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Glossário Têrmos Jurídico Page 1 of 7

quinta-feira, 7 de maio de 2009


REFLEXÕES: GUARDA DE
FILHOS: A VITÓRIA DO AFETO
Julio Cesar Brandão

PAI NÃO É VISITANTE


Adruado Catão

A MORTE INVENTADA -
ALIENAÇÃO PARENTAL
Pesquisa Google (Documentário)
Divulgação
Web www.pailegal.net GUARDA COMPARTILHADA:
UM DILEMA MORAL
Samuel Oliveira

ANTEPROJETO ACERCA DE
Glossário Têrmos Jurídico ALIENAÇÃO PARENTAL
Dra. Sandra Vilela - Equipe
PaiLegal
Equipe Pai Legal
A IMPORTÂNCIA DO ESTADO
NA GUARDA COMPARTILHADA
VOLTAR
Samuel Oliveira

FÓRUM e AJUDA clique abaixo para mais:


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INDIQUE A UM AMIGO TEXTOS ANTERIORES
SUGIRA / COMENTE Lembre-se que perante a Constituição do Brasil homem e mulher têm os mesmos
PERGUNTAS FREQUENTES
direitos e deveres, portanto os termos abaixo aplicam-se a pais e mães.
LINKS GLOSSÁRIO
ABANDONO DA FAMÍLIA - Ato pelo qual a pessoa a quem cabe essa obrigação,
QUEM SOMOS TEXTOS TÉCNICOS
deixa de prover à subsistência do cônjuge, dos filhos, menores ou inválidos, ou de
O QUE SE FALA DE NÓS socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo. Sem justa causa, é
crime (art.244 do Código Penal).

ABANDONO DE INCAPAZ - Falta de assistência ao menor ou incapaz sob a guarda


de alguém. A lei penal qualifica tal fato de crime (art.133 do Código Penal). Anúncios Google
ABANDONO DO LAR - Afastamento do lar conjugal com a evidente intenção de não Partilha De Bens
mais retornar a ele. Pode ser praticado pelo marido ou pela mulher. Se o marido é Jurisprudência
Destaque - Jurídica
quem abandonou, pode a mulher pedir que ele continue a lhe prestar assistência, a Guarda De Filhos
Publicações, si e à seus filhos. Se é a mulher quem se afasta do lar conjugal, a com a intenção de Processo
Correspondente em todo não mais se subordinar ao poder marital, dá ao marido o direito de pedir a ação de
separação. Divorcio
o Brasil e mais...(21)2157
-0057 ABANDONO MATERIAL - É aquele que ocorre pela falta de assistência ou de
www.destaque.adv.br fornecimento de recursos à subsistência da pessoa ou das pessoas, a que se deva
manter e alimentar. Possui o mesmo sentido de abandono pecuniário, o abandono
caracterizado pelo não pagamento de despesas de alimentação ou não suprimento
do numerário necessário a fazer face a toda despesa com a manutenção de outrem,
Curso de Direito em a que se tem o dever de sustentar ou manter.
DVD
Juridico Curso de Direito ABANDONO MORAL - É o que resulta da negligência ou da falta de cuidado com
que se conduz o marido ou esposa, o pai ou mãe, curador(a) ou tutor(a), na direção
completo - 11 DVDs das pessoas que estão sob sua vigilância, possibilitando que se orientem, na prática
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de atos contrários à moral e aos bons costumes.

ABUSO DE AUTORIDADE - Abuso de poder conferido a alguém, seja poder público


(administrativo), como poder privado (pátrio poder, poder conjugal). Emprego de
Revista Jurídica violência para execução de um ato, que se efetiva sob proteção de um princípio de
Consulex autoridade.
Consagrada por mais de
ABUSO DE INCAPAZ - Assim se entende a ação, pela qual se procura, em face da
80 mil profissionais do
inexperiência, ou paixão do menor, por sugestão ou corrupção, induzi-lo a praticar
Direito. Assine! ato suscetível de produzir efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro. É crime
www.consulex.com.br previsto pela lei penal (art.173, CP).

ABUSO DO PÁTRIO PODER - Exercício exorbitante do direito de pátrio poder (pai


ou mãe) sobre os filhos, ou desempenho desse direito sem a devida atenção, no
Licitação e Pregão tocante à defesa dos interesses dos menores. O abuso do pátrio poder, quando se
Assessoria Jurídica em verifica a falha do cumprimento dos deveres decorrentes do direito que o autoriza,
Licitações Consumidor, ou a sua má aplicação, pode acarretar a sua perda ou supressão, mediante decisão
judicial (CC, art. 394 e 395).
Indenizações e Outros
www.lamaraoadvogado.com.br AÇÃO - O direito que têm as pessoas (físicas ou jurídicas) de demandar ou pleitear
em juízo, perante os tribunais, o que lhes pertence ou o que lhes é devido. O termo
ainda designa o próprio processo intentado em juízo para se pedir alguma coisa de
que se julgue com direito, seja o relacionamento de uma relação jurídica violada,
e-Xyon Gestão Jurídica seja para pedir o cumprimento de uma obrigação. É a própria demanda que se
confunde com o seu exercício.
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web Gestão de Riscos AÇÃO CAUTELAR - Tem a finalidade de assegurar direito. Não dá razão a ninguém,
Jurídicos pois qualquer das partes poderá ganhar o processo subseqüente, chamado de
www.e-xyon.com.br “principal”. A cautelar pode ser nominada (arresto, seqüestro, busca e apreensão) e
inominada, ou seja, a que o código não atribui nome, mas, sim, o proponente da
medida (cautelar inominada de sustação de protesto, por exemplo). Pode ser
preparatória quando antecede a propositura da ação principal e incidental, proposta
no curso da ação principal, como incidente da própria ação.

AÇÃO CÍVEL - É toda aquela em que se pleiteia em juízo o direito de natureza civil,
ou seja, não criminal.

AÇÃO DE ALIMENTOS - Direito que assiste a uma pessoa para exigir de outra,
diante de uma situação de parentesco, os alimentos ou provisões de que necessita
para garantia de sua sobrevivência. Desse modo, é ação que gera direito de exigir
alimentos, diante do qual a pessoa se vê na obrigação de prestá-los, consoante

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determinação da própria lei. Pode ser, segundo o ponto de vista processual:


- ação de alimentos vitalícios - também qualificada de definitivos, é a que se propõe
em caráter autônomo para a exigência do cumprimento da obrigação, que se firma
num preceito legal, sem dependência de qualquer outra ação;
- ação de alimentos provisionais - segundo a regra processual, é a que se intenta
dentro de outra ação, como processo acessório, ou preventivamente, até que se
julgue a ação principal já intentada ou a ser intentada.

AÇÃO RESCISÓRIA - É aquela que visa a rescindir (“abrir”) uma decisão judicial
transitada em julgado substituindo-a por outra, que reapreciará o objeto da ação
anterior, quando aquela for proferida com vício ou ilegalidade.

ACÓRDÃO - Resolução ou decisão tomada coletivamente pelos tribunais. A


denominação vem do fato de nem todas as sentenças ou decisões proferidas pelos
tribunais, na sua conclusão definitiva e final, precedidas do verbo acordam, que bem
representa a vontade superior do poder, ditando o seu veredito.

ACORDO - Ajuste, convenção ou contrato instituído entre duas ou mais pessoas que
se acertam em estabelecê-lo.

ADITAMENTO - O mesmo que adição. Expressa aumento, ampliação.

AD JUDICIA - locução latina para indicar a cláusula que se comete em um mandado


judicial.

ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DOS MENORES - Enquanto sob o pátrio poder, aos
pais compete a sua administração. Quando órfãos, aos tutores, que ficam obrigados
à prestação de contas de sua administração, nos períodos determinados pela lei civil,
quando interditados, aos curadores.

ADOLESCENTE - Nomina-se, de acordo com a lei 8.069, de 13.07.90 (Estatuto da


Criança e do Adolescente) a pessoa entre 12 e 18 anos de idade. Ver Constituição
Federal, art.227, parágrafos 1º ao 7º.

ADULTÉRIO - Assim se designa o ato pelo qual o homem ou a mulher, legalmente


casados, violam a fé conjugal, imposta aos esposos (fidelidade conjugal). Constitui
crime, A ação penal, no entanto, somente pode ser intentada pelo cônjuge ofendido
e dentro de um mês após o conhecimento do fato (Código Penal, art.240, parágrafo
2º). O adultério é motivo para separação.

ADVOGADO CONSTiTUÍDO - Aquele que é contratado por alguém para defender


seus interesses.

ADVOGADO DATIVO OU ASSISTENTE JUDICIÁRIO - Advogado nomeado pelo


juiz para propor ou contestar ação civil, mediante pedido formal da parte interessada
que não tem condições de arcar com as custas do processo ou os honorários do
advogado.

AGRAVADO - 1-Decisão ou despacho. 2- A parte recorrida no recurso de agravo.

AGRAVANTE - 1- A parte que recorre no recurso de agravo. 2- Circunstância


acidental que, além da reincidência, contribui para maior gravidade do delito, e que
sempre majora a pena, quando não constitui ou qualifica o crime.

AGRAVO - Recurso contra decisão interlocutória ou contra despacho de juiz ou


membro de tribunal agindo singularmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO - Recurso cabível para o Tribunal tanto das decisões


interlocutórias propriamente ditas, quanto de despachos de juízes de primeiro grau
que causem gravame à parte, a terceiro ou a Ministério Público.

AGRAVO RETIDO - Recurso de decisão interlocutória que, a requerimento do


agravante, fica retido nos autos, a fim de que dele conheça o Tribunal,
preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação.

ALIMENTOS - Sob o ponto de vista jurídico, não significa gênero alimentício para
consumo via oral. Significa tudo aquilo de que precisamos para sobreviver,
atendendo às necessidades biológicas e sociais, tais como pão, leite, moradia,
remédio, vestuário, cultura, lazer, educação etc.

APELAÇÃO - Recurso contra sentença proferida em primeiro grau que extingue o


processo, com ou sem julgamento do mérito, a fim de submeter ao grau superior o
reexame de todas as questões solicitadas na causa e nos limites do próprio recurso.

APELAÇÃO CÍVIL - É o recurso que se interpõe de decisão terminativa ou definitiva


de primeira instância para a instância imediatamente superior, a fim de pleitear a
reforma, total ou parcial, da sentença de natureza cívil, com a qual a parte não se
conformou.

APELADO - A parte que figura como recorrida na apelação.

APELANTE - Quem interpõe a apelação.

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA - É o benefício prestado às pessoas


desprovidas de recursos para custear o processo. Gozam desse benefício os
necessitados, nacionais ou estrangeiros, residentes no país que precisarem recorrer
à justiça penal, civil, militar ou do trabalho. Considera-se necessitado, para os fins
legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas
processuais e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou de
sua família. Também as pessoas jurídicas podem obter o benefício.

ASSISTENTE JUDICIÁRIO - Advogado nomeado pelo juiz para propor ou contestar


ação civil, mediante pedido formal da parte interessada.

AUDIÊNCIA - Reunião solene, presidida pelo juiz, para realização de atos


processuais.

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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO - Mais precisamente: audiência de instrução de


julgamento. Momento culminante do processo de conhecimento quando, em reunião
pública e solene do juiz com as partes, produzem-se ou completam-se as provas,
enseja-se a conciliação, e é proferida a sentença.

AUTOS conjunto ordenado das peças de um processo judicial

BAIXA DOS AUTOS - Expressão simbólica significando a volta dos autos do grau
superior para o juízo originário, depois o julgamento do último recurso cabível e
interposto ou medida administrativa, após solução da lide.

BUSCA E APREENSÃO - medida preventiva ou preparatória que consiste no ato de


investigar e procurar, seguida de apoderamento da coisa ou pessoa que é objeto
de diligência judicial ou policial.

CARTA PRECATÓRIA - é o expediente pelo qual o juiz se dirige ao titular de outra


jurisdição que não a sua ,de categoria igual ou superior à de que se reveste, para
solicitar-lhe seja feita determinada diligência que só pode ter lugar no território cuja
jurisdição lhe está afeta. O juiz que expede a precatória é chamado de deprecante, e
o que recebe denomina-se deprecado. A precatória ordinariamente é expedida por
carta. Mas, quando a parte o preferir, por telegrama, radiograma, telefone ou fax.
Ou em mãos do procurador.

CARTA ROGATÓRIA - É o expediente pelo qual o juiz pede à justiça de outro país a
realização de atos jurisdicionais que necessitarem de ser praticados em território
estrangeiro.

CARTÓRIO OU VARA JUDICIAL - É o local onde são praticados os atos judiciais


relativos ao processamento e procedimento dos feitos civis e criminais.

CASAMENTO PUTATIVO - Qualificado pelo vocábulo putativo, derivado do verbo


latino putare (limpar, julgar, crer), bem se tem o exato sentido da expressão. E,
assim, casamento putativo se diz daquele que, mesmo nulo ou anulável, foi
praticado com a crença de que estavam sendo atendidas todas as formalidades e
regras do Direito. E, por esta razão, mesmo quando anulado, produz seus efeitos,
até que se pronuncie o decisório, que julga de sua nulidade ou anulação, em relação
aos esposos de boa-fé e a seus filhos, havidos na vigência do casamento.

CERTIDÃO DE CASAMENTO AVERBADA - Ao homologar a separação e o divórcio,


o juiz expede um mandado ao Cartório do Registro Civil onde os ex-cônjuges
casaram-se. A sentença homologatória deste juiz será averbada ao casamento,
sendo expedida uma nova certidão de casamento, constando a separação ou o
divórcio. Este é o documento hábil para comprovar o novo estado civil de separado
judicialmente ou divorciado.

CITAÇÃO - ato pelo qual o réu é chamado a juízo para, querendo, defender-se da
acusação contra ele proposta, chamamento a juízo de alguém para reagir contra a
postulação de alguém.

CÓDIGO - conjunto de disposições legais sistematizadas, relativas a um ramo do


Direito.

COMARCA - O território ou circunscrição territorial em que exerce sua jurisdição o


juiz de direito.

COMPETÊNCIA RECURSAL - É a competência para admitir o recurso no primeiro


grau do juiz prolator da decisão e, no segundo grau, do órgão julgador coletivo ou
colegiado para conhecer, ou não, da matéria posta sub examine.

CULPA - Violação ou inobservância de uma regra de conduta que produz lesão do


direito alheio. Elemento subjetivo da infração cometida, compreendida pela
negligência imprudência ou imperícia que pode existir em maior ou menor proporção
(da culpa levíssima à culpa grave) obrigando sempre o infrator à reparação do dano.

DECISÃO - Denominação genérica dos fatos do juízo, provocada por petições das
partes ou do julgamento do pedido. Em sentido estrito, pronunciamento do juiz que
resolve questão incidente.

DECLINAR DA COMPETÊNCIA - quando há o entendimento de que não há


competência do órgão para decidir sobre o discutido no processo.

DESEMBARGADOR - Título tradicional dos membros dos Tribunais de Justiça dos


Estados.

DESPACHO - Na definição legal, são todos os atos do juiz que não sejam sentença
nem decisões interlocutórias, praticados no processo, de ofício ou a requerimento da
parte.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - É o ato pelo qual o juiz, no curso do processo,


decide questão incidente.

DESQUITE - Até 26 de dezembro de 1977, o casamento era indissolúvel. Assim,


quando uma pessoa se casava, só poderia contrair outro casamento, no futuro, em
caso de viuvez. Caso não desejasse mais dar continuidade à vida conjugal,
desquitava-se de seu cônjuge. Tecnicamente, "desquite" é o mesmo que a atual
"separação judicial". A legislação mudou o nome porque a palavra carrega o peso do
preconceito de uma época. O estado civil de desquitado, principalmente para a
mulher, significava rejeição social. Havia escolas religiosas em São Paulo que não
aceitavam filhos de desquitados.

DESTITUIÇÃO DE TUTELA - Ato pelo qual o juiz afasta o tutor da função, quando
negligente, prevaricador ou incurso em incapacidade.

DETENÇÃO - Pena privativa de liberdade, que deve ser cumprida em regime semi-
aberto ou aberto. É menos rigorosa que a reclusão e mais severa que a prisão

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simples, esta última reservada às contravenções.

DIÁRIO DA JUSTIÇA - Jornal onde são publicados os atos oficiais do poder


judiciário, para que tenham efeitos legais.

DIREITO DE VISITAS - O genitor que não detém a guarda do filho pode exercer o
direito de visita à criança, devendo ser regulamentada de acordo com o interesse do
menor.

DIREITO LÍQUIDO E CERTO - Locução empregada pela Constituição para qualificar


o direito amparado por mandado de segurança que se apresenta ao julgador pela
documentação oferecida, independente de prova produzida em audiência.

DIVÓRCIO - O divórcio e a morte são as formas de dissolução do vínculo


matrimonial, sendo que a separação só dissolve o vínculo conjugal. A palavra
divórcio significa divergir, com acepções de separação, afastamento, desunião ou
desligamento de marido e mulher. Após o divórcio, os ex-cônjuges não voltam ao
estado civil de solteiros, mas de divorciados. O efeito mais importante do divórcio é
que os divorciados voltam a ter o direito de contrair novo matrimônio. Em caso de
arrependimento, o casal poderá reconstituir o vínculo matrimonial por meio de outro
casamento. No Brasil, o divórcio existe desde 26 de dezembro de 1977. Até essa
data, o casamento era indissolúvel. O divórcio pode ser direto, quando houver dois
anos de separação de fato, ou indireto, a conversão da separação judicial em
divórcio, o que ocorre um ano após a sentença de separação.

EFEITO SUSPENSIVO - Efeito normal de todo recurso, exceto se por disposição


legal for dado unicamente efeito devolutivo, e cuja conseqüência é tornar a sentença
inexecutável até o julgamento do recurso ficando suspensos seus efeitos.

EMBARGOS - O termo tem várias conotações mas, em síntese, significa autorização


legal para suspender um ato; defesa de um direito, como embargos do executado ou
do devedor, ou, ainda, como recurso (embargos de declaração ou embargos
infringentes).

EMBAGOS DE DECLARAÇÃO - Recurso contra decisão que contém obscuridade,


omissão ou contradição, tendo como finalidade esclarecer a decisão. Em qualquer
caso, a substância do julgado, em princípio, será mantida, visto que os embargos de
declaração não visam a modificar o conteúdo da decisão, embora precedentes
autorizem efeito infringencial e modificação da questão de mérito, quando flagrante
equívoco.

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - Recurso cabível quando ocorre divergência de


Turma ou Seções no STF, STJ e TRF.

EMBARGOS INFRINGENTES - Recurso cabível quando não for unânime o


julgamento proferido em apelação e em ação rescisória. Se o desacordo for parcial,
os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência.

EMOLUMENTOS - Ingressos eventuais de dinheiro em benefício do servidor da


justiça, quando recebe remuneração fixada em lei, diretamente da parte.

ESCRIVÃO - Auxiliar do juízo de primeiro grau, titular do Cartório ou Ofício, a quem


cabe: organizar os autos, guardá-los e conservá-los, assim como todos os papéis e
documentos relativos aos feitos em geral; auxiliar nas audiências e praticar os atos
determinados em lei ou pelo juiz; manter contato com o Ministério Público e com os
procuradores das partes.

EXECUÇÃO DA VERDADE - Defesa indireta de que se vale a pessoa acusada no


sentido de, sem negar o que contra ela se argúi, oferecer fato verdadeiro capaz, por
si, de neutralizar a acusação.

EXECUÇÃO - A fase do processo judicial na qual se promove a efetivação das


soluções, civis ou criminais, constantes de sentenças condenatórias. Diz-se
‘execução da sentença’.

EXTRA PETITA - Diz-se da decisão do juiz fora do pedido formulado na petição


inicial, o que resulta em nulidade do julgamento.

FAMÍLIA SUBSTITUTA - substituição do pátrio poder dos pais por outra família,
nos casos determinados pela Justiça, nas formas de guarda, tutela ou adoção.

FORO JUDICIAL - local público e oficialmente destinado a ouvir e atender às


petições, às Postulações, às provas ou fatos alegados e decidir o direito aplicável à
relação litigiosa. Pode ser usado para designar o edifício público no qual funcionam
os órgãos do Poder Judiciário como também o juízo, Poder Jurisdicional, ,
compreendendo os Juizados, respectivos Cartórios e todo o aparelhamento
necessário ao seu funcionamento.

GUARDA - Em sentido genérico, exprime proteção, observação, vigilância ou


administração.

GUARDA DE FILHOS - É locução indicativa, seja do direito ou do dever, que se


compete aos pais ou a cada um dos cônjuges, de ter em sua companhia ou de
protegê-los, nas diversas circunstâncias indicadas na lei civil. E guarda, neste
sentido, tanto significa custódia como a proteção que é devida aos filhos pelos pais.
Em regra, a guarda dos filhos compete ao cônjuge em que se conserva o pátrio
poder. Na separação consensual, cabe aos cônjuges deliberar a respeito. Na
separação contenciosa, a guarda dos filhos se defere ao cônjuge inocente, ou ao
cônjuge a que pode lei assistir esse direito ou dever, quando ambos culpados.

HABILITAÇÃO INCIDENTE - é a substituição de qualquer das partes no processo,


por motivo de falecimento, pelo seus sucessores ou interessados na sucessão.

HOMOLOGAÇÃO DE SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO - A separação judicial e o divórcio


consensual pressupõem que os cônjuges chegaram a um acordo, mutuamente
aceito. Os termos deste acordo são levados ao juiz, que homologa aquele conteúdo

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para que passe a reger os efeitos da dissolução da sociedade conjugal e do vínculo


matrimonial.

IMPEDIMENTO - circunstância que impossibilita o juiz de exercer legalmente sua


jurisdição em determinado momento ou em relação a determinada causa.

IMPETRADO - 1- é a designação do réu num mandado de segurança. 2- parte


adversa do recurso (vulgo).

IMPETRANTE - 1- é a designação do autor no mandado de segurança; 2- que ou


quem recorre (vulgo)

IMPETRAR - 1- ajuizar algum remédio processual, em geral o mandado de


segurança ou habeas corpus. 2- diz-se do ato de ajuizar mandado de segurança.

IMPUTAÇÃO - acusação a alguém por meio de queixa>>crime ou denúncia do


órgão público pela prática de um delito.

IMPUTÁVEL - suscetível de imputação, ou seja, que pode receber acusação por


meio de queixa>>crime ou denúncia do órgão público pela prática de um delito a
partir dos 18 anos de idade.

INCIDENTE DE FALSIDADE - meio processual pelo qual se argúi falsidade de


documento apresentado como prova.

ININPUTÁVEL - que não é suscetível de imputação, não pode ser responsabilizado


por delitos cometidos. No Brasil são inimputáveis, por exemplo, os menores de 18
anos.

INSTÂNCIA - grau de jurisdição na hierarquia judiciária.

INSTÂNCIA ÚNICA - é o juízo exclusivo de julgamento de uma causa, não podendo


ser interposto recurso ordinário e sua decisão para outra instância gradativa.

INTERDIÇÃO DE DIREITO - ato pelo qual se priva uma pessoa de praticar certos
atos ou gozar de certos direitos civis ou políticos ou, ainda, de os adquirir.

INTIMAÇÃO - ato pelo qual é dada ciência aos procuradores das partes, a elas
próprias, ou a terceiros, para que seja feita ou deixe de ser feita alguma coisa,
dentro ou fora do processo.

JUIZ - é a pessoa investida de autoridade pública para administrar a Justiça.

JUIZ DE DIREITO - é o magistrado, isto é o juiz togado; aquele que integra a


magistratura, por haver ingressado na respectiva carreira segundo os preceitos da
lei, constitucional e ordinária, por atender aos respectivos requisitos de habilitação,
proferindo as decisões nas demandas, nos respectivos grau de jurisdição.

JUIZADO - mais propriamente empregado para indicar a sede do juízo, isto é, a


repartição em que está instalado o juízo, de onde o juiz dá seus despachos e suas
audiências. Designa também o cargo ou ofício do juiz.

JURISDIÇÃO - é uma das funções do Estado, mediante a qual terceiro imparcial


resolve os conflitos entre os titulares de interesse tutelado pelo direito.

JURISDIÇÃO CONTENCIOSA - é aquela em que há conflito caracterizado pela


disputa entre duas ou mais partes, que pleiteiam providências opostas do juiz.

LIDE - sinônimo de litígio, processo, pleito judicial. Conflito de interesses suscitados


em juízo.

LITIGANTE - aquele que propõe ou contesta demanda em juízo, ou seja, quem é


parte de um processo judicial.

MAGISTRATURA - é o corpo de juízes que constitui o Poder Judiciário.

MANDADO - como vocábulo jurídico, significa ato escrito, ordem emanada de


autoridade pública, judicial ou administrativa, em cumprimento de diligência ou
medida que é determinada (mandado de citação, de penhora, de prisão, de
apreensão).

MANDADO DE CITAÇÃO - ato mediante o qual se chama a juízo, por meio de oficial
de justiça, o réu ou o interessado, a fim de se defender.

MANIFESTAÇÃO - em direito processual, opinião da parte em atos do processo.

MEDIAÇÃO - "É um procedimento estruturado de gestão de conflitos pelo qual a


intervenção confidencial e imparcial de um profissional qualificado, o mediador, visa
restabelecer a comunicação e o diálogo entre as partes. Seu
papel é o de leva-los a elaborar, por eles próprios, acordos duráveis que levem em
conta as necessidades de cada um e em particular das crianças em um espírito de
co-responsabilidade parental." (Daniéle Garcia - Juíza da Vara
de Familia do Trib. de Grande Instância de Nanterre -França)

MEDIADOR - É a pessoa que age por mediação ou serve de corretor ou


intermediário de negócios.

MEDIDA CAUTELAR - é cabível quando houver fundado receio de que uma parte,
dentro da propositura ou julgamento da lide, cause, ao direito da outra, lesão grave
e de difícil reparação.

MÉRITO - questão ou questões fundamentais de fato ou de direito que constituem o


principal objeto da lide.

NÃO CONHECER - não admitir, não receber. Aplica-se em relação aos recursos
interpostos ou a quaisquer outros pedidos sobre medidas processuais que se

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recusam ou não se admitem por improcedentes ou incabíveis.

NOME DE CASADA - Até dezembro de 1977, ao se casar, a mulher era obrigada a


assumir o sobrenome do marido. Com o advento da Lei do Divórcio, a mulher passou
a ter a escolha de acrescentar ao seu nome de solteira o sobrenome do marido.
Ocorrendo separação ou divórcio consensual, o nome de casada da mulher será uma
das cláusulas do acordo entre os cônjuges.

NOTIFICAÇÃO - medida cautelar nominada, com a qual é dada ciência ao requerido


para que pratique ou deixe de praticar determinado ato, sob pena de poder sofrer
ônus previstos na lei.

OFICIAL DE JUSTIÇA - é o auxiliar de justiça encarregado de proceder às


diligências que se fizerem necessárias ao andamento do julgamento da causa e
ordenadas pela autoridade judiciária.

PACTO ANTENUPCIAL - É uma escritura lavrada em cartório, antes da celebração


do casamento, quando os noivos escolhem o regime da comunhão universal de bens,
onde todos os bens passados e futuros unem-se num único patrimônio, ou da
separação total de bens, onde nenhum dos cônjuges tem direito sobre os bens do
outro.

PARECER - 1- opinião manifestada por jurisconsulto em torno de questão jurídica


sobre dúvidas de quem formula a consulta e que poderá ou não ser aceita pelo
consulente. 2- opinião expressa por assessor jurídico em orientação administrativa.

PARTILHA - é a divisão dos bens da herança entre os sucessores do falecido.

PÁTRIO PODER - Pátrio poder é um conjunto de direitos e de deveres que os pais


exercem em relação aos filhos menores de 21 anos ou aos portadores de
incapacidade mental. Hoje se usa mais a expressão "autoridade parental", também
tratado por "pátrio dever" para melhor expressar o conteúdo desta figura jurídica. O
pátrio poder é exercido por pai e por mãe, em igualdade de condições, tanto na
constância do casamento e da união estável, como depois da separação e do
divórcio. Não se pode confundir pátrio poder e guarda de filhos menores de 21 anos.
A guarda é a responsabilidade pela organização do cotidiano da criança, horários de
escola, alimentação, etc. Trata-se de uma vigilância diária. Já o pátrio poder refere-
se a questões mais importantes, como, por exemplo, a decisão de uma cirurgia,
casamento, etc. Enfim, trata-se do mais pleno exercício da paternidade e da
maternidade.

PAUTA - Relação dos processos a serem julgados em órgão de primeiro e segundo


grau, afixado no átrio da sede do juízo, para ciência dos interessados.

PETIÇÃO - peça escrita dirigida pelo interessada ao juiz ou membro de tribunal,


requerendo ato forense.

PETIÇÃO INICIAL - qualidade da petição com que se instaura o processo.

PRIMEIRA INSTÃNCIA - é a instância onde tem início os processos; equivale à


jurisdição de primeiro grau.

PROLATOR - juiz que prolata ou profere uma sentença

PROPONENTE - pessoa que oferece a outrem um negócio

RECLAMAÇÃO - medida de natureza correicional, normalmente prevista nas leis de


organização judiciária, mediante a qual a parte que sofreu gravame por ato ou
omissão judicial de que não caiba recurso, reclama ao órgão superior competente.

RECURSO - meio dentro da mesma relação processual de que pode servir-se a parte
vencida ou quem se julgue prejudicado para obter a anulação ou a reforma, total ou
parcial, de uma decisão.

RECURSO ADESIVO - modalidade de recurso de natureza civil que se aplica aos


casos em que o autor e réu sejam vencidos parcialmente. É assim chamado porque,
quando uma das partes o interpõe, a outra a ele adere.

RECURSO ORDINÁRIO - pode ser de competência recursal do Supremo Tribunal


Federal ou do Superior Tribunal de Justiça.

REGIME LEGAL DE BENS - Todo casamento é regido por um regime de bens.


Quando os noivos não discutem antes o que desejam para a vida de casados, a lei
presume que escolheram o regime da comunhão parcial de bens, isto é, o que
tinham antes do casamento continua sendo de cada um, e o que adquirem na
constância do casamento é dos dois, em igualdade de condições.

RELATOR - membro de um tribunal a quem foi distribuído um feito, cabendo-lhe


estudar o caso em suas minúcias e explaná-lo em relatório na sucessão de sua
Câmara, Turma ou outro órgão colegiado do tribunal ao qual pertença, em cuja
pauta tiver sido incluído, e proferir decisões isoladas no processo, quando a lei o
autorize.

RELATÓRIO - exposição sintética daquilo que se viu, observou ou concluiu em torno


de um determinado assunto.

SEGREDO DE JUSTIÇA - característica de certos atos processuais, desprovidos de


publicidade, por exigência do decoro ou interesse social. Nesses casos, o direito de
consultar os atos e de pedir certidão fica restrito às partes e aos seus advogados.

SEGUNDA INSTÂNCIA - designação do conjunto de órgãos do judiciário que julgam


recursos. Tribunal.

SENTENÇA - 1-ato do juiz pelo qual põe termo ao processo, decidindo ou não o
mérito da causa. 2- ato do juiz pelo qual, pondo fim ao processo, decide pela
condenação ou absolvição do acusado.

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Glossário Têrmos Jurídico Page 7 of 7

SEPARAÇÃO DE CORPOS - É uma proteção jurídica, requerida por um dos


cônjuges, suspendendo os deveres do casamento, enquanto corre uma ação de
separação litigiosa. Pode ser requerida por ambos os cônjuges, pelo prazo
necessário, para que possam requerer a separação consensual. Pode ser requerida
para autorizar o cônjuge a deixar o lar conjugal, evitando alegação de abandono do
lar.

SEPARAÇÃO DE FATO - A separação de fato ocorre quando um dos cônjuges deixa


o lar conjugal, seja de comum acordo, seja contra a vontade daquele que permanece
no lar. Após o decurso de um ano da separação, pode ser requerida a separação
judicial litigiosa, sob alegação de falência do casamento, e após dois anos da
separação de fato, pode ser requerido o divórcio direto.

SEPARAÇÃO JUDICIAL - A separação judicial pode ser consensual, quando os


cônjuges conseguem tomar as decisões concernentes à dissolução da sociedade
conjugal, e separação litigiosa, quando um dos cônjuges atribui culpa ao outro,
cabendo ao juiz decidir se é caso de decretação da separação e o modo de
reorganização da família.

SUCUMBÊNCIA - situação da parte perdedora da ação, sobre quem recai o ônus das
custas operacionais e honorário de advogado da parte vencedora.

SUSPEIÇÃO - fato de se duvidar da imparcialidade de um juiz, promotor,


testemunha, perito, assistente técnico, serventuário da justiça e intérprete.

SUSPENSÃO DO PÁTRIO PODER - medida judicial, reclamada pela segurança da


criança e do adolescente e de seus haveres, em que incorre o pai ou a mãe por
abuso de poder, falta aos deveres paternos, dissipação dos bens do filho, com
condenação por sentença irrecorrível.

TABELIÃO - o mesmo que notário.

TRÂNSITO EM JULGADO - situação da sentença que se tornou indiscutível, por não


mais sujeita a recurso, originando a coisa julgada.

TURMA - divisão de um tribunal ou de qualquer órgão colegiado.

TUTOR - Pessoa a quem se cometem os encargos da tutela imposta sem o menor de


21 anos emancipado, a quem faltem os pais.

ÚLTIMA INSTÂNCIA - aquela que põe termo final a um processo e de cuja decisão
não cabe mais recurso, salvo o extraordinário, na forma da lei.

ÚNICA INSTÂNCIA - o juízo exclusivo de julgamento de uma causa, não podendo


ser interposto recurso ordinário de sua decisão para outra instância gradativa.

VALOR DA CAUSA - valor que o autor dá à causa. É menção obrigatória em todos


os feitos civis.

VARA - cada uma das divisões de jurisdição de uma comarca, confiada a um juiz de
direito.

VISTA - ato pelo qual alguém recebe os autos de um processo com o direito de
tomar conhecimento de tudo o que nele se contém. Ex. pedir vista, dar vista.

Fontes: www.tj.rs.gov.br/comsoc/entendendo.pdf e Vocabulário Jurídico

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