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A letra Mata

2Co 3.6
O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança,
não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito
vivifica.

Contexto
1 Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós
mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de
recomendação para vós outros ou de vós? 2 Vós sois a nossa
carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os
homens, 3 estando já manifestos como carta de Cristo, produzida
pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do
Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne,
isto é, nos corações. 4 E é por intermédio de Cristo que temos tal
confiança em Deus; 5 não que, por nós mesmos, sejamos capazes
de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a
nossa suficiência vem de Deus

Exegese
Vs 1-3 No versículo primeiro, Paulo tem em mente as cartas de
recomendação, que pedimos, ainda nos dias atuais quando
necessitamos ser bem recomendados a outro emprego por nosso
antigo patrão. Naquela época essas cartas já eram usadas com o
intuito de instruir (cf. At 15.25-29) e também de recomendar bem
um irmão ou irmãos, a serem bem recebidos (cf Rm 16). O que
aparentemente estava acontecendo em corinto era alguns
falsos cristãos estarem deturpando tudo o que Paulo já havia
falado de si mesmo (através do seu bom testemunho) e da
Palavra que ele pregara ao ir à cidade de corinto. Por isso ele
diz: Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós
mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de
recomendação para vós outros ou de vós? Ou seja: Preciso
novamente me apresentar a vocês, vocês já não me conhecem e já
não sabem o que tenho pregado a vocês?
No vs2 e 3 ele completa (ler). Todos os corintos transformados e
convertidos eram a alegria e o testemunho de quem Paulo era e o
que ele pregava. Por isso, não era necessário ele se auto
recomendar novamente, pois o seu testemunho não era escrito em
cartas de papel ou de pedra, mas sim, o que já estava escrito em
todos os corações de carne, regenerados, convertidos e
transformados dos corintos.
Vs4-5 Paulo retira totalmente o foco de si mesmo, mostrando que
com a sua própria forma de pensar ele não poderia fazer nada do
que ele fez, mas, que por intermédio de Cristo ele sabia que iria
vencer qualquer barreira, entretanto não por ele mesmo e nem por
seu próprio raciocínio como se partisse do próprio ser humano a
revelação da Palavra que Deus concedia capacitando-o para
cumprir com a sua obra. E por fim, chegamos ao texto em
questão...
Vs6 - O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova
aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o
espírito vivifica.
Paulo termina o Vs5 dizendo: a nossa suficiência vem de Deus. E
completa: O qual nos habilitou para sermos ministros de uma
nova aliança – Jr 31.31-33 Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em
que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa
de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia
em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;
porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os
haver desposado, diz o SENHOR. Porque esta é a aliança que
firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o
SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também
no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o
meu povo.

Porque a letra mata, mas o espírito vivifica – A letra realmente


mata, porque a lei que foi dada a Moisés era impossível de se
cumprir; Paulo menciona aos gálatas que a lei somente nos serviu
de aio para nos conduzir a Cristo Jesus. Muitos que tentavam
serem dignos de serem salvos por cumprirem a lei morriam
tentando, pois colocavam a salvação em suas próprias obras. Por
causa disso, muitos que ainda buscam fazer isso com o intuito de
serem aprovados por Deus, matam a sua paz e, por conseguinte, a
sua vida espiritual. Mas o Espírito Santo nos vivifica e nos traz a
verdadeira paz e a certeza de que um dia, estaremos no céu para
toda a eternidade.

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