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Capacidade de permutar o material genético e mudar o MBA é a reação imune do hospedeiro, e não a presença da bactéria
sorogrupo; em si!
Coloniza a nasofaringe (assintomáticos → processo imunizante • Edema vasogênico = ↑perm. capilar → edema extracelular
por produção de Ac) • Edema intersticial = ↓absorção de LCR → edema extracelular
Portadores: adolescentes e adultos jovens e em camadas • Edema citotóxico = mau funcionamento das bombas iônicas → ↑Na
socioeconômicas menos privilegiadas. IC → edema intracelular
Transmissão por contato direto e secreções respiratórias Fatores de virulência: pili (adesinas) na superfície dos meningococos,
(infectados, assintomáticos e doentes). que os permitem aderir à mucosa e se colonizar; proteases dos
PI = 2-10 dias (M = 3 a 4 dias) pneumococos, hemófilos e meningococos que fazem clivagem das
PT: até desaparecer da nasofaringe, em geral 24h após ATB IgAs secretórias na superfície da mucosa oral
FR: IRp viral recente (Influenza!), aglomeração, tabagismo,
contato íntimo com portador, condições SE, asplênia,
↓complemento (properdina, C3, C5-C9)
Streptococcos pneumoniae:
Coco G+ aos pares, alfa-hemolítico, não agrupável;
Haemophilus influenzae:
G-
Germes oportunistas ou de alta virulência:
DM, linfomas, neoplasias, esplectomia, alcoolismo, desnutrição,
uso de drogas imunossupressoras, HIV;
Oportunistas: Listeria, Estafilo coagulase-negativo e outras não
patogênicas.
Alta virulência: Estafilo coagulase-positivo, pneumococo
capsulado, pseudomonas, enterobactérias, Haemophilus,
salmonela, Klebsiella, anaeróbio.
Vias de infecção
Rubiane Pininga - FCM/UPE 106
3. Reação macrofágica (monócitos modificados e macrófagos originários Meningites: outros agentes causadores (pneumococo e H.
de descamação de céls aracnóideas) influenzae), formas virais e outras causas de
meningoencefalites.
Quadro clínico
Tratamento:
Formas clínicas invasivas da DOENÇA MENINGOCÓCICA →
MENINGITE (+ comum) e MENINGOCOCCEMIA (sepse por OBS: Isolamento do paciente - as meningites por meningococos e
meningococo, + grave), associadas ou isoladas. hemófilos sao passiveis de isolamento até 48h após o inicio de ATB;
Meningite: febre, cefaleia, náusea, vômito, rigidez de nuca,
prostração e confusão mental, sinais de irritação meníngea e # Empírico #
alterações do LCR. Além de convulsões, paralisias, tremores,
ATB IV + reposição de líquidos + cuidadosa assistência
transtornos pupilares, hipoacusia, ptose palpebral e nistagmo.
**3 grupos de manifestações: síndrome infecciosa (inespecífica) /
Lactentes até 2m: ampi + cefa 3G (cefotaxima) / ampi + aminoglic
síndrome de HIC (↓sensório, cefaleia, vômitos, perturbações
(genta ou amicacina); Pode substituir ampi por penicilina. Se
visuais) / síndrome de compressão radicular (rigidez de nuca, sinais).
antibiograma único ATB.
Instalação geralmente súbita, tríade clássica (febre + cefaleia +
Cças > 2m: cefa 3G (ceftriaxona ou cefotaxima)
rigidez de nuca), dor muscular/articular (proteólise).
Idosos, imunossuprimidos, DM, alcoolistas, pct com infecção
OBS: Irritação meníngea
hospitalar: ceftriaxona 2g EV 12/12h + ampi 3g EV 6/6h +
Sinal de Kernig: DD, eleva-se o tronco, fletindo-o sobre a bacia
vancomicina 50 mg/kg/dia EV 6/6h
= flexão da perna sobre a coxa e desta sobre a bacia.
Sinal de Brudzinski: DD, tenta-se fletir a cabeça do pct =
# Específico #
flexão involuntária da perna sobre a coxa.
Cças: febre, irritabilidade ou agitação, choro persistentes, grito
Meningite:
meníngeo, recusa alimentar, vômitos, convulsões, abaulamento de
Cças:
fontanela.
Meningococcemia: Febre/cefaleia/mialgia/vômitos/rash
maculopapular → sinais de choque/lesões purpúricas. Evolução
fulminante com achados de CHOQUE e CIVD (síndrome de
Waterhouse-Friderichsen = insuficiência adrenal aguda por
hemorragia suprarrenal).
OBS.: Sem meningite NÃO HÁ rigidez de nuca/alt. do estado
mental/fotofobia/sinais de Kernig/Brudzinski/paresia/déficit
neurológico focal/convulsões. Isolada = PIOR prognóstico
Complicações
Diagnóstico: Adultos:
Laboratorial:
Cultura: LCR, sangue e raspado de lesões petequeais. Padrão
ouro ( esp.)
Exame quimiocitológico do LCR: contagem e diferencial de céls,
dosagem glicose e proteínas. Traduz intensidade da infecção e
orienta suspeita clínica, mas não dá dx final. Doença meningocócica:
Bacterioscopia direta: LR, fluidos corporais estéreis e raspado
de petéqueas.
Aglutinação pelo látex: detecta o antígeno bacteriano em LCR e
soro
PCR: detecta DNA do agente em LCR, soro e sangue total.
HMG: leucocitose, neutrofilia com desvio à esq. CIVD: Uso do CTD no choque - discutível.
plaquetopenia, ↓VHS
Diferencial: Vigilância
Quadro leve: dças exantemáticas (princ. virais) e dças do TRS.
Meningococcemia: sepse de outras etiologias, febres Caso suspeito:
hemorrágicas, febre maculosa, leptospirose forma íctero- Cça >1a e adultos: febre + cefaleia + vômitos + rigidez de nuca e
hemorrágica, malátria e EI bacteriana. outros sinais de irritação meníngea + convulsões e/ou manchas
vermelhas no corpo
Rubiane Pininga - FCM/UPE 106
*Meningococcemia eritema/exantema, hipotensão, diarreia, A punção do LCR é um procedimento invasivo e requer precauções
dor abdominal, dor em MMII, mialgia, rebaixamento do semelhantes aos de um ato cirúrgico. Quando solicitada, deve ser
sensório. feita exclusivamente por médico especializado, em um centro com as
Cças <1a: choro persistente e abaulamento de fontanela. condições mínimas para este tipo de procedimento.
A punção é frequentemente realizada na região lombar, entre as
Caso confirmado: vértebras L1 e S1, sendo mais indicados os espaços L3-L4, L4-L5 ou L5-
Caso suspeito + dx confirmado por exames lab específicos S1.
(cultura e/ou PCR e/ou látex) CI: infecção no local da punção (piodermite).
Caso suspeito + história epidemio de caso confirmado lab; Se HIC grave, aconselhável solicitar um especialista para a retirada
Caso suspeito + bacterioscopia com diplococo G- mais cuidadosa do líquor ou aguardar a melhora do quadro,
Caso suspeito + clínica sugestiva de dça meningocócica com priorizando-se a análise de outros espécimes clínicos.
petéquias (meningococcemia) Após a coleta de 3mL de LCR, o médico, ainda na sala de coleta, deve
proceder do seguinte modo:
Caso descartado: o Semear 0,5 a 1mL do LCR em meio de cultura ágar chocolate;
Caso suspeito com dx confirmado de outra doença. o O restante do LCR deve ser colocado em dois frascos
separadamente, um para os exames de bacterioscopia e
OBS: Notificação compulsória. Surtos, aglomerados de casos ou óbitos - citoquimico e o outro para o latex e qPCR.
notificação imediata.
Quimioprofilaxia
Imunização
Coleta do LCR: