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o uma adaptação evolutiva dos gatos-selvagens africanos, o que faz com que estes

possuam diversas características em comum com os grandes felinos selvagens, como o


hábito de caminhar silenciosamente usando suas almofadas plantares, as avançadas
técnicas caça e a presença de unhas retráteis.[4] No entanto, cruzamentos entre
diferentes espécimes os tornaram menores e menos agressivos aos humanos, atendendo
assim ao objetivo de se criar um animal de pequeno porte, capaz de caçar roedores e
viver nas mesmas habitações dos seres humanos.

Dinictis: um dos primeiros felinos.


O seu mais antigo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40
milhões de anos, no final do período paleoceno, e possuía o hábito de caminhar
sobre os galhos das árvores. A evolução desse animal deu origem ao Dinictis, animal
que já possuía a maior parte das características presentes nos felinos atuais.

A sub-família Felinae, que agrupa os gatos-domésticos, surgiu há cerca de 12


milhões de anos, expandindo-se a partir da África até alcançar as terras onde
atualmente está o Egito. Inclusive, foram os egípcios o primeiro povo a adotar os
gatos como animais de trabalho e estimação.Os gatos de estimação são muito mais
sensíveis do que os gatos bravos, pois foram habituados a viver na casa das
pessoas.Principalmente a doenças como no coração, nos pulmões estômago e rins é que
ele são mais sensíveis, precisando de uma alimentação específica recomendada pelo
veterinário, senão podem morrer dentro de meses ou poucos anos.

Os gatos na história
Quando as populações deixaram de ser nômades, a vida do ser humano passou a
depender substancialmente da agricultura. Foi nesse momento que os gatos vieram a
fazer parte do cotidiano das pessoas. Por possuir um forte instinto caçador, esses
animais exerciam uma importante função na sociedade: acabar com os ratos e
camundongos, que invadiam os silos de cereais e outros lugares onde eram
armazenados os alimentos.

Uma estatueta de um gato, feita no Egito, representando a deusa Bastet.


Registros encontrados no Egito, como gravuras pinturas e estátuas de gatos, indicam
que a relação desse animal com os humanos tiveram início há cerca de 9.500 anos.
Elementos encontrados em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram
venerados e considerados animais sagrados.[3][5]. Bastet (Bast ou Fastet), a deusa
da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora da humanidade,
era representada como uma mulher com cabeça de gato e frequentemente figurava
acompanhada de vários outros gatos em seu entorno.

Na verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso, que havia leis
proibindo que os gatos fossem "exportados". Qualquer viajante que fosse flagrado
traficando um gato era punido com a morte. Quem matasse um gato era punido da mesma
forma, e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de
luto[6].

Contudo, não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportados
para outros territórios, fazendo com que os gatos acabassem aumentando a sua área
de abrangência. Ao chegarem na Pérsia antiga, também passaram a ser venerados. Lá
havia a crença de que quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de
estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao
ser humano durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato, a
pessoa estaria atingindo a si mesma.

Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por


muitos séculos, os gatos tiveram uma posição privilegiada na Europa cristã. Porém,
no início da Idade Média, a situação mudou: gatos foram acusados de estarem
associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente
com as pessoas acusadas de bruxaria[7]. Até hoje ainda existe a ideia de que toda
bruxa possui um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos mais
diversos tipos de sortilégios. É muito comum ouvir histórias de sorte e azar
associadas aos animais dessa cor.

Winston Churchill afaga um gato que habita um navio militar


Com o fim da inquisição, o gato foi novamente

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