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Testes como Ferramentas
(Utilidade prática; ênfase nas suas qualidades
técnicas; habilidade do usuário)
X
Testes como Produtos
(Comercializados, geram lucro, vários
participantes no processo de testagem)
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O objetivo deste texto é apresentar os
fundamentos epistemológicos da medida em
ciências empíricas;
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A Psicometria se insere dentro da teoria da medida
em geral que discute sobre a utilização do símbolo
matemático (número) no estudo científico dos
fenômenos naturais;
Modelos de Conhecimento:
◦ Matemático: Mundo absoluto e convencional
◦ Científico: Mundo impreciso e dinâmico
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Assim, verifica-se que a Matemática e a
Ciência são sistemas de conhecimento muito
distintos;
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Apesar destas distinções entre ciência e
matemática, a ciência sempre percebeu
vantagens consideráveis em utilizar o número
para descrever seu objeto de estudo;
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A principal vantagens do uso de números
(linguagem matemática) para descrever
fenômenos naturais, seria por ser uma forma
universal e paralela às demais linguagens de
representar o mundo;
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Medir Significa atribuir números às
propriedades dos objetos, segundo regras.
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Representação: Justificativa de se passar de observação
para números (Compreende o teorema da
representação). Devem-se salvaguardar as propriedades
dos números e dos atributos dos fenômenos.
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Natureza da Medida
Erro da Medida: Teoricamente, toda medida é sujeita
a erros (instrumento, observador, amostragem ou
aleatório). Assim, um número matemático é um ponto,
único e absoluto; enquanto que na medida este se
torna um “número estatístico" ou um “intervalo”.
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Pasquali (2003) coloca que os instrumentos
psicológicos fazem a suposição de que a
melhor maneira de observar um fenômeno
psicológico é através da medida.
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Propriedades básicas do sistema numérico:
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Ordem. Baseia-se na desigualdade dos números.
Axiomas:
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◦ Aditividade. Os números podem ser concatenados,
com a soma dos dois (excetuando o zero) produz
um número diferente deles. As quatro operações
(soma, substração, multiplicação e divisão) podem
ser aplicadas. Axiomas:
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A medida deve resguardar pelo menos duas
das propriedade básicas do sistema numérico
(identidade e ordem, mas de preferência as três,
incluindo também a aditividade)
(Pasquali, 2003)
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São as teorias explicativas do comportamento,
que justificam e, consequentemente, revestem
de sentido, a necessidade da medida sobre este
ou outro fenômeno.
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O isomorfismo defendido na medida é entre
as propriedades do número e as propriedades
de cada atributo de um objeto natural e não
entre o próprio objeto natural;
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Conclui-se que a medida (utilização do número para
descrever os fenômenos naturais) é legítima e
adequada;
No entanto, nem todas as medidas são iguais em
“qualidade”;
Esta qualidade depende da quantidade de isomorfismo
que existe entre as propriedades dos números e as
propriedades dos fenômenos naturais;
Assim, há níveis diferentes de correspondência entre o
número e os fenômenos naturais, o que implica em
níveis de medida diferentes.
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Escalas de medida: Definida em função dos
axiomas dos números salvos.
Tipos:
◦ Nominal: Salva apenas os axiomas de identidade.
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Não é propriamante um “escala de medida”, mas sim
de caracterização (exemplo, sexo: 1 = Homens e 2
= Mulheres)
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As propriedades de um objeto podem ser maiores, iguais
ou menos que outras (exemplo, ordem de nascimento);
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Igualdade de intervalos. Contudo, não existe uma origem
natural ou absoluta (exemplo, temperatura, resultados em
testes de QI);
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► Difere da anterior por apresentar um zero fixo e
absoluto (ex. A medida do tempo que leva para
responder um testo pode ser zero, o que significa que
ainda não decorreu tempo nenhum).
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Como é que se aplicam concretamente os
números às propriedades das coisas?
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Há diferentes formas de atribuir números às
propriedades dos objetos, como seguem:
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◦ Medida fundamental ou direta:
- O instrumento utilizado para medí-los possui a
mesma qualidade que se quer medir neles (altura,
comprimento);
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◦ Medida derivada ou indireta:
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Medida derivada ou indireta:
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Formas de Medida
Medida por Teoria:
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A medida por teoria se tornou cientificamente
legítima na Física, por exemplo, quando
conseguiram comprovar a hipótese de que a
distância das linhas espectrais tem a ver com o
movimento das galáxias;
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Medida por Lei: Mede-se por lei quando se quer
demonstrar empiricamente que dois ou mais
atributos estruturalmente diferentes mantêm entre si
relações sistemática (Ex.: Lei do Reforço: resposta x
estímulo).
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Medida por Teoria: Já a teoria não é considerada lei
por ser composta de postulados e, não de fatos
empíricos;
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Medida por Teoria
(Teoria Psicométrica)
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Mesmo na medida fundamental é impossível
evitar o erro. A justaposição de pontos não
equivale a sua coincidência perfeita.
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Apesar de toda medida apresentar um
componente erro, permite definir limites
(extremos de condensação) dentro dos quais ela
poderá ser expressa.
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Erros de observação. Têm quatro fontes: (1)
inadequação do instrumento de medida; (2)
erros pessoais devidos a forma de cada pessoa
agir; (3) erros sistemáticos, devido a algum
fator sistemático não controlado (e.g., medir o
humor em uma festa); e (4) erros aleatórios,
sem causas conhecidas.
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Formas de controlar os erros:
◦ Erros de observação. Pode-se calibrar o
instrumento de medida, demandar mais
atenção (treinar) dos observadores, efetuar
controle experimental ou estatístico.
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Precisão: Deixam-se de um lado os adjetivos,
substituindo-os por números. Linguagem
universalmente aceita e compreendida. Em
lugar de falar em ou pouco disso ou daquilo,
diz-se exatamente quanto de cada coisa. A
replicabilidade se faz mais possível.
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Teoria Clássica dos Testes
critério = comportamentos
presentes ou futuros;
item = características do item
(dificuldade, discriminação, ...)
erro = erros da medida.
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Teoria Clássica dos Testes
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Teoria Clássica dos Testes
Assim, outro pressuposto da TCT é estimar o
erro contido nos escores observados;
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A TRI é um outro modelo da Psicometria, usada para
avaliar itens individualmente, não sendo muito útil
para compreender estrutura fatorial de escalas
psicométricas;
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