Data: 18 de Junho de 2019 Edição N° 291 E-mail :jornalikweli@gmail.

com Nampula-Mocambique

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Ikweli
Informar para o Desenvolvimento
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Exploração de recursos minerais em

Moçambique não reflecte no
desenvolvimento humano

Nampulense 2019: Espancado árbitro

em Namicopo
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Sociedade
Albinos queixam-se de perseguições e
discriminação em Nampula
N
ampula (IKWELI) – Come-
morou-se no passado dia 13
de Junho corrente, o dia in-
ternacional da consciencialização
do albinismo, e na cidade de Nam-
pula, no norte do país, pessoas
com falta de pigmentação da pele
juntaram-se para assinalar a efe-
méride.
A fraca afluência popular ao evento
não impediu para que os presentes
lançassem o grito de socorro pela dis-
criminação e perseguição que os al-
binos têm sido vítimas naquele ponto
do país.
Promovido pela Associação Amor a
Vida, o evento, tinha como objectivo
consciencializar a pessoa albina de
Criminalidade em alta em Nampula
Malfeitores assassinam guarda e queimam
residência na zona da barragem
N
ampula (IKWELI) – A onda
de criminalidade nos bair-
ros do concelho autárquico
de Nampula tende a subir nos úl-
timos tempos, e ocorrências recen-
tes indicam o assassinato de um
guarda no bairro de Carrupeia, pró-
ximo a Penitenciária Regional Nor-
te.
Em vida, a vítima respondia pelo no-
me de Muquene Selemane que pro-
tegia, na companhia de mais um outro
cidadão, uma quinta localizada na-
quela zona, onde, também, a residên-
cia de ambos foi queimada.
Segundo apurou o Ikweli, trata-se,
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modo a se aceitar como ela é e,
também, consciencializar a socieda-
de, em geral, para que saiba lhe dar
com pessoas portadoras do albinis-
mo.
“Muitas pessoas descriminam os albi-
nos ignorantemente, mas não sabem
o que é viver na pele. Nós albinos não
escolhemos ser o que somos. É pre-
ciso que a sociedade perceba isso”,
disse Adelícia Desejada, membro da
Associação Amor a Vida.
Esta fonte falou ainda da situação de
insegurança e medo que vivem os
albinos. “Esse assunto de tráfico está
a nos colocar cada vez mais ame-
drontados”, disse, para depois pedir
para que as pessoas “parem de
alegadamente, de uma retaliação,
porque dias antes o mesmo grupo de
malfeitores desconhecidos havia se
dirigido na referida residência, na ca-
da da noite, com objectivo de se apo-
derar dos bens ali existentes, e os
dois guardas frustraram a operação
criminosa.
“Esta não é primeira vez que ladrões
assaltam esta residência, e desta vez
deixam claro que não vinham para ro-
ubar, mas sim matar. Isto é lamentá-
vel”, disse um dos moradores locais.
Niarro é como se chama a zona onde
o acto foi praticado, e segundo os mo-
radores locais, a mesma tem sido u-
Ikweli
colocar nas cabeças que albinos tem
riqueza. Nós não temos nenhuma ri-
queza, também somos seres huma-
nos como vocês”.
“Há muito preconceito sobre nós”, di-
sse Dernadina Amisse, albina, defen-
dendo que “é preciso que palestras
sejam realizadas, porque só assim
podemos combater a discriminação.
Há pessoas que olham os albinos
com sentimento de pena. Nós não so-
mos mendigos, muito menos doen-
tes. Não queremos que nos olhem ou
se aproximem de nós com pena. Eu,
em particular, sou muito feliz por ser
albina”. (Elisabeth Tavares)
ma das preferenciais áreas para as
investidas dos malfeitores.
“Aqui no Niarro tem sido recorrente
agressões e roubos nas residências.
Algumas vezes os gatunos fazem is-
so a luz do dia”, disse ao Ikweli Amé-
rico Afonso, chefe daquela zona resi-
dencial.
Entretanto, o porta-voz da Polícia da
República de Moçambique (PRM),
em Nampula, Zacarias Nacute, disse
que a polícia está a trabalhar no
sentido de apurar as reais causas dos
dois homicídios. (Celestino Manuel)
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Política
Exploração de recursos minerais em
Moçambique não reflecte no
desenvolvimento humano
N
ampula (IKWELI) – O Institu-
to para a Democracia Multi-
partidária (IMD) entende que
a exploração de recursos minerais
em Moçambique ainda não se tra-
duz no desenvolvimento económi-
co e social, sobretudo no desen-
volvimento humano, o que, de cer-
ta forma, tem criado alguma frus-
tração as expectativas do cidadão.
De acordo com Dércio Alfazema, do
IMD, “tal como em muitos outros paí-
ses africanos onde há predominância
de recursos naturais, em Moçambi-
que a sua exploração ainda não se
traduz no desenvolvimento económi-
co e social, sobretudo no desenvolvi-
mento humano, o que, de certa forma,
tem criado alguma frustração as ex-
pectativas do cidadão, e em alguns
países tem sido a génese de alguns
conflitos”.
Falando na cidade de Nampula, onde
decorre a sessão de interacção entre
os deputados da 5ª Comissão da
Assembleia da República (AR) e
membros das Assembleias Provin-
ciais de Nampula, Cabo Delgado,
Zambézia, Tete, Manica e Inhamba-
ne, Alfazema disse que “a indústria
extractiva é um tema actual, dinâmico
e complexo, sendo por isso necessá-
rio aprofundar dias após dia”.
“Este espaço é privilegiado, na me-
dida em que permite que os nossos
académicos e a sociedade civil, tam-
bém, possam partilhar evidências que
vão ajudar a sustentar as consta-
tações da fiscalização realizada pelos
membros do Parlamento e pelos
membros das Assembleias Provin-
ciais ao sector da indústria extracti-
va”, apontou a fonte, para quem “mui-
tas vezes o desenvolvimento do sec-
tor extractivo tem estimulado a oco-
rrência de práticas ilícitas, sobretudo
quando algumas medidas não são
devidamente acauteladas. No caso
Ikweli
particular de Moçambique há registo
de avanços com reformas legais para
fazer face ao crescimento do sector
extractivo, iniciativas para reduzir e
mitigar riscos de práticas ilícitas”.
Por outro lado, Alfazema referiu as
reformas legais que culminaram com
a aprovação da nova de Minas, de
Petróleo, o Plano director do gás, Lei
anti – corrupção, Lei de Probidade
Públicas e a Lei de Protecção de De-
nunciantes, como sendo avanços de
realce, mas “não obstante essas re-
formas legais e institucionais para mi-
tigar a corrupção e fortalecer a go-
vernação dos recursos naturais, os
resultados ainda não são de todo
satisfatórios”.
O acesso a informação sobre o de-
senvolvimento do sector, segundo a
fonte, ainda não é satisfatório, e os
benefícios directos às comunidades
ainda não são claros. “A Alta Auto-
ridade para a Indústria Extractiva ain-
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Constantino Henriques
Celestino Manuel

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Política & Sociedade
da não foi criada e de certa forma é
notória a ausência de uma entidade
que se dedica, exclusivamente, a co-
ordenação das acções do sector ex-
tractivo”, precisou o nosso interlocu-
tor, para depois concluir que “as di-
nâmicas da descentralização vão ele-
var ainda mais o desafio do sector no
próximo mandato, visto que o papel
das assembleias provinciais vai se
alargado, passando a incluir a função
de regulação”.
“Papel da indústria extractiva
deverá aumentar”
Por seu turno, a embaixadora da Fin-
lândia em Moçambique, Laura Torvi-
nen, disse que “as indústrias extrac-
tivas jogam um papel fundamental no
desenvolvimento de Moçambique” e
que este papel aumentará nas próxi-
mas décadas.
A diplomata avança que de acordo
com as recentes previsões do Fundo
Monetário Internacional (FMI, na sigla
inglesa) o crescimento macroeconó-
mico vai atingir cifras de dois dígitos,
com o inicio da produção do gás do
Rovuma.
“O desenvolvimento do sector extra-
ctivo é volátil e depende de muitos
factores externos e internos. Contu-
do, já podemos dizer que o sector da
indústria extractiva será o motor do
desenvolvimento económico de Mo-
çambique durante a próxima década”,
disse Torvinen, para depois apontar
que “a exploração do gás, carvão mi-
neral, grafite e areias pesadas, pe-
Malária fez 48 óbitos no primeiro
trimestre em Nampula
N
ampula (IKWELI) – A malária
continua sendo uma das
principais doenças que dão
entrada nas unidades sanitárias da
província mais populosa do país,
Nampula, e durante o primeiro tri-
mestre do corrente ano, causou um
total de quarenta e oito óbitos (48).
Marcelino Adui, chefe do Programa
de Controlo da Malária (PCM), na
direcção provincial da Saúde de Nam-
dras preciosas e outros minerais vai
trazer receitas para a economia
nacional. Por um lado isso é bom para
o financiamento de vários investimen-
tos necessários, mas, por outro lado,
o desenvolvimento deste sector inclui
vários riscos”.
Laura Torvinen entende que na defini-
ção de políticas e estratégias “é preci-
so entender que os recursos são es-
gotáveis, os preços dos minerais são
voláteis e a capacidade da economia
e receber e investir as receitas é limi-
tada”.
“As Assembleias da República e Pro-
vinciais têm um papel importante nes-
te debate, não só porque tem que a-
provar as leis mas, também, porque
tem o mandato para aprovar e fisca-
lizar o orçamento”, disse a fonte, cujo
testemunho temos vindo a citar, de-
fendendo que “esperamos que esta
discussão fundamental para o futuro
de Moçambique sobre os mecanis-
mos de gestão das receitas seja aber-
ta e inclusiva, incluindo aos parlamen-
tares ao nível nacional e provincial,
assim como diversas instituições do
governo, sector privado e da socieda-
de civil”.
Uma outra discussão de grande im-
portância para Moçambique, segun-
do Torvinen, que estamos a teste-
munhar neste momento está relacio-
nada com o processo da descentra-
lização. “O papel e o desempenho
das assembleias provinciais vão au-
mentar no futuro como resultado das
reformas legais o que vai obrigar mai-
or entrega e dedicação delas”.
Por seu turno, Francisco Mucanheia,
Presidente da Comissão da Agricultu-
pula, umas das principais causas da
doença tem sido o deficiente sanea-
mento do meio, movido, sobretudo,
pelas chuvas que no mesmo período
fustigaram este ponto do país.
Segundo a fonte, os distritos de Erati,
Liupo e Ilha de Moçambique são os
que mais casos da doença regista-
ram, ainda que com uma redução da
taxa de óbitos em 60%, comparativa-
mente ao igual período do ano tran-
Ikweli
ra, Economia e Ambiente, da Assem-
bleia da República, disse que “nosso
papel, em representação das comu-
nidades, é, efectivamente, assegurar
que a exploração desses recursos
seja feita em benefício do estado, em
benefício das comunidades, mas
também, em benéficos dos próprios
agentes privados que fazem a sua
exploração porque não há ninguém
que investe para perder dinheiro.
Temos muitos desafios. Nós, em
2014, fizemos uma reforma profunda
da legislação, estou a me referir da lei
de minas e da lei de petróleo”.
“O que nós, nessa legislação toda, fi-
zemos, como aspecto profundo, foi
garantir a salvaguarda dos interesses
das comunidades. A legislação ante-
rior era muito omissa em relação a
aquilo que são os direitos das comu-
nidades e hoje muitos dos problemas
que nós ouvimos é porque a legisla-
ção anterior, quando estes projectos
foram aprovados, não contemplava,
de uma forma explícita, esses aspec-
tos”, anotou Mucanheia, defendendo
que “é um processo de aprendizagem
para todos nós, para as próprias co-
munidade e para as empresas”.
Por outro lado, o deputado referiu-se
que “o facto de haver um índice de
analfabetismo alto nas comunidades,
onde esses recursos são explorados,
seja factor que diminua os benefícios,
e penso que numa situação de apren-
dizagem nós todos temos que apren-
der e é por isso que a legislação é cla-
ra nisso e o governo local, organiza-
ção da sociedade civil tem um papel
em organizar as próprias comunida-
des”. (Aunício da Silva)
sacto.
A comunicação para a saúde comu-
nitária, através de campanhas de
sensibilização, é o mecanismo en-
contrado pelo sector com vista a re-
duzir a ocorrência de casos da doen-
ça. Outra actividade refere-se a distri-
buição de redes mosquiteiras para as
comunidades locais. (Celestino Ma-
nuel)
5
Desporto
Ferroviário de Nampula está fora da
Taça de Moçambique
N
ampula (IKWELI) – A equipa
do Ferroviário de Nampula
está fora da Taça de Moçam-
bique em futebol, em consequên-
cia da derrotada sofrida no último
domingo (16), diante do seu ho-
mónimo de Nacala pela marca de
duas bolas a uma, em partida inse-
rida nos oitavos de final do com-
petição.
O jogo teve palco no santuário dos lo-
comotivas da chamada capital do nor-
te, estádio 25 de Junho, no bairro de
Carrupeia.
O resultado foi conseguido no pro-
longamento, e os golos do Ferroviário
de Nacala foram apontados por Nda-
zione, de grande penalidade, e Teren-
ce, numa jogada combinada. E o golo
de honra do Ferroviário de Nampula
foi por intermédio de Adebayor, na
transformação de uma grande penali-
dade.
Foi um jogo em que a ansiedade es-
teve no auge, no seio dos atletas de
ambas partes, o que determinou que
jogassem sem o respeito pela integri-
dade física do adversário. Como con-
sequência, pelo menos dois jogado-
res foram, forçosamente, substituídos
das quatro linhas por causa de lesão.
Trata-se de Edson, do Ferroviário de
Nampula, a partir do minuto 33 da par-
tida, e Matola, do Ferroviário de Naca-
la.
Face a intolerância dos árbitros, o Fe-
rroviário de Nampula ficou reduzido a
10 unidades a partir do minuto 38 do
primeiro tempo, na sequência do ver-
melho directo exibido sobre James.
Alio Raul, treinador adjunto do Ferro-
viário de Nacala, disse, no final do jo-
go, que a sua equipa foi justa vence-
dora. “Foi um jogo dividido, só a partir
da segunda parte é que dominamos o
jogo por completo. Se ganhássemos
aqui 5-0 não escandalizaria a nin-
guém”, disse Raul.
Por seu turno, Antero Cambaco, trei-
nador do Ferroviário de Nampula, que
Ikweli
viu um dos seus objectivos negado,
lamentou os resultados menos bons
que persistem no seio do seu grupo
de trabalho. “Infelizmente, esse grupo
de trabalho merecia outra sorte, mas
as coisas estão a negar. Mesmo com
a qualidade de jogo que eles apre-
sentam, controlo de jogo na sua totali-
dade, as coisas tornam-se sempre
complicadas dentro de campo”, disse
Cambaco que, também, apontou a
expulsão de James como tendo preci-
pitado a eliminação da equipa.
“A partir daquele momento (de ex-
pulsão) condicionou aos jogadores, e
ir ao prolongamento a jogar com me-
nos um jogador é complicadíssimo. A
dupla complicação veio quando se
assinala um penálte que não existiu”,
anotou Cambaco.
Nos quartos de finais, o Ferroviário de
Nacala mede forças com o Futebol
Clube Baia de Pemba. (Constantino
Henriques)
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Desporto
Nampulense 2019: Espancado árbitro
em Namicopo
N
ampula (IKWELI) – O bairro
de Namicopo, o mais popu-
loso do país, conhecido pela
ousadia dos seus moradores em
desafiar a ordem pública, registou
um caso insólito no último fim-de-
semana, desta vez protagonizado
por uma equipa de futebol visitan-
te.
O jogo referente a 5ª jornada do cam-
peonato provincial de futebol onze,
denominado Nampulense, entre as
equipas da União Desportiva da Ca-
valaria (UDC) e o Futebol Clube de
Mogovolas (FCM), que estava sendo
realizado no campo de Benfica, no
bairro de Namicopo, não terminou.
Tudo porque a equipa da vila de Na-
metil, sede do distrito de Mogovolas,
decidiu agredir o segundo assistente
da partida por, alegadamente, dis-
cordar com a sua actuação.
O quarteto de arbitragem era dirigido
por Abdul Cadre, outra vítima das in-
vestidas nervosas dos clubes que, no
ano passado, foi violentado em Pem-
ba.
Treze minutos, para o fim da partida,
foi quando a agressão teve lugar, es-
tando na origem um lance que daria
em golo de vitória para a UDC.
Para os jogadores da equipa do Fute-
bol Clube de Mogovolas, o referido
golo devia ser anulado, porque se-
gundo opinião deles, Mussa, o autor
do tento, encontrava-se em posição
de fora de jogo no momento em que
foi feita a assistência pelo seu com-
panheiro.
Este momento foi o culminar da fúria
dos representantes do distrito de Mo-
govolas que se arrastava ao longo da
primeira parte, devido as exibições
pouco clara da equipa de arbitragem.
Aos 45 minutos por exemplo, o FCM
apontou o primeiro golo daquela tarde
desportiva, mas Abdul Cadre, sob o-
rientação do seu assistente, o mesmo
espancado, que acompanhava o
lance invalidou a festa dos visitantes.
Inconformados com a decisão, os jo-
gadores que festejavam o momento
do golo próximo do senhor Paulo dos
Santos (2º assistente) foram em ma-
Ikweli
ssa a ele e um dos atletas partiu para
agressão ao juiz. Seguido a isso, no-
vamente com a orientação do mesmo
assistente, o árbitro principal exibiu
cartão vermelho directo contra o jo-
gador Morola do FCM. Diante desta
situação, a partida teve de ser inte-
rrompida.
A contar para mesma jornada, o FC
Porto de Namialo conquistou a sua
primeira vitória do campeonato diante
das Águias Azuis de Nampula por 2 a
0. Por seu turno, o Asante Sport Club
de Nampula foi a vila municipal de
Monapo humilhar ao Futebol clube
local por cinco bolas a zero (5 – 0).
Ferroviário de Nampula B empatou
diante do Sporting Clube Recreativo
de Angoche por uma bola, e o Futebol
Clube Goleador derrotou a equipa de
Associação Desportiva de Nametil
por 2-1.
Fruto destes resultados, o Asante
Sport Club de Nampula continua líder
isolado, agora com 12 pontos. (Cons-
tantino Henriques)