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SAIR
DÍVIDAS
das
INTRODUÇÃO
Em m é dia, quase 50 % da renda do brasileiro est á í
comprometida em d vidas, sendo que mais da
í
metade das fam lias brasileiras possui algum tipo de obriga ção financeira. O endividamento n ã é
o ne-
cessariamente algo ruim, mas a falta de controle sobre os valores atrelados a d vidas í é sim um grave
problema, que acaba fazendo com que as pessoas se envolvam em uma "bola de neve" e n ão saibam
Nó s, da PAR MAIS Empoderamento Financeiro, queremos ajudar voc ê a conquistar sua liberda-
de financeira e ter o controle sobre o seu dinheiro. Nosso prop ó sito é que voc ê seja capaz de tomar
para si o controle das suas finan ças, afastando-se da cegueira financeira e da pris ão dos juros.
tabelas e outras ferramentas) sobre assuntos pol êmicos, mas extremamente relevantes, apresen-
tando solu çõ es pr áticas para melhorar sua rela ção com seu dinheiro. Neste primeiro curso r á
pido ru-
í
listar e conhecer as d vidas existentes;
í
trocar as d vidas caras por uma mais barata, buscando centralizar em uma
ú í
nica d vida (ou no menor n ú í
mero poss vel) cuja parcela caiba no seu bolso;
A DÍVIDA
Antes de come ç
ar com qualquer dica pr á - “buracos na conta corrente ” ou financia-
í
de “d vida”.
banco, na compra de um ve culo ou í de
um im ó
vel.
á í
do, mas que o pagamento ainda n o tenha
certas “m scaras ” em alguns tipos de d -
í
As d vidas n ã o s ão apenas os empr é sti- í
tui uma d vida, ou seja, uma obriga ção sua
í
Em not cia divulgada recentemente pelo Valor Econ ô
mico, foi feito um resumo de pesqui-
sas realizadas por grandes bancos brasileiros com seus clientes. O Ita ú concluiu que a deci-
identificou que muitos dos seus clientes utilizam recorrentemente o cheque especial e o
cr é dito rotativo do cart ã o de cr é dito, aquele que permite que voc ê pague apenas parte da
sua fatura, mesmo tendo cr é ditos mais baratos j á aprovados e prontos para serem contra-
um bom limite no cart ã o de cr édito, transmite uma boa impress ão e facilita a contrata çã
o
de servi ç
os de empr é stimos banc á rios por parte dos clientes. Por é m, esses empr é
stimos
Feitas estas considera çõ es, voc ê precisar á conhecer a fundo o seu endividamento. Uma
lista com suas d vidas dever í á ser criada, mas primeiro voc ê dever á ir at é o(s) banco(s) e
mas nã o se lembram de quantas parcelas ainda restam e, nem tampouco, o total devido ou a
Curiosidade: voc ê á
j comprou uma cal ç
a jeans sem saber quanto custava? Parece um
absurdo, n ã o? Mas é exatamente isso que fazemos ao contratar um empr éstimo sem saber a
taxa de juros!
Para descobrir o tamanho da sua d vida voc í ê precisar á fazer contato com o banco ou a pessoa ou
institui ção que lhe emprestou o dinheiro para obter os valores corretos e atualizados sobre seus
dé bitos.
í
Qual a taxa de juros da d vida? Pergunte sempre pelo Custo Efetivo Total (CET);
Quanto custa para quitar? Ou seja, o valor total devido para pagamento imediato;
çõ es financeiras, Portanto, n ã
o esque ça de ir a todos
í
das as suas d vidas em aberto.
é ê
DEFINIÇÃO DE
(pega empr stimo), voc paga juros por isso.
JURO
ra çã
o que o banco receber á sobre o valor que
nifica que voc êáj esteve com esse dinheiro emprestado por um certo tem-
í
das suas d vidas. É ã n o ter vergonha e nem medo de negociar.
É muito importante saber tamb é m que sempre que uma d vida for contratada í é preciso olhar pa-
a taxa cobrada pelo banco é a taxa de juros da opera çã o mais alguns custos adicionais, como
registros cartor ários, seguros e outras despesas. Na pr á tica pode acontecer de um banco anun-
ciar uma taxa bastante atrativa para um empr éstimo, mas possuir altos custos adicionais, enca-
recendo muito o CET. Por isso, sempre que uma d vida for comparada a outrasí é necess ário
levar em conta o CET como sendo a taxa de juros daquela linha de cr é dito.
uma lista.
í
Uma vez constru da a lista voc êá j ter á uma dimens ã o do problema a ser resol-
vido. Esse é um passo muito simples, mas, por incr vel que pare í ç a, muitas
situa çã o para ent ã o realizar a troca de mente é preciso ter acesso a algumas
uma í
d vida cara, por uma barata e ferramentas. Para isso, conforme rela-
parcela ser á menor e voc ê vai sair da gratuitamente uma tabela que vai
bola de neve que tanto atrapalha sua ajud á-lo a conhecer seu endividamento.
í
pequenas d vidas tornam-se uma gran-
sar á lan ç ar na tabela e o que voc ê á
ter
í
de d vida. Por isso, é muito importante
de resultado com o í
aux lio da nossa
a. Identifica çã o das í
d vidas atuais: “em-
a. Voc ê saber á claramente qual o va-
entre outros;
as suas d vidas;í
í
á í
b. Valor da parcela de cada d vida;
ú
b. Conseguir comparar a nova d vida
c. N mero de parcelas restantes. Inclua
adquirida, barata e centralizada, com
aqui tanto parcelas vencidas, quanto as
í
ã
as d vidas antigas;
que ainda n o venceram;
credora. É muito importante levar em conta Assista quantas vezes forem neces-
este valor, pois toda d vida que envolve í sá rias. O ponto chave é voc ê dar esse
juros deve ter o desconto do valor primeiro passo para sair da bola de
referente aos juros caso o pagamento seja neve, pagando as suas d vidas de for- í
realizado antecipadamente. ma mais racional.
EXPLIQUE A SITUAÇÃO PARA SEUS
FAMILIARES E CONTE COM O APOIO DELES
#4
O endividamento costuma gerar estresse, o que acaba refletindo em conflitos
div órcio ao redor do mundo. A melhor sa da í é explicar a situa ção para aqueles que
Deve-se buscar apoio dos familiares que gastam e economizam junto com voc ê
,
como c ônjuge e filhos. O importante é que todos entendam que se a fam lia gasta í
em conjunto, ent ão dever á diminuir o ritmo de consumo e sair das d vidas tamb í é
m
em conjunto.
í
se toda a fam lia assumir o compromis-
so de sair do endividamento!
sua situa çã
o e ser transparente.
É muito importante que seja realizado baixar a taxa de juros mensal e aumentar
um esfor ço para quitar as d vidas que se í o prazo para quita çã o, de forma que as par-
N ão deixe suas í
d vidas esquecidas. Para isso, busque captar recursos baratos,
Lembre-se de que a ã
n o quita ção de isto é, com baixas taxas embutidas. A se-
í
uma d vida pode atrapalhar necessidades guir daremos algumas dicas de poss veis í
de cr édito futuro, provocar o cancela- financiadores.
DESTAQUE #4 í
Trocar uma d vida cara e curta por uma mais barata e longa,
í
das d vidas e se aproximar mais da liberdade financeira!
PARENTES
juros melhores do que aqueles apresentados pela caderneta de
poupan ç
a ou outros investimentos conservadores!
Fa ç
a sempre um acordo justo para os dois lados e honre seus
compromissos!
BANCOS
Conforme comentado anteriormente, muitas pessoas acabam entrando todo o m ês no che-
á
cos j possuem CDC’s aprovados, que podem ser obtidos no pr óprio caixa eletr ônico ou at é
mesmo pela internet! Contudo, lembre-se que o ideal é ir até o banco e negociar at é encon-
trar o empr éstimo mais barato. N ã o aceite a primeira op çã o que lhe oferecerem!
é çõ
DESTAQUE #5 Ser empoderado saber negociar. Muitas vezes bancos e institui
empr éstimo, por exemplo. Na pr ática, quanto maior for a taxa praticada,
praticados por essas institui çõ es para vender empr é stimos. Por isso,
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
Possuem desconto diretamente em folha, por isso normalmente as taxas s ã o melhores.
Se escolher esta op çã í
o de nova d vida e o seu bem dado como garantia possuir um valor
superior ao valor total das suas d vidas, n í ã o ser á necess ário que voc ê adquira um financi-
amento sobre todo o valor do seu bem, mas somente sobre o valor total dos seus d é bitos.
BANCOS
DESTAQUE #6 Quem é empoderado financeiramente sabe a diferen ça de
Ambas situa çõ es ocorrem quando h á um credor (quem possui recursos) e um devedor (quem
ê
exig ncia de garantia. O financiamento, por sua vez, exigir á um bem como garantia e normal-
í
mente possui destino espec fico, como comprar um carro ou um apartamento. Justamente por
possuir a figura da “garantia”, um financiamento costuma ter taxas mais atrativas do que um
empr é stimo. Adicionalmente, os empr é stimos normalmente possuem prazos menores do que
os financiamentos.
PORTABILIDADE DE CRÉDITO
Quando voc ê í
possui d vida em uma institui çã o financeira, o Banco Central per-
Encontre um novo banco que aceite lhe dar cr é dito a uma taxa mais atraente;
outra institui çã o;
lhe oferecer á o novo cr édito e solicite a portabilidade. Ela dever á ser obriga-
í
toriamente acatada pelo banco da sua d vida atual. Caso sejam encontradas
resist ê ncias, considere registrar uma reclama ção junto à ouvidoria do seu
í
uma d vida barata.
re por omiss ão: basta realizar saques al é m do limite do seu saldo (cheque especial) ou n ã o pagar
m ês. Esse valor, em termos de taxa anual, ultrapassa 200 %! Se voc ê estivesse com dinheiro
para destinar a um investimento financeiro, seria praticamente imposs vel conseguir um a taxa í
como essa. Por isso, tenha zelo com seu dinheiro, fruto do seu trabalho e esfor ço, e tome cuidado
í
com d vidas caras.
Na taxa de juros cobrada pela banco est á embutido tamb é m um percentual referente ao risco de
nã o receber. Por exemplo: um empr éstimo consignado, com desconto em folha, costuma ter
taxas mais baratas. O mesmo ocorre com financiamentos, que possuem um bem como garantia e
por isso possuem taxas mais baratas. J á no cart ã o de cr é dito, ou no cheque especial, n ã oh á
garantias, resultando em taxas mais caras .
ser os mais baratos. A dica principal neste momento é livrar-se dos agiotas e das financei-
ATEN ÇÃ í
O - a d vida barata dever á cobrir todo (ou o m áximo poss vel) í do saldo devedor
í
as d vidas mais caras (as com taxas de juros maiores) dever ão ser quitadas primeiro.
í
Finalmente, a parcela da nova d vida (mais barata) tem que caber no bolso! Caso contr ário
í
nova d vida v á novamente ao(s) banco(s) e negocie.
suas finan ças, saiba que quando h á endividamento é porque voc ê gastou mais do
te in úmeras pessoas.
despesas. Em m é
dia, os clientes, dos mais variados perfis, gastam 40 % a mais
Uma vez que “a casa estiver arrumada”, apenas pelo fato de n ão pagar mais
bolso.
demandar esfor ç í
o cont nuo at é que a
nova á
pr tica seja enraizada em seu
modo de agir.
vida financeira!
Encontrar uma d vida barata í é o
ã ç ê
BOAS
momento n o se esque a que voc
ajudar a levantar alguns recursos. Venda aqueles itens deixados de lado e que
voc ê ã
n o utiliza mais, como uma guitarra do tempo de adolescente, uma prancha
í
desperd cios. Por isso, n ã o desperdice comida, água
e energia el é trica.
Estes pequenos h á bitos podem fazer uma grande diferen ça na sua conta mensal,
é
al m de serem atitudes conscientes e respons á veis.
NÃO FAÇA
#8. NOVAS COMPRAS
PARCELADAS
Como a nova í í
d vida contra da ter á um Uma das principais causas do endividamen-
prazo mais longo do que as suas d vidas í to e do efeito de “bola de neve” é a falta de
realizar algumas novas compras at é que compras, com parcelamento mensal, aca-
í
seu per odo de endividamento acabe, co- bam gerando uma conta impag á vel ao fim
mo novas roupas, itens de supermerca- do m ê s. Se essa conta ainda for durar al-
Alguns outros gastos tamb ém ser ã o efe- celas j á dar á íin cio à “bola de neve”, devido à
í
tuados, como combust vel, manuten ção cobran ç a dos juros.
e tenha zelo com o seu dinheiro daqui de endividamento prefira optar pela dica ge-
pletamente quitado.
mento Financeiro.
compras parceladas.
REVISE
#9. SU A SITUAÇÃO
Escrever dicas e ler materiais sobre finan ç as pessoais s ã o tarefas f áceis.
í
A parte dif cil de todo esse processo é coloc á -lo em pr á tica, obter suces-
í
uma d vida barata com a qual voc ê pudesse quitar seus d é bitos antigos.
Ent ã í
o, elabore uma lista de prioridades de d vidas, procurando quitar pri-
meiro aquelas cuja inadimplê ncia atrapalhar á mais a sua rotina (por
exemplo, se voc ê ã
n o pagar a conta de luz, ficar á sem energia) e/ou aque-
las cujas taxas de juros sejam maiores. Depois, com calma e perseveran-
financeira, de tal forma que seu dinheiro trabalhe para voc ê mais do que
voc ê trabalha para ele. Para isso, comece a poupar e torne-se empoderado
cheque especial;
í í
Troque as d vidas caras por uma d vida barata.
í í
poss vel de d vidas) com taxas menores, parcelas menores e prazos mais
longos;
í
A nova d vida deve caber no seu bolso.
í
Busque alongar a d vida para reduzir o valor da parcela e viabilizar o pagamento;
í
Incluindo o pagamento da d vida para evitar cair na “bola de neve” novamente.
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