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Centro de Ciências Humanas Letras e Artes

Departamento de Geografia
Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana
Disciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana

2- Gestão e Gerenciamento Integrado


de Resíduos Sólidos

CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMA

Professor: Sérgio Bezerra Pinheiro


VAMOS REFLETIR UM POUCO?

O que você faz com os resíduos que produz diariamente?

O que acontece com o lixo de cada dia?

O que o poder público faz para gerenciar estes resíduos?

O que acontece quando tomamos atitudes incorretas no descarte de


resíduos?

Qual a sua participação no modelo de gestão implantado em seu


município?

O que acontece nos lixões?

Por que há pessoas morando nos lixões?

Para onde vão os recursos gerados pela coleta seletiva?

O que você pode fazer para muar este cenário?


LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Incisos VI e IX o art. 23, que estabelecem ser competência comum da


União, os estados, o Distrito Federal e dos municípios proteger o meio
ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas, bem como
promover programas de construção de moradias e a melhoria do
saneamento básico

Já os incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição municipal


legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto a
organização dos seus serviços públicos, como é o caso a limpeza urbana.
O QUE SIGNIFICA GESTÃO INTEGRADA???

Processo que compreende as ações referentes à tomada de decisões


políticas e estratégicas quanto aos aspectos institucionais, operacionais,
financeiros, sociais e ambientais relacionados aos resíduos sólidos, capaz
de orientar a organização do setor.

A Gestão Nacional é que determina através da política nacional de


resíduos sólidos, os planos, as estratégias setoriais, os aspectos
legislativos, e as regulações ambientais e institucionais.

A Gestão Estadual é a que determina através de sua política estadual o


conjunto de normas e procedimentos sobre o manejo integrado e a coloca
para que os municípios tenham uma Lei que estabeleça normas e metas
de gestão.

A Gestão Municipal cuida mais dos aspectos de execução com


qualidade o modelo desenvolvido, pelo manejo integrado dos resíduos,
para um município ou para um conjunto de municípios, mediante a
aprovação dos elementos de decisão política, administrativos,
socioculturais e financeiros
O QUE SIGNIFICA GERENCIAMENTO INTEGRADO ???

É o processo que compreende as atividades referentes à tomada de


decisões estratégicas quanto aos aspectos da prestação, fiscalização, e
do controle dos serviços públicos de manejo integrado dos resíduos
sólidos nas suas diferentes etapas: segregação, acondicionamento,
coleta, transporte, armazenamento, transferência, triagem, tratamento,
reciclagem, comercialização, e destinação final dos resíduos sólidos
urbanos.

PENIDO (2000), diz que o gerenciamento Integrado de RSU é, em


síntese, o envolvimento de diferentes órgãos da administração pública e
da sociedade civil com o propósito de realizar a limpeza urbana, a coleta,
o tratamento e a disposição final do lixo. Elevando assim a qualidade de
vida da população e promovendo o asseio da cidade, levando em
consideração as características das fontes de produção, o volume e os
tipos de resíduos.
MODELOS DE GESTÃO NA ATUALIDADE

a) Modelo de Gestão Convencional:


É o processo que acontece na maior parte das cidades brasileiras.
Qualquer município que tenha incorporado aos seus serviços a prestação
dos serviços de limpeza urbana, desenvolve um modelo de gestão
próprio, ainda que de forma rudimentar, pois em seu modelo de
desenvolvimento municipal ele desenvolve ações referenciais político-
estratégicas, ações institucionais e legais, ações financeiras e ambientais.
Não ocorre a participação da população.

b) Modelo de Gestão Participativa:


É o processo em que o modelo de gestão passa pela discussão com os
seus munícipes. Deve ser desenvolvido com ênfase na correlação da
limpeza urbana com os demais sistemas de saneamento (abastecimento
de água, a drenagem urbana, coleta e tratamento de águas residuárias e
controle de vetores). Envolve a definição ações referenciais político-
estratégicas, institucionais e legais, financeiras e ambientais, com a
participação de todos os atores o sistema de limpeza, quer sejam formais
(prefeituras, empresas, etc.), como os informais (catadores, carroceiros,
carrinheiros, deposeiros, etc...)
Geração Simplificação das interrelações entre os
elementos de um sistema de
gerenciamento de Resíduos Sólidos

Manipulação
Acondicionamento

Coleta

Transferência Separação
& Tratamento
Transporte Transformação

Destino Final

TCHOBANOGLOUS, 1994
Fluxograma Proposto para o Gerenciamento das Atividades do
Sistema Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos da Cidade de
Parnamirim/RN. (Lider, 2003)

GERAÇÃO COLETA TRATAMENTO DISPOSIÇÃO


FINAL
Domiciliar e
Comercial

Entulho
Resíduos Área de
Sólidos Disposição Final
Urbanos Podação

Serviços
Correlatos

Serviços de Incineração Escórias


Saúde
Planejamento Estratégico

Trabalho e Renda - geração de Estrutura de


emprego e renda, trabalho Comunicação e
informal, coleta seletiva mobilização social

Fiscalização
Educação Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos Saúde Pública

Serviço de Limpeza
Urbana Ambiente Urbano

Estrutura Jurídica,
Administrativa e Política de
Arcabouço Legal Recursos
Financeira
“Regulamento de Limpeza Humanos
Urbana”
Gerenciamento de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Limpeza Urbana

. Planejamento Estratégico
. Arcabouço Legal – Reg. de Limpeza Urbana
Companhia
. Estrutura Jurídica, Administrativa e Financeira
Municipal
. Política de Recursos Humanos
. Trabalho e Renda - Geração de emprego e renda
- Trabalho informal
GESTÃO DE
RSU ??????
- Coleta Seletiva
. Estrutura de Comunicação e mobilização social
. Estrutura de Fiscalização
. Educação
. Saúde Pública  . Vig. Epidemiológica
. Controle de Vetores
. Ambiente Urbano
. Serviço de Limpeza Urbana – Modelo Tecnológico
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Identificação de
Necessidades/
Problemas
Análise,
avaliação e Monitoramento
diagnóstico e avaliação

Planejamento
(diretrizes, metas, Implementação
estrutura, etc.) de soluções
Adaptado de Teixeira
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO:

•I – PELO MUNICÍPIO:
Diretamente pelo município
Através de empresa pública específica
Através de empresa de economia mista

•II – EXECUÇÃO INDIRETA;


Concessão
Terceirização
Consórcio intermunicipal
Concessão

Na concessão, a concessionária planeja, organiza, executa e coordena o serviço,


podendo inclusive terceirizar operações e arrecadar os pagamentos referentes à
sua remuneração, diretamente junto ao usuário/beneficiário dos serviços. As
concessões em geral são objeto de contratos a longo termo que possam garantir
o retorno dos investimentos aplicados no sistema. Mas a grande dificuldade está
nas poucas garantias que as concessionárias recebem quanto à arrecadação e o
pagamento dos seus serviços e na fragilidade dos municípios em preparar os
editais de concessão, conhecer custos e fiscalizar serviços.

Tercerização

A terceirização consolida o conceito próprio da administração pública, qual seja,


de exercer as funções prioritárias de planejamento, coordenação e fiscalização,
podendo deixar às empresas privadas a operação propriamente dita. É
importante lembrar que a terceirização de serviços pode ser manifestada em
diversas escalas, desde a contratação de empresas bem estruturadas com
especialidade em determinado segmento operacional tais como as operações
nos aterros sanitários, até a contratação de microempresas ou trabalhadores
autônomos, que possam promover, por exemplo, coleta com transporte de
tração animal ou a operação manual de aterros de pequeno porte.
Consórcio

O consórcio caracteriza-se como um acordo entre municípios com o objetivo


de alcançar metas comuns previamente estabelecidas. Para tanto, recursos
sejam humanos ou financeiros dos municípios integrantes são reunidos sob a
forma de um consórcio a fim de viabilizar a implantação de ação, programa ou
projeto desejado.

Quaisquer das alternativas ou de suas possíveis combinações, devem ser


escolhidas com base no binômio baixo custo-técnica ambiental correta,
sempre visando um sistema auto-sustentável.
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO:

•III – Formas de Contratação


Empreitada Por Preço Global;
 Empreitada Por Preço Unitário;
Tarefa
FORMAS DE CONTRATAÇÃO:

– TIPOS DE LICITAÇÃO
• MENOR PREÇO
• MELHOR TÉCNICA
• TÉCNICA E PREÇO

• Consultoria geralmente técnica e preço


3 R´s - REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

REDUZIR REUTILIZAR RECICLAR


Diminuir o lixo Dar nova Fabricar novos
produzido utilidade aos produtos
Diminuir materiais utilizando-se
desperdícios usados, como matéria-
considerados prima um
Consumir só o sem função produto usado e
necessário que seria
considerado
“lixo”
Hierarquia de ações da
Gestão de Resíduos Sólidos

MINIMIZAR
Reduzir Repensar

Reutilizar
PRODUTO E PÓS-PRODUTO Reeducar

Reciclar
Reverter
Dispor
Tratar
Revolucionar
REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO

I – TAXA:
É um tributo resultante da oferta de um serviço pelo poder
público, de pagamento obrigatório, que o contribuinte o
utilize ou não, só pode ser criada mediante lei.

II – TARIFA:
Preço cobrado por um serviço prestado de forma
facultativa. A tarifa somente é devida quando da efetiva
utilização do serviço pelo usuário, serviço este que
deverá ser bem definido e mensurado. O pagamento é
obrigatório somente para usuários efetivos
REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO - COMO COBRAR ??

I – Fortaleza (tarifa):
A tarifa foi baseada no volume de lixo de zonas da cidade
(25 zonas), as faixas de consumo de energia e a área do
imóvel.

II – São Paulo (taxa):


Baseou-se em uma declaração voluntária da quantidade
de lixo gerada pelo usuário
REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO

Faixa e Valores para cobrança dos serviços de coleta de resíduos


urbanos na cidade de São Paulo - 2003

Faixas Valor por mês (R$)


Geração por dia Residencial Comercial
Até 10 litros 6,14 -
10 a 20 litros 12,27 -
20 a 30 litros 18,41 18,41
30 a 60litros 36,82 36,82
Mais de 60 litros (60 a 100) 61,36 61,36
100 a 200 litros - 122,72
Acima de 200 litros Grande gerador – necessita contratar
empresa cadastrada pela prefeitura e arcar
com os custos
III – Natal (taxa,cobrada em conjunto com o IPTU):
Baseada no tipo de tipo de uso e área do imóvel

Art. 103 - A Taxa de Limpeza Pública - TLP tem como fato gerador a
utilização efetiva ou potencial dos serviços municipais de coleta,
remoção e destinação de lixo, prestados ao contribuinte ou postos à sua
disposição.
Art. 104 - A taxa é calculada com base na UFIR, de acordo com as
seguintes fórmulas:
I - para os imóveis edificados:
TLP = Ui x R$ 27,28 x Ac (onde: Ui = fator de utilização do imóvel, Ac =
área construída);
II - para imóveis não edificados:
TLP = At x 0,03 x R$ 27,28;
onde: At = área do terreno.
§ 1º - Na hipótese de utilização diversificada do imóvel, é aplicado o maior
fator de utilização do imóvel (Ui), no cálculo da TLP.
§ 2º - A taxa é cobrada em dobro para os imóveis não edificados e
desprovidos de muro
CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS

ADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMA


HISTÓRICO
 Final da década de 80 - Primeiras iniciativas legislativas para definição de
diretrizes para resíduos.
 1991 - Apresentado o PL 203 e, posteriormente, apensados cerca de 70 PLs.
 1999 - Conselho do CONAMA aprova Proposição
 2001 - Criada na Câmara dos Deputados a Comissão Especial de Política
Nacional de Resíduos”, tendo o Dep. Emerson Kapaz - Substitutivo Global da
PL 203/91 e seus apensos. Comissão extinta pelo encerramento da
legislatura
 2004 - SQA/MMA reinicia as discussões internas com a
Participação das diversas Secretarias do MMA, PNMA, PNMA, IBAMA e GTI
de Saneamento Ambiental.
 Agosto de 2004 - CONAMA realiza o Seminário: “ Contribuições à
Proposição CONAMA - Política Nacional de Resíduos Sólidos”com a
Participação da CEF, ANVISA, MTE, MDS, MCidades, IBAMA, ANA,
Petrobrás, Câmara dos Deputados, OEMA’s,ABRS, ABEMA, ABIPET,
ABRE, ABRELPE, ABPL, ASCAMAR, CNI, CNC, FIESP/CIESP, CEMPRE,
universidades, empresas de consultoria, prefeituras municipais e setor
produtivo.
 2005 - Criado o GT-GAU/SQA de Consolidação para a PNRS
Sistematização das contribuições do Seminário CONAMA
FONTES DE CONSULTAS

LEIS

CONVENÇÕES PROJETOS
INTERNACIONAIS DE LEI

PROPOSTA
NOTAS CONAMA
TÉCNICAS LITERATURA
TÉCNICA

CONTRIBUIÇÕES

PL PNRS

GAU/PGT/SQA/MMA
INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES
MMA

MINISTÉRIOS REPRESENTAÇÕES
E ÓRGÃOS ESTADOS DF MUNICÍPIOS DA
FEDERAIS SOCIEDADE

COORDENAR FORMAS DE IMPLEMENTAÇÃO

ARTICULAR AÇÕES GARANTIR ACESSO A INFORMAÇÃO

ESTABELECER PROGRAMAS POLÍTICAS

GAU/PGT/SQA/MMA
PRINCIPAIS CONCEITOS ADOTADOS

GESTÃO, GERENCIAMENTO E
MANEJO INTEGRADO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS

LOGÍSTICA REVERSA

RESÍDUOS e REJEITOS
• RESÍDUOS: descarte da produção e do
consumo/sistema de limpeza pública

• REJEITOS: resíduos sólidos que não


têm aproveitamento econômico por
nenhum processo tecnológico
disponível e acessível
GESTÃO – GERENCIAMENTO – MANEJO

GESTÃO DEFINE A POLÍTICA

GERENCIAMENTO IMPLEMENTA A POLÍTICA

MANEJO OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO

GAU/PGT/SQA/MMA
GESTÃO INTEGRADA

GI-RS DEFINE A POLÍTICA

Estados, Distrito Federal e Municípios

Compreende as ações referentes a tomada de decisões


políticas e estratégicas, quanto aos aspectos
institucionais, operacionais, financeiros, sociais e
ambientais relacionados aos resíduos sólidos.

GAU/PGT/SQA/MMA
GERENCIAMENTO E PLANO DE
GERENCIAMENTO INTEGRADO

GIRS IMPLEMENTA A POLÍTICA

Distrito Federal, Municípios e demais geradores

Tomada de decisões estratégicas quando do


desenvolvimento e implementação das ações definidas
no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

GAU/PGT/SQA/MMA
PLANO DE MANEJO INTEGRADO

PMIRS
Disponibilizado para consultas

OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO
Todos os geradores
Operacionalização das etapas de segregação, coleta,
manipulação, acondicionamento, transporte,
armazenamento, transbordo, triagem e tratamento,
comercialização, logística reversa e disposição final
dos rejeitos, observadas as diretrizes estabelecidas
no Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos.
GAU/PGT/SQA/MMA
LOGÍSTICA REVERSA

Conjunto de ações, procedimentos e meios, destinados a


facilitar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
centro que os produziu, para o seu reaproveitamento na
forma de novas matérias-primas em seu processo
produtivo ou de terceiros, seu tratamento, e a disposição
final adequada dos rejeitos.

A Logística Reversa agrega valor na cadeia com o


objetivo de tornar possível o retorno dos bens ou de seus
materiais ao ciclo produtivo e posteriormente no ponto de
consumo novamente. Agrega valor econômico, social,
ecológico, legal e de localização ao planejar os bolsões
reversos e informações de como operacionalizar os
mesmos.
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETOS E REVERSOS
Mercados Matérias Matérias Primas
Secundários Mercados
Primas Virgens
Secundárias Secundários

C Seleção / Fabricação
D Reuso / Desmanche/ C
Destino
R D
Reciclagem Industrial
D Distribuição R
E Distribuição D
Reversa Distribuição E
P
Ó Varejo Reversa P
S Ó
Coleta S
Consumidor Varejo
V Reverso -
E C
N O
D PRODUTOS DE PÓS - VENDA Coleta N
A S
U
Destino Seguro M
PRODUTOS DE PÓS - CONSUMO
O
Destino não
Seguro
REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA

•MOTIVOS DE RETORNO •DESTINOS DOS PRODUTOS


•ERROS DE EXPEDIÇÃO •MERCADO PRIMÁRIO
•PRODUTOS CONSIGNADOS •CONSERTO
•EXCESSO DE ESTOQUE •REMANUFATURA
•GIRO BAIXO •MERCADO SECUNDÁRIO
•PRODUTOS SAZONAIS •DOAÇÃO EM CARIDADE
•DEFEITUOSOS •DESMANCHE
•RECALL DE PRODUTOS •REMANUFATURA
•VALIDADE EXPIRADA •RECICLAGEM
•DANIFICADOS TRÂNSITO •DISPOSIÇÃO FINAL
REVALORIZAÇÃO DOS BENS PÓS - CONSUMO

•MOTIVO DO RETORNO •DESTINOS DOS


•FIM DE UTILIDADE AO PRODUTOS
PRIMEIRO UTILIZADOR •MERCADO SECUNDÁRIO
•SALVADOS •REMANUFATURA
•FIM DE VIDA ÚTIL •DESMANCHE
•COMPONENTES •RECICLAGEM
•RESÍDUOS INDUSTRIAIS •ATERRO SANITÁRIO
•INCINERAÇÃO
ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS - VENDA

• REVISTAS E JORNAIS
• LIVROS
• RETORNO DO VAREJO
• EMBALAGENS RETORNÁVEIS
ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS-CONSUMO

• LEILÕES INDUSTRIAIS
• AUTOMÓVEIS ;
ELETRODOMÉSTICOS
• COMPUTADORES E PERIFÉRICOS
• BATERIAS DE AUTOMÓVEIS
• EMBALAGENS DESCARTÁVEIS
• RESÍDUOS INDUSTRIAIS
O NOVO CONSUMIDOR E A
LOGÍSTICA REVERSA

CULTURA CULTURA
DO CONSUMO AMBIENTALISTA
COMPRA USAR REDUZI REUSA
R
DISPOR R R
RECICLAR

LEGISLAÇÕES NOVO CLIENTE


AMBIENTAIS
E CONSUMIDOR
CADEIA GOVERNOS /
PRODUTIVA SOCIEDADE
REGULAMENTAÇÕES
AMBIENTAIS

• USA - RESPONSABILIZA GOVERNOS LOCAIS


• EUROPA - RESPONSABILIZAÇÃO DA CADEIA DIRETA
• JAPÃO - POUCAS LEIS E CONSCIÊNCIA MAIOR
• BRASIL: RESPONSABILIDADE PRODUTOR
– PRODUTOS PERIGOSOS: LEI EXPRESSA
– DEMAIS : LEI EM CURSO NA CÂMARA FEDERAL
ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO
DA LOG.REV.
• ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
– COMPETITIVIDADE E RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL
– FUNÇÕES ESPECÍFICAS
• ADEQUAÇÃO DO MIX DE PRODUTOS
– PROJETO PARA LOGÍSTICA REVERSA / EMBALAGENS
– PROCESSOS INDUSTRIAIS / ANÁLISE DO CICLO DE VIDA
• PROJETO DA REDE REVERSA
– NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO
– COLETAS / CONSOLIDAÇÃO / MERCADOS / INFORMAÇÕES
– PARCERIAS / TERCEIRIZAÇÕES /
• PROJETO DOS ASPECTOS FISCAIS
– CLASSIFICAÇÕES / PROPRIEDADE
LOGÍSTICA REVERSA
INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL
Promover ações para a garantia do fluxo de
retorno dos resíduos sólidos gerados:
• para a própria cadeia produtiva do gerador; ou
• para cadeias produtivas de outros geradores.

Reduzir a poluição e o desperdício de


materiais, associados à geração de resíduos
sólidos;
Proporcionar maior incentivo à substituição
dos insumos por outros que não degradem o
meio ambiente;
 Compatibilizar interesses conflitantes entre os
agentes econômicos, ambientais, sociais,
culturais e políticos que atuam nos municípios;
 Promover o alinhamento entre os processos de
gestão empresarial e mercadológica com os de
gestão ambiental, com o objetivo de
desenvolver estratégias sustentáveis;
 Estimular a produção e o consumo de produtos
derivados de materiais reciclados e
ambientalmente corretos;
 Propiciar que as atividades produtivas
alcancem marco de eficiência e
sustentabilidade.
Na implementação Projetos consorciados:

• prevenir a geração dos • fomentar e regular o mercado


resíduos sólidos; de resíduos sólidos sujeitos à
• reduzir os resíduos sólidos reutilização e tratamento;
na sua origem; • incentivar o crescimento
• reutilizar os materiais, deste mercado;
maximizando o nível de • viabilizar a infra-estrutura
rotação do sistema necessária para a coleta,
reverso; tratamento e comercialização
• implementar sistemas de dos resíduos sólidos na
recuperação dos resíduos forma de novas matérias-
sólidos, na forma de
primas.
novas matérias-primas,
novos produtos ou em
outros ciclos produtivos.
GAU/PGT/SQA/MMA
Obrigações :
FABRICANTES E IMPORTADORES: REVENDEDORES, COMERCIANTES CONSUMIDORES:
E DISTRIBUIDORES:

a)adotar tecnologias de modo a a) receber, acondicionar e a) após a utilização do produto,


absorver ou reaproveitar os armazenar temporariamente, efetuar a entrega dos resíduos
resíduos sólidos reversos; de forma ambientalmente sólidos reversos aos
segura, os resíduos sólidos do comerciantes e distribuidores,
sistema reverso; ou destiná-los aos postos de
coleta especificados.
b) coletar os resíduos sólidos e dar b) garantir o recebimento, criar e
disposição final ambientalmente manter postos destinados à coleta
adequada aos rejeitos, sob pena de dos resíduos sólidos do sistema
responder civil e criminalmente nos reverso, e informar ao consumidor
termos da legislação ambiental; a localização desses postos.

c) articular com sua rede de


comercialização a implementação
da estrutura necessária para
garantir o fluxo reverso dos
resíduos sólidos gerados;

d) garantir que estejam impressas, em local visível e destacado, nos materiais que acondicionam os
produtos de sua responsabilidade, informações sobre as possibilidades de reutilização e
tratamento, advertindo o consumidor quanto aos riscos ambientais resultantes de seu abandono no
solo, em cursos d'água ou qualquer outro local que não o previsto em lei, ou autorizado pelo órgão
ambiental competente, bem como, divulgar por meio de campanhas publicitárias, programas e
mensagens educativas de combate ao descarte indevido e inadequado no meio ambiente dos
resíduos sólidos dos produtos de sua responsabilidade.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS OU
DIFERENCIADOS

A metodologia a ser empregada no manuseio dos


resíduos sólidos especiais ou diferenciados, que
por sua classificação e especificidades necessitem
de procedimentos peculiares, será objeto de
regulação no Plano de Gerenciamento Integrado
de Resíduos Sólidos do Ente Público interessado.
INSTRUMENTOS ECONÔMICOS E
FINANCEIROS
Poder Público
• 120 dias para propor alternativas de fomentos e
incentivos creditícios, fiscais e financeiros para
indústrias ou instituições;
União
• Estruturar linhas de financiamento para atender
iniciativas ambientais;
Instituições oficiais de crédito
• Facilitar as operações de crédito e financiamento
FATORES CONDICIONANTES

 Aprovação do PGIRS
• Condição prévia para o recebimento de incentivos e
financiamentos
 Políticas Estaduais de RS
• Fator condicionante para repasses e financiamentos
 Prioridade na concessão de benefícios financeiros e
creditícios
• Instituições públicas e privadas que promovam ações
complementares e consonantes com o Projeto de Lei

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