Professor Educac Uo Infantil Educac Uo Fisica G

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GABARITO QUESTÕES DISSERTATIVAS – ARTES/ARTES VISUAIS
Questão dissertativa 1
Critérios para a pontuação
a) Domínio e precisão do conhecimento na área objeto do concurso (até 5,0)
Especificação do cr itério: capa cidade de a bordar o t ema com fundamentação teórica,

abrangência e profundidade.
1. Embasamento com referenciais teóricos da área objeto do concurso

2. Planejamento de ensino articulado entre o professor de Arte e os professores das salas de
aula
3. Trabalho articulado ent re o professor de Art e e os pro fissionais e nvolvidos com a s
demandas das crianças com necessidades educacionais especiais
4. Concepção de criança
5. Concepção de Educação Infantil
6. Currículo da Educação Infantil
7. Projeto político-pedagógico
b) Coerência e precisão lógica na construção do raciocínio e da linha argumentativa

(até 3,0)
Especificação do critério: capacida de de sequenciar e articular as ideias em linguagem clara e

objetiva.
1. Apresentar no texto a articulação entre conceitos, exemplos e referenciais teóricos e legais

2. Na linha argumentativa, articular referenciais teóricos e legais que fundamentem o texto
c) Forma de expressão (até 2,0)
Especificação do critério: uso adeq uado da lín gua portuguesa ou de o utro idioma, conforme o
campo de conhecimento.
Coesão text ual, ortograf ia e a spectos gram aticais de acor do com a norm a culta da língu a
portuguesa.


2. Contextualização da obra
3. Descrição da obra
4. Interpretação da obra
5. Análise da obra
6. Julgamento
7. Proposição de leitura da imagem com crianças da Educação Infantil

(até 3,0)

objetiva.

portuguesa.
GABARITO QUESTÕES DISSERTATIVAS – EDUCAÇÃO ESPECIAL


2. Embasamento com documentos legais da área objeto do concurso
3. Planejamento de ensino articulad o entre o professor d e Educação Especial e o(s)
professor(es) das demais disciplinas na sala de aula comum
4. Trabalho articulado ent re o professor de Educação Espe cial e o(s) professor(es) das
demais disciplinas na sala de aula comum
5. Articulação entre o tra balho peda gógico desenvolvido em sala de aula comu m e no
Atendimento Educacional Especializado
6. Suplementação e complementação da escolarização
7. Flexibilização do currículo
8. Acessibilida de
9. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem
10. Exemplos e experiência s de prática s pedagógicas que ilustr em a atuação do profe ssor de
Educação Especial no contexto da sala de aula comum

(até 3,0)

objetiva.

Coesão textual, ortograf ia e a spectos gramaticais de acor do com a norma culta da língu a
portuguesa.


2. Embasamento com documentos legais da área objeto do concurso
3. Caracterização do público-alvo da Educação Especial
4. Plano de Atendimento Educacional Especializado
5. Articulação entre o t rabalho pe dagógico d esenvolvido no Atendimento Educacional
Especializado e na sala de aula comum
6. Suplementação e complementação da escolarização
7. Acessibilida de
8. Estratégias pedagógicas
9. Habilidades trabalhadas
10. Recursos desenvolvidos
11. Parecer pedagógico
12. Exemplos e experiência s de prática s pedagógicas que ilustr em a atuação do profe ssor de
Educação Especial no Atendimento Educacional Especializado

(até 3,0)

objetiva.

portuguesa.
GABARITO QUESTÕES DISSERTATIVAS – EDUCAÇÃO FÍSICA (CA)

1. Apresentação de aspectos gerais sobre a história da Educação Fí sica/Ginástica e os

métodos ginásticos
2. Contextualização do processo de esportiviza ção e espetaculariza ção das atividades
gímnicas
3. Ressignificação dos conteúdos gímnicos na/para a escola
4. As diferentes modalidades gímnicas e seus fundamentos básicos
5. Compreensão do conteúdo ginástica enquanto acervo da cultura corporal/movimento
6. A importância dos processos de iniciação e tratamento pedagógico adequado
7. Exploração das experiências de movimentos e dos materiais
8. Apresentação de alternativas pedagógicas (adaptações, estratégias, organização, inclusão,
criar com os alunos)
9. Expressão de criatividade no trato com o conhecimento
10. Exemplificação

(até 3,0)

objetiva.
1. Apresentar o conteúdo ginástica e sua inserção no contexto escolar

2. Tratar a temática ginástica como acervo da cultura corporal/movimento
3. Aplicabilidade
1. Coesão textual
2. Ortografia e aspectos gramaticais de acordo com a norma culta da língua portuguesa
3. Uso adequado da linguagem técnica da área

1. Cabeçalho (identificação da escola; discip lina; identificação da turma/n o de alunos; local da

aula)
2. Tempo de aula
3. Tema (Práticas corporais de aventura e na natureza na Educação Física escolar)
4. Conteúdo
5. Objetivos (geral e específicos)
6. Procedimentos metodológicos/Estratégias (organização e descrição das atividades)
7. Materiais utilizados
8. Avaliação (instrumentos e critérios)
9. Atendimento do aluno com deficiência
10. Referencial teórico-metodológico

(até 3,0)

objetiva.
1. Apresentar o tema Práticas corp orais de aventura e na natureza na Educação F ísica escolar
articulado com os elementos de u ma sequência di dática: objetivos, tempo estimado, material,
metodologia, estratégias e avaliação
2. Apresent ar relação clara com a filosofia/referencial teór ico estabe lecida na construção do
plano de aula
1. Coesão textual
2. Ortografia
3. Aspectos gramaticais
GABARITO QUESTÕES DISSERTATIVAS – EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

01. Aspectos gerais relacionados ao desenvolvim ento infantil a partir d os fundame ntos da
Teoria Histórico-Cultural
02. As atividades principais em cada período de desenvolvimento humano
03. O papel do s jogo s pro tagonizados/brincadeira de fa z de conta para a con stituição da
personalidade da criança na Educação Infantil
04. Estratégias metodológicas para a e struturação do trabalho cotidiano na Educação I nfantil,
sobretudo no que se refere à contribuição do componente curricular de Educação Física e o
trabalho com a cultura corporal/cultura corporal de movimento
05. Apresentação de autores que contribuem para o desenvolvimento do tema

(até 3,0)

objetiva.
01. Articulação entre conceitos, exemplos e referenciais bibliográficos

02. Articulação entre os elementos te óricos e as estratégias metodológicas para o trabalho
pedagógico na Educação Infantil
Coesão textual, ortografia, aspect os gramaticais de acordo com a norma culta da língua
portuguesa

01. O reconhecimento das diversas for mas de di scriminação em nosso p aís, entre elas a de
gênero
02. O papel da Educação I nfantil no processo de construção de novas formas de soci abilidade
e de subjetividade comprometidas com o rompimento de relações de dominação
03. As possibilidades peda gógicas par a que o trabalho na Educação I nfantil, a p artir da
especificidade do componente curricular de Ed ucação Física, contribu a para a su peração
das desigualdades, em especial a de gênero
04. O papel historicamente assumido pela Educaçã o Física na educação b ásica (seu objeto de
ensino, cont eúdos, metodologias e formas de avaliação) e sua rela ção com as diferentes
formas de discriminação
05. Apresentação de autores, textos e documentos pertinentes ao desenvolvimento do tema

(até 3,0)

objetiva.
01. Articulação entre conceitos, exemplos e referenciais bibliográficos

02. Articulação entre os elementos te óricos e as estratégias metodológicas para o trabalho
pedagógico na educação infantil
Coesão textual, ortografia, aspect os gramaticais de acordo com a norma culta da língua
portuguesa
GABARITO QUESTÕES DISSERTATIVAS – INGLÊS
A. Domínio e precisão do conhecimento na área objeto do concurso (até 5,0)
Especificação deste critério: capa cidade de abordar o tema com fundamentação teórica,
Below are some points that might b e approached by candidates with reference to theoretical-
empirical discussions in the area. The ones in bold are considered sine qua non.
 At which point of the project – beginning, middle, wrap up – this text would be worked with
(since this would determine the way the text will be approached);
 In which wa ys does the reading of t his text fit in the project as a whole (what project is it,
what else is involved in this project);
 How learners will be prepared to work with the text (what pre-reading activities are going to
be worked and why);
 How will the teacher make the reading of this text mea ningful for learners (what is the
communicative purpose of reading this text);
 How will the text be used to develop studen ts’ crit icality? Will the t eacher discuss the
source/genre of the text? Will s/he explore the characteristics of this genre? How?
 Which linguistic aspects will be dealt with? How?
 What post-reading activities are predicted?
 What is this website? Is there an author? Who is the audience?
 Is the reading of the text going to happen in class or at home? Why?
 How will the teacher p repare him/herself to d eal with stu dents who don’t agree with the
message of the text? And perhaps antagonize classmates?
B. Coerênc ia e precisão lógica n a construção do raciocínio e da linha argumentativa

(até 3,0 pontos)
Especificação deste critério: capa cidade de se quenciar e articular a s ideias em linguagem

clara e objetiva.
Candidates are expected to write
 a well structured and organized text with clearly developed ideas;

 a cohesive and cohere nt text., i.e., a text whose ideas are interconnected and articulated
forming a meaningful whole.
C. Forma de expressão (até 2,0 pontos)
Especificação deste critério: uso adequado da língua.
Candidates are expected to write a text with
 appropriate level of formality;

 adequate lexicogrammatical choices;
 orthographic accuracy: spelling, hyphenation, capitalization, and punctuation.
Below are some points that might b e approached by candidates with reference to theoretical-
empirical discussions in the area. T he rubric th at follows includes the three claims containing
in the question. One must bear in mind that candidates sho uld elaborate on only two of them.
Besides, candidates can choose whether to wr ite one text discussing the two cla ims or two
texts discussing each theme separately.
CLAIM 1: English teachers need to prepare children and teenagers to function in a multimodal
society.
A. Domínio e precisão do conhecimento na área objeto do concurso (até 5,0)
In this answer, candidat es should elaborate on the role of th e school-teachers in lowering the
difference among students, with support of theoretical and empirical knowledge, by
 exposing them to different media (critical consumption and production),

 enabling them to become digitally literate,
 raising their awareness in relation to the ch aracteristics and importance and role of
different media,
 getting them to know the means to reach these communication channels,
 getting them to know how they can have voices in these spaces.

(até 3,0 pontos)

clara e objetiva.
 a well stru ctured and organized text with clearly devel oped ideas organized into an
introductory paragraph along with body paragraphs and a conclusion;
 a cohesive and coherent text., i.e., a text whose ideas are interconnected and articulated

CLAIM 2: Teachers need to support students’ in dividualized learning. It is thus their role to be
familiar with every student’s knowled ge of English, as well as which areas they find easy and
which areas are challenging for them.
A. Domínio e precisão do conhecimento na área objeto do concurso (até 5,0 pontos)
In relation t o teachers’ need to support stud ents’ ind ividualized learning, candidates, wit h
support of theoretical and empirical knowledge, have to mention that
 Even thoug h teachers have to adjust their te aching to students’ various abilitie s and
needs, teaching in an individualized manner is not feasible or even desirable;
 Even though it is imp ortant to ca ter for lear ners’ ind ividual learning styles, it is also
important that they broaden up th eir knowled ge and experience abo ut different learnin g
styles, being the classroom a place to celebrate and accomodate differences;
 The context is crucial in any approach to the classroom, but that does not mean attempting
to know the exact lingu istic trupms and shortcomings of each student . That bein g said,
teachers sh ould be supportive of t heir students’ learning and attempt to embrac e their
different profiles.

(até 3,0 pontos)

clara e objetiva.
 a well stru ctured and organized text with clearly developed ideas organized into an

CLAIM 3: The main focus of the English class has to be on the linguistic as well as the cultural
experiences the students bring with them into t he classroo m, and the linguistic an d cultur al
experiences they need to take with them when leaving school.
A. Domínio e precisão do conhecimento na área objeto do concurso (até 5,0 pontos)
In relation to students’ linguistic and cultural experiences in the English class, candidates, with
support of theoretical and empirical knowledge, have to mention that
 teachers ha ve to be prepared to face and cope with het erogeneous classes so that the
stress and challenges involved in working with a culturally diverse class can be minimized
and actually valued and used positively;
 students do not arrive in class as empty vessels;
 students have experiences, expectations and beliefs concerning language;
 students have to be sensible and cognizant to diversity, multiliteracies and interculturality,
for example.

(até 3,0 pontos)

clara e objetiva.
 a well stru ctured and organized text with clearly developed ideas organized into an

GABARITO QUESTÕES DISSERTATIVAS – MATEMÁTICA
Observamos que para cada uma das quest ões dissert ativas há mais de uma resolução. Na
questão dissertativa 1, a respost a à tarefa de listar os conteúdos envolvidos na resolu ção
dependerá do tipo de resolução que o candidato escolher.
QUESTÃO DISSERTATIVA 1
A escola e m que voc ê trabalha vai fazer u m caderno de exercícios para alu nos do En sino
Médio. Você ficou responsável por elaborar a resolução do seguinte problema:
Três atletas A, B e C compete m aos pares em um a mesma pista. A ve nce B por uma
distância d e 30 metro s; B vence C por uma distância de 15 met ros e A ve nce C por uma
distância de 42 metros. Cada atleta corre c om a mesma velocidade nas duas corridas que
faz. Qual é o comprimento da pista?
Você deverá detalhar e explicitar cada um d os passos utilizados na resolução, para que os
alunos sejam capazes de compreender e utilizar a mesma estratégia em outros problemas.
Ao final, você deverá listar os conteúdos envolvidos na resolução.
RESOLUÇÃO 1
Denominamos d o comprimento em metros da pista e tA o te mpo gasto por A para percorrê-la.
Tomaremos tA como nossa unidade de tempo, como mostra o quadro a seguir:
Atleta Tempo Distância percorrida
A tA d
B tA d  30
C tA d  42
Como a velocidade dos atletas é a mesma na s duas corridas, vamos calcular te mpo e distância
que cada atleta percor re. Observe que, como toma mos tA como unidade de medi da, vamo s
considerar tA  1 u.t. (uma unidade de tempo)
Se no tempo tA  1 u.t. B corre d  30 metros, no tempo x B correria d metros; logo, o te mpo que
d
B levaria para percorrer a pista toda é x  u.t. (use uma regra de três!)
d  30
Considerando a corrida de C com A, no tempo tA  1 u.t. C corre d  42 metros. Então, no tempo
d d (d  42)
x u.t. (tempo de B para percorrer a pista toda), C correria y  metros.
d  30 d  30
d
Por outro lado, conside rando a corrida de B com C, no mesmo te mpo x  u.t. C corre
d  30
d (d  42)
d  15 metros, que deve ser igual à distância y  . Assim,
30
d (d  42)
d  15 
d  30
(d  15)(d  30)  d (d  42)
d 2  45d  450  d 2  42d
3d  450
d  150
Resposta. O comprimento da pista é de 150 metros.
Conteúdos envolvidos na Resolução 1: Proporcionalidade, equações.
RESOLUÇÃO 2
Considerações:
 Em cada corrida, o tempo de ambo s os atleta s é o mesmo, pois a prova termina no moment o
em que um dos atletas chega ao final da pista.
 A velocidade média, , de cada atleta é a mesma para amb as as corrid as. Denominamos,
então, , , , as velocidades dos atletas A, B e C, respectivamente.
 A distância percorrida pelo atleta A é o comprimento da pista, que denominamos .
Analisemos cada corrida:
1a corrida, entre os atletas A e B
Denominamos: , o tempo dessa corrida, que é igual para os atletas A e B;
, a distância percorrida por A;
30, a distância percorrida por B nessa corrida.
Assim, ⇒ e ⇒
Pela igualdade de , temos . (I)
2a corrida, entre os atletas B e C

Denominamos: , o tempo dessa corrida, que é igual para os atletas B e C;
, a distância percorrida por B nessa corrida, que é o comprimento da pista;
15 15, a distância percorrida por C nessa corrida.
Assim, ⇒ e ⇒
Pela igualdade de , temos . (II)
3a corrida, entre os atletas A e C

Denominamos:
o tempo de ssa corrida, que é igual para os atle tas A e C, e que é tamb ém igual ao tempo
,
do atleta A na corrida 1 (mesma velocidade e mesma distância);
, a distância percorrida por A nessa corrida, que é o comprimento da pista;
42, a distância percorrida por C nessa corrida.
Assim, ⇒ e ⇒
Pela igualdade de , temos . (III)
Analisemos agora as igualdades possíveis entre (I), (II) e (III).
Da igualdade de (I) e (III), por temos: ⇒ . (IV)
Da igualdade de (II) e (IV), por , pois em (II) ⇒ , temos: .
A partir desta última igualdade, teremos:
42 30 15
42 45 450
3 450
150
Conteúdos envolvidos na Resolução 2: Velocidade média, equações.
RESOLUÇÃO 3
Considerações:
Em cada corrida, o tempo de ambos os atleta s é o mesmo, pois a prova termina no momento em
que um dos atletas chega ao final da pista.
Tomemos como exemplo a corrida entre os atletas B e C, sendo e suas velocidades e e
as distâncias percorridas por eles, em um mesmo tempo . Assim, como , temos:
Portanto, a razão entre as distâncias percorrid as por dois atletas é igual à razão entre as suas
respectivas velocidades.
Como cada atleta corre com a mesma velocidade nas duas corridas, a razão entre as velocidades
de dois atle tas é const ante, ou seja, há proporcionalidade entre as velocidades e as distân cias
percorridas por cada dupla de atletas.
No esquema abaixo, representamos cada corr ida por um segmento de comprime nto igual a o
comprimento total da pista e as razões podem ser tomadas como razões entre segmentos.
A razão entre as distâncias percorridas por B e C na 2a corrida é dada por .
A razão entre as distâncias percorridas por B na 1a corrida e por C na 3a corrida também é

constante e é dada por .
Portanto, e 42 15 30
42 45 450
3 450
150
Obs. A razão entre as d istâncias pode ser expressa de outras formas, como por exemplo, na razão
entre o tota l percorrido por B na 2a corrida e na 1 a corrida e na ra zão entre a diferença das
distâncias de B e C na 2a corrida e sua diferença nas corridas 1 e 3.
15
30 12
15 30 12
15 450 12
3 450
150

Conteúdos envolvidos na Resolução 3: Razã o entre gra ndezas, pro porcionalidade entre d uas
grandezas, proporcionalidade entre segmentos, equações.
Na Matemática, um ún ico contraexemplo é s uficiente para assegurar que um a sentença não
seja válida. Todas as sentenças a seguir são incorretas. Para cada uma delas, dê um
contraexemplo, observando a coerência e empregando uma linguagem clara e adequada.
1) Se o algarismo das unidades do produto de dois números naturais é 9, então pelo meno s
um dos fatores é múltiplo de 3.
Para 17  7  119 , temos que nenhum dos fatores é múltiplo de 3.
2) O determinante da soma de duas matrizes quadradas é a soma dos determinantes de cada
uma dessas matrizes.
1 2  1 0   2 2
Para as matrizes A    , B  e A B    , te mos que det A  0 , det B  1 e
0 0  1 1  1 1 
det( A  B )  0  det A  det B .
3) Se A, B, C, D são números reais tais que A < B e C < D, então A – C < B – D.
Para A  5, B  2, C  12 e D  1, tem os 5  2 , 12  1 e 5  ( 12)  7, que não é m enor
do que 2  1  1 .
4) Se a, b e c são números naturais e a é divisor de bc, então a é divisor de b ou a é divisor
de c.
Para a = 4 e b = 9, temos que 6 é divisor do produto 36 mas não é divisor nem de 4 e nem de 9.
5) Sejam P(x) e Q(x) dois polinômios com coeficientes reais. Se P e Q têm as mesmas raízes,
então P = Q.
Os polinôm ios P ( x)  x 2  5 x  6 e Q ( x)  2 x 2  10 x  12 tê m as mesmas raízes 2 e 3 mas são
diferentes pois seus coeficientes correspondentes são diferentes.
P(2)  22  (5  2)  6  0 , P(3)  32  (5  3)  6  0 e Q (2)  2  22  (10  2)  12  0 , Q (3)  2  32  (10  3)  12  0 .
6) Toda função ímpar é injetora.
A função f :  dada por f ( x )  sen x é um a função ím par, p ois para to do x  tem -se:
f (  x)  sen(  x )  sen(0  x )  sen 0 cos x  sen x cos 0  0  cos x  sen x 1   sen x   f ( x ) . Por outro
  2  3   3
lado, a função seno não é injetora, pois f    f  e  .
4 2  4  4 4
7) Se f :  e g:  são funções bijetoras, então g  f  f  g .
Considere as funções f :  e g:  definidas respectivamente por f ( x )  2 x  1 e
g ( x )  x  1 . Tanto f como g são funções bijetoras, pois são funções afins.
Então: ( f  g )( x )  f ( g ( x ))  f ( x  1)  2( x  1)  1  2 x  1 e
( g  f )( x )  g ( f ( x ))  g (2 x  1)  (2 x  1)  1  2 x e f  g  g  f .
8) A equação x  y  xy  48 não tem solução inteira.
x  y  xy  48
x (1  y )  y  48
x ( y  1)  y  1  48  1
x ( y  1)  ( y  1)  49
( x  1)( y  1)  49
O membro da esquerda é então u ma fatoração do 49, ou seja, pode ser 1  49, 49  1, 7  7 com
fatores positivos ou ( 1)  ( 49), ( 49)  ( 1), ( 7)  ( 7) com fatores n egativos. Uma das soluções
é x  1  7 e y  1  7 , o que nos dá o par (6, 6) como uma solução inteira. De fato, para x  y  6,
temos x  y  xy  6  6  6  6  12  36  48 .
9) Sejam A, B, C matrizes quadradas de mesma ordem, diferentes da matriz nula. Se AC = BC,
então A = B.
1 2   1 2  0 0 
Para as matrizes A    , B   e C  , diferentes da matriz nula, temos
0 1  3 1 1 0 
1 2   0 0   2 0   1 2  0 0   2 0 
AC   
  
   , BC   3 1   1 0   1 0  , AC  BC e A  B .
0 1  1 0   1 0       
10) O produto de dois números irracionais é um número irracional.
Para os números irracionais não nulos 2 e 2, temos 2  2  2 .
Prova de que 2 é irracional:

a a
Suponhamos que 2 , com a , b inteiros e b  0 , irredutível (ou mdc( a, b )  1 ). Então:
b b
2b 2  a 2  2 | a 2  2 | a (pois 2 é primo). Então existe x  tal que a  2 x . Substituindo, temos:
2b2  (2x)2 2b2  4x2 b2  2x2 2| b2 2| b . Isso é u ma contradição, pois 2| a , 2| b e mdc(a, b)  1.
Logo, 2 .
11) Se o algarismo das unidades do produto de dois números naturais é 1, então o algarismo
das unidades dos fatores é 1.
O produto 9 19  171 tem o algarismo das unidades igual a 1 e seus fatores são 9 e 19.
12) n 4  1 é um número primo para todo número natural n , n  1 .
Para n  3, temos 34  1  81  1  82 , que não é primo, pois 82  2  41 .
13) Se as d iagonais de um quadril átero se interceptam em ângulo reto, então o quadrilátero
é um quadrado.
O losango tem suas diagonais interceptando-se em ângulo reto e ele não é um quadrado.
14) A equação 3 x  10 y  15 não tem solução inteira.
15  10 y
A solução é um par ( x, y ) de núm eros inteiros. F azendo x  , vemos que existe um a
3
infinidade de valores y que satisfaze m essa relação; de fato , qualquer múltiplo de 3 (positivo ou
negativo) torna a igualdade verdadeira, um a vez que 15 é múltiplo de 3. Para valores positivos, y
pode ser 0, 3, 6, 9, ... . Para y  0, x  5 , temos:
3  5  10  0  15 . O par (5, 0) é solução da equação 3 x  10 y  15 .

15) Sejam A e B matrizes quadradas de mes ma ordem e U a matri z nula. Se AB = U, então A
= U ou B = U.
0 0 1 1 1 2 
Para as matrizes U    , A   1  ,B  , temos:
0 0  1 1 2 
 1 1 1 2  0 0 
AB      e A U , B U .
 1 1  1 2  0 0 
16) Se A é um número inteiro e diferente de zero, então  A é um número negativo.
Para A  2, temos  A   ( 2)  2, que é um número positivo.
17) Todo polinômio de grau par tem raízes complexas.
O polinômio P ( x)  x 2  1 tem grau dois e suas duas raízes são os números reais 1 e 1 .
18) Se a1 , a2 , a3 ,..., an e b1 , b2 , b3 ,..., bn são duas p rogressões aritméticas, definimos o produto

dessas duas progress ões como a sequência a1b1 , a2b2 , a3b3 ,..., anbn . Então o produto d e duas
progressões aritméticas crescentes também é uma progressão aritmética.
Considere a progressão crescente dos números pares (2, 4, 6, 8, ... ) e a progressão crescente dos
números ímpares (1, 3, 5, 7, ...). O produto dessas progressões é a se quência (2, 12, 30, 56, ...),
que não é uma progressão aritmética, pois 30  12  56  30 .
19) O quadrado de um número complexo é sempre um número real.
Para z  1  i , temos z 2  1  i   1  2i  i 2  1  2i  1  2i , que não é um número real.

2
 ab a 2  b2
2
20) Para quaisquer a e b números reais positivos, tem-se    .

 2  2
 1 2  9 12  22 5 10
2
10 9
Para a  1 e b  2 , temos    ,   e  .
 2  4 2 2 4 4 4

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a) Domínio e precisão do conhecimento na área objeto do concurso (até 5,0)

Especificação do cr itério: capa cidade de a bordar o t ema com fundamentação teórica,

1. Embasamento com referenciais teóricos da área objeto do concurso

b) Coerência e precisão lógica na construção do raciocínio e da linha argumentativa

Especificação do critério: capacida de de sequenciar e articular as ideias em linguagem clara e

1. Apresentar no texto a articulação entre conceitos, exemplos e referenciais teóricos e legais

c) Forma de expressão (até 2,0)

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1. Apresentação de aspectos gerais sobre a história da Educação Fí sica/Ginástica e os

b) Coerência e precisão lógica na construção do raciocínio e da linha argumentativa

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1. Apresentar o conteúdo ginástica e sua inserção no contexto escolar

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1. Cabeçalho (identificação da escola; discip lina; identificação da turma/n o de alunos; local da

b) Coerência e precisão lógica na construção do raciocínio e da linha argumentativa

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01. Articulação entre conceitos, exemplos e referenciais bibliográficos

c) Forma de expressão (até 2,0)

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b) Coerência e precisão lógica na construção do raciocínio e da linha argumentativa

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c) Forma de expressão (até 2,0)

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