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Procedimentos de execução de trabalhos em altura

Boas Praticas em Resgate em Altura

CURSO DE TRABALHO EM ALTURA

Anderson Diniz Rodrigues – Téc.


em segurança do trabalho
www.ocupacionalsst.blogspot.com.br
Índice

1 Abertura
Conceito da NR 35 .................................................................................Pág. 03
Conceito da NR 18 - Medidas de proteção contra quedas......................Pág. 08
Desenvolvimento de reconhecimento e metodologia..............................Pág. 09
Conceito da NR 18 – Andaimes ..............................................................Pág. 10
Procedimento de trabalho em andaimes suspensos ..............................Pág. 13
Procedimento de trabalho em cadeiras suspensas ................................Pág. 16
Procedimento de trabalho em plataforma de trabalho aéreo ..................Pág. 18
Procedimento de trabalho em altura com escadas .................................Pág. 21
Estruturas de guarda corpos de madeiras ..............................................Pág. 22
Plataforma de proteção principal ............................................................Pág. 23
Gruas ......................................................................................................Pág. 24
Trabalhos Diversos
Manutenção em torres ..............................................Pág. 25
Áreas de carga e descargas em vias publicas...........Pág. 26
Trabalhos em telhados ..............................................Pág. 27
Proteções Individuais ...............................................................................Pág. 27
Ancoragens ..............................................................................................Pág. 30
Dispositivos de Segurança para Atividades de Trabalhos em Altura .......Pág. 33

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Plano de Resgate em Altura – Boas Praticas ..................................Pág. 36
Objetivos e Apresentação .........................................................................Pág.36
Porque um Plano de Resgate? ................................................................Pág. 37
Porque Tão Pouco Tempo? .....................................................................Pág. 38
Trauma Suspensão ..................................................................................Pág. 39
Vários níveis de resgate ...........................................................................Pág. 39
Árvore de Decisões de Resgate em Altura ..............................................Pág. 44
Níveis de Perícia de Resgate em Trabalho em Altura .............................Pág. 45
Desenvolver Plano de Resgate ................................................................Pág. 47

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Emergência Externa .................................................................................Pág. 48
Considerações Médicas ............................................................................Pág. 49
Métodos de acesso: Ascensão ou descida ...............................................Pág. 49
Ancoragens................................................................................................Pág. 50
Meios de Comunicação .............................................................................Pág. 51
Material Básico para Resgate ....................................................................Pág. 51
Hierarquia de Controles .............................................................................Pág. 53
Modelo de Plano de Resgate .....................................................................Pág. 54
Conclusão ..................................................................................................Pág. 56

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1 Conceito da NR 35

Abertura:

35.1. Objetivo e Campo de Aplicação


35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção
para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
35.2. Responsabilidades

35.2.1 Cabe ao empregador:


a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho
em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas.
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou

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a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico,
que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

35.3. Capacitação e Treinamento


(Entra em vigor em 27/03/2013 - Vide prazo no Art. 3ª da
Portaria n.º 313/2012)

35.3.1 O empregador deve promover programa para


capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em
altura.
Considera-se qualificado para trabalhos em altura o trabalhador que possuir
comprovação em certificado de treinamentos os itens:
35.3.2
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros.
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que
ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.

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35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito
horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.

4. Planejamento, Organização e Execução.

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para
executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que
exercem atividades em altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele
consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos
em cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal
súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de
saúde ocupacional do trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a
abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

Recomendação técnica
Todo colaborador antes de ser direcionado ao trabalho em altura deve passar
por uma bateria de exames clínicos que incluirão desde exames de
Eletrocardiograma, Eletroincefalograma, Glicemia, além de exames psicológicos para

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identificar a qualificação física, emocional e psíquica de cada colaborador e evitarem
situações de maus súbitos em atividades de alturas.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a
seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo
de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade
de execução do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de
queda não puder ser eliminado.

35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que
possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em
altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações
dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais
normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;

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k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros
socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.

Para Atividades Rotineiras

35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode


estar contemplada no respectivo procedimento operacional.
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho
em altura devem conter, no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.

Permissão de Trabalho em Altura

35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente


autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser
evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável
pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e,
ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

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35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;


b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da


atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.

35.6. Emergência e Salvamento

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de


emergências para trabalho em altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das
atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em
altura devem constar do plano de emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento
devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir
aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
(Entra em vigor em 27/03/2013 - Vide prazo no Art. 3ª da Portaria n.º 313/2012)

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Conceito da NR 18 - Medidas de proteção contra quedas

• 18.13.1. É obrigatório a instalação de proteção coletiva resistente onde houver


risco de quedas de trabalhadores ou projeção e materiais.
• 18.13.2. As aberturas nos pisos devem ter fechamento provisório resistente.
• 18.13.3. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento
provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído
de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das
portas.
• 18.13.5. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos,
em sistema de guarda-corpo e rodapé deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o
travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que
garanta o fechamento seguro da abertura.

Desenvolvimento de reconhecimento e metodologia.

Aplicação de medidas preventivas

Recomenda-se estabelecer as medidas técnicas preventivas e procedimentos de


trabalho seguro para as atividades com diferença de nível superior a 2 metros.

Riscos associados a trabalho em altura

É igualmente importante ter em consideração que todas as obras são diferentes


e, por esse motivo, deve-se sempre detalhar as inerentes precauções, a fim de se
objetivar a anulação de qualquer acidente e tendo em consideração as seguintes
situações:

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- Valas Abertas;
- Estruturas defeituosas;
- Vigas mal fixadas ou soltas;
-Proximidades de redes elétricas;
-Falta de redes de segurança anti-quedas;
-Andaimes fixados inadequadamente ou em mal estado de
conservação;
-Falta de telas fachadeiras de proteção;
-Reparação e manutenção inadequada de sistemas de anteparos e ancoragem;
-Falta de sistemas de guarda-corpos em níveis superiores.

Recomenda-se que nas atividades em altura os colaboradores adotem alguns


cuidados, tais como:

a) Nunca arremessar objetos e ferramentas para cima afim de serem apanhadas


por outro colaborador;
b) Nunca deixar sobre telhados objetos ou ferramentas que possam deslizar e cair,
ou até mesmo causar trincas, rachaduras ou quedas de telhas;
c) Não permitir colaboradores realizarem atividades em altura sem o conhecimento
medico ocupacional;
d) Colaboradores que tiverem em seu exame médico ocupacional identificado
problemas de saúde como; Fobias, ansiedades, epilepsia, depressão e
obesidade entre outras, devem ser impedidos de realizar quaisquer atividades
características as mesmas;
e) Nunca movimentar andaimes móveis com colaboradores sobre o mesmo;
f) Providenciar e utilizar os equipamentos de proteção individual;
g) Inspecionar cabos cordas e pontos de ancoragem antecipadamente;
h) Providenciar isolamento de área em baixo de qualquer atividade de nível
superior;
i) Não permitir excesso de peso em pisos de andaimes;

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j) Não permitir excesso de empilhamento de objetos em estruturas de nível
superior;
k) Retirar de imediato qualquer colaborador que se queixe de mal estar.

Conceito da NR 18

Andaimes

• 18.15.3 O piso de trabalho dos


andaimes deve ter forração completa,
antiderrapante, ser nivelado e fixado de
modo seguro e resistente.

•18.15.6. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé,


inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, conforme subitem 18.13.5, com
exceção do lado da face de trabalho.
• 18.15.8. É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de
escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos.
• 18.15.13. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com
trabalhadores sobre os mesmos.
• 18.15.14. Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser providos de escadas
ou rampas.

Obs. O uso de cinto de segurança, talabartes duplos e conectores de grande


abertura satisfazem perfeitamente a todos os requisitos de segurança.

Procedimento de Trabalho em Andaimes


Os procedimentos de trabalho em andaimes incluindo os fachadeiros devem ser
verificados desde o inicio de sua montagem; uma inspeção deve certificar as

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condições físicas das estruturas que compõem todas as partes de sua estrutura,
analisando a existência de corrosões, maresias, empenos e outros.
Em cumprimento as normas regulamentadoras devem-se observar a estrutura
dos guarda-corpos e rodapés, demissões das plataformas e acessos.
No processo de montagem deve-se obter um minucioso acompanhamento para
que haja confiança nas amarrações das estruturas às paredes.

Cuidados Importantes
1. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante,
ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente no Lastro. (NR 18.15.3).
2. Toda movimentação vertical de componentes e acessórios para montagem
e/ou desmontagem de andaimes deve ser feita através de cordas ou sistemas
próprios de içamento, escolhendo-se um ponto de aplicação, de modo a não
comprometer a estabilidade e segurança do andaime. (NR 18.15.21).
3. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores
sobre os mesmos.
4. O acesso aos andaimes deve ser interditado a todos, com exceção da equipe
responsável pelo serviço.
5. Devem ser tomadas precauções especiais, durante a montagem,
movimentação e utilização dos andaimes, próximo às redes elétricas. (NR 18.15.4).
6. Em obras onde andaimes são submetidos a acúmulos de materiais como
resíduos de concreto, massas, etc., devem ser feitas uma inspeção periódica,
evitando assim riscos de excesso de peso, corrosão e desgaste nos equipamentos.
7. Os equipamentos de proteção individual, como capacetes, cintos de segurança
e outros, exigidos por lei, devem ser utilizados e deverão estar em perfeito estado de
funcionamento, conservação e sempre à disposição dos trabalhadores.
8. As amarrações na fachada constituem aspecto de fundamental importância no
uso do andaime fachadeiro, pois garantem sua firmeza e assim, a segurança dos
operários que se utilizam do andaime.
9. Em torres isoladas, fazer as amarrações a cada 4 m de altura. Em torres
contínuas, fazer as amarrações a cada 30m2 no mínimo.

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10. A capacidade de carga sobre os Lastros (LA) é limitada pela resistência da
forração da plataforma de trabalho, razão pela qual deve-se ter especial atenção na
escolha do material para este fim. Recomenda-se a utilização de madeirites de 15 mm
de espessura e que, ainda assim, a carga sobre cada plataforma de trabalho não
exceda a 200 kg.

Lista de verificação ANDAIMES

Verifique:
1 Se o andaime possui placa de liberação do profissional
legalmente habilitado.
2 O nivelamento, forração completa e limpeza do piso
interno do andaime.
3 A estabilidade das sapatas ou travamento dos rodízios.
4 Se o rodapé e o guarda-corpo estão bem fixados.
5. O aterramento em caso de uso de ferramentas elétricas ou se o andaime tiver
altura superior a 5 m.
6 A adequação do isolamento e da sinalização na zona de queda de objetos com
atenção ao risco de choque com equipamentos móveis.
7 As boas condições do tempo para realização do trabalho.
8 As distâncias recomendadas das linhas elétricas energizadas.

Andaimes suspensos

Procedimento de Trabalho em Andaimes suspensos


Conforme NR 18
Largura máxima útil: 90 cm
• Comprimento máximo: 8 m
• Carga mínima em qualquer ponto deve ser de 200kgf.

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18.15.31 - O trabalhador deve utilizar
cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado
ao trava-quedas de segurança este, ligado a
cabo–guia fixado em estrutura independente
da estrutura de fixação e sustentação do
andaime suspenso.
18.15.32 - A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de
vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no
mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.

Porque o uso dos aparatos de segurança?


Veja um noticiário local!!!

Dois operários foram resgatados após ficarem cerca de uma hora pendurados
em um andaime que quebrou na altura do 13º andar de um edifício em Blumenau,
Santa Catarina, segundo informações dos Bombeiros. O acidente ocorreu na tarde de
terça-feira (6). Eles não tiveram ferimentos.
Os dois homens ficaram pendurados por cabos de segurança depois que a rede
de proteção contra queda de entulhos da obra se soltou por causa do vento e entrou
no sistema de controle do andaime. A rede travou um dos cabos que controlam o
elevador e causou o desequilíbrio dos operários.
Cabos de segurança evitaram queda dos operários.
Apesar do problema, ainda segundo os bombeiros, os dois homens ficaram
protegidos por cabos de segurança, que garantiu que eles não corressem riscos de
queda. Eles estavam tranquilos quando o resgate chegou ao local.

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As equipes de socorro chegaram a cogitar a retirada dos operários pela
cobertura do edifício, mas conseguiram entrar em contato com a proprietária do
apartamento do 13º andar, por onde eles foram retirados do andaime.

• Construtoras não costumam deixar pontos de ancoragem definitivos nos


edifícios. Anos após a construção, a necessidade de realizar serviços de manutenção
em fachadas induz a ancoragem de cabos guia e de sustentação em pontos
improvisados, com risco de acidentes.
• É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de
sacos com areia, pedras, latas ou qualquer outro meio similar.
• Pode-se utilizar sistema contrapeso como forma de fixação dos andaimes
suspensos, desde que este atenda as seguintes especificações mínimas.

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Procedimento de trabalho em altura com Cadeira Suspensas

O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo


pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia.
O sistema de fixação da cadeira suspensa deve
ser independente do cabo-guia do trava-quedas.
Esta cadeira deve apresentar na sua estrutura,
em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social
e o número do CNPJ do fabricante.
A sustentação da cadeira deve ser feita por meio
de cabo de aço ou cabo de fibra sintética (corda de
poliamida).
É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
A grande maioria das cadeirinhas utilizadas em serviços de fachada é de
fabricação artesanal. São consideradas, pelos trabalhadores, mais fáceis de utilizar,
mais leve e mais barata, porém são perigosas e seu uso é proibido.
A cadeira suspensa deve dispor de:
• Sistema c/ dispositivo de descida com dupla trava de segurança, se sustentada
por cabo de fibra sintética.
• Sistema dotado com dispositivo de subida e descida, c/ dupla trava de
segurança, se sustentada por cabo de aço.
•Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos
que impeçam seu deslizamento e desgaste e devem ser substituídos quando
apresentarem condições que comprometam a sua integridade em face da utilização a
que estiverem submetidos.
Procedimentos de segurança a serem observados na realização de serviços de
limpeza de fachadas:
- As cadeiras suspensas (balancins individuais) só podem ser operadas por
pessoas qualificadas, treinadas e com aptidão atestada em exame médico;
- Usar cadeira suspensa com cinto de segurança tipo pára-quedista ligado a
cabo-guia com trava-quedas;

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- Deve ser usado capacete de segurança com jugular, além dos outros EPI’s de
acordo com a tarefa;
- Só passar do edifício para a cadeira suspensa após conectar o trava-quedas
ao cabo-guia e só se desconectar do cabo-guia após retornar ao edifício;
- Não trabalhar com chuva ou vento;
- Não utilizar cabos de sustentação danificados;
- Utilizar ponto de ancoragem com resistência mecânica compatível;
- Isolar o local abaixo dos trabalhos em fachada para impedir a presença de
pessoas que possam permanecer sob o local de trabalho;
- Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem
ser protegidas.

Cabo de aço para sustentação da “cadeirinha”.

Cabo guia independente para fixação do trava


quedas e cinto de segurança.
18.15.55. O sistema de fixação da cadeira
suspensa deve ser independente do cabo-guia do
trava-quedas.

18.15.54. É proibida a improvisação de cadeiras suspensas.

Exemplos de “cadeirinhas” irregulares (Improvisadas)

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A maioria das cadeirinhas utilizadas é de fabricação artesanal. São
consideradas, Pelos trabalhadores, mais fáceis de utilizar, mas leves e baratas,
porém são perigosas e proibidas.

Verifique:
1 As boas condições gerais: cabos de
sustentação (A), alavanca de freio (B),
manoplas (C) e do assento (D);
2 O correto funcionamento da dupla-trava de
segurança;
3 A visibilidade da razão social do fabricante e
do seu número CNPJ;
4 Se não há contato dos cabos de aço ou cordas da cadeira com quinas vivas e
saliências;
5 A necessidade de ventilação, exaustão e iluminação extra no local;
6 As condições do tempo (vento, chuva e outros fenômenos naturais);
7 Se os cabos de sustentação da cadeira suspensa e a linha de descarga atmosférica
dos pára-raios não são coincidentes;
8 Se não há contato dos cabos de sustentação da cadeira suspensa com linhas
elétricas;
9 A eficácia do meio de comunicação para as condições do trabalho.

Procedimento de trabalho em Plataforma de trabalho aéreo

Toda atividade que envolve as plataformas de trabalho aéreo, requer cuidados


pois é muito comum acidentes relacionados a ela, tais como:

1. Queda de Individuo por limitação de espaço entre a gaiola e o teto;


2. Queda de individuo por falta de cinto de segurança;

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3. Tombamento por operação em piso
desnivelado;
4. Excesso de velocidade e movimentos bruscos
desnecessários;
5. Movimentação por espaço limitado;
6. Excesso de peso sobre a gaiola;
7. Excesso de pessoas em atividade sobre a
mesma;
8. Eletrocussão por contato com redes elétricas;
9. Prensagem e cortes de membros superiores entre a gaiola e um objeto fixo.

Verifique:
1 Se os pneus estão em bom estado,
procurando cortes ou protuberâncias
(calombos);
2 Se as condições gerais da estrutura da
plataforma são boas;
3 A estabilidade da plataforma no piso.
4 As sinalizações (adesivos, placas)
presentes na plataforma;
5 Todos os instrumentos, medidas e luzes
indicadoras no painel;
6 O mecanismo de parada de emergência;
7 A capacidade máxima de carga definida pelo fabricante;
8 A inexistência de pontos de agarramento desprotegidos;
9 A adequação do isolamento e da sinalização na zona de queda de objetos com
atenção ao risco de choque com equipamentos móveis;
10 As boas condições do tempo para realização do trabalho;
11 A distância recomendada das linhas elétricas energizadas.

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Verifique:
Procedimentos seguros são necessários para a atividade a observar também alguns
procedimentos:
1. Verificar as condições do ambiente se estão propícios para manobras;
2. Verificar o funcionamento do sinal sonoro e iluminação tipo giroflex;
3. Preparar isolamento de área local em ambiente de operação limitando acessos
de pessoas ao redor;
4. Utilização dos Equipamentos de Proteção Individuais – EPI, necessários e
obrigatórios tais como:
• Cinto de Segurança;
• Talabarte em Y;
• Capacete;
• Luvas e Botas antiderrapantes.

Atos inseguros com plataformas

Consequências dos atos inseguros

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Procedimento de trabalho em altura com Escadas

Escada Fixa
Verifique:
1 Se não existem deformidades nos
degraus;
2 Se o corrimão, travessão e rodapés
estão em bom estado;
3 Se há objetos depositados nos degraus,
mesmo que não atrapalhem a passagem.

Escadas Portáteis
Verifique:
1 O bom estado das sapatas antiderrapantes da escada;
2 A integridade e boa condição dos degraus;
3 A fixação dos degraus;
4 Ausência de farpas, saliências ou trincas;
5 O batente das escadas de abrir;
6 O certificado do fabricante fixado na escada;
7 A inexistência de emendas ou reparos na escada;
8 Na escada extensível o bom estado dos seguintes
itens:

A) Os ganchos/catraca de trava dos montantes superiores;


B) As roldanas que levantam montantes superiores;
C) Os trilhos do montante;
D) Amarração da corda que levanta o montante;
E) A guia de curso.
9 As boas condições do tempo para a realização do trabalho.
10 As distâncias recomendadas das linhas elétricas
energizadas.

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Escadas Marinheiro
Verifique:
1 Se os clipes dos cabos de aço estão na posição corretos e bem ajustados;
2 As condições do cabo de aço para detectar possíveis desgastes, como fios soltos e
sua correta fixação;
3 A integridade estrutural: não deve haver trincas nas soldas ou sinal de corrosão;
4 Se o guarda-corpo está devidamente fixado na escada;
5 A estabilidade e a firmeza: cheque o ajuste dos parafusos do suporte inferior e
superior do kit;
6 Se a escada está firmemente fixada;
7 As boas condições do tempo para realização do trabalho.

Estruturas de guarda corpos de madeiras

Não são feitos para serem escorados, pois o


emprego de peso excessivo pode causar rupturas
da sua estrutura e causar a queda de pessoas.
A realização de guarda-corpos defeituosos
podem comprometer em muito a segurança e elevar
ainda mais os índices de acidentes relacionados aos
mesmos.

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18.13.6. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4
pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma de
proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do
nível do terreno.

Plataforma de proteção principal

18.13.7. Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser


instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 em 3
lajes.
18.13.11. As Plataformas de proteção devem ser construídas de maneira
resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.

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Plataforma de
proteção
secundaria

Plataforma de
proteção
secundaria

Plataforma de
proteção
principal

Gruas

18.14.24.1 A ponta da lança e o cabo de


aço de sustentação devem ficar no mínimo a
3,00m de qualquer obstáculo e ter
afastamento de rede elétrica que atenda a
orientação da concessionária local.
18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho
sob intempéries ou outras condições
desfavoráveis que exponham a risco os
trabalhadores da área.
18.14.24.12 As áreas de carga/descarga devem ser delimitadas, permitindo o
acesso ás mesmo somente ao pessoal envolvido na operação.

Procedimentos de reconhecimento de segurança para inspeção de gruas

Elementos básicos de uma grua (serve para qualquer tipo de guindaste)


iniciando pela extremidade inferior da Grua.

Truques de Translação (Grua móvel), Carro Base (móvel ou fixo) e Base Fixa,
Peso de Base.

24
-- Cuta

Elemento de Pore (Base), Mãos de parvos ou do presidente, Elemento de Torre


(Interno ou Externo), Gaiola de Telescopagem, Porta Rolamento, Elemento Cabine,
Cabine, Ponta da Torre, Contra-Lança, Tirantes da Basuca-Lança, Contra peso de
Contra-Lança, Lança, Tirantes da Lança, Carrinho da Lança, Moitão de Carga,
Sistema Operacional, Limites de Segurança.

Forma de isolamento na base da grua

Trabalhos Diversos
Manutenção em torres
Serviços de manutenção em torres/antenas de telecomunicações e de
transmissão de energia elétrica apresentam grandes riscos de quedas.

25
Exemplos de manutenção
em torres de
telecomunicação.

Uso de cinto de segurança


em trabalho em altura.

Exemplo de torre de
telecomunicação.

Áreas de carga e serviços em vias públicas


Trabalho de carregamento em caminhões, principalmente, durante a operação
de cobrir a carga com lona, sem a devida proteção contra quedas, é o principal
responsável por graves acidentes nesta área.

Exemplo de sistema de fixação


de cabo guia para utilização
de cinto de segurança.

Exemplo de proteção contra


quedas de pedestres em obras
em vias públicas.

Trabalhos em Telhados

Nos trabalhos em telhados é obrigatória a instalação de cabo-guia para fixação


do cinto de segurança para permitir a movimentação segura dos trabalhadores.
Trabalhador deve ser orientado sobre a proibição de qualquer tipo de carga
concentrada sobre as telhas, pois este é o principal motivo de acidente em telhados.

26
Todo o serviço realizado sobre o telhado exige um planejamento prévio,
devendo necessariamente ser verificado: o tipo de telha, seu estado e resistência;
materiais e equipamentos necessários á realização dos trabalhos; definição de trajeto
sobre o telhado visando deslocamento racional, sinalização e isolamento da área
prevista para içamento e movimentação de telhas ou outros materiais; definição dos
locais para instalação de cabo-guia de aço para possibilitar uso do cinto de segurança
e controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para os serviços.

Detalhamento do cabo guia


Sistema que permite a livre movimentação sobre o
telhado

Em virtude do tipo de telhado e da sua


resistência, pode ser necessário utilizar
uma prancha apoiada sobre as telhas

É proibido o trabalho em telhado c/ chuva ou vento, bem como concentrar


cargas num mesmo ponto.
Trabalhadores devem ser orientados que é proibido qualquer tipo de carga
concentrada sobre as telhas, visto que é o motivo principal de graves acidentes.

Proteções Individuais

35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais.
35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura,
recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações.

Inspeção Pré-liminar em todos os EPI’s


35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de
todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.

27
35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções:
a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem
forem recusados.
35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem
defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser
inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas
técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo pára-quedista e dotado de
dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.

Exemplos de EPI’s para trabalhadores em atividades de manutenção de fachadas:

28
Lista de Verificações

Cinto de Segurança

Verifique:
1 A largura mínima de 40 mm do cinto;
2 A integridade da ancoragem (argola metálica);
3 Se não há furos ou rasgos no talabarte e no cinto;
4 A integridade da argola dupla frontal de união dos
suspensórios;
5 A integridade das costuras do cinto;
6 A integridade dos elementos de ajuste do cinto;
7 A adequação do cinto e do talabarte ao realizar
serviços a quente;
8 O certificado de aprovação (CA);
9 Se sistema de proteção de queda e o EPI a serem utilizados estão de acordo com a
ARQ.

Cinto de segurança - Tipo paraquedista

1-Verifique a espessura do material em nylon, se Apresenta no mínimo 40mm de


largura;
2-Inspecionar a ancoragem nas costas (argola metálica), observando se a mesma
encontra-se em boas condições;
3-verificar se os sistemas de regulagem total (a - suspensório, b - cintura e c - porta
coxas) estão devidamente ajustados;
4-Verificar as condições de conservação das argolas duplas para a tira frontal de
união dos suspensórios;
Obs: - Verificar a integridade das costuras de fibras de poliamida ou poliéster, se não
estão danificadas e/ou desfiando. No caso do cinto já ter sofrido algum golpe/impacto,

29
o mesmo deve ser descartado e solicitado outro imediatamente junto ao setor de
segurança do trabalho.
- Os soldadores deverão utilizar o cinto em Kevlar (material resistente à chamas).

Ancoragens
Sobre os pontos de ancoragem

O ponto de ancoragem deve ter uma resistência mínima de 1500 kgf.


No caso de olhais ou anéis metálicos, os mesmos devem ser de aço inoxidável,
para aumentar sua resistência a intempéries.
Não deverá ser permitida a utilização de anéis, barras ou outros dispositivos
soldados como pontos de ancoragem sem que a resistência da solda seja
formalmente conhecida.
Pontos de ancoragem definitivos deverão ser inspecionados com uma
periodicidade mínima de 01 (um) ano.
Recomenda-se que cada ponto de ancoragem tenha uma identificação da
capacidade de carga e o prazo de validade da última inspeção.
É permitida a utilização de pontos de ancoramento provisórios (cabos de aço ou
cintas) desde que atendido a resistência mínima de 1500 kgf e que a base de
sustentação seja uma estrutura rígida e dimensionada para uma carga superior a
1500 kgf e que não apresente cantos vivos que possam danificar a cinta ou o cabo de
aço.

Sobre o sistema de ancoragem

35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.


35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem
durante todo o período de exposição ao risco de queda.
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível
da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e

30
assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir
com estrutura inferior.
35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:
a) fator de queda for maior que 1;
b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem
ser tomadas as seguintes providências:
a) ser selecionado por profissional legalmente
habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima
aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes
da sua utilização.

Sistemas de Ancoragens

31
Acessórios que compõem os equipamentos de trabalho em altura

Dispositivos de segurança para atividades em altura

32
Sobre as linhas de Vida

O comprimento máximo, trecho entre dois apoios fixos, não pode ultrapassar a
09 metros.
O diâmetro do cabo da linha de vida não deve ser menor que 25 mm. Devem ser
observadas as condições gerais de utilização, dimensionamento e conservação,
conforme descrito na norma técnica vigente (NBR6327/83).

Recomendações sobre as linhas de Vida

O ponto de ancoragem para fixação do cabo da linha de vida deve ter resistência
mínima de 10.000 kgf contra arrancamento no sentido horizontal.
A resistência no sentido vertical deve ser de no mínimo 1.500 kgf. No caso de
olhais ou anéis metálicos, os mesmos devem ser de aço inoxidável para
aumentar sua resistência a intempéries.

33
Praticas seguras para o uso da linha de vida ou cabo guia

Procedimentos adequados para as atividades

Procedimentos errados para a atividade

34
Procedimentos errados para a atividade

Exemplos de Condições Inseguras

Consequências dos atos inseguros

35
2 Plano de Resgate em Altura - Boas Práticas

Objetivos da Apresentação

O objetivo desta apresentação é resumir as técnicas de resgate existentes,


sendo portanto uma introdução à prática de resgate para situações críticas em altura.
Este assunto deve ter continuidade nas unidades através da preparação de um
procedimento específico de resgate e realização de simulações periódicas.

Conteúdo da Apresentação

• Apresentar conceitos teóricos de um plano de resgate em altura;


• Explicar porque é necessário ter planos e equipe interna de resgate em altura;
• Explicar o que deve ser previsto num plano de resgate em altura;
• Diferenciar os vários níveis de resgate: auto-resgate, resgate de nível
operacional e resgate técnico;
• Definir os diferentes níveis de competência e as necessidades de treinamento.
• Composição de uma equipe de resgate em altura;
• Considerações médicas e técnicas;
• Boas Práticas de resgate em altura;
• Apresentação dos principais equipamentos de resgate;
• Exemplo de plano de resgate em altura.

Porque um plano de resgate?

Quedas em altura requerem uma resposta rápida para o acidentado.


O que é uma resposta rápida?
Em situações onde a queda resulte em sufocamento, sangramento abundante
(hemorragia) ou outro tipo de lesão que ameace a vida, o tempo de resposta tem que
ser de 5 a 8 minutos entre o momento do acidente e o momento de administração dos
primeiros socorros.

36
Em outras circunstâncias, uma resposta mais lenta, como 15 minutos, é
aceitável.
Normalmente, é necessário que as operações de resgate tenham início entre 7 e
11 minutos depois da queda.
Deste modo, é necessário que seja preparado em cada unidade operacional um
plano de resgate e uma equipe de resposta à emergências para Trabalho em Altura,
pelo menos para preparar a intervenção de órgãos públicos de emergência externos.
Pelas razões explicadas anteriormente, o plano de resgate faz parte dos
controles operacionais do sistema de gerenciamento de Segurança e Saúde e é
requerido pelo Padrão do Grupo para Trabalho em Altura, para todas as atividades
onde sejam necessários equipamentos de proteção individual contra queda.

Por que tão pouco tempo?

• Um trabalhador usando um equipamento de proteção trava queda, corretamente


ancorado e com restrição de queda mínima, será contido antes de sofrer um
impacto contra o solo;
• Entretanto, este sistema de proteção contra queda pode gerar uma lesão ao
trabalhador em três momentos distintos;
• Choque durante a desaceleração, com mudança brutal da orientação do corpo;
• Insuficiência circulatória por suspensão sem movimento, a qual tem que se limitar
a 15 minutos no máximo, mas pode variar de pessoa para pessoa;
• Choque tóxico (morte por resgate), se a pessoa se deita imediatamente depois
de um longo período de suspensão;
• Choque durante a desaceleração, com mudança brutal da orientação do corpo;
• Insuficiência circulatória por suspensão sem movimento, a qual tem que se limitar
a 15 minutos no máximo, mas pode variar de pessoa para pessoa;
• Choque tóxico (morte por resgate), se a pessoa se deita imediatamente depois
de um longo período de suspensão;

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• Ou seja, as conseqüências físicas de uma queda no ser humano, mesmo
utilizando sistema trava quedas, podem resultar em lesões sérias que podem
levá-lo à morte;
• Por este motivo, é importante o resgate rápido da pessoa que sofreu uma queda
utilizando um sistema de trava quedas.

Trauma de suspensão

Insuficiência
circulatória
Início Sintomas de intolerância ortostática:

Falha no
Dano a
órgãos
Bombeamento
Dos músculos
 Desfalecimento;
Das pernas

 Náusea, vômitos;
Falta de Redução do
Retorno venoso
 Dificuldade respiratória;
oxigênio

 Transpiração;
Queda na
Pressão Hipovolemia
 Ritmo cardíaco excepcionalmente lento;
sanguínea
 Pressão sanguínea muito baixa;
Queda nos  Palidez;
Ansiedade Batimentos
cardíacos
 Tom de pele cinzento;
Ações
compensatórias
Acidose
 Perda de visão;
Catecolamina
 Aceleração do ritmo cardíaco.

Vamos pensar !!

• Então, quanto tempo temos para dar início aos primeiros socorros depois de
um incidente onde uma pessoa teve uma queda de altura?

• Por quê?

38
Vários níveis de resgates

Nível 1: Auto-resgate;
Nível 2: Resgate assistido com material e equipamentos de acesso simples, como
escadas e plataformas, a partir de uma posição remota;
Nível 3: Resgate realizado com equipamentos de ascensão ou de descida, a partir de
uma posição remota;
Nível 4: Resgate realizado por brigadista subindo ou descendo até a vítima.

Níveis de resgates – Auto-resgate

O auto-resgate é a primeira opção para um resgate de queda de altura.


Necessita das seguintes condições:
• As lesões não impedem o auto-resgate;
• A vítima está treinada sobre auto-resgate;
• A vítima está equipada para auto-resgate.
Um procedimento escrito de auto-resgate deve estar pronto e as pessoas
autorizadas para trabalhar em altura têm que ser treinadas regularmente sobre auto-
resgate.

Para tanto é necessário também prover os trava quedas com um acessório


descansa-pernas acoplado ao cinto e sistema para auto-resgate (subida e descida).

Qual a reação do acidentado?

 Alertar aos demais (grito, apito, telefone celular, rádio);


 Não entrar em pânico;
 Proteger-se de outras lesões;
 Nunca se desconectar do trava quedas;
 Descansar e poupar energia.

39
Níveis de resgates – Comunicação durante resgates

Recomendações à comunicação com o acidentado:

 Designar uma única pessoa para falar com a vítima;


 Assegurar que a ajuda esteja a caminho;
 Determinar o nível de consciência da vítima;
 Direcionar a vítima de modo que ela possa subir sobre uma estrutura;
 Perguntar se a vítima pode alcançar o mosquetão do trava queda.

Níveis de resgates – Resgate assistido

O que o resgatista pode fazer?

 Considerar a possibilidade de se usar uma corda para puxar a vítima até uma
estrutura ou plataforma;
 Instalar uma escada de resgate numa posição superior, para que a vítima
possa subir;
 Instalar uma escada numa posição inferior, para baixar a vítima ou alcançá-la.

Níveis de resgates – Resgate assistido

O que o resgatista pode fazer?

 Utilizar outro tipo de equipamento (por exemplo, plataforma elevada).

40
 Conectar material de resgate à vítima a partir de uma posição remota (cabide
telescópico, gancho de conexão, etc.);
 Subir a vítima para acesso a uma estrutura;
 Içar e depois baixar a vítima até o piso;
 Preparar a vítima sobre a maca para transporte (cuidado com o choque tóxico).

Níveis de resgate – acessórios de auto-resgate ou resgate assistido

Uma escada de resgate pode ser usada para que a vítima suba ou para que deixe de
estar em suspensão (posição temporária para apoiar os pés).

Níveis de resgate – última opção

O que o resgatista pode fazer se todos os outros métodos falharam ou não podem ser
utilizados?

Ter acesso direto à vítima:


• Subindo o resgatista até à vítima;
• Baixando o resgatista até à vítima;
• Subindo ou baixando uma escada de acesso para conectar um sistema de
resgate à vítima.

Níveis de resgate - resgate realizado pela brigada interna

• O menor número possível de trabalhadores devem se expor ao risco durante


um resgate;
• Os resgatista não devem estar expostos a riscos;
• Os limites de competência dos resgatista internos têm de ser conhecidos. A
intervenção de equipes externas é necessária quando este limite é alcançado;
• Existem vários níveis de resgate com exposição progressiva do resgatista;

41
• Somente como último recurso, o resgatista deve se expor para alcançar a
vítima. Neste caso, é necessário usar métodos de ascensão ou descida pré-
montados: tripé, guincho, sistemas com polia e auto-bloqueio;
• Em todos os casos, o resgatista precisa de uma proteção secundária contra
queda;
• Resgate com técnicas de “rappel” somente deve ser realizado por pessoas
adequadamente treinadas e competentes para isto. Isto é tarefa de alpinistas;
• Utilização de um acesso remoto a trabalhador após uma queda;
• Permite o acesso à vítima sem expor uma outra pessoa;
• Nível mais alto de participação e responsabilidade do brigadista;
• Só como último recurso para resgate;
• Necessária muita experiência, conhecimento e prática.

Exemplos de resgates realizados por resgatistas

42
Modelo operacional de resgate em altura

43
Árvore de decisão de resgate

Pessoa competente e qualificada para resgate

• Existem várias definições de “pessoa competente”. Em geral, é uma pessoa


que reconhece os riscos ou condições perigosas, sabe controlá-los e pode comunicá-
los a outros trabalhadores com base no seu conhecimento, treinamento e experiência.
• “Competente” é diferente de “qualificada”. A pessoa qualificada tem um grau
reconhecido, certificado, ou reputação profissional, ampla experiência e
conhecimentos sobre o tema, e demonstra ter a habilidade de projetar, analisar,
avaliar e elaborar especificações sobre o trabalho, projeto ou produto.

44
Resgatista competente

Um resgatista competente em trabalho em altura e resgate tem que conhecer:

• Controles para riscos de queda.


• Regulações aplicáveis à proteção contra queda e de resgate.
• Análise de riscos de queda para determinar o método de resgate.
• Sua responsabilidade como pessoa designada.
• Inspeção e registros dos componentes de equipamentos e sistemas de
resgate.
• Análise de sistemas de resgate, verificações e protocolos de segurança.
• Desenvolvimento de procedimentos de resgate por escrito.
• Seleção e uso de ancoragens não certificadas.
• Como se auto-resgatar.

Níveis de perícia de resgate em trabalho em altura

Podemos definir 3 níveis de perícia

Nível de consciência: a pessoa é capaz de reconhecer um incidente e dar


início à resposta de emergência. Todas as pessoas que executam trabalho em altura
necessitam ter este nível.
Nível operacional: a pessoa é capaz de responder e aplicar técnicas limitadas
para apoio e participação no resgate. Todas as pessoas integrantes das brigadas de
resgate em altura necessitam ter este nível.
Nível técnico: a pessoa é capaz de responder e aplicar técnicas avançadas de
resgate para coordenar, realizar e supervisionar o resgate.

45
Equipe de Resgatistas

O plano de resgate deve detalhar os deveres e responsabilidades de todo o


pessoal integrante da equipe.
A equipe de brigada deve ter um número limitado de pessoas:
1 Líder de equipe de resgate, Responsável por dirigir a operação e tomar decisões,
localizado em um lugar com visão global e com meios de comunicação (ver slide
correspondente), 1-2. Pessoas responsáveis pelas ancoragens.
• 1 resgatista com conhecimentos médicos, cuja responsabilidade é cuidar da
saúde e conforto da vítima.
• 2 pessoas para a maca, responsáveis pela evacuação da vítima.
• 1-2 membros de suporte para preparar os diferentes equipamentos.
• 1-2 pessoas para atender e acompanhar o corpo de bombeiros e ambulâncias,
da porta principal até o local do acidente.
• Total: 7 a 10 pessoas.

Treinamentos

• 1- Existem vários cursos para formação de profissional de trabalho em altura.


• Treinamento de para Trabalho em Altura com equipamento pré-montado -
geralmente de 16 horas no mínimo.
• Treinamento de para Trabalho em Altura com cordas - em geral treinamentos
de 50-80 horas, mais uma 8 horas de prática.
• 2- A prática regular é um ponto crítico para o êxito de qualquer equipe de
resgate, recomenda-se:
• Simulados mensais – no mínimo uma vez por mês.
• Em lugares e condições diferentes.
• Reciclagens sobre novos equipamentos e técnicas no mínimo a cada 2 anos.

46
Perguntas

Perguntas a serem respondidas pela equipe de Segurança da unidade e


solucionadas no procedimento de contingência e emergência da unidade.

• Quais são os pontos principais que um plano de resgate em altura deve incluir?
• Pode-se deitar uma pessoa que ficou suspensa por mais de 15 minutos,
imediatamente após o resgate? Então, o que fazer?
• Que métodos de acesso devem ser usados em primeira instância?
• A unidade ou o órgão público de emergência tem os equipamentos necessários
para um resgate em altura?
• A brigada da unidade e ou o órgão público de emergência atende aos
requisitos desta boa prática?
• Na comunidade onde a unidade está inserida existe a competência para
resgate para queda em altura nos órgãos públicos de emergência?
• Qual a opção que a unidade tem para atender uma situação de emergência de
resgate para queda em altura?

Desenvolver um plano de resgate

1- O procedimento geral:
Conceitos médicos e suporte à decisão.
Principais fatores de risco sob a perspectiva do resgate.

2- Procedimentos específicos:
Procedimento para notificação quando da ocorrência de uma queda.
Procedimento para auto-resgate, quando aplicável.
Procedimentos para cada nível de resgate assistido:
• Identificação do pessoal que responde.
• Instruções completas para cada tipo de resgate, incluindo pontos de
ancoragem, métodos de içamento, equipamentos a serem utilizados.

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• Procedimento para alertar à equipe de resgate.
• Informação sobre o equipamento de resgate, incluindo seleção, uso, cuidado,
inspeção, manutenção e armazenamento.
• Plano de treinamento e reciclagem.
• Identificação dos membros da brigada.

3- O plano de resgate específico a cada atividade faz parte das exigências para
emissão de autorização para trabalho em altura.

Emergência externa

Uma das primeiras ações no desenvolvimento de um plano de resgate em altura


é determinar o grau de resposta e treinamento fornecido pelas autoridades públicas.
Uma simulação é uma boa ocasião para avaliar a atuação dos órgãos públicos de
emergência.
Se necessário, pode-se promover e até mesmo financiar cursos e treinamentos
para melhorar o desempenho das equipes públicas de emergência.
Como mínimo, seja qual for seu nível real de treinamento, os órgãos de
emergência têm que estar envolvidos das seguintes formas:
• Apoio para o desenvolvimento dos planos de resgate em altura;
• Visita e conhecimento das instalações e riscos durante o planejamento;
• Participação em simulações de resgate, atendimento médico e avaliação de
lesionados;
• Estar avisados antes da realização de atividades com trabalho em altura;
• Para a chegada da emergência (bombeiros, ambulância), é necessário que o
plano indique que pessoa estará encarregada de recebê-los na entrada principal e
levá-los até o local do acidente.

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Considerações Médicas

• O plano de resgate será diferente dependendo do estado da vítima:


– Vítima consciente ou não;
– Vítima lesionada ou não;
– Vida em risco ou não.
– Uma avaliação inicial da vítima é imprescindível;
– ABC (“Airways, Breathing and Circulation” – Vias Aéreas, Respiração e
Circulação);
– Estado de choque, lesão espinhal, sangramento;
– Deve-se presumir lesão no pescoço ou na coluna caso a vítima esteja
inconsciente.
• Se mantiver a vítima em sua posição não coloca a vítima ao risco de vida, os
protocolos de primeiros socorros devem ser realizados antes de mover a vítima;
O resgatista médico precisa ter uma qualificação avançada em primeiros
socorros.

Particularidades do resgate em altura:


• As técnicas usuais de primeiros socorros nem sempre se aplicam em causa de
trauma devido à suspensão;
• NÃO DEITAR AS PESSOAS NA MACA IMEDIATAMENTE (choque tóxico);
• Manter as vítimas em posição vertical, depois sentá-las de 30 a 40 minutos
antes de deitá-las;
• Usar eventualmente faixas para contrair as pernas.

Métodos de Acesso: Ascensão ou Descida

• Sempre evitar ascender ou descer um brigadista até a vítima, utilizar


preferencialmente equipamentos auxiliares para acesso à vítima:
1. Escadas de resgate;
2. Plataformas elevadas móveis;

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3. Ganchos.
• Havendo a necessidade de ascensão ou descida de um socorrista até a vítima,
as seguintes recomendações devem ser seguidas;
• Utilizar equipamentos que permitam a ascensão ou descida do brigadista de
forma autônoma e com o mínimo esforço;
• Utilizar equipamento de ascensão ou subida mecânicos, pré-montado, e com
sistema de freio de segurança tipo:
1. Kit de resgate;
2. Tripé;
3. Cordas.
• Quando possível, preferir subir até a vítima a partir do nível do solo ao invés de
descer suspenso até a mesma;
• Nunca usar técnicas de “rappel” para resgate de queda em altura;
• Sempre usar um sistema secundário de detenção de queda, adicionalmente a
um sistema primário.

Ancoragens

• Em lugares onde é provável a necessidade de resgate, ancoragens fixas


adicionais para resgate devem ser bem instaladas;
– Calculadas por uma pessoa competente em projeto de sistemas;
– De preferência parafusadas (evitar problema de soldagem).
• Ancoragens temporárias sobre vigas estruturais (sem cantos vivos);
• Usar uma ancoragem adicional, diferente da ancoragem que é utilizada para
interromper a queda da vítima;
• Caso a vítima esteja entre 2 ancoragens, usar ambas para centralizar o
sistema de resgate (ângulo < 45o);
• Tubulações condutoras de fluidos nunca devem ser usadas;
• Sempre usar um sistema secundário (linha retrátil, por exemplo), além do
sistema primário de ascensão ou descida. Os brigadistas precisam estar protegidos

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contra queda, como qualquer outro trabalhador. Um brigadista que cai não é de muita
ajuda para a vítima.

Meio de Comunicação

Contato entre a vítima e os brigadistas, dependendo do ruído no ambiente:


– Voz;
– Sinais com as mãos;
– Apito (aconselhável equipar todos os coletes com apitos);
– Telefone celular;
– Rádio.

Coordenação da operação de resgate


– Rádio;
– Sinais com as mãos.

Aviso aos outros trabalhadores


– Rádio.

Queda de Objetos
• Demarcar a zona de resgate;
– Um conector de metal que cai de 50 metros pode matar!
• Todos os equipamentos devem estar presos aos coletes dos brigadistas;
• Utilizar capacetes especiais com jugulares de 3 pontos para os brigadistas,
quando em atividade de resgate em altura (capacetes Petzl para trabalho em altura).

Material básico de resgate


• Cordas;
• Equipamento de subida e descida pré-montado;
• “Grigri”;
• Ancoragens temporárias;

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• Ponto de fixação para conectar;
• Escadas móveis;
• Conectores;
• Sistemas de proteção contra queda: coletes, linhas retráteis para método de
proteção secundária contra queda;
• Caixa de primeiros socorros;
• Material de ressuscitamento;
• Faixas para comprimir membros;
• Maca para evacuação;
• Rádios;
• Apitos;
• Fita/faixa vermelha para barricada.

Kit de Resgate
• Gancho para conexão com o mosquetão remoto;
• Sistema de resgate com polias.

Saída de Emergência de Plataforma Elevada


• Equipamentos de controle de descida;
• “Descida” automática.

Produtos de Resgate
“Anthron” - Ação de duplo bloqueio.

“Descida” automática
Equipamento de evacuação;
Projetado para baixar o usuário;
Automaticamente.
– Sistema de freios de fricção controla a velocidade da descida;
– 1-2 m/seg.

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Colete de Resgate
– Design em cruz sobre o tórax;
– Incorpora uma armadura (colete) tipo assento;
– Projetado especificamente para resgate, visto que serve para interrupção de
queda, etc.

“Ascensores”
– Utilizados para ascender / puxar uma corda;
– Aceita cordas de 1/4” (7 mm) a 1/2” (12 mm);
– Existe para canhotos;
– Exemplo de sistema de resgate básico;
– Para espaços confinados ou resgate técnico;
– Pode ser usado para içamento vertical ou horizontal da vítima.

Ancoragens

Cabos sintéticos de ancoragem.


• Faixas tubulares de 1 polegada de largura em nylon.

Hierarquia de Controles

Aplicar a Hierarquia de Controles e planejar adequadamente uma atividade com


trabalho em altura evita termos que reagir a uma situação de emergência.
Não é preferível instalar plataformas fixas, com escadas de acesso apropriadas,
corrimãos e rodapés, para evitar todo este processo para atender a um resgate?
O melhor é não cair!!

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Modelo de Plano de Resgate para Trabalho em Altura (integrar à autorização
PTE-Altura)

54
55
Conclusão
Todo trabalho em altura deve possuir cuidados por suas variadas dimensões, as
recomendações de segurança se tornam necessárias e obrigatórias a partir das
avaliações de não conformidades com a NR’s 35 e 18 que também apontam diretrizes
para medidas preventivas, por isso, se faz necessário um treinamento adequado para
tais procedimentos de atividades em altura, devido às inúmeras informações para ser
adquiridas a fim de se colocar em pratica atos seguros que propiciem em condições
seguras e vice-versa.
Anderson Diniz Rodrigues – Téc. em segurança do trabalho

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