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Os organismos estão agrupados em três domínios: Bactéria, Archea e Eukarya.

Os organismos
eucariontes (com núcleo verdadeiro) estão divididos em quatro diferentes Reinos: Fungi,
Protista, Plantae e Animalia.

Atualmente, considera-se como animal o organismo eucarioto: multicelular (constituídos por


mais de uma célula, com diferentes funções e dependentes entre si); heterotrófi co (não
sintetizam seu próprio alimento, necessitando nutrir-se de outros organismos) e
potencialmente móvel (apresentam células ou tecidos que permitem a movimentação, mesmo
que estes organismos vivam fi xos em um SUBSTRATO, como por exemplo, uma ostra); provido
de células gaméticas (aquelas geneticamente diferenciadas que são responsáveis pela
reprodução sexuada do organismo); provido de tecidos distintos (além das células gaméticas);
e que apresenta reprodução sexual e meiose.

A diversidade animal também é notável no que se refere às suas formas, à quantidade, ou à


sua escala de tamanho.

O registro fóssil é o único meio direto de se observar a história evolutiva da vida na Terra.
Contudo, o registro fóssil é por demais incompleto para documentar a origem da vida. O Reino
Animal é um dos poucos a apresentar um registro fóssil bastante promissor.

As evidências sugerem que os animais se originaram nos oceanos, conquistando todos os


ambientes marinhos disponíveis. Os registros mais antigos de animais são datados do período
PRÉ-CAMBRIANO, com cerca de 640 M.A., e são denominados de fauna de Ediacara. O registro
fóssil dessa fauna é representado por animais de corpo mole, que provavelmente não
pertencem a nenhum dos fi los atuais

O CAMBRIANO, há cerca de 590 m.a., dá início à Era Paleozóica. Ele é marcado pelo abundante
aparecimento de diversas formas de não-vertebrados, como artrópodes, equinodermos e
moluscos. É bastante provável que todos os fi los animais tenham se diferenciado antes ou
durante esse período É desse período o primeiro registro de vertebrados.

O ORDOVICIANO, cerca de 505 m.a., registra uma grande variedade de animais não-
vertebrados. Nesse período, ocorreu um grande aumento na diversidade de grupos celomados
que se alimentavam de material em suspensão na água e de peixes sem mandíbulas e sem
nadadeiras.

Ao fi nal do Ordoviciano, muitos grupos marinhos extinguiram-se. Tal extinção coincidiu com
um acentuado rebaixamento do nível do mar, denominado regressão marinha. No SILURIANO,
cerca de 438 m.a., houve um novo aumento na diversidade animal. Os mares, nesse período,
estavam repletos de artrópodes Eurypterida. Surgiram os placodermos, peixes que possuíam
mandíbulas, e, em alguns casos, estruturas parecidas com nadadeiras. Nesse período, surgiram
as primeiras evidências de que alguns grupos animais teriam invadido o ambiente continental.
O DEVONIANO, cerca de 408 m.a., apresentou uma grande diversifi cação de não-vertebrados,
principalmente de animais que formam corais, de trilobitas e de AMONITES. Esse período
também foi marcado pelo pico da diversificação dos agnatos e dos placodermos. Durante o
Devoniano, denominado Era dos Peixes, originaram-se os peixes cartilaginosos ou condríctes e
os peixes ósseos ou osteíctes. Os anfíbios e os insetos com asas também apareceram nesse
período. Ao fi nal do Devoniano, aparentemente coincidindo com uma nova regressão
marinha, ocorreu uma extinção em massa de não-vertebrados marinhos. No CARBONÍFERO,
cerca de 360 m.a., ocorreu uma grande diversifi cação de insetos, tais como: gafanhotos,
baratas, cigarras etc. Houve ainda uma grande diversifi cação dos anfíbios, muito dos quais
eram enormes (mais de 4 metros), tendo a grande maioria se extinguido ao fi nal do período. É
desse período o registro dos primeiros répteis. No PERMIANO, último período da era
Paleozóica com cerca de 286 m.a., ocorreu uma grande diversifi cação na maioria das ordens
de insetos. Há então um aumento na diversidade dos répteis, incluindo formas semelhantes
aos mamíferos, e um declínio na dos anfíbios. Nesse período, houve a maior extinção em
massa da história dos seres vivos, principalmente entre os não-vertebrados marinhos. No mar,
os trilobitas, que já estavam sofrendo um declínio, desapareceram e os amonites, que
continuavam a se proliferar, juntamente com os corais de antozoários e com os equinodermos
crinóides etc. declinaram acentuadamente. Entre os peixes e os grupos terrestres ocorreram
extinções menos importantes.

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