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2ª ICFEx

ROTINAS DA SEÇÃO
DE AQUISIÇÕES,
LICITAÇÕES
E
CONTRATOS
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SUMÁRIO

a) ESTRUTURA FUNCIONAL DA SALC;


b) DEFINIÇÕES;
c) MODELOS DE LICITAÇÕES;
d) CONVITES;
e) COTAÇÃO ELETRÔNICA;
f) PREGÃO ELETRÔNICO;
g) EMPENHO;
h) CONTRATAÇÃO DIRETA – PEQUENO VALOR;
i) CONTRATO;
j) SICON – GESTÃO DE CONTRATO;
k) PROCESSO DE ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS – ARP e
l) CADASTRAMENTO DE FORNECEDORES
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ESTRUTURA FUNCIONAL DA SALC
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DEFINIÇÕES

As atribuições e responsabilidades de cada um dos elementos que


compõe a estrutura do setor de compras envolvem as seguintes atuações:
O ORDENADOR DE DESPESAS é representado, normalmente, pelo
Cmt/Ch/Dir da OM e desta forma, constitui a autoridade competente para
autorizar as aplicações de recursos.
A FISCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA é o departamento responsável pela
gerência e controle de toda parte patrimonial existente na OM,
competindo-lhe ainda assessorar no que couber o Cmt/Ch/Dir da OM,
mantendo-o sempre informado sobre a existência dos créditos disponíveis.

O CHEFE DA SEÇÃO DE AQUISIÇÕES, LICITAÇÕES E CONTRATOS é


o agente responsável pela direção, coordenação e controle de todas as
atividades que são desenvolvidas no departamento de aquisições, tendo
ainda como responsabilidade a obrigatoriedade de manter informado o
Ordenador de Despesas sobre o andamento de todos os processos
licitatórios.
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DEFINIÇÕES

A ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU constitui no órgão de


assessoramento jurídico, tem como principal finalidade dar suporte legal a
todos os setores ligados a administração pública, com o intuito de preservar
e proteger os interesses do poder público federal.

Ao encarregado de desempenhar a função AQUISIÇÕES compete receber


a documentação requisitória de materiais/serviços, elaborar o edital, montar
o processo e encaminhá-lo para a análise jurídica da AGU, ficando ainda
este incumbido de realizar possíveis correções/alterações no edital após o
parecer da assessoria jurídica, bem como auxiliar no que couber o gestor na
realização efetiva do pregão eletrônico.

A função EMPENHO tem por finalidade assegurar a aplicação dos


recursos junto a fornecedores, e garantir a execução do serviço e a efetiva
entrega dos materiais.
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DEFINIÇÕES

No que diz respeito à função CONTRATOS, o militar responsável pauta-se


no controle, elaboração e execução dos mesmos, mantendo sempre
informado o gestor de compras sobre o início e término dos acordos com as
diversas empresas e concessionárias fornecedoras de serviços a
administração pública.

O militar responsável pelo CADASTRAMENTO DE


FORNECEDORES/ARQUIVO tem a incumbência de receber a
documentação referente ao cadastro das empresas, protocolá-los e
cadastrá-los no sistema de cadastramento de fornecedores - SICAF,
competindo-lhe ainda, organizar e manter no arquivo da seção todos os
documentos dessas empresas, ofícios expedidos e recebidos, memorandos
internos e outra documentação que se fizer necessárias.
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DEFINIÇÃO

A Seção de Aquisições, Licitações e Contratos – SALC, tem por


finalidade:

- Manter a continuidade do fluxo de suprimentos, adquirir insumos


atendendo aos interesses da OM em termos de preços, quantidade e
qualidade através da aquisição de material;

- contratar os serviços necessários à administração da OM;

- realizar os processos licitatórios para aquisição de material e serviços;

- realizar a confecção e manter atualizado os contratos firmados entre os


cessionários e permissionários, caso haja, e o comando da OM e

- realizar os pregões eletrônicos.


Para a SALC manter um fluxo sistêmico de suas atividades, cada chefe
de departamento/seção deve ter o compromisso de planejar suas
necessidades de matérias e insumos, mantendo informado o setor de
aquisições, visando não prejudicar o bom andamento da OM como um todo.
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MODELOS DE LICITAÇÕES

Opção “modalidade de licitação”

01 – CONCURSO.
02 – CONVITE.
03 – TOMADA DE PREÇO.
04 – CONCORRÊNCIA.
06 – DISPENSA DE LICITAÇÃO.
07 – INEXIGÍVEL.
08 – NÃO SE APLICA.
09 – SUPRIMENTO DE FUNDO.
12 – PREGÃO

A modalidade está disciplinada à aplicação subsidiária das normas


previstas na lei 8.666/93, conforme prescreve o Art. 9º da lei 10.520/02.
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MODELOS DE LICITAÇÕES

- Verificar se a modalidade de licitação objeto da análise e a respectiva


despesa enquadram-se corretamente nos limites exigidos nos incisos I e II,
do art. 23, da Lei 8.666/1993;
- Quando for Dispensa de licitação, verificar se atende aos limites
estabelecidos nos incisos I e II do art. 24, da Lei 8.666/1993;
- Quando se tratar de Inexigibilidade de licitação, deve-se verificar se a
despesa empenhada enquadra-se corretamente em algum dos incisos – I a
III – do caput do art. 25, da Lei 8.666/1993; e
- No caso de pregão (presencial ou eletrônico), deverão ser observados os
dispositivos estabelecidos na Lei nº 10.520/2002 e Decreto nº 5.450/2005).
Para o pregão (SRP) a Portaria nº 6-SEF, de 15 de outubro de 2003.
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CONVITE

A modalidade de licitação que ora se denomina de carta-convite está


prevista no Inc. III do Art. 22, da Lei 8.666/93. Tem-se que esta
modalidade é a forma mais simples de utilização em processos licitatórios
quando comparada as demais ferramentas.

Sendo mais bem conceituada com base no seu § 3º o que assim dispõe:

§ 3o - Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo


pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em
número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em
local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos
demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem
seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da
apresentação das propostas.
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CONVITE

A administração pública só pode utilizar-se desta modalidade quando o


valor envolvido na aquisição de produtos ou serviços for de pequeno valor,
em função da simplicidade do processo que envolve esta ferramenta,
sendo, portanto, considerado aquisições de pequeno vulto.

A modalidade convite uma ferramenta bastante útil para contratações


de bens e serviços, em função do tempo reduzido e dos recursos que
serão utilizados na formalização do processo, haja vista que para a
realização do evento o prazo mínimo até o recebimento das propostas será
de 5 (cinco) dias úteis. (Inc. IV, § 2º, Art. 21 da Lei 8.666/93).

O valor relacionado com o processo administrativo na modalidade


convite será no limite de até R$ 80.000,00 para aquisições de bens e
serviços e até R$ 150.000,00 para obras e serviços de engenharia (Art.
23º, Inc. I, alínea “a” e Inc. II, alínea “a”).
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COTAÇÃO ELETRÔNICA

Decreto nº 5.450, de 31 MAI 05

Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será


obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua
forma eletrônica.

§ 2o Na hipótese de aquisições por dispensa de licitação,


fundamentadas no inciso II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, as unidades gestoras integrantes do SISG deverão adotar,
preferencialmente, o sistema de cotação eletrônica, conforme disposto na
legislação vigente.
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COTAÇÃO ELETRÔNICA

Portaria nº 306, de 13 dez 01

Art. 1º As aquisições de bens de pequeno valor deverão ser realizadas,


no âmbito dos órgãos que compõem o Sistema Integrado de Serviços Gerais
- SISG, preferencialmente, por meio do Sistema de Cotação Eletrônica de
Preços, com o objetivo de ampliar a competitividade e racionalizar os
procedimentos relativos a essas compras.

…............
§ 2º Quando do enquadramento de compras, como dispensa de licitação
por limite de valor, as autoridades responsáveis por sua autorização e pela
homologação da contratação devem observar o contido no art. 89 da Lei nº
8.666/1993.
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COTAÇÃO ELETRÔNICA

Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Seção III
Dos Crimes e das Penas

Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em


lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à
inexigibilidade:

Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo


comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade,
beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato
com o Poder Público.
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PREGÃO ELETRÔNICO

O pregão é a modalidade de licitação instituída pela lei 10.520 de 17 de


julho de 2002, que em seu artigo 1º, parágrafo único define que “Para
aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na
modalidade de pregão [...]”.
Com a crescente utilização da tecnologia por diversas entidades
públicas, bem como pelas organizações privadas, o legislador previu a
necessidade de adaptar essa modalidade a uma forma eletrônica, deixando
explicito no § 1º do Art. 2º da lei 10.520/02 a seguinte redação: “Poderá
ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da
informação, nos termos de regulamentação específica”.

Como se vê, na edição da lei 10.520/02 não era possível utilizar-se


ainda do pregão na sua forma eletrônica, somente a sua forma presencial,
pois, o legislador alertou que para a sua utilização eletrônica era preciso a
regulamentação do citado artigo, o que foi consolidado com o Decreto nº
5.450 de 31 de maio de 2005, mais precisamente em seu Art. 1º que assim
está disposto “A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, [...]
destina-se à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, e
submete-se ao regulamento estabelecido neste Decreto.”
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PREGÃO ELETRÔNICO

O pregão eletrônico diferentemente do convite não tem limite


estabelecido de valor para a sua realização.

O pregão ocorre inicialmente por meio de propostas, ou seja, para


participar dele é necessário a apresentação de uma oferta igual ou inferior
ao termo de referência, já previsto em edital. Após a abertura do certame,
inicia-se a oferta de lances em sessão pública, no qual todos os
fornecedores estarão utilizando-se de ferramentas tecnológicas em
ambiente de rede on-line e visualizando os lances sucessivos dos seus
concorrentes, bem como tendo a oportunidade de cobrir os valores dos
lances ofertados por seus adversários.

Encerrada a etapa competitiva, o pregoeiro classificará a melhor oferta


e convocará o licitante vencedor a apresentar os documentos para a fase
de habilitação que compreenderá a verificação da regularidade com a
fazenda nacional, estadual e municipal, INSS, FGTS, além das exigências
técnicas e econômico-financeiras.
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PREGÃO ELETRÔNICO

Uma vez o licitante tenha atendido todas as exigências para a


habilitação, este será declarado vencedor, sendo que o objeto da licitação
será adjudicado em favor deste fornecedor. A etapa final compreenderá a
homologação da licitação pelo ordenador de despesas, e posteriormente, o
representante da empresa vencedora será convocado para firmar o contrato
com a administração pública no prazo definido no edital de convocação.

O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da


publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis; (Inc. V, Art.4º da
Lei 10.520/02).

Este instrumento envolvem processos extremamente vantajosos, tais


como: utilização para contratação de qualquer valor, maior número de
concorrentes, tempo acessível para a formalização do processo, bem como,
expressiva economia ao erário em função da grande concorrência entre os
licitantes.
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PREGÃO ELETRÔNICO

A Lei 8.666/93 no qual relata que, qualquer que seja o tipo de


contratação realizada pela administração pública, seja ela compra de
materiais ou realização de serviços, deve ser antecedida de um processo
administrativo o qual tem a denominação de licitação, obedecendo ao
disposto constante da referida Lei.

A principal ferramenta utilizada pelo setor de compras ocorre por meio


da utilização do Pregão Eletrônico, uma modalidade de licitação prevista na
Lei 10.520 de 17 de julho de 2002, regulamentada pelo Decreto 5.450 de
31 de maio de 2005.

Este processo é desenvolvido em duas etapas distintas, fase interna e


fase externa.
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PREGÃO ELETRÔNICO

FASE INTERNA DO PROCESSO DE COMPRAS

Para a SALC adquirir bens e/ ou serviços, o setor interessado no


material deve elaborar um documento requisitório, onde deverá constar a
necessidade, justificativa, especificações técnicas do produto/serviço a ser
adquirido, três pesquisas de preços dos produtos, destacando o menor
preço entre eles para servir de referência quando da elaboração do edital.

Posteriormente, encaminha-se o documento requisitório para o setor de


fiscalização administrativa, que tem a função de analisar o teor da
solicitação, submetendo-o em seguida à apreciação do ordenador de
despesas. Este, por sua vez determinará em seu despacho que o setor de
compras adote as providências necessárias para a abertura dos
procedimentos licitatórios.
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PREGÃO ELETRÔNICO

A SALC ao receber a documentação providenciará a elaboração da


minuta do edital da licitação, em que deverá constar a data, local e horário
do certame, termo de contrato, todos os direitos, deveres e obrigações dos
fornecedores, prazo e local de entrega dos materiais, sanções
administrativas a que estão sujeitas as licitantes, bem como o termo de
referência com a indicação dos objetos a serem licitados e os preços
máximo admissível que a administração pública estará disposta a pagar
quando da realização da licitação.

Em seguida, monta-se com todos os documentos produzidos em ordem


cronológica, juntamente com o documento que publicou a nomeação do
pregoeiro e sua equipe, um processo. Este será protocolado, autuado e
numerado, e após, encaminhado a Advocacia Geral da União – AGU para
análise jurídica do mesmo, para tanto, receberá um número único de
processo - NUP, o qual possibilitará o seu acompanhamento durante toda
a fase de execução.
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PREGÃO ELETRÔNICO

O processo retornará novamente para o setor de compras com o


parecer jurídico da AGU, o qual poderá conter orientações e
recomendações no sentido de realizar possíveis modificações no edital.
Essas recomendações têm por finalidade garantir maior segurança e
eficiência para o gestor público quando da realização dos procedimentos
licitatórios, pois, ao adequar o instrumento convocatório as normas
jurídicas certamente não há o que se falar em dano ou prejuízo a união, já
que tudo foi seguido e processado dentro das normas e padrões
regulamentares.
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PREGÃO ELETRÔNICO

FUNCIONALIDADE PRÁTICA E OPERACIONAL

Após a execução de todas as etapas de preparação, porém ainda na fase


interna do processo, tem a parte funcional e prática, onde de início o
militar responsável pela função aquisição valendo-se de uma senha e do
CPF realiza a inclusão do edital no site de compras do governo.

A fase interna do processo encerra-se com a inclusão do edital no


Sistema de Divulgação Eletrônica de Compras – SIDEC, o qual tem por
objetivo divulgar a todos os interessados em participar da licitação a data,
local e horário de realização do certame, tipo de material que será licitado,
condições de participação, bem como a disponibilização do edital para
download, tornando-se necessário estar cadastrado no Sistema de
Cadastro de Fornecedores – SICAF.
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PREGÃO ELETRÔNICO

FASE EXTERNA DO PROCESSO DE COMPRAS

A fase externa do processo inicia-se com a convocação dos interessados


em participar do certame, para tanto, primeiramente deve-se incluir o aviso
do pregão eletrônico no SIDEC que resultará na publicação automática no
Diário Oficial da União, cuja finalidade é dar maior transparência às ações
realizadas pela administração pública.

A partir da referida publicação a licitação ficará agendada no sistema


com data e horário determinados para abertura, sendo que o horário de
referência é sempre o de Brasília/DF, haja vista haver a possibilidade de
qualquer empresa localizada em diferentes estados do Brasil participar do
certame.
Após a inclusão do edital e o aviso do evento no SIDEC, o gestor de
compras poderá solicitar junto a Empresa Brasil de Comunicação – EBC a
publicação em jornal de grande circulação dos dados referente à licitação,
com o intuito de tornar público para a população à realização da sessão
pública.
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PREGÃO ELETRÔNICO

REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA DO PREGÃO ELETRÔNICO

Antes do início da abertura do certame o gestor de compras deverá


vincular no sistema a equipe do pregão, definindo assim, quem será o
pregoeiro e a equipe de apoio que irá operar o pregão específico. Este
procedimento poderá ocorrer até o horário limite de início da sessão
pública.

A partir da data e horário previsto no edital, deve-se dar início a sessão


pública, sendo que primeiramente, o pregoeiro deverá analisar, classificar
ou desclassificar aquelas propostas iniciais que foram ofertadas para cada
item e que porventura estejam acima das indicadas no termo de referência
do edital. Em seguida o item é aberto para lances sucessivos entre os
fornecedores participantes do certame até surgir um vencedor entre eles.
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PREGÃO ELETRÔNICO

FASE DE HABILITAÇÃO DOS FORNECEDORES

Encerrada a etapa competitiva de lances, o pregoeiro solicitará aos


licitantes vencedores os documentos de habilitação, tais como: certidões
das fazendas nacional, estadual e municipal, seguridade social, FGTS,
habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira, com o
intuito de verificar se o fornecedor atendeu os requisitos do edital.

Uma vez constatado que a documentação encontra-se regularizada e ter


verificado que o fornecedor atendeu todas as exigências impostas no edital,
este será declarado vencedor. No entanto, caso o licitante deixe de atender
qualquer requisito será desclassificado, sendo convocado o segundo
colocado para apresentar os documentos para habilitação, e assim
sucessivamente.
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PREGÃO ELETRÔNICO

ENCERRAMENTO DA SESSÃO PÚBLICA

Declarado o vencedor, chega-se a fase de encerramento da sessão


pública pelo pregoeiro, situação em que o sistema emitirá
automaticamente a ata do pregão eletrônico com todos os lances realizados
pelos fornecedores, resultado por fornecedor, termo de homologação e
termo de adjudicação.

Para validar o certame o pregoeiro adjudicará a licitação em favor das


empresas vencedoras. Uma vez adjudicada, deverá ser homologada pelo
ordenador de despesas. Assim sendo, a etapa final do processo consistirá
na convocação do representante da empresa vencedora para firmar o
contrato com a administração pública no prazo definido em edital.
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PREGÃO ELETRÔNICO

É sabido que a ferramenta atende em parte, a eficiência do processo, já


que alguns produtos, por vezes, não apresentam boa qualidade em função
de serem adquiridos pelo menor preço.

A situação ocorre em função da lei de licitação vedar a exigência de


marcas, características e especificações exclusivas no certame, exceto nos
casos tecnicamente justificáveis, sendo permitida somente a descrição das
características e especificações dos produtos. Desta forma, as empresas
não têm a obrigatoriedade de fornecer produtos originais, e assim, muitos
desses fornecedores cotam produtos com características similares aos
originais por um preço bem mais barato que os de marca.

Diante desse contexto, verificou-se ainda que o legislador ao elaborar a


lei entendeu que a exigência de determinada marca em qualquer
modalidade de licitação poderia levar a um direcionamento do vencedor no
certame, prejudicando assim a concorrência entre os demais licitantes, já
que alguns fornecedores trabalham com marcas exclusivas e outros com
marcas variadas.
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PREGÃO ELETRÔNICO

A discussão sobre a eficiência do processo não é um problema


estrutural e sim, diretamente relacionado com a legislação que rege a
matéria, haja vista que o agente público, por questões estritamente legais,
pauta-se na observância dos procedimentos formais, o que o leva a
conduzir o processo licitatório de forma imparcial, transparente e, acima de
tudo dentro da legalidade que a lei impõe.

A celeridade se depara com um problema estrutural quanto à análise


jurídica do processo.

O pregão eletrônico vem se consolidando cada vez mais como a


principal ferramenta de compras utilizada pela administração pública,
tendo como característica a rapidez nos procedimentos licitatórios. Sabe-
se que a celeridade nestes procedimentos constitui importante passo para
se ter um processo eficiente, pois o fator tempo poderá conduzir a uma
melhor negociação, objetivando bons resultados, e desta forma, minimizar
custos para setor público.
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PREGÃO ELETRÔNICO

Neste sentido, a SALC se depara com um problema estrutural quanto à


análise jurídica do processo pelo órgão de assessoramento jurídico – AGU,
quando esta -situada em local distante da OM.

É sabido que a lei do pregão eletrônico trouxe inúmeros benefícios para


a administração pública, inclusive proporcionando maior rapidez nos
procedimentos licitatórios.

Contudo, é preciso levar em consideração algumas situações atípicas


como a citada anteriormente, já que dependendo do local onde está situado
o órgão púbico detentor da licitação, o tempo para o desenvolvimento do
processo poderá se tornar um pouco mais demorado, requerendo, assim,
um planejamento mais detalhado.
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PREGÃO ELETRÔNICO

O assessoramento jurídico constitui uma etapa imprescindível no


desenvolvimento do processo licitatório, pois, procedimentos como esses
são extremamente necessários para que o gestor público possa conduzir o
certame com responsabilidade e ética dentro dos parâmetros legais,
mesmo que para isso demande um pouco mais de tempo, garantindo
assim, a lisura e a transparência do processo pela administração pública.
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EMPENHO

O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária.

É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do


material ou bem, obra e amortização da dívida.

Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, empenho é o ato emanado de


autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
pendente ou não de implemento de condição.

Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

A UG pode emitir pré-empenho em favor dela mesma ou tendo como


favorecida outra UG do mesmo órgão.

UG do SIAFI autorizada pela SEF (EGGCF, BIBLIEx, AGRJ, LQFEx e


IBEx)
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EMPENHO

No campo observação deve conter todas as informações necessárias


para que haja a conferência da correta contabilização, nos casos de:

- nº e data da NC e Órgão Gestor Emitente;

- concessões de diárias: boletim interno e data da publicação, período,


nº de diárias concedidas, valor considerado, trecho da viagem e adicional de
embarque e desembarque, quando houver, e o meio de transporte;

- suprimento de fundos: proposta de concessão, data de concessão,


período de aplicação e data limite para comprovação;

- contratações diversas: nº do contrato e dos seus termos aditivos, nº do


convênio e dos seus termos aditivos; e

- descrição sucinta do material/serviços adquiridos/contratado (a


descrição detalhada deve ser feita nos campos específicos).
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CONTRATAÇÃO DIRETA – PEQUENO VALOR

(Art. 24, INC. I e II da LEI 8.666/93)

O que deve ser observado em processo de contratação de pequeno


vulto?

Termo de Abertura de processo administrativo devidamente autuado,


protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e item 5.1 da
Portaria Normativa SLTI/MPOG nº 5, de 19.12.02).

Constar a solicitação/requisição da compra, serviço ou obra, elaborada


pelo agente ou setor competente. (Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-
TCU).

A justificativa para não utilização preferencial do sistema de


cotação eletrônica (art. 4°, § 2°, Decreto 5.450/05).
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CONTRATAÇÃO DIRETA – PEQUENO VALOR

Na contratação de obra ou serviço, deve constar o Projeto Básico


simplificado (art. 6°, IX, 7°, § 2°, I, e § 9°, Lei 8.666/93) e a aprovação
motivada do Projeto Básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da
Lei nº 8.666/93).
Para contratação de obras ou serviços, elaborar, se for o caso, o projeto
executivo (art. 6°, X e 7° II e § 9°, Lei n° 8.666/93), ou autorizado que seja
realizado concomitantemente com a execução das obras/serviços (art. 7°,
§§1° e 9°, Lei 8.666/93)

No caso de aquisição de bens, fazer constar documento simplificado


contendo as especificações e a quantidade estimada do objeto, observadas
as demais diretrizes do art. 15 da Lei 8.666/93

Na contratação de obras e serviços, tem que ter orçamento detalhado


em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos
unitários baseado em pesquisa de preços praticados no mercado do ramo
do objeto da contratação (art. 7º, § 2º, II e art. 15, XII, “a”, IN/SLTI
02/2008), assim como a respectiva pesquisa de preços realizada (art. 43,
IV da Lei nº 8.666/93 e art. 15, XII, “b”, IN/SLTI 02/2008).
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CONTRATAÇÃO DIRETA – PEQUENO VALOR

No caso de compras, deve constar a pesquisa de preços praticados pelo


mercado do ramo do objeto da contratação (art. 15, III, da Lei nº 8.666/93).

Previsão de recursos orçamentários, com indicação das respectivas


rubricas (arts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº 8.666/93).

Constar as comprovações referentes à regularidade fiscal federal (art.


193, Lei 5.172/66), com a Seguridade Social (INSS - art. 195, §3°, CF
1988) e com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS – art. 2°, Lei
9.012/95), verificar de eventual proibição para contratar com a
Administração.

A contratação direta deve ser autorizada pela autoridade competente


(art. 50, IV, Lei 9.784/99)

Juntar a minuta de termo de contrato, se for o caso. A minuta de termo


de contrato deve ser encaminhada à análise e aprovação pela assessoria
jurídica, nos termos do parágrafo único do artigo 38, da Lei 8.666/93.
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CONTRATOS

Deve a Administração acompanhar a execução do contrato, e de seus


aditivos, atentando para qualidade, as medições e os pagamentos das
obras (TCU. Decisão nº 1.069/2001 – Plenário).

Designe formalmente para acompanhar e fiscalizar a execução de todo


e qualquer contrato firmado, representante da Administração, o qual
deverá anotar em registro próprio todas as ocorrências relativas ao
contrato, bem como adotar medidas com vistas à regularização das falhas
ou defeitos observados, em cumprimento ao que dispões o art. 67, caput e
seus parágrafos, da Lei nº 8.666/93 (TCU. Acórdão nº 1.412/2004 –
Segunda Câmara).
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CONTRATOS

SÃO FIGURAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE CONTRATOS:

- Gestor de contratos (pode acumular como Fiscal de Contrato);


- Fiscal de contratos;
- Assessoria jurídica;
- Terceiro especialista;
- Ordenador de despesas;
- Preposto do contratado
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CONTRATOS

Os contratos administrativos poderão ser alterados desde que haja


interesse da Administração, que deverá levar em conta sempre o interesse
público, podendo ser unilateral ou por acordo entre ambas as partes (art.
65, da Lei nº 8.666, de 23 de junho de 1993).

A formalização das alterações contratuais pode se dar por:

- Termo aditivo;
- Termo de apostilamento;

Recomposição ou realinhamento de preços – é instituto aplicado para


reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, decorrente de álea
extraordinária ou seja dar-se-á a revisão quando se fizer necessária a
recomposição da remuneração do contrato em razão de fatos imprevistos,
ou previsíveis, mas de consequências incalculáveis. Independente de
prazo e sua formalização será feita por termo aditivo.
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SICON – GESTÃO DE CONTRATO
SIASG
SICON
CONTRATO
CONAPOSTIL -> CONSULTA APOSTILAMENTO
CONCONT -> CONSULTA CONTRATO
CONCONTENT -> CONSULTA CONTRATO ENT NAO SISG
EXCAPOSTIL -> EXCLUI APOSTILAMENTO
EXCCONT -> EXCLUI CONTRATO
IALCONT -> INCLUI/ALTERA CONTRATO
IALCONTANT -> IN/ALT CONTRATO ANTERIOR SIDEC
INCAPOSTIL -> INCLUI/ALTERA APOSTILAMENTO
RCONAPOSTI -> CONSULTA APOSTILAMENTO RDC
RCONCONT -> CONSULTA CONTRATO RDC
RCONCONTEN -> CONSULTA CONTRATO RDC NAO SISG
VINCITEM -> VINCULAR ITEM AO CONTRATO
CRONOENT - CRONOGRAMA ENTIDADE NAO SISG
CRONOGRAMA - ACOMPANHAMENTO DE CRONOGRAMA
DESFAZSUB -> DESFAZ SUBROGAÇÃO DE CONTRATO
EVENTOCT - EVENTO DO CONTRATO
IALDESCONT -> INC. DESCENTRALIZACAO CONTRATO
SUBROGCONT -> SUBROGACAO DE CONTRATOS
VINCONTRAT -> VINCULA CONTRATO

MANUAL SICON SISTEMA DE GESTÃO DE CONTRATO - 2013


2ª ICFEx
PROCESSO DE ADESÃO À ARP

As peças mínimas que devem compor o processo de adesão à ARP, na


qualidade de UGP, autuado, numerado, protocolado e arquivado junto à
seção de conformidade dos registros de gestão, são os seguintes:

termo de abertura do processo de adesão;


demonstrativo de necessidades para registro de preços, com despacho do ordenador de
despesas (OD);

pesquisas de preço com pelo menos 3 (três) orçamentos que comprovem vantagem
administrativa da adesão, delegação a cargo do gerenciador;

- justificativa da necessidade do OD;

solicitação de adesão à UGG, constando o demonstrativo de necessidades para registro


de preços;
minuta de contrato, à luz do edital de origem, caso a adesão exija termo de
contrato;
2ª ICFEx
CADASTRAMENTO DE FORNECEDORES

Instrução Normativa nº 02, 11 de outubro de 2010

Art. 26. As Unidades Cadastradoras manterão, permanentemente


atualizados no Sistema, seus dados cadastrais relativos à denominação,
endereço, telefone, fac-símile e também os dados do responsável pela
Unidade.
............................................................................
Art. 29. Os servidores incumbidos de cadastrar os fornecedores no
SICAF serão indicados e/ou designados pelo dirigente da Unidade
Administrativa para obtenção de credenciamento e acesso ao sistema por
meio de senha, a ser concedida pelo cadastrador parcial dos órgãos
setoriais e seccionais do SISG. (Alterado pela Instrução Normativa nº 1, de
10 de fevereiro de 2012).

§ 1º Os servidores referidos no caput deste artigo, para efeito de


credenciamento, devem pertencer, preferencialmente, aos quadros
permanentes dos órgãos ou entidades integrantes da Administração
Pública.
2ª ICFEx
CADASTRAMENTO DE FORNECEDORES

Contatos:

Cap Silvio/1º Mauro Viana


2ª ICFEx
ROTINAS DA SALC

FIM

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