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física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor
integração individual e social”.
Durante muito tempo, a educação como instrução formal foi privilégio de poucos que
dispunham de tempo e dinheiro para investir. Os séculos anteriores à invenção da
imprensa foram marcados pela educação restrita apenas aos mais ricos ou a membros
privilegiados de certos grupos sociais, como o clero.
Educação brasileira
A estrutura do sistema educacional brasileiro é definida por duas legislaturas principais.
São elas a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei n.º 9.394 de 1996, conhecida
como LDB – e as diretrizes gerais da Constituição Federal de 1988 – que dentro do
Capítulo III determina que a educação básica é um direito de todos os cidadãos. Essas
diretrizes autorizam que as esferas governamentais conduzam e mantenham os programas
educacionais.
Além dessas leis, vários órgãos são responsáveis pelo funcionamento do nosso sistema
educacional. A nível federal, são os seguintes:
Ministério da Educação (MEC);
Conselho Nacional de Educação (CNE).
O sistema educacional brasileiro é um dos dois únicos com verbas
constitucionalmente garantidas. Ou seja, o Governo Federal, obrigatoriamente, tem
que gastar 18% da receita líquida, pouco mais de 5% do PIB, com o segmento.
De acordo com levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação, apenas 4,5%
das escolas públicas do país têm todos os itens de infraestrutura previstos em lei, no
Plano Nacional de Educação (PNE),. As condições de infraestrutura são mais críticas no
ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 9º ano: 4,8% das escolas possuem todos os
itens. No ensino médio, a porcentagem sobe para 22,6%.
O ensino fundamental ainda não é garantido a todos. Tanto que o analfabetismo ainda
persiste. No ano passado, havia 11,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais ainda não
alfabetizadas, o que perfaz uma taxa de 6,8%. Quanto mais velha a população, maior o
índice de analfabetismo.
Os projetos de vida e as experiências vividas na escola básica determinam a trajetória de
vida dos brasileiros e do País. Diante dessa importância, os recursos para essa etapa
precisam não apenas aumentar, mas, principalmente, ser melhor distribuídos e utilizados
(incluindo o combate à corrupção e aos desperdícios). Precisamos entender o dinheiro
destinado à Educação Básica como um investimento no futuro justo do Brasil,
especialmente fundamental para uma vida digna da população mais vulnerável. Se as
crianças e adolescentes mais pobres já enfrentam muitos obstáculos na vida, façamos de
nossas escolas a exceção.
OBS: As outras partes do vídeo em que não aparecem imagens serão apresentadas em
formato de MAPA MENTAL.