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Na África, mas fora do continente

Cabo Verde é, na verdade, um grande arquipélago localizado a 570


quilômetros da costa africana. Ao todo, o país tem cerca de 4 mil
quilômetros quadrados

O arquipélago é formado por dez ilhas de formação vulcânica: Boa Vista,


Brava, Fogo, Maio, Sal, Santa Luzia, Santiago, Santo Antão, São Nicolau e
São Vicente. São 22 municípios que compõem o país, cuja capital é Praia, a
maior cidade e que concentra um quinto de toda a população do país

Falando em população, as dez ilhas são habitadas por apenas 530 mil
habitantes. Isto quer dizer que toda a população do país é um pouco maior
do que a população do distrito de Grajaú, na Zona Sul de São Paulo

Colonização portuguesa
Em 1460, os portugueses chegaram ao arquipélago e começaram a
colonização. O território passou a ser um polo de comercialização de
escravos e rota entre Portugal, Brasil e outros países africanos. Por conta da
colonização, a língua oficial do país é o português. Apesar disso, os
moradores de Cabo Verde também são falantes da língua crioulo cabo-
verdiano

Uma das visitas foi do corsário inglês Sir Francis Drake, em 1580. Já em
1832, Cabo Verde recebeu uma expedição de ninguém menos que Charles
Darwin, um dos maiores cientistas da história mundial

Independência e diáspora
A independência de Cabo Verde aconteceu bem tarde: apenas em 1975 o
país se separou oficialmente de Portugal. Depois da independência, milhares
de cabo-verdianos deixaram o país e migraram para países da Europa, para
o Brasil ou para os Estados Unidos. Hoje, estima-se que existam mais cabo-
verdianos vivendo no exterior do que no próprio país

Vulcão
Pico do Fogo, além de ser o ponto mais alto do país a 2.829 metros de
altitude, é também o único vulcão ativo no arquipélago, localizado na Ilha
do Fogo. Em 2014, o vulcão entrou em erupção e permaneceu três meses
em atividade, causando grandes estragos para a população

Sem chuvas
Cabo Verde sofre muito com o aquecimento global. O clima no país é árido e
quase não chove por lá - há ilhas que ficam anos sem receber uma única
chuva

Catchupa
O prato mais famoso de Cabo Verde é o catchupa, um cozido de carne,
feijão e milho. Ele é tão famoso na região que muitas vezes é consumido no
café da manhã, acompanhado de ovos e linguiças, formando um verdadeiro
desjejum dos campeões

Produtos importados
Com poucos recursos, Cabo Verde precisa importar mais de 80% de tudo o
que consome. A principal atividade desempenhada no país é a prestação de
serviços. Neste cenário, muitas famílias acabam dependendo da ajuda de
parentes que residem no exterior e enviam dinheiro para quem ainda mora
em Cabo Verde

Carnaval
O Carnaval de Cabo Verde é tão animado que já foi até comparado à festa
brasileira, recebendo o título "Brazilim", o pequeno Brasil. Uma das festas
mais populares é o Carnaval de Mindelo. Além da festa, a cultura de Cabo
Verde também se destaca na música. São muitos os ritmos próprios que
surgiram por lá: a morna, o funaná, a coladeira e o batuque. A cantora cabo-
verdiana Cesária Évora (1941-2011) alcançou sucesso mundial

Praias paradisíacas
O turismo em Cabo Verde tem conquistado cada vez mais gente. Com praias
maravilhosas de água cristalina, as ilhas mais turísticas são a Ilha do Sal e a
Ilha da Boa Vista. Além de poder aproveitar a calma e a natureza
esplêndida, os turistas podem também optar por um pouco de emoção e
praticar esportes aquáticos

Cultura
Em todos os seus aspectos, a cultura de Cabo Verde caracteriza-se por uma miscigenação
de elementos europeus e africanos. Não se trata de um somatório de duas culturas,
convivendo lado a lado, como um terceiro produto iniciado desde a colonização.

Saúde
A população de Cabo Verde é uma das mais saudáveis em África. Desde a sua
independência, o país tem melhorado muito os seus indicadores de saúde. Além de ter
sido promovido ao grupo de países de "desenvolvimento médio" em 2007, deixando a
categoria países menos desenvolvidos (sendo apenas a segunda vez que isso aconteceu
a um país.[36]) Cabo Verde é atualmente o nono país africano mais bem classificado
no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).[5]

Educação
Embora o sistema educativo cabo-verdiano seja semelhante ao sistema português, ao
longo dos anos as universidades locais têm cada vez mais passado a adotar o sistema
educacional estadunidense; por exemplo, todas as dez universidades no país oferecem
programas de bacharelado de 4 anos, em vez de programas de graduação de 5 anos
como em Portugal. O país tem o segundo melhor sistema educacional na África, depois
da África do Sul.[carece de fontes] O ensino primário em Cabo Verde é obrigatório e gratuito para as
crianças com idades entre 6 e 14 anos.[37]
Em 2011, a taxa de escolarização líquida no ensino primário foi de 85%. [37][38] Cerca de 90%
do total população com mais de 15 anos de idade é alfabetizada e cerca de 25% da
população tem um diploma universitário; 250 desses recém-formados têm diplomas
de doutorado em diferentes áreas acadêmicas. Livros didáticos foram disponibilizados
para 90% das crianças em idade escolar e 98% dos professores participaram de formação
de outros professores.[37] Embora a maioria das crianças tenha acesso à educação, alguns
problemas permanecem.[37] Por exemplo, o gasto público é insuficiente para material
escolar, merenda e livros.[37]
Sua principal instituição de ensino superior é a Universidade de Cabo Verde.[
A economia cabo-verdiana é principalmente focada no crescente turismo e em
investimentos estrangeiros, que se beneficiam do clima quente o ano todo, da paisagem
diversificada e da riqueza cultural, especialmente na música. Historicamente, o nome
"Cabo Verde" tem sido usado para se referir ao arquipélago e, desde a independência, em
1975, ao país. Em 2013, o governo local determinou que a designação em português
"Cabo Verde" passaria a ser utilizada para fins oficiais, como na Organização das Nações
Unidas (ONU).

Etimologia
O nome do país provém do vizinho Cabo Verde, na costa senegalesa,[7] avistado por
exploradores portugueses em 1444, alguns anos antes das ilhas serem descobertas. Em
24 de outubro de 2013, foi anunciado nas Nações Unidas que o nome oficial não deve
mais ser traduzido para outras línguas. Em vez de "Cabo Verde", a designação "República
de Cabo Verde" está a ser usada.[8][9]

História
Colonização europeia
No século XX, a partir da década de 50, começam a surgir os movimentos
independentistas no continente africano. Cabo Verde vinculou-se à luta pela libertação
da Guiné-Bissau.[10]
A posição estratégica das ilhas nas rotas que ligavam Portugal ao Brasil e ao resto da
África contribuíram para o facto de essas serem utilizadas como entreposto comercial e de
aprovisionamento. Abolido o tráfico de escravos em 1876, o interesse comercial do
arquipélago para a metrópole portuguesa decresceu, só voltando a ter importância a partir
da segunda metade do século XX. No entanto, a partir de então, já haviam sido criadas as
condições para o Cabo Verde independente de hoje: europeus e africanos uniram-se numa
simbiose, criando um povo de características próprias.

O processo de independência
As origens históricas nacionais da independência de Cabo Verde podem ser localizadas no
final do século XIX e no início do século XX. Foi um processo gradual. Surgiu como uma
tentativa de solução para as reivindicações da elite crioula de então, que protestava contra
o desleixo e a negligência da metrópole portuguesa em relação ao que se passava em
Cabo Verde.
Com o processo de formação nacional, muito cedo a máquina administrativa foi sendo
assegurada pelos nascidos em Cabo Verde, ou pelos que já tinham grande identificação
com a colónia, com excepção aos cargos elevados como governadores, chefes militares
etc., ainda reservados aos representantes da soberania de Portugal. Esta "auto-
suficiência" administrativa de Cabo Verde estava associada a uma escolarização
relativamente desenvolvida e à existência de uma imprensa mais ou menos dinâmica
introduzida por Portugal, que contribuíram para o surgimento de uma elite intelectual e
burocrática. Esta começou, no século XX, a discutir cada vez mais a questão da
independência, gerando um clima de atrito com os representantes da metrópole. Os
leitores que acompanhavam a imprensa oficial entendiam que se devia lutar pela
independência ou, pelo menos, por uma autonomia honrosa.
Na metrópole portuguesa, os habitantes de Cabo Verde eram, muitas vezes, considerados
como mandriões, desleixados, indolentes, bêbados etc. Numa reação a isso, Eugénio
Tavares escreveu, em 1912: "O indígena de Cabo Verde é ativo e trabalhador".
A 19 de Dezembro de 1974, foi assinado um acordo entre o "Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo Verde" e Portugal, instaurando-se um governo de
transição em Cabo Verde, governo esse que preparou as eleições para uma Assembleia
Nacional Popular. A 5 de Julho de 1975, proclamou-se a independência do país, Em 1991,
o país conheceu uma viragem na vida política nacional, tendo realizado as primeiras
eleições multipartidárias e instituindo uma democracia parlamentar. [11]

Geologia
Geologicamente, as ilhas, que cobrem uma área total de pouco mais de 4.033 quilômetros
quadrados, são compostas principalmente de rochas ígneas, com estruturas vulcânicas e
detritos piroclásticos que compõem a maior parte do volume total do arquipélago.
As rochas vulcânicas e plutônicas são distintamente básicas; o arquipélago é uma
província petrográficade soda-alcalina, com uma sucessão petrológicas que é semelhante
ao encontrado em outras ilhas da Macaronésia.
O Pico do Fogo é o maior vulcão ativo na região e sua última erupção foi em Novembro de
2014.[13] Tem uma caldeira 8 km de diâmetro, cuja borda tem 1.600 m de altitude e um cone
interior que sobe para 2.829 m acima do nível do mar.

Clima
O arquipélago de Cabo Verde está localizado na zona subsaheliana, com um clima
árido ou semiárido. A Corrente das Canárias modera a temperatura. A média anual
raramente é superior a 25° C e não desce abaixo dos 20° C. A temperatura da água do
mar varia entre 21° C em fevereiro e 25° C em setembro. As estações do ano são
fundamentalmente duas: "as-águas" e "as-secas" ou "tempo das brisas".
A estação chuvosa, de agosto a outubro, é muito irregular e geralmente com fraca
pluviosidade, em especial nas ilhas de São Vicente e Sal, onde tem havido vários anos
seguidos sem chuva. As ilhas mais acidentadas, como Santo Antão, Santiago e Fogo,
beneficiam de maior pluviosidade.
A estação mais seca, de dezembro a julho, é caracterizada por ventos constantes. A
chamada "bruma seca", trazida pelo vento harmatão das areias do Saara, chega a
provocar a interrupção dos serviços nos aeroportos.

Demografia
É marcadamente jovem na sua estrutura etária, com quarenta por cento dos efetivos entre
os 0 e 14 anos (estimativa 2005) e apenas 6 por cento acima dos 65 anos. A média de
idades da população cabo-verdiana ronda os 24 anos. A esperança média de vida, que,
em 1975, rondava os 63 anos, atingiu, em 2003, os 71 anos (67 para homens; 75 para as
mulheres). A taxa de mortalidade infantil, que, em 1975, rondava os 110 por milhar,
representava, em 2004, um valor de 20 por milhar (44 por milhar em 1990; 26 por milhar
em 2000), um valor inferior às taxas de outros países de categoria de rendimento
semelhante.
A taxa de crescimento da população, dependente dos fluxos migratórios, situou-se, no
decênio 1990-2000 (data do último censo populacional), em cerca de 2,4 por cento, valor
que se manteve constante até 2005. De aí em diante, prevê-se que a mesma estabilize em
torno do 1,9 por cento. Os agregados familiares, em 2006, eram constituídos, em média,
por 4,9 membros (5 no meio rural e 4,5 no meio urbano).
Ao contrário dos países do continente africano, não há etnias em Cabo Verde. Em
contrapartida, a trajetória histórica do país incluiu, desde o início, um processo de
formação de classes sociais. Neste momento, pode constatar-se a ausência de uma
"burguesia", mas a existência de vários tipos de "pequena burguesia", numericamente
significativos. A grande maioria da população é, no entanto, constituído pelo campesinato e
algum operariado.[16]

Religião
Os cabo-verdianos são, na sua maioria, cristãos (mais de 95%), com
os católicos representando 85% da população religiosa.[17] Outras denominações cristãs
também estão implantadas em Cabo Verde, com destaque para os protestantes da Igreja
do Nazareno e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, assim como a Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias(Mórmons), a Congregação Cristã em Cabo
Verde, Assembleia de Deus, Testemunhas de Jeová e outros
grupos pentecostaise adventistas.[18]
Há pequenas minorias compostas por muçulmanos, judeus e da Fé Bahá'í. A liberdade de
religião é garantida pela Constituição e respeitada pelo governo. Há boas relações entre
as diversas confissões religiosas.[17][19]

Língua
A língua oficial é o português, usado nas escolas, na administração pública, na imprensa e
nas publicações. A língua nacional de Cabo Verde, a língua do povo, é o crioulo cabo-
verdiano (o criol ou kriolu). Cabo Verde é formado por dez ilhas e cada ilha tem a sua
variante do crioulo (menos Santa Luzia pois não é habitada). O crioulo está oficialmente
em processo de criação duma norma e discute-se a sua adoção como segunda língua
oficial, ao lado do português.

 Cabo Verde é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

 Cabo Verde é país-sede de um organismo da Comunidade dos Países de Língua


Portuguesa, o Instituto Internacional da Língua Portuguesa.

 O francês e o inglês são leccionados no ensino secundário.

 Cabo Verde é membro da Organização Internacional da Francofonia desde 1996.


O país conta com mais de 10% de francófonos segundo esta organização. [20]

 Existe uma comunidade de imigrantes senegaleses, especialmente na ilha do Sal,


que fala também francês.

 Nos últimos anos, constituiu-se, principalmente na cidade da Praia, uma


comunidade de imigrantes nigerianos que fala inglês.
Urbanização
Governo e política
Cabo Verde é uma república semipresidencialista, no quadro de uma democracia
representativa.[2][21] Trata-se entre de uma das nações mais democráticas do mundo,
ocupando o 26.º do mundo, de acordo com o Índice de Democracia de 2012.[22]
A constituição nacional – adoptada em 1980 e revista em 1992, 1995 e 1999 – define os
princípios básicos de funcionamento do governo. O presidente é o chefe de estado e é
eleito por voto popular para um mandato de 5 anos. Existem três partidos que têm assento
na Assembleia Nacional: Partido Africano da Independência de Cabo
Verde (40), Movimento para a Democracia (30) e União Caboverdiana Independente e
Democrática (2)[23] e também o novo Partido Popular, que se irá estrear nas eleições
presidenciais de 2016.
O sistema judicial é composto por um juiz do Supremo Tribunal de Justiça – cujos
membros são nomeados pelo Presidente da República, a Assembleia Nacional e o
Conselho da Magistratura – e os tribunais regionais. Há tribunais separados para ouvir
casos civis, constitucionais e penais.[23][necessário esclarecer]

Relações internacionais
Cabo Verde segue uma política de não alinhamento e mantém relações de cooperação
com todos
os estados. Angola, Brasil, China, Cuba, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Senegal,
Rússia, Luxemburgo e Estados Unidos mantêm embaixadas na Praia. O país está
ativamente interessado nos assuntos externos, especialmente em África.[23]

Divisão administrativa
A capital de Cabo Verde é a cidade da Praia na Ilha de Santiago que, juntamente com
o Mindelo, na Ilha de São Vicente, são as duas cidades principais do País. Até 2005, Cabo
Verde contava com dezessete concelhos. No primeiro semestre de 2005, foi aprovada pela
Assembleia Nacional cabo-verdiana a constituição de cinco novos concelhos, resultando
nos atuais 22 conselhos, distribuídos pelas 9 ilhas habitadas do arquipélago:

Economia
Cabo Verde é um estado arquipélago com uma economia subdesenvolvida e que sofre
com uma carência de alternativa de recursos e com o crescimento populacional. Os
principais meios económicos são a agricultura, a riqueza marinha do arquipélago, a
prestação de serviços (que corresponde a 80 por cento do produto interno bruto) e, mais
recentemente, o turismo (que tem ganhado crescente relevância). [26] As principais ilhas
turísticas são a Ilha do Sal e a Ilha da Boa Vista.
A agricultura sofre com os constantes períodos de seca e carece de uma melhor
infraestrutura e modernização das técnicas agrícolas; os investimentos que atenderiam a
essa necessidade adviriam de uma melhor educação dos cultivadores e da organização de
um mercado de consumo dos produtos.
No setor de pescas, vem sendo implantada a modernização dos meios artesanais e
métodos tradicionais para melhor aproveitamento desses recursos.
Portugal tem fortemente cooperado e ajudado Cabo Verde a nível económico e social, o
que resultou na indexação de sua moeda, o escudo cabo-verdiano, ao euro, e no
crescimento de sua economia interna.
A economia cabo-verdiana desenvolveu-se significativamente desde o final da década de
2000. Nos dias atuais, essa transformação é sustentada por um vasto programa de
infraestrutura por parte do governo em domínios vitais como os transportes terrestres, os
transportes marítimos, os transportes aéreos e as comunicações, entre outros. [28]
O país tem muitos emigrantes espalhados pelo mundo (com especial foco para Estados
Unidos e Portugal), que contribuem com remessas financeiras significativas para o seu
país de origem.[29]
Em 2007, Cabo Verde aderiu à Organização Mundial do Comércio (OMC) e, em 2008, o
país deixou a classificação de "subdesenvolvido" para de renda média.[30][31]

Turismo
A localização estratégica de Cabo Verde, no cruzamento das vias aéreas e marítimas no
meio do Atlântico, tem sido reforçado por melhorias significativas no porto
do Mindelo (Porto Grande) e nos aeroportos internacionais do Sal e de Praia. Um novo
aeroporto internacional foi inaugurado em Boa Vista em dezembro de 2007 e outro na ilha
de São Vicente (Aeroporto de São Pedro) foi inaugurado no final de 2009. As instalações
de reparação naval em Mindelo foram abertas em 1983.
Os principais portos são Mindelo e Praia, mas todas as outras ilhas têm instalações
portuárias menores. Além do aeroporto internacional do Sal, aeroportos foram construídos
em todas as ilhas habitadas.
As perspectivas econômicas futuras do país dependem fortemente da manutenção dos
fluxos de ajuda/cooperação estrangeira, do incentivo ao turismo, remessas do exterior,
terceirização de trabalho para países africanos vizinhos e o impulso do programa de
desenvolvimento do governo.[23]

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