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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Uma Demonstração da Fórmula da Distância de


Um Ponto a Uma Reta Utilizando o
Determinante de Gram

José Victor Gomes 1

1 hvictor.gomes80@gmail.comi

Departamento de Matemática
UFRN

28a Semana de Matemática da UFRN - 2018

José Victor Gomes Determinante de Gram Nov/2018 1 / 19


Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Sumário

1 Motivação

2 A Matriz de Gram

3 Determinando o vetor w

4 Determinando d(y , M)

5 Demonstração da Fórmula

José Victor Gomes Determinante de Gram Nov/2018 2 / 19


Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Seja E um espaço de produto interno e {y1 , y2 , ..., yn } uma base


qualquer de um subespaço M de E . Dado y ∈ E , sabemos que
existe um único vetor w ∈ M

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Seja E um espaço de produto interno e {y1 , y2 , ..., yn } uma base


qualquer de um subespaço M de E . Dado y ∈ E , sabemos que
existe um único vetor w ∈ M
n
X
w= ai y i
i=1

José Victor Gomes Determinante de Gram Nov/2018 4 / 19


Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Seja E um espaço de produto interno e {y1 , y2 , ..., yn } uma base


qualquer de um subespaço M de E . Dado y ∈ E , sabemos que
existe um único vetor w ∈ M
n
X
w= ai y i
i=1

tal que ky − w k = d(y , M), ou equivalentemente, y − w ⊥ M.


Nosso objetivo é:

José Victor Gomes Determinante de Gram Nov/2018 4 / 19


Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Seja E um espaço de produto interno e {y1 , y2 , ..., yn } uma base


qualquer de um subespaço M de E . Dado y ∈ E , sabemos que
existe um único vetor w ∈ M
n
X
w= ai y i
i=1

tal que ky − w k = d(y , M), ou equivalentemente, y − w ⊥ M.


Nosso objetivo é:
1 Determinar o vetor w em função da base;

José Victor Gomes Determinante de Gram Nov/2018 4 / 19


Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Seja E um espaço de produto interno e {y1 , y2 , ..., yn } uma base


qualquer de um subespaço M de E . Dado y ∈ E , sabemos que
existe um único vetor w ∈ M
n
X
w= ai y i
i=1

tal que ky − w k = d(y , M), ou equivalentemente, y − w ⊥ M.


Nosso objetivo é:
1 Determinar o vetor w em função da base;
2 Determinar d(y , M) em função da base.

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Seja E um espaço de produto interno e {y1 , y2 , ..., yn } uma base


qualquer de um subespaço M de E . Dado y ∈ E , sabemos que
existe um único vetor w ∈ M
n
X
w= ai y i
i=1

tal que ky − w k = d(y , M), ou equivalentemente, y − w ⊥ M.


Nosso objetivo é:
1 Determinar o vetor w em função da base;
2 Determinar d(y , M) em função da base.
Como aplicação, provaremos a fórmula da distância entre um ponto
e uma reta em R2 .
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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Note que, como ky − w k = d(y , M) ⇐⇒ y − w ⊥ M, temos

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Note que, como ky − w k = d(y , M) ⇐⇒ y − w ⊥ M, temos


n
X
0 = hy − w , yj i = hy , yj i − ai hyi , yj i, 1 ≤ j ≤ n,
i=1

José Victor Gomes Determinante de Gram Nov/2018 5 / 19


Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Note que, como ky − w k = d(y , M) ⇐⇒ y − w ⊥ M, temos


n
X
0 = hy − w , yj i = hy , yj i − ai hyi , yj i, 1 ≤ j ≤ n,
i=1

o que nos dá o seguinte sistema de equações:

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Note que, como ky − w k = d(y , M) ⇐⇒ y − w ⊥ M, temos


n
X
0 = hy − w , yj i = hy , yj i − ai hyi , yj i, 1 ≤ j ≤ n,
i=1

o que nos dá o seguinte sistema de equações:




 a1 hy1 , y1 i + a2 hy2 , y1 i + ... + an hyn , y1 i = hy , y1 i

a1 hy1 , y2 i + a2 hy2 , y2 i + ... + an hyn , y2 i = hy , y2 i

.. .. .. .. (1)


 . . . .

a1 hy1 , yn i + a2 hy2 , yn i + ... + an hyn , yn i = hy , yn i

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Ou, em forma matricial,


    
hy1 , y1 i hy2 , y1 i · · · hyn , y1 i a1 hy , y1 i
 .. .. .. ..   ..  =  .. 
 . . . .  .   .  (2)
hy1 , yn i hy2 , yn i · · · hyn , yn i an hy , yn i

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Ou, em forma matricial,


    
hy1 , y1 i hy2 , y1 i · · · hyn , y1 i a1 hy , y1 i
 .. .. .. ..   ..  =  .. 
 . . . .  .   .  (2)
hy1 , yn i hy2 , yn i · · · hyn , yn i an hy , yn i

Logo, pela Regra de Cramer, temos que:


Dj
aj = , (3)
g (y1 , ..., yn )

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Motivação

Ou, em forma matricial,


    
hy1 , y1 i hy2 , y1 i · · · hyn , y1 i a1 hy , y1 i
 .. .. .. ..   ..  =  .. 
 . . . .  .   .  (2)
hy1 , yn i hy2 , yn i · · · hyn , yn i an hy , yn i

Logo, pela Regra de Cramer, temos que:


Dj
aj = , (3)
g (y1 , ..., yn )

Muito trabalho!

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

A Matriz de Gram

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

A Matriz de Gram

 
hy1 , y1 i hy1 , y2 i · · · hy1 , yn i
 .. .. .. .. 
 . . . . 
hyn , y1 i hyn , y2 i · · · hyn , yn i

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

A Matriz de Gram

 
hy1 , y1 i hy1 , y2 i · · · hy1 , yn i
 .. .. .. .. 
 . . . . 
hyn , y1 i hyn , y2 i · · · hyn , yn i

1 A matriz de Gram é hermitiana;

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

A Matriz de Gram

 
hy1 , y1 i hy1 , y2 i · · · hy1 , yn i
 .. .. .. .. 
 . . . . 
hyn , y1 i hyn , y2 i · · · hyn , yn i

1 A matriz de Gram é hermitiana;


2 A matriz de Gram é positiva semidefinida, e toda matriz
positiva semidefinida é matriz de Gram de algum conjunto de
vetores {y1 , ..., yn };

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

A Matriz de Gram

 
hy1 , y1 i hy1 , y2 i · · · hy1 , yn i
 .. .. .. .. 
 . . . . 
hyn , y1 i hyn , y2 i · · · hyn , yn i

1 A matriz de Gram é hermitiana;


2 A matriz de Gram é positiva semidefinida, e toda matriz
positiva semidefinida é matriz de Gram de algum conjunto de
vetores {y1 , ..., yn };
3 O determinante da matriz de Gram é diferente de zero se, e
somente se, o conjunto de vetores é L.I..

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Determinando o vetor w

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Determinando o vetor w

Teorema 1
n
P
Sendo w = ai yi , podemos escrever:
i=1

hy1 , y1 i hy2 , y1 i · · · hyn , y1 i hy , y1 i
.. .. .. ..

1 ..
w =−
. . . . .
g (y1 , ..., yn ) hy1 , yn i hy2 , yn i · · ·

hyn , yn i hy , yn i
y1 y2 ··· yn 0

Ideia da demonstração:

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Determinando d(y , M)

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Determinando d(y , M)

Lema 1
Seja d = d(y , M). Então,

hy1 , y1 i hy2 , y1 i . . . hyn , y1 i h−y , y1 i
.. .. .. ..

..
. . . . . =0


hy1 , yn i hy2 , yn i ... hyn , yn i h−y , yn i

hy1 , y i hy2 , y i . . . hyn , y i (d 2 − hy , y i)

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Determinando d(y , M)

Teorema 2
Seja {y1 , ..., yn } uma base do subespaço M ⊂ E . Para y ∈ E ,
tem-se:
g (y1 , ..., yn , y ) 1/2
 
d(y , M) =
g (y1 , ..., yn )
e
0 < g (y1 , ..., yn ) ≤ ky1 k2 ky2 k2 · · · kyn k2
onde g (y1 , ..., yn ) é o determinante de Gram correspondente a
y1 , ..., yn .

Ideia da demonstração:

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Demonstração da Fórmula

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Demonstração da Fórmula

Provemos que

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Demonstração da Fórmula

Provemos que
s
(ax0 + by0 + c)2 |ax0 + by0 + c|
d(P, r ) = 2 2
= √
a +b a2 + b 2

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Demonstração da Fórmula

Provemos que
s
(ax0 + by0 + c)2 |ax0 + by0 + c|
d(P, r ) = 2 2
= √
a +b a2 + b 2

onde P = (x0 , y0 ) e r : ax + by + c = 0 são um ponto e uma reta


em R2 .

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Caso 1

Consideremos inicialmente uma reta r passando pela origem (e por-


tanto, um subespaço de R2 ) de equação r : ax + by = 0 (e portanto
gerada pelo vetor y1 = (b, −a)), e um ponto P = (x0 , y0 ). Temos:

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Caso 1

Consideremos inicialmente uma reta r passando pela origem (e por-


tanto, um subespaço de R2 ) de equação r : ax + by = 0 (e portanto
gerada pelo vetor y1 = (b, −a)), e um ponto P = (x0 , y0 ). Temos:
hy1 , y1 i hP, y1 i a2 + b 2 bx0 − ay0

g (y1 , P) =
= = (ax0 +by0 )2
hy1 , Pi hP, Pi bx0 − ay0 x02 + y02

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Caso 1

Consideremos inicialmente uma reta r passando pela origem (e por-


tanto, um subespaço de R2 ) de equação r : ax + by = 0 (e portanto
gerada pelo vetor y1 = (b, −a)), e um ponto P = (x0 , y0 ). Temos:
hy1 , y1 i hP, y1 i a2 + b 2 bx0 − ay0

g (y1 , P) =
= = (ax0 +by0 )2
hy1 , Pi hP, Pi bx0 − ay0 x02 + y02

e g (y1 ) = hy1 , y1 i = a2 + b 2 .

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Caso 1

Consideremos inicialmente uma reta r passando pela origem (e por-


tanto, um subespaço de R2 ) de equação r : ax + by = 0 (e portanto
gerada pelo vetor y1 = (b, −a)), e um ponto P = (x0 , y0 ). Temos:
hy1 , y1 i hP, y1 i a2 + b 2 bx0 − ay0

g (y1 , P) =
= = (ax0 +by0 )2
hy1 , Pi hP, Pi bx0 − ay0 x02 + y02

e g (y1 ) = hy1 , y1 i = a2 + b 2 .Logo, pelo Teorema 2, obtemos:


1/2
(ax0 + by0 )2

g (y1 , P) |ax0 + by0 |
d(P, r ) = = = √
g (y1 ) a2 + b 2 a2 + b 2
E o resultado segue.

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Caso 2

Agora, consideremos o caso em que r não é uma reta que passe pela
origem, i.e., r: ax + by + c = 0, c 6= 0; fazemos então a mudança
de coordenadas X = x e Y = y + bc . Reduzindo ao caso anterior,
teremos r: aX + bY = 0 e P = (X0 , Y0 ), donde vem y1 = (b, −a)
e P = (x0 , y0 + bc ); logo

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Caso 2

Agora, consideremos o caso em que r não é uma reta que passe pela
origem, i.e., r: ax + by + c = 0, c 6= 0; fazemos então a mudança
de coordenadas X = x e Y = y + bc . Reduzindo ao caso anterior,
teremos r: aX + bY = 0 e P = (X0 , Y0 ), donde vem y1 = (b, −a)
e P = (x0 , y0 + bc ); logo

hy1 , y1 i hP, y1 i
g (y1 , P) =
hy1 , Pi hP, Pi
a2 + b 2 bx0 − ay0 + ac

b

=
ac 2 c 2

bx0 − ay0 + b x0 + y0 + b
h  c i2
= ax0 + b y0 +
b

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Caso 2

E então a distância é dada por:

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Motivação A Matriz de Gram Determinando o vetor w Determinando d(y , M) Demonstração da Fórmula

Caso 2

E então a distância é dada por:


s
(ax0 + by0 + c)2 |ax0 + by0 + c|
d(P, r ) = 2 2
= √
a +b a2 + b 2

Como querı́amos demonstrar.

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Referências

GOHBERG, Israel; GOLDBERG, Seymour. Basic Operator


Theory. 2. ed. Boston: Birkhäuser, 2001.
KREYSZIG, Erwin. Introductory functional analysis with
applications. 1. ed. Nova York: Wiley, 1989.
LIMA, Ronaldo Freire de. Topologia e Análise no Espaço
Rn . 1. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2013.

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