edital no aspecto de
documentação.
Boa leitura!!!

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1. PRIMEIRO ERRO: Permitir a inclusão


de documento novo que deveria constar
originalmente da proposta

Pelo princípio da igualdade, não é possível


conceder benefícios a alguns licitantes, em detrimento
dos demais participantes. (clique aqui para saber todos os
princípios das licitações)

O prazo de publicidade do instrumento


convocatório (que é aquele prazo entre a publicação do
extrato do edital até o dia da sessão), é um prazo que os
licitantes possuem para formular suas propostas e
coletar todos os documentos necessários para as fases
de classificação e habilitação. O prazo é o mesmo para
todos! Por isso, não é possível, no dia da licitação, quando
algum aventureiro comparece sem a documentação,
conceder prazo para que ele entregue os documentos em
outra data.

A exceção é aquela prevista na LC 123/06 para


microempresas, empresas de pequenos portes e demais
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beneficiados quanto à documentação expressamente


prevista na legislação. Fora isso, não há que se falar em
permitir que um licitante que, por exemplo, esqueceu de
juntar o balanço patrimonial exigido no edital como
documento de qualificação econômico-financeira, e
conceder “X” dias para que apresente o balanço faltante.

Agir dessa forma seria violar e atropelar o


princípio da isonomia, afinal, no dia da licitação, todos
precisam estar com a documentação completa e dentro
do prazo de validade.

Não é por menos que a própria Lei nº 8.666, em seu


art. 43, §3º determina:

§ 3º É facultada à Comissão ou autoridade


superior, em qualquer fase da licitação, a
promoção de diligência destinada a
esclarecer ou a complementar a instrução
do processo, vedada a inclusão posterior
de documento ou informação que
deveria constar originariamente da
proposta. (grifos nossos)

Contudo, se o licitante entrega o documento


correto na data da licitação e surge alguma dúvida do
conteúdo desse documento, poderá a Administração
conceder prazo para que o licitante entregue um
documento COMPLEMENTAR para sanar a duvida
existente no primeiro documento. Esta conduta insere-se no
poder de diligência, não se tratando de inserção de
documento novo e sim, simples complementação com
vistas a sanar dúvida (ex.: atestado de capacidade técnica
não menciona os quantitativos realizados; a Administração
solicita que o licitante apresente contrato ou outro
documento que expresse o quantitativo executado).

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2. SEGUNDO ERRO: Não permitir sanar


falhas meramente formais
Não confunda com o tópico anterior (primeiro erro)
com a possibilidade de sanar erros ou falhas meramente
formais. Esta possibilidade encontra-se dentro do poder de
saneamento do pregoeiro ou comissão de licitação, e não
viola o princípio da isonomia, desde que efetuado seguindo
algumas regras.
A primeira é que o defeito ou falha a ser corrigido
não se refira à uma falha substancial, que atinja a
essência ou a natureza do documento. As únicas falhas
que podem ser corrigidas são aquelas meramente
formais, que não alterem a substancia da proposta ou do
documento, não violando o princípio da isonomia.
Por exemplo: falta de numeração, rubrica, quando o
dossiê é solicitado em duas vias e o licitante entrega apenas
uma via, são todos exemplos de falhas formais que podem
ser corrigidas facilmente, não implicando na inabilitação do
licitante.

Contudo, um exemplo de falha substancial que não


pode ser corrigida, seria o licitante simplesmente não
entregar no dia da licitação um atestado de capacidade

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técnica, o balanço patrimonial, o contrato social ou


qualquer outro documento que foi exigido no edital, seja
por esquecimento, falta de atenção, ou simplesmente
por não possuir aquele documento. Nesse caso, será
inabilitado.
A exceção, como já mencionamos, está na
documentação prevista pela LC 123/06 em relação aos seus
beneficiados(clique aqui para saber todos os detalhes dos
benefícios da LC 123/16).

3. TERCEIRO ERRO: Permitir sanar


falhas substanciais
Determinada licitação exigia atestado de
capacidade técnica para comprovar que aquela empresa
já realizou, anteriormente, atividade similar à que está
sendo licitada. Contudo, uma empresa nova que acaba
de ser aberta e não tem os atestados insiste em
participar da licitação. É obvio que essa empresa será
inabilitada.
Se você não possui documento vital exigido pelo
edital (e desde que a exigência seja legal, documento
permitido pela Lei de ser exigido), você será inabilitado (e,
ainda, tratando-se de licitação na modalidade pregão, essa
inabilitação implica inclusive na abertura de processo
administrativo conforme art. 7º da Lei 10520/02).
A não entrega de documento vital não permite que
o pregoeiro ou a comissão conceda um tempo hábil para
o licitante entregar o documento em outro dia/hora, pois
implicaria em lesão ao principio da isonomia (exceto o
benefício da LC 123/06).

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4. QUARTO ERRO: Exigência indevida


de que atestados de qualificação técnica
sejam acompanhados de cópias das
respectivas notas fiscais ou contratos
Complementando o item 1, afirmamos que no caso de
surgir dúvida face a algum documento, é permitido à
Administração abrir diligência e solicitar ao fornecedor a
entrega de um documento complementar para tirar a dúvida.
Um exemplo foi exatamente em relação ao
atestado de capacidade técnica, que não expresse o
quantitativo do objeto que foi executado. Isso é muito
comum.

Nesse caso, a Administração concede um prazo


para que o licitante entregue cópia do contrato ou notas
fiscais que expressem o detalhamento daquele objeto e
tire as dúvidas.
Contudo, o que não pode ser exigido é como
documento de habilitação, que os atestados venham
acompanhados dos contratos ou notas, uma vez que os
contratos ou notas não constam do rol da Lei nº 8.666/93
como documento de habilitação.
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Essa exigência apenas poderá ser efetuada quando


surgir dúvida em caráter de diligência.

5. QUINTO ERRO: Não exigir habilitação


jurídica (indispensável)

O art. 28 da Lei nº 8.666/93 traz o rol de


documentos de habilitação jurídica que deverão ser
exigidos dos licitantes, desde o edital. O que muda é
que o rol previsto irá ter variação se o licitante que
participar for pessoa física ou jurídica.
Porém, não é possível deixar de exigir essa
documentação dos licitantes, pois verificar habilitação
jurídica significa verificar se aquele licitante possui
capacidade civil para firmar os contratos com o Poder
Público. Não é possível dispensar ou não exigir essa
parte da documentação nas licitações (exceto leilão).

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6. SEXTO ERRO: Permitir participação


de sociedades cujo objeto social
constante do ato constitutivo da
sociedade não é compatível com o
objeto da licitação
A lógica aqui segue o mesmo raciocínio do item
anterior (quinto erro), pois será analisado quando a
Administração verificar a documentação de habilitação
jurídica do proponente.
Se a Administração abriu uma licitação para
comprar laranjas, não poderá participar aquela empresa
que possui em seu objeto social apenas a venda de bens
de informática.
É o próprio Código Civil que não permite que as
sociedades pratiquem atividades totalmente estranhas
ao seu objeto social.

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7. SÉTIMO ERRO: Inabilitar licitante em


razão unicamente do CNAE
(Classificação Nacional de Atividades
Econômicas)
O CNAE é um código de Classificação da Receita
Federal, que na data da licitação deveria estar em
consonância com o objeto social da licitante. Porém,
como toda classificação pode ocorrer erros, por isso não
pode ser utilizado como único meio para afastar o
licitante. É necessário analisar o ato constitutivo da
sociedade e verificar se o objeto social no ato
constitutivo está de acordo com o objeto licitado.

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8. OITAVO ERRO: Em relação às


certidões emitidas pela Internet, não
verificar a autenticidade e validade no
site emissor

Algumas certidões, por serem facilmente


falsificadas, exigem que a Administração no momento da
licitação verifique e consulte sua autenticidade no site do
órgão emissor daquela certidão. É o que ocorre com as
certidões fiscais e trabalhistas, que possuem uma chave ou
código de identificação.
No dia da licitação, na abertura dos envelopes,
deve o pregoeiro ou comissão consultar o site para
verificar a autenticidade desses documentos.
Quem tiver interesse em aprofundar os estudos, convido
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Um abraço!
Flavia Vianna

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