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ANHANGUERA EDUCACIONAL

FACULDADE ANHANGUERA DE PIRASSUNUNGA


ENGENHARIA MECÂNICA

JOÃO TADEU DOMINGUES HIPOLITO

INTEGRIDADE DAS ESTRUTURAS NAS USINAS


SUCROALCOOLEIRA SOB ANALISE DA NR 13.

PIRASSUNUNGA
2017
JOÃO TADEU DOMINGUES HIPOLITO

INTEGRIDADE DAS ESTRUTURAS NAS USINAS


SUCROALCOOLEIRA SOB ANALISE DA NR 13.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao curso de Engenharia Mecânica da
Faculdade Anhanguera de Pirassununga
requisito parcial à obtenção do título de
graduado em Engenharia Mecânica.

Orientador: Eduardo F. Moreira

PIRASSUNUNGA
2017
JOÃO TADEU DOMINGUES HIPOLITO

INTEGRIDADE DAS ESTRUTURAS NAS USINAS


SUCROALCOOLEIRAS SOB ANALISE DA NR 13.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao curso de Engenharia Mecânica da
Faculdade Anhanguera de Pirassununga como
requisito parcial à obtenção do título de
graduado em Engenharia Mecânica.

BANCA EXAMINADORA

William Fernando Ormieres


Coordenador do Curso de Engenharia
Mecânica

Prof. Marcos G. Soares P. de Godoy


Professor do Curso de Engenharia Mecânica
Examinador Interno

Prof. Marcos Antônio Favaro


Professor do Curso de Engenharia Mecânica
Examinador Interno

Pirassununga, 11 de dezembro de 2017.


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aquela que mais


acreditou, determinou e estimulou na
caminhada para a maturidade pessoal,
intelectual e profissional; amparando-me
sempre, nas escolhas do melhor caminho
a seguir, não deixando que as fases
difíceis e os impedimentos da vida me
desestimulassem. A minha querida
esposa e amiga, Fabiana Martins Silvério
Hipólito, sinônimo de perseverança,
dedicação e batalhadora е aos meus
filhos queridos Gabrieli e Pedro, o qual
rogo todas as noites pelа suas
existências.
AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, à Deus, pois sem ele não teria forças para essa longa
jornada, por estar sempre comigo e por ter me concedido o dom da vida, força,
sabedoria, oportunidade e persistência para concluir este trabalho. A Nossa Senhora
Aparecida, por estar presente zelando e iluminando meus caminhos.
À minha família pela educação recebida, paciência, exigências, apoio emocional,
estímulos e amizades, em especial aos meus pais, João Ferreira de Freitas Hipólito,
homem forte e sempre lutador, e Aparecida Domingues Hipólito (In Memoriam),
grande mulher, sinônimo de humildade, amor e confiança em Deus. Aos meus
irmãos: Rita, Cristina, Tereza e Gorete, pelo carinho fraterno, existências e
saudades. A vocês meus sinceros agradecimentos com muito carinho.
Ao Curso de Engenharia da Faculdade Anhanguera de Pirassununga, е às pessoas
com quem convivi nesses espaços ао longos desses cinco anos. А experiência de
υmа produção compartilhada nа comunhão com amigos nesses espaços foram а
melhor experiência para a minha formação acadêmica.
Aos Professores Alan Rodrigo Marinho Gualberto, Aline Cunha E Silva, Antônio Luiz
Ferrari, Antônio Martinetti, Aurélio Zamaro, Bruno Eduardo Teixeira, Danilo Oliveira
Pinto, Edgar Caldeira da Cruz, Marcelo Carlos Barbeli, Marcos G. Soares P. De
Godoy, Murilo Falcão, Rodrigo Pereira, Rudney Alexandre De Lima, Sebastiao
Guilherme Sandoval, Victor Hellmeister, bem como, os demais professores do
Departamento de Ensino da Faculdade Anhanguera pelos conhecimentos
transmitidos ao longo desses anos que, com muita dedicação e com suas críticas e
ensinamentos, me encorajaram a adentrar neste universo da Engenharia.
Agradeço a Fabiana, qυе de forma muito especial е carinhosa mе dеυ força е
coragem, mе apoiando nos momentos de dificuldades, quero agradecer também aos
meus filhos, Gabrieli е Pedro, qυе iluminaram de maneira especial os meus
pensamentos mе levando а buscar mais conhecimentos. Е não deixando de
agradecer de forma grata е grandiosa meus pais, а quem еυ rogo todas as noites а
minha existência.
"Tudo vale a pena quando a alma não é
pequena."

(Fernando Pessoa)
HIPÓLITO, J. T. D. Integridade das estruturas nas Usinas Sucroalcooleiras sob
a análise da NR 13. 2017. 78 fls. Trabalho de conclusão de curso para graduação
em Engenharia Mecânica da Faculdade Anhanguera de Pirassununga, São Paulo,
2017.

RESUMO

O estudo apresenta os requisitos da norma NR-13 para as estruturas em geral das


instalações que compõem as Caldeiras, Vasos de pressão e Tubulações nas Usinas
Sucroalcooleiras, regulamentada pela Redação da Portaria nº 594, de 28 de abril de
2014, que altera a Norma Regulamentadora 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão. Na
norma classificam-se as pressões e inspeções para caldeiras, vasos de pressão e
tubulações, onde nos “Anexo I e II” no contexto das condições gerais, referem-se à
capacidade do pessoal para a operação e segurança, e as condições para a
certificação de Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos – SPIE, que por
principal escopo condiciona as inspeções de segurança, operação e
manutenção/reparo dos equipamentos. O objetivo principal foi demonstrar os
deveres e responsabilidades das Usinas na NR-13, relatando as principais
características e as categorias de risco grave e iminente dos equipamentos, citando
as condições para as inspeções, manutenções e reparos, visando não só a redução
de acidentes de trabalho que podem resultar em mortes, lesões ou incapacitações
permanentes e o reconhecimento dos riscos da integridade das estruturas. De
acordo com a literatura pesquisada, concretiza-se que a integridade estrutural seja
segura e deve obedecer a vários critérios de projeto, segurança, inspeção,
manutenção/reparo. As informações obtidas permitiram concluir que não somente as
Usinas Sucroalcooleiras devem atender a todos os requisitos da NR-13, mas sim
todas as empresas que detém equipamentos considerados como Riscos Graves e
Iminentes, e por decorrência, podem originar acidentes fatais procedendo a impactos
financeiros e ambientais, fortuitas interdições ou paralizações decorrentes de
fiscalizações realizadas por auditores e fiscais do trabalho.

Palavras-Chave: Risco Grave e Iminente; Caldeiras; Vasos de Pressão;


Tubulações; Usinas Sucroalcooleiras.
HIPÓLITO, J. T. D. Integrity of the structures in the sugar and ethanol plants
under the analysis of NR 13. 2017. 78 fls. Graduation course in Mechanical
Engineering at the Anhanguera College of Pirassununga, São Paulo, 2017.

ABSTRACT

The study presents the requirements of the NR-13 standard for the general structures
of the installations that make up the Boilers, Pressure Vessels and Pipes at the
Sugar and Alcohol Plants, regulated by Decree No. 594 of April 28, 2014, which
amends the Standard Regulatory 13 - Boilers and Pressure Vessels. The standard
classifies pressures and inspections for boilers, pressure vessels and pipelines,
where "Annex I and II" in the context of general conditions refer to the training of
personnel for operation and safety, and requirements for Equipment Inspection
Service (SPIE) certification, which by main scope conditions the safety inspections,
operation and maintenance / repair of equipment. The main objective was to
demonstrate the duties and responsibilities of the plants in NR-13, reporting the main
characteristics and categories of serious and imminent risk of the equipment, citing
the conditions for inspections, maintenance and repairs, aiming not only to reduce
accidents of which may result in permanent deaths, injuries or disabilities and
recognition of the risks of structural integrity. According to the researched literature, it
is realized that the structural integrity is safe and must obey several criteria of design,
security, inspection, maintenance / repair. The information obtained allowed us to
conclude that not only the Sucroalcooleiras mills must comply with all the
requirements of NR-13, but also all companies that own equipment considered as
Serious and Imminent Risks, and as a result, can cause fatal accidents with financial
and environmental, fortuitous interdictions or paralyzes resulting from inspections
carried out by auditors and labor inspectors.

Keywords: Severe and Imminent Risk; Boilers; Pressure Vessel; Pipes; Sugar and
alcohol plants.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Construção de caldeira tipo AMD-83-9GI – categoria “A”, Pressão de


trabalho: 67 kgf/cm². .......................................................................................... 15
Figura 2 – Tipos de Vasos de Pressão. .................................................................... 21
Figura 3 – Dorna de Fundo com formato cônico ...................................................... 22
Figura 4 – Modelos de trocadores de calor a placas com gaxetas ........................... 23
Figura 5 – Conjunto cozedor a vácuo convencional ................................................. 23
Figura 6 – Sistema de Evaporação Múltiplo Efeito. .................................................. 24
Figura 7 – Evaporador tipo Robert ........................................................................... 25
Figura 8 – Montagem do Economizador da Caldeira. .............................................. 25
Figura 9 – Coluna de Destilação Etanol. .................................................................. 26
Figura 10 – Coluna Barométrica ............................................................................... 27
Figura 11 – Tipos de Válvula de alívio de pressão. .................................................. 28
Figura 12 – Componentes de uma Válvula de Alivio. ............................................... 29
Figura 13 – Modelo de disco de Ruptura. ................................................................. 30
Figura 14 – Tipos de Manômetros. ........................................................................... 31
Figura 15 – Tubulação de Interligação. .................................................................... 31
Figura 16 – Características construtivas dos aquecedores. ..................................... 33
Figura 17 – Aquecedor 12 Circulações. ................................................................... 34
Figura 18 – Características construtivas da Caldeira. .............................................. 34
Figura 19 – Montagem de Caldeira. ......................................................................... 35
Figura 20 – Características das Caldeiras Monodrum AMD. .................................... 35
Figura 21 – Forma esquematizada da abrangência de equipamentos pela NR13. .. 40
Figura 22 – Prazos para empresas sem Serviço próprio de Inspeção (SPI). ........... 41
Figura 23 – Prazos para empresas com Serviço próprio de Inspeção (SPI). ........... 41
Figura 24 – Falha após o Teste Hidrostático. ........................................................... 43
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Categorias das Caldeiras. ..................................................................... 16


Quadro 2 – Informações e características da caldeira tipo AMD-83-9GI .................. 17
Quadro 3 – Categoria de Vasos de Pressão – P.V x Classe Fluido. ........................ 18
Quadro 4 – Normas e procedimentos aplicáveis à Caldeiraria e Tubulações .......... 47
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

NR Norma Regulamentadora
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
PAR Projetos de alteração ou reparo
PH Profissional Habilitado
PMTA Pressão Máxima de Trabalho Admissível
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
SSMT Secretária de Segurança e Saúde no Trabalho
SIT Secretária de Inspeção do Trabalho
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
Kgf/cm² Quilograma força por centímetro quadrado
OCP Organismos de Certificação de Produto
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
RGI Risco Grave e Iminente
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
kPa Quilo Pascal
P.V Pressão máxima de operação por Volume interno m3
ASME Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos
SPIE Serviço Próprio de Inspeção em Equipamentos
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho
m3 Metro cubico
API American Petroleum Institute (Instituto Americano de Petróleo)
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
mm Milímetro
END Ensaios não Destrutivos
LP Líquido Penetrante
IT Instrução de Trabalho
PO Procedimento de Operação
ICUMSA International Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13

1. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS ...................................................... 15

1.1 CALDEIRAS ........................................................................................................ 15

1.2 VASOS DE PRESSÃO ........................................................................................ 17

1.2.1 Tipos de Vasos de pressão ........................................................................... 20

1.3 EQUIPAMENTOS DE UMA USINA SUCROALCOOLEIRA ................................ 21

1.3.1 Dorna ............................................................................................................... 22

1.3.2 Trocador de calor ........................................................................................... 22

1.3.3 Cozedor de Açúcar ......................................................................................... 23

1.3.4 Evaporador ..................................................................................................... 24

1.3.5 Economizador da Caldeira ............................................................................ 25

1.3.6 Coluna de Destilação ..................................................................................... 26

1.3.7 Coluna Barométrica ....................................................................................... 26

1.4 VÁLVULAS DE SEGURANÇA OU “OUTROS DISPOSITIVOS” ......................... 27

1.4.1 Discos de ruptura. .......................................................................................... 29

1.5 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ........................................................................ 30

1.6 TUBULAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO .................................................................. 31

1.7 DADOS CONSTRUTIVOS .................................................................................. 33

2. CONDIÇÕES GERAIS DA NR-13, INSPEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO. ................. 37

2.1. NORMA REGULAMENTADORA 13 .................................................................. 37

2.2. INSPEÇÕES ...................................................................................................... 40

2.2.1 Inspeção Visual Externa ................................................................................ 42

2.2.2 Inspeção Interna ............................................................................................. 42

2.2.3 Testes Hidrostáticos ...................................................................................... 42

2.2.4 Tipos de Ensaios Mecânicos......................................................................... 43

2.2.5 Análise de Vibração ....................................................................................... 44


2.3. INSTRUÇÃO DE TRABALHO E PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO ............... 44

3. MANUTENÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS ...................................... 46

3.1. REPAROS E MANUTENÇÃO ............................................................................ 46

3.2. DADOS DOS EQUIPAMENTOS ........................................................................ 48

3.3. RECONHECIMENTO DOS RISCOS ................................................................. 48

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 50

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51

APÊNDICE A – Lista de Equipamentos RGI de uma Usina Sucroalcooleira. ........... 56

ANEXO A – Instrução de Trabalho – Turbos Geradores .......................................... 57


13

INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa mostrar os requisitos para a integridade das


estruturas de caldeira, vasos de pressão e tubulações pela norma NR-13, referentes
às instalações, operações, inspeções e manutenções, fundamentando na segurança
e saúde dos colaboradores, evidenciando-se que uma simples não conformidade
ocasiona-se quebras catastróficas e até acidentes fatais.
Consideram-se por objetivos da Norma as classificações das pressões para
caldeiras, vasos de pressão e tubulações, classificando-se os períodos para a
inspeção, os tipos de inspeção e manutenção para cada item, onde para as
caldeiras e vasos de pressão lista-se na norma pelo “Anexo I”, o contexto das
condições gerais, a capacitação de pessoal para a operação e segurança, e pelo
“Anexo II” descrevem-se os requisitos para a certificação de Serviço Próprio de
Inspeção de Equipamentos – SPIE.
Este trabalho procurou demonstrar de forma simples e objetiva, os deveres e
responsabilidades das usinas sucroalcooleiras, colaboradores e de todo os
envolvidos, esquematizando as equipes de trabalho para que o ambiente de
trabalho, seja um local saudável, seguro, livre de desastres e mortes. Evidenciou-se
pela Norma Regulamenta – NR, que as inspeções de segurança, operações e
manutenções de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, estabelece atitudes
preventivas de lesões aos colaboradores, danos ao local onde estão instaladas,
inspeções periódicas, instalação de dispositivos de segurança, registros de
documentos dos projetos e alterações, treinamentos/qualificações de pessoal.
É válido supor que nas Usinas Sucroalcooleiras a segurança no processo
industrial com o elevado risco operacional obedece-se à legislação vigente, de
extraordinária seriedade?
Esta pesquisa por finalidade evidenciou o caráter preventivo contra perdas
físicas aos colaboradores, aos equipamentos, instalações e atividades de
intervenção e mantenabilidade dos vasos de pressão, das caldeiras e das
tubulações de acordo com a NR-13, pelas as características e as categorias de risco
grave e iminente do equipamento, as condições para as inspeções, qualificação da
manutenção e a conformidade estrutural dos equipamentos utilizados no processo
produtivo. Desta forma, esta pesquisa teve a finalidade de aprofundar-se no decorrer
dos capítulos os seguintes objetivos.
14

 Relatar as características para os principais equipamentos que compõem a lista


para o controle do RGI.
 Citar na norma as condições gerais para as inspeções e identificar em qual
classificação se enquadram.
 Reconhecer os riscos da segurança definindo a melhor forma para a
manutenção dos equipamentos, fundamentando-se na NR em vigor no país.
Para alcançar os objetivos escolhidos no estudo empregou-se a revisão de
literatura, pela Norma Regulamentadora 13, de pesquisa em sites confiáveis, de
artigos publicados e de revistas técnicas, não se estabelecendo a um período anual
para a procura em livros da literatura de Engenharia, tendo como principais autores
pesquisados na composição deste trabalho [Juvinall e Marshek, Norton, Petrobras,
Teles]. Já para os artigos e revistas foi demarcado o período do ano de 2015 até a
atualidade.
15

1. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS

O capítulo descreve as características gerais dos equipamentos que


compõem a lista dos RGI que por definição são todos os que operam com pressões
acima da pressão atmosférica e que possa ou venha ocasionar desastre ou
enfermidade relacionada ao setor de trabalho por lesões graves à condição física
dos colaboradores, conforme a norma. Todos os equipamentos como caldeira a
vapor, vaso de pressão e tubulações devem obrigatoriamente seguir critérios de
projeto, manutenção, reparos, operação e controle, sendo que não haja atendimento
destes requisitos caracteriza-se classe de risco grave e iminente.

1.1 CALDEIRAS

Segundo Campos (2011, p. 18) as caldeiras são equipamentos indicados para


a geração e armazenamento de vapor em alta pressão maior que da atmosfera,
usando fontes diversas de energia (cavaco, bagaço, óleo, etc.), construídas
conforme as normas vigentes no país exclui-se refervedores (tipo de trocador
destinado a gerar e armazenar vapor, mas cuja pressão interna não é superior à
atmosférica) e similares. São conjuntos metálicos na qual a função dentre outras é a
geração do vapor por meio de se aquecer a água ou fluidos diversos. Os
equipamentos são de diversificadas composições, sendo arquiteturado de forma
para melhor utilizar a energia desprendida pelo combustível quando queimado.

Figura 1 – Construção de caldeira tipo AMD-83-9GI – categoria “A”,


Pressão de trabalho: 67 kgf/cm².

Fonte: Montservice (2017)


16

Para Campos (2011, p. 18) as caldeiras “são capazes de operar, em grande


parte das aplicações industriais, com pressões vinte vezes maiores que à
atmosférica, podendo constituir durante sua operação, um risco grave e iminente
para a integridade física dos trabalhadores”.
Norton (2013, p.19) destaca que “a ASME (American Society of Mechanical
Engineers – Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos) oferece orientações
e recomendações para coeficientes de segurança a serem usados em aplicações
específicas, como caldeiras de vapor e vasos sob pressão”.

Quadro 1 – Categorias das Caldeiras.

Fonte: Camisassa (2017).

Segundo Brasil (2014) as caldeiras classificam-se em categorias, classe “A”


que apresenta-se com a pressão igual ou maior que 1960 kPa (19,98 kgf/cm2),
classe “C” são as que a pressão é igual ou menor a 588 kPa (5,99 kgf/cm2) e o
volume interior é igual ou inferior a 100 l (cem litros) e da classe “B” são todas as
caldeiras que não se impõem nas demais categorias.
17

Quadro 2 – Informações e características da caldeira tipo AMD-83-9GI

Fonte: Montservice (2017)

Verificou-se segundo Guiatrabalhista (2017) que as caldeiras têm várias


necessidade, tais como: as válvulas de segurança com regulagem para abertura,
pois em caso de pressão maior do que a PMTA (Pressão Máxima de Trabalho
Admissível) considerada no projeto referente a aberturas e tolerâncias de calibração
as mesmas atuarão; instrumento para indicação da pressão de vapor acumulado;
um sistema independente de alimentação d’água do principal para evitar
superaquecer por falta de alimentação para as caldeiras consideradas de
combustível com queima por suspensão; um sistema com rápida drenagem de água
em caldeiras de recuperação de álcalis com atuações automatizadas após ativação
pelo operador e um sistema automatizado de controle com intertravamento do nível
de água que evite superaquecer a caldeira.

1.2 VASOS DE PRESSÃO

Segundo Telles (2010), vaso de pressão (pressure vessel) indica de forma


genérica todos os invólucros estanques de qualquer tipo, dimensões, formatos ou
finalidades, capaz de conter fluidos pressurizados e dentro de uma definição tão
compreensiva inclui-se um grande número de equipamentos, desde uma simples
18

panela de pressão de cozinha até os mais sofisticados reatores nucleares.


Compreendem-se os equipamentos que contem fluidos com pressões internas ou
externas, diferente da pressão atmosférica.
De acordo com a Petrobrás (2004, p.2) na norma N-253, “entende-se como
“Vaso de Pressão” todos os reservatórios de qualquer tipo, dimensões ou finalidade,
não sujeitos à chama, que contenham qualquer fluido em pressão manométrica igual
ou superior a 103 kpa (1,05 kgf/cm2): ou submetidos a pressão externa”.
Para Campos (2011, p.17) quando mal projetados, mantidos e ou operados
incorretamente podem se tornar equipamentos perigosos capazes de provocar
acidentes de graves relevâncias e assim, a implantação e gerenciamento destes
equipamentos são de grande responsabilidade dos proprietários e profissionais
habilitados, que são os engenheiros que por competência legal exercem a profissão
para acompanhar as operações, manutenções e inspeções relacionadas ao projeto
construtivo e supervisionar a inspeção das caldeiras, vasos e tubulações mediante a
norma vigente.
Para finalidade da NR 13, os vasos de pressão são qualificados em grupos
segundo a classe de fluido e a potencialidade de risco. Segundo Campos (2011,
p.25) “Os vasos que operam sob a condição de vácuo enquadram-se na categoria I
(fluidos inflamáveis ou combustíveis) ou categoria V (outros fluidos)”.

Todo vaso de pressão necessita de ter a placa de identificação legível


fixada em seu corpo em local de fácil acesso e bem visível, com no mínimo
as seguintes informações como fabricante, número de identificação, ano de
fabricação, pressão máxima de trabalho admissível, pressão de teste
hidrostático, código de projeto e ano de edição. Além da placa de
identificação, deverá estar em local visível, à categoria do vaso, conforme o
item 13.5.1.2, e seu número ou código de identificação. (BRASIL, 2014).

Quadro 3 – Categoria de Vasos de Pressão – P.V x Classe Fluido.

Fonte: BRASIL (2014).


19

Conclui-se segundo Guiatrabalhista (2017) que a NR-13 aplicar-se-á aos


equipamentos que se enquadra como caldeira pelo item 13.4.1.1, a vasos de
pressão onde a P.V seja maior a 8 (oito), sendo que P = pressão de operação
máxima (kPa) e V = ao volume interno (m3), a vasos que transporte líquidos ou
gases de classe “A”, citados no item 13.5.1.2 e suas alíneas não dependendo da
dimensão e da P.V, a tanques ou invólucros móveis com a P.V maior que 8 (oito) ou
com líquidos ou gases de classe “A” conforme visto no item 13.5.1.2 e nas
tubulações ou sistemas de tubulação conectados a caldeiras ou vasos que contem
líquidos ou gases de classe “A” ou “B”.
Para Petrobras (2010, p.7) com relação aos ciclos repetitivos:

Todos os vasos de pressão submetidos a carregamento cíclico definido pelo


projeto básico, mesmo aqueles projetados pelo ASME BPVC:2010 Section
VIII Division 1, deverão ter avaliada a necessidade de análise de fadiga,
conforme parágrafo 5.5.2 (screening criteria for fatigue analysis) do ASME
BPVC:2010 Section VIII Division 2. (PETROBRAS, 2010, p.7).

Vasos de pressão podem ser construídos de materiais e formatos


geométricos variados em função do tipo de utilização a que se destinam. Desta
forma existem vasos de pressão esféricos, cilíndricos, cônicos etc., construídos em
aço carbono, alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro e outros materiais e por serem
elementos com pressão, existe a preocupação quanto a integridade estrutural,
portanto seu rompimento ocorre com descompressão explosiva gerando percas
materiais e podendo levar a percas de vidas humanas.

Vasos cilíndricos ou esféricos são muito usados na indústria como caldeiras,


tanques ou reservatórios. Quando estão sob pressão, o material de que são
feitos é submetido a cargas em todas as direções. Mesmo que seja esse o
caso, o vaso de pressão pode ser analisado de uma maneira mais simples,
contanto que tenha paredes finas (HIBBELER, 2010, p.300).

Descreve-se em Brasil (2014) que todos os vasos de pressão por dever e


obrigação do empregador devem manter os documentos atualizados toda vez que
for realizada uma manutenção ou reparo que o tenha alterado no local onde estiver
instalado, devendo constar no prontuário de fabricação, o código e ano de projeto,
os materiais empregados e suas características, os tipos de métodos para a
fabricação, montagem, o resultado das inspeções, a PMTA, os desenhos e
documentos para inspeções futuras, a pressão máxima de operação, as informações
20

para os testes hidrostáticos, as informações e características dos dispositivos de


segurança com os certificados de calibração, a categoria do vaso, registro de
segurança de acordo com o item 13.5.1.8, projeto de Instalação de acordo com os
itens 13.5.2.4. e 13.5.2.5, em acordo com os itens 13.3.6 e 13.3.7 o projeto de
alteração ou reparo, os relatórios de inspeção em conforme com o item 13.5.4. O
projeto, constituição e operação destes vasos envolve uma série de cuidados
específicos e exige o conhecimento de normas e materiais adequados para cada
tipo de aplicação, pois as falhas em vasos de pressão podem acarretar
consequências catastróficas até mesmo com perda de vidas, sendo considerado
equipamento de grande periculosidade.

Ele conta que o objetivo da NR 13 não é no sentido de inspecionar ou


mesmo de fabricar o vaso. É uma norma de segurança que trata dos
requisitos de segurança para o operador que devem ser adotados pelo
proprietário de caldeiras e vasos de pressão. Para isso, a norma possui
critérios para treinamento, para inspeção, para instalação e para
classificação dos vasos em categorias de risco. “As categorias vão de I a V,
sendo a categoria I de maior risco e a categoria V de menor risco”, descreve
Campanha (REVISTARPANEWS, 2017).

Conforme as exigências para a regulamentação dos vasos de pressão, o


mesmo deve-se constituir por vários dispositivos de segurança, mantendo registros e
documentações atualizadas, obter-se profissionais capacitados para operação e
executar inspeções em periodicidade de acordo com a norma. Todas as inspeções
devem ser constituídas por análise externa, interna e por testes hidrostáticos,
devendo obedecer-se aos prazos máximos exigidos de acordo com os prazos para
empresas sem SPIE ou os prazos para empresas com SPIE. (CAMPOS, 2011,
p.25).

1.2.1 Tipos de Vasos de pressão

Essencialmente para Telles (2010, p.7) em um vaso de pressão a parede se


constitui de um casco ou cascos e dos tampos de fechamento. O casco sempre se
define pelo formato de uma superfície de revolução, podendo ser de variadas formas
básicas como: a cilíndrica, a cônica e a esférica, admitindo-se várias combinações.
21

Figura 2 – Tipos de Vasos de Pressão.

Fonte: IBP (2017).

Ao que se refere IBP (2017) os tipos podem ser: Cilíndrico na forma mais
utilizada e sua preferência se dá pelo fato do cilíndrico ser o mais fácil de produzir e
transportar, servir para a maioria dos serviços, e aproveitamento de chapas inteiras
para produção do vaso, Esféricos que se define pela teoria, pelo formato ideal para
um casco de pressão, pois com ele consegue chegar a menor espessura de parede
e ao menor peso, em igualdade de condições para pressão e volume contido e os
Cônicos que é utilizado para a seção de transição entre dois corpos cilíndricos de
diâmetros diferentes. Também utilizado quando o fluido de trabalho é muito viscoso
ou quando se deseja tornar mínimas as perdas por escoamento.

1.3 EQUIPAMENTOS DE UMA USINA SUCROALCOOLEIRA

Avalia-se segundo Brasil (2014) que equipamento de Risco Grave e Iminente,


é todo o equipamento na sua condição ou operação de trabalho que possa causar
acidente ou doença relacionada ao trabalhador com lesão grave à sua condição
física.

[...] conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que


demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar
obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência
exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de
acidentes do trabalho e doenças profissionais (GUIATRABALHISTA, 2017).

Os Equipamentos da lista de RGI são de extrema importância para o


processo e no Apêndice A demonstram-se alguns dos equipamentos da lista de
equipamentos do RGI de uma Usina que são abordados em todo o estudo.
22

1.3.1 Dorna

Dorna é o recipiente ou tanque, onde a fermentação é realizada para a


fabricação do álcool e na maioria das vezes é construída de aço carbono, e sua
capacidade pode variar com o processo. (MAGALHÃES, 2017).

Figura 3 – Dorna de Fundo com formato cônico

Fonte: MAGALHÃES (2017).

1.3.2 Trocador de calor

É o equipamento utilizado para alcançar o processo da troca térmica entre


dois fluidos em temperaturas desiguais. Este processo é comum em muitas
aplicações da Engenharia. Pode se usa-los no aquecimento e resfriamento de
ambientes, condicionamento de ar, produção de energia, recuperação de calor e
processo químico (MAGALHÃES, 2017).
Segundo Campos apud Braga (2011, p.18) “Em um trocador de calor os
fluidos com temperaturas diferentes permanecem separados e o calor é transferido
continuamente através de uma parede, pela qual se realiza a transferência de calor,
no contato direto ou indireto”.
23

Figura 4 – Modelos de trocadores de calor a placas com gaxetas

Fonte: INBEP (2017).

1.3.3 Cozedor de Açúcar

Escreveu-se segundo Magalhães (2017), que os cozedores de açúcar são


equipamentos utilizados chamados de cozedores ou tachos, sendo idênticos às
caixas dos evaporadores, que trabalham particularmente sob vácuo e de modo
contínuo ou descontínuo e a evaporação da água do caldo da origem a uma
combinação de cristais envolvidos em mel que recebe o nome de massa cozida e
têm fundo cônico, tendendo facilitar a descarga da massa.

Figura 5 – Conjunto cozedor a vácuo convencional

Fonte: Usina Sucroalcooleira São Luís – Pirassununga.


24

1.3.4 Evaporador

Brumazi (2017) descreve-se que o caldo clarificado alcançado pelo


tratamento, sem a maior parte das impurezas, é posto a um processo de
concentração através da eliminação da água. Na primeira etapa da concentração é
realizada no evaporador, que opera de forma contínua. O evaporador é formado por
caixas ligadas em série, formando os múltiplos efeitos, de forma que o caldo sofra
uma concentração progressiva do primeiro ao último. Para isto, é necessária a
aplicação de vapor somente na primeira caixa de evaporação, pois a própria água
evaporada irá aquecer o caldo nas caixas seguintes. Este método obtido devido à
diferença de pressão existente entre os corpos é considerado efeito. O caldo
apresenta, primeiramente, uma concentração de 14° a 16° Brix, no final, a 55° - 65°
Brix, quando recebe a qualificação de xarope.

Figura 6 – Sistema de Evaporação Múltiplo Efeito.

Fonte: BRUMAZI (2017).

Segundo Boniatti (2017) os evaporadores de múltiplos efeitos com dois ou


mais integrados em série por dois ou mais evaporadores simples na mesma
estrutura ou separadas. A economia de vapor consumida por quilo de água
evaporada é grande vantagem dessa junção, podendo haver agregação de sistema
descontínuo com convecção natural, convecção natural com serpentina rotativa,
tubos longos com tubos longos e assim por diante.
25

Figura 7 – Evaporador tipo Robert

Fonte: Gomes (2017).

1.3.5 Economizador da Caldeira

Caldema (2017) cita que os economizadores reduzem o consumo de


combustível, aproveitando o calor dos gases de combustão da caldeira para o
aquecimento da água de alimentação, acrescendo a eficiência, ou seja, melhorando
o rendimento. Os economizadores são projetados para adequar a baixa perda de
carga e máxima eficácia, conforme cada tipo de combustível. Para queimas
combustíveis com alto teor de enxofre, como óleos pesados e alguns tipos de
carvão, são equipados com "by-pass" automático do lado água, com controle da
temperatura mínima dos gases na saída, evitando corrosão.

Figura 8 – Montagem do Economizador da Caldeira.

Fonte: Caldema (2017).


26

1.3.6 Coluna de Destilação

Segundo Lopes (2010) “o princípio da destilação se baseia na diferença entre


o ponto de ebulição da água (100°C) e do álcool (78,4°C)”. O processo ocorre nas
chamadas colunas de destilação. A fase de destilação é onde ocorre a isolamento
do mosto fermentado, agora chamado de vinho, em seus elementos: água, etanol,
álcoois superiores, ácido acético e aldeídos. Essa separação ocorre por meio dos
desiguais pontos de ebulição de cada componente.

Figura 9 – Coluna de Destilação Etanol.

Fonte: Sermatec (2017).

1.3.7 Coluna Barométrica

De acordo com a GTCA (2017), são equipamentos que fazem com que a
agua tenha um maior contato com o vapor, melhorando a condensação. Partes
internas da coluna fazem com que a água se forme em gotas, cortina, filme etc.,
aumentando sua área exposta ao vapor, gerando vácuo.
27

Figura 10 – Coluna Barométrica

Fonte: GTCA (2017).

A coluna barométrica segundo Andrade (2000, p.29) é um dos princípios de


produção de vácuo usualmente encontrado na indústria, estando sujeito à amplitude
do vácuo que se poderá ser obtido e da capacidade de retirada de agua do sistema
para a quantidade de evaporado.

1.4 VÁLVULAS DE SEGURANÇA OU “OUTROS DISPOSITIVOS”

As válvulas de segurança de acordo com Presys (2017) precisam abrir em


pressão fundada pelo projeto, no que acorda o Código ASME VIII, este valor deve
ser igual ou menor à PMTA. Com a abertura, a pressão da caldeira e ou vasos de
pressão poderá elevar se pouco acima da PMTA, até a atuação completa da válvula,
sendo que essa sobre pressão está definida pelo projeto, e não deve ser transposta
em nenhum caso.

Todos os dispositivos de segurança, contra o aumento de pressão interna, a


serem instalados para proteção de equipamentos, tubulações e dutos,
sejam as válvulas de alívio, válvulas de segurança, válvulas de segurança e
alívio e os discos de ruptura ou de pino, devem possuir Certificado de
Capacidade de Alívio do ASME/National Board. Essa exigência deve ser
cumprida, não se admitindo a simples declaração do Fabricante ou
Montador, afirmando que seus produtos seguem rigorosamente os
requisitos de certificação de capacidade do ASME/National Board.
(PETROBLOG, 2017).
28

Segundo Presys (2017) todas as válvulas de segurança da planta devem


fazer parte de um rígido programa que indique a frequência da inspeção, e as datas
da última e da próxima inspeção, elas podem ser consideradas em 4 classes: As
válvulas susceptíveis a incrustação, aderência, entupimento, corrosão agressiva que
danifiquem a sua atuação normal, ou que necessitem de manutenção corretiva
constante são da Classe “A”, as válvulas sujeitas a moderado desgaste por parte do
fluido são da Classe “B”, as válvulas que mantenham contato com fluidos limpos,
que não apresentam risco de aderência ou colagem, entupimento ou desgaste dos
materiais conforme o fluido são da Classe “C” e as válvulas em que se comprove
através de histórico documentado de recepção e manutenção, que matem perfeita
funcionalidade em um prazo maior que o indicado para Classe C são as da Classe
“D” e quanto à periodicidade para a inspeção, o período máximo recomendado para
a Classe “A” é de 01 ano, a Classe “B” é de 02 anos, a Classe “C” é de 04 anos e a
Classe “D” é de 06 anos.

Figura 11 – Tipos de Válvula de alívio de pressão.

Fonte: Petroblog (2017).

No que descreve Petroblog (2017) abrangem-se por “outro dispositivo” de


segurança aparelhos que têm o objetivo de evitar que a pressão interna do vaso
chegue a valores que afetem a integridade da sua estrutura. Alguns exemplos são:
os discos de ruptura, as válvulas quebra vácuo, plugues fusíveis, etc.
29

Figura 12 – Componentes de uma Válvula de Alivio.

Fonte: Petroblog (2017).

A válvula de alívio é a ultima linha de defesa para proteger pessoal e


equipamento das consequências da acumulação de energia ou massa
maior do que a permitida pelos limites do projeto. Uma das principais
responsabilidades do gerenciamento da planta de processo é a de operar
de modo seguro. Uma das considerações mais importantes é proteger o
pessoal e o equipamento da sobrepressão. (RIBEIRO, 1999, p.200).

Mathias (2017, p.10) declara que “a válvula de segurança e alívio é um


dispositivo automático de alívio de pressão empregado obrigatoriamente para
proteger um vaso de pressão, quando ele opera com gases, vapores, líquidos ou
fluido bifásico (flashing), depende da aplicação”.
Mathias (2017, p.1) uma válvula necessita ser empregada para o alívio da
pressão mesmo quando o equipamento esteja seguro por um projeto, pois nem
mesmo pelo projeto se podem impedir todas as causas prováveis para a sobre
pressão. Todavia a válvula de segurança e/ou alívio pode-se não evitar as causas,
no entanto, evitará as decorrências que podem ser catastróficas, dependendo-se
dos tipos de fluido, do volume, da pressão e da temperatura.

1.4.1 Discos de ruptura.

Os discos de ruptura são peças muito simples, propostas a resguardar uma


tubulação contra sobre pressões internas, fazendo, portanto, o mesmo principio das
válvulas de segurança e de alívio. São compostos de uma chapa fina resistente à
30

corrosão, colocados em uma extremidade livre da tubulação, dispostos entre dois


flanges. A chapa fina é projetada e instalada para se romper com certo valor da
pressão interna. Os discos de ruptura são comumente usados em conjunto com a
válvula de segurança, e colocados antes da válvula. Existem discos de ruptura com
uma pequena carga explosiva, de modo que podem ser rompidos quando
necessário, por ação externa, manual ou automaticamente (DONADONSDD, 2017).

Figura 13 – Modelo de disco de Ruptura.

Fonte: DONADONSDD (2017).

1.5 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Segundo Skill-Tec (2017), manômetro é um aparelho utilizado para aferir a


pressão de um líquido ou de um gás. A pressão manométrica se demonstrada bem
seja acima ou abaixo da pressão atmosférica. Os manômetros que convêm para
medir pressões inferiores à atmosférica se chamam manômetros de vácuo ou
vacuômetros.
Um dos maiores benefícios do manômetro é exatamente o fato do aparelho
ser preciso, logo existem diversos modelos que se encaixam melhor dependendo da
sua utilização, como exemplo, contém-se manômetros de dois ramos abertos, que
por sua vez são mais sensíveis, onde uma das seções do tubo está aberto à
atmosfera, enquanto o outro está ligado a um recipiente que por sua vez contém o
fluido (gasoso ou liquido), cujo a pressão se queira medir.
31

Figura 14 – Tipos de Manômetros.

Fonte: Skill-Tec (2017).

1.6 TUBULAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO

As empresas que obtém tubulações e sistemas de tubulações que se


encaixam na NR devem constituir um fluxograma e um esquema de verificação que
analise no mínimo as variantes, condições e ideias iniciais como: os líquidos
transportados, a pressão de operação, a temperatura de operação, os mecanismos
de danos previsíveis, as implicações para os colaboradores, instalações e meio
ambiente ocasionadas por prováveis falhas das tubulações (BRASIL, 2014).

Figura 15 – Tubulação de Interligação.

Fonte: INBEP (2017)


32

É de extrema importância que todo o material metálico ou não, utilizados em


tubulações industriais deve ter suas propriedades corretamente conhecida e
confiável e por isso só são admitidos os materiais que obedecem as especificações
em reivindicação a todas as normas de projeto.
Asme (2017) relata que sistemas de tubulação ou as tubulações devem haver
dispositivos de segurança determinados pelos critérios de projeto ou em
atendimento das sugestões do estudo de análises para um cenário de falhas e
especifica que deve ter manômetro indicando a pressão de trabalho definida pelo
projeto de processo e instrumentação.

13.6.1.4 Todo estabelecimento que possua tubulações, sistemas de


tubulação ou linhas deve ter a seguinte documentação devidamente
atualizada:
a) especificações aplicáveis às tubulações ou sistemas, necessárias ao
planejamento e execução da sua inspeção; (Vide prazo na Portaria MTE n.º
594, de 28 de abril de 2014)
b) fluxograma de engenharia com a identificação da linha e seus acessórios;
c) PAR em conformidade com os itens 13.3.6 e 13.3.7;
d) relatórios de inspeção em conformidade com o item 13.6.3.9.
(RESCUECURSOS, 2017).

No que descreve Rescuecursos (2017) as informações referentes às


tubulações quando inexistente deve ser repostas pelo empregador com a
responsabilidade técnica de um profissional habilitado (PH), tendo que estar sempre
à disposição para fiscalização pela autoridade adequada do Órgão Regional do
Ministério do Trabalho e Emprego, e eventualmente para consulta dos
colaboradores, do pessoal da manutenção, para inspeção e dos integrantes da CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), ou seja, representante dos
trabalhadores e do empregador. Devendo o empregador garantir o acesso dessa
documentação da categoria profissional à representação sindical, quando solicitado.
Brasil (2014) explica que “os intervalos de inspeção periódica da tubulação,
não podem exceder os prazos estabelecidos em seu programa de inspeção,
considerados as tolerâncias permitidas para as empresas com SPIE”.
Rescuecursos (2017) relaciona que “as inspeções periódicas das tubulações
devem ser constituídas de exames e análises definidas por PH, que permitam uma
avaliação da sua integridade estrutural de acordo com normas e códigos aplicáveis”.
33

1.7 DADOS CONSTRUTIVOS

Muitas empresas sucroalcooleiras possuem equipamentos para sua produção


como caldeiras, cozedores, evaporadores, coluna de destilação, dentre outros
instalados nos anos 70 e 80, e nestas décadas todos os equipamentos foram
idealizados em aço carbono estruturais, colocando diretamente o produto final neste
caso o açúcar e o álcool, em contato com óxidos de ferro (ferrugem).

Espessura mínima de resistência estrutural. Esta espessura destina-se a


garantir a estabilidade estrutural do vaso, para permitir a sua montagem, e
evitar o colapso pelo próprio peso ou por ação do vento. A espessura de
resistência estrutural pode prevalecer sobre a espessura calculada para os
vasos de diâmetro muito grande e para pressões muito baixas. (SILVA,
2017).

Desta forma os dados construtivos servem de parâmetros para que após as


inspeções realizadas (visual, de espessura, trincas e etc.), sejam avaliadas as
condições e se os equipamentos estarão liberados para funcionamento, ou se será
realizada alguma modificação de projeto e alterando assim as características e
condições em que os equipamentos deverão operar.
Podem-se citar alguns dados construtivos como:

Figura 16 – Características construtivas dos aquecedores.

Fonte: BRUMAZI (2017).


34

Figura 17 – Aquecedor 12 Circulações.

Fonte: BRUMAZI (2017).

Assim descreve Brumazi (2017) que os materiais empregados na construção


dos aquecedores podem ser: Corpo em aço carbono; Espelho em aço carbono;
Feixe de tubos em: aço carbono, inox ou cobre e Placas em aço inox.

Figura 18 – Características construtivas da Caldeira.

Fonte: BEZERRA (2017).

As funções dos componentes da Caldeira de acordo com a Thamil (2017) são


os seguintes: Tubulão superior servirá para separar, recolher, acumular o vapor
gerado e receber a água de alimentação, Tubos ascendentes (risers) são utilizados
para formar e dirigir o vapor ao tubulão superior, Tubos descendentes (downcomers)
conduzirão a água no estado líquido ao Tubulão inferior que acumulará a água em
estado líquido e coletar a água de depósitos de onde pode ser drenada, a Fornalha
gerará e fornecerá o calor necessário ao processo de geração de vapor da água e
superaquecimento do vapor, o Superaquecedor aumentará a temperatura de vapor,
35

secando-o eliminando as gotículas de água, o Pré-aquecedor de ar aquecerá o ar da


combustão, aplicando o calor dos gases, o Economizador aquecerá a água de
alimentação da caldeira, através dos gases da combustão e a Bomba de circulação
forçada manterá a circulação de água e vapor no interior dos tubos da caldeira, de
acordo com a pressão da caldeira e projeto das tubulações.

Figura 19 – Montagem de Caldeira.

Fonte: Montservice (2017).

Na Tabela 1 de características técnicas das caldeiras, descrevem-se os


principais itens de uma Caldeira Monodrum, onde se informa capacidade,
temperatura, pressão de trabalho, combustível utilizado e dentre outras informações
de extrema importância.

Figura 20 – Características das Caldeiras Monodrum AMD.

Fonte: Caldema (2017).


36

De acordo com a Petroblog (2017) para os vasos de pressão, que desta


forma compreendem os verticais e horizontais, classificados como colunas de
processamento ou torres, trocadores de calor e dentre outros, conforme projeto e
construções devem seguir a ASME Sec VIII, Div 1, ou Div2 ou Div3.
Obrigatoriamente todos os materiais para a confecção dos vasos devem obedecer
às particularizações da Norma ASME Sec II, Partes A e B, sendo conforme ASME
Sec II Parte D todas as tensões admissíveis, onde se devem especificar os materiais
pela Norma ASTM, se caso da necessidade da utilização, devendo assim ser
expressamente autorizadas pela tabela ACCEPTABLE ASTM EDITIONS existente
na Norma ASME Sec II Parte A e no ASME Sec II Parte B, para as montagens
soldadas deve-se acatar as determinações da ASME Sec II Part C e ASME Sec IX e
os ENDs devem estar de acordo com a ASME Sec V, por discernimentos de
consentimento recomendados pela ASME Sec VIII Div 1 e Div 2.
No capitulo acima se observou que todos os equipamentos devem respeitar
os dados construtivos de projeto, condições de trabalho, fluidos de transporte e as
pressões de trabalho admissível e operação, para que se possa ter uma condição
segura de trabalho para os trabalhadores, para a empresa não sofrer nenhum tipo
de paralisação pelo não cumprimento das normas vigentes e, contudo realizar suas
atividades sem nenhuma perca, seja humana, material ou financeira.
37

2. CONDIÇÕES GERAIS DA NR-13, INSPEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO.

Como visto no capitulo anterior, os tipos e características dos equipamentos


neste capítulo se abordarão as condições gerais, inspeção e a classificação dos
equipamentos do RGI, desta forma descrevem-se a Norma Regulamentadora NR-
13, os tipos de inspeções e a instrução de trabalho.
Todo e qualquer equipamento que compõem o RGI, se não manter sua
conformidade, ou seja, manter-se dentro das normas poderá ser paralisado desde
que inspecionado por órgão competente e acarretando a empresa custos financeiros
com multas.

2.1. NORMA REGULAMENTADORA 13

Esta norma estabelece todos os requisitos técnicos e legais referente à


instalação, operação e manutenção de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, de
forma de se prevenir o acontecimento de acidentes do trabalho.

A NR 13 é a 13ª norma de um conjunto de 35 normas existentes. “É um


regulamento do Governo Federal, de cumprimento obrigatório. Todas as
empresas que tem caldeiras e vasos de pressão são obrigadas a cumprir a
NR 13 sob a pena de multa e interdição. É diferente de uma norma técnica
onde se faz a adoção dela de forma opcional”, diz Benedito Campanha,
diretor técnico da Welding. (REVISTARPANEWS, 2017)

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em legislação ordinária, nos


artigos 187 e 188, assegurada a NR 13 sua competência jurídica, entretanto a
norma antevê qualidades mínimas para o controle da perfeita estrutura de caldeiras
a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nas informações
indicativas à instalação, inspeção, operação e manutenção, objetivando a segurança
e à saúde dos trabalhadores (BRASIL, 2014).
Segundo Brasil (2014) no item 13.3.1 e alíneas das Disposições Gerais, que
estabelece situação de risco grave e iminente – RGI, a não execução de algum item
constituído na norma que decorra a originar acidente ou doença referente ao
trabalho, com prejuízo grave à perfeita condição física do colaborador,
principalmente nas operações dos equipamentos sem aparelhos de segurança que
estejam regulados para abertura com pressão igual ou maior que a pressão máxima
de trabalho admissível - PMTA, atraso nas inspeções periódicas, travamento
38

impensado ou propositado de aparelhos de segurança sem a necessária autorização


técnica mencionada nos métodos de operação, a falta do dispositivo de controle de
nível de caldeira, uso de equipamento em deterioração admitida em documento de
inspeção de segurança de conforme em seu projeto e a não qualificação do
operador que estiver atuando na caldeira de acordo com as condições fundados no
Anexo I desta NR.

[...] Profissional Habilitado – PH é aquele que tem capacidade plena para o


exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de
construção, acompanhamento da operação e da manutenção, inspeção e
supervisão de inspeção de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, em
conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.
(NORMASLEGAIS, 2017).

As restaurações ou alterações em equipamentos devem manter suas


propriedades originais de projeto e pós-montagem e indicações do fabricante quanto
aos materiais, método de execução, processo de controle de qualidade e
capacidade/certificação do pessoal (BRASIL, 2014).

As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao


capítulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem
cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir
trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de
trabalho. A elaboração/revisão das Normas Regulamentadoras (NR) é
realizada pelo Ministério do Trabalho adotando o sistema tripartite paritário
por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo,
empregadores e empregados (BRASIL, 2015).

“Quando não for conhecido o código de projeto, deve ser respeitada a


concepção original do vaso de pressão, caldeira ou tubulação, empregando-se os
procedimentos de controle prescritos pelos códigos pertinentes” (BRASIL, 2014).
O critério do profissional habilitado pode ser agregado melhores
procedimentos de cálculo ou métodos em alteração aos aconselhados pelos códigos
de projeto. Os projetos de alteração ou reparo precisam ser idealizados nas
situações de sempre que existir modificação do projeto original e sempre que
realizado os reparos que afeta a segurança. O PAR deve ser criado ou acatado por
profissional habilitado, escolher os materiais adequados, métodos a executar,
controle de qualidade e certificação do pessoal e ser divulgado aos colaboradores
envolvidos com os equipamentos (BRASIL, 2014).
Segundo Brasil (2014) qualquer das interferências que demandem
39

mandrilamento ou soldagem em componentes que atuem sob pressão necessitam


ser elementos de observações ou testes para controle da característica com
requisitos deliberados pelo profissional habilitado, idêntico às normas ou instruções
aplicáveis. Os princípios de controle e segurança das caldeiras e dos vasos de
pressão devem ser colocados à manutenção preventiva ou preditiva.
No que se incumbe aos itens da Norma, o empregador deve provar que as
análises e testes em caldeiras, vasos de pressão e tubulações sejam alcançados em
condições de segurança para seus executantes e demais colaboradores envolvidos
e deve informar ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego e ao
sindicato da categoria profissional, a acontecimento de vazamento, incêndio ou
explosão abrangendo equipamentos compreendidos nesta NR que apresente como
resultado uma das circunstâncias de morte de colaborador, acidentes que leve a
precisão de internamento hospitalar e casos de ampla extensão, esta informação
deve ser conduzida até o segundo dia útil depois da ocorrência e deve conter: a
razão social do empregador, endereço, local, data e hora da ocorrência, descrição
da ocorrência, nome e função da(s) vítima(s), procedimentos de investigação
adotados, cópia do último relatório de inspeção de segurança do equipamento
envolvido e cópia da comunicação de acidente de trabalho (CAT) e no
acontecimento de acidentes previstos no item 13.3.11, o empregador deve notificar:
o sindicato representante dos trabalhadores do estabelecimento para arranjar uma
comissão de investigação e os trabalhadores com base em sua habilitação e
experiência, devem atravancar suas tarefas, cumprindo o direito de recusa,
consecutivamente que verificarem evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas, anunciando prontamente o fato a seu
superior (BRASIL, 2014).
É obrigação do empregador: garantir aos trabalhadores o direito de cessar
suas atividades, cumprindo o direito de recusa nas situações previstas no item
13.3.11.3, e em concordância com o item 9.6.3 da Norma Regulamentadora 9 e
discutir de imediato as medidas cabíveis para o controle dos riscos e ainda deverá
exibir, quando determinada pela autoridade competente do órgão regional do
Ministério do Trabalho e Emprego, a documentação mencionada nos itens 13.4.1.6,
13.5.1.6 e 13.6.1.4, desta NR (BRASIL, 2014).
40

Os equipamentos abaixo referenciados devem ser submetidos às inspeções


previstas em códigos e normas nacionais ou internacionais a eles
relacionados, ficando dispensados do cumprimento dos demais requisitos
desta NR: a)recipientes transportáveis, vasos de pressão destinados ao
transporte de produtos, reservatórios portáteis de fluido comprimido e
extintores de incêndio; b)vasos de pressão destinados à ocupação humana;
c)vasos de pressão que façam parte integrante de pacote de máquinas de
fluido rotativas ou alternativas; d)dutos; e)fornos e serpentinas para troca
térmica; f)tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de
fluidos não enquadrados em normas e códigos de projeto relativos a vasos
de pressão; g)vasos de pressão com diâmetro interno inferior a 150 mm
(cento e cinquenta milímetros) para fluidos das classes B, C e D, conforme
especificado no item 13.5.1.2, alínea "0"; h)trocadores de calor por placas
corrugadas gaxetadas; i)geradores de vapor não enquadrados em códigos
de vasos de pressão; j)tubos de sistemas de instrumentação com diâmetro
nominal ≤ 12,7 mm (doze milímetros e sete décimos); k)tubulações de redes
públicas de tratamento e distribuição de água e gás e de coleta de esgoto
(NORMASLEGAIS, 2017).

Figura 21 – Forma esquematizada da abrangência de equipamentos pela NR13.

Fonte: Camisassa (2017).

2.2. INSPEÇÕES

No que retrata Campos (2011, p.25) as caldeiras, os vasos de pressão e


tubulações demandam de vários requisitos como: dispositivos de segurança,
registros, documentações e profissionais capacitados para operação, necessitando
de inspeções de segurança periódica, composta por análises externas, internas e
teste hidrostático, devendo obedecer a prazos estipulados pela.

A avaliação de integridade de um vaso de pressão ou de uma tubulação


existente passa pelo levantamento das seguintes informações Dimensões
reais, após o período de operação; Perdas de espessura; Deformações
localizadas; Análise metalúrgica do material; Determinação das
propriedades mecânicas do material envelhecido; Análise de tensões do
equipamento com a geometria atual e considerando as […]. (PETROBLOG,
2017).
41

Segundo Brasil (2014) todas as válvulas de segurança dos vasos de pressão


devem ser desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo adequado à sua
manutenção, porém, não superior ao previsto para a inspeção de segurança
periódica interna dos vasos de pressão.

Figura 22 – Prazos para empresas sem Serviço próprio de Inspeção (SPI).

Fonte: BRASIL (2014).

O Quadro 5 retrata o período em que as empresa deverão realizar as


inspeções e teste hidrostáticos nos seus equipamentos quando não se compõem no
quadro de Manutenção integrantes de serviço de inspeção própria, desta forma
tendo que contratar um serviço terceirizado, já o Quadro 6 destaca os períodos
quando a empresa detém o serviço de inspeção próprio, ou seja, existe pessoal
próprio e capacitado para executar todos os tipos de inspeções.

Figura 23 – Prazos para empresas com Serviço próprio de Inspeção (SPI).

Fonte: BRASIL (2014).

No que menciona Brasil (2014) os SPIE antes de serem colocados em prática


para os períodos entre inspeções da empresa, organizados na forma de setor,
seção, departamento, divisão, ou equivalente, devem ser certificados por
Organismos de Certificação de Produto - OCP acreditados pelo INMETRO, que
42

verificarão por meio de auditorias programadas o atendimento aos seguintes


requisitos mínimos expressos pela norma.

2.2.1 Inspeção Visual Externa

Inspeção visual segundo Brasil (2014) consiste em uma verificação planejada


e adequada da superfície externa do vaso de pressão e os sistemas de sua
composição, concluída sempre que necessário pela utilização de ferramentas
secundárias e aplicação de ensaios não destrutivos. O ensaio visual foi o primeiro
método de ensaios não destrutivo conduzido pelo homem, sendo certamente o
ensaio mais utilizado em todos os ramos da Engenharia, por este motivo, pode se
idealizar que seja o ensaio mais simples de todos, contudo, este ensaio é
fundamental, sendo executado por uma série de inspeções visuais sobre as
superfícies dos equipamentos analisados e dessas inspeções são gerados laudos
sobre o aspecto da superfície, formas, dimensões e não conformidades de acordo
com o projeto.

2.2.2 Inspeção Interna

Segundo Brasil (2014) é executada com o equipamento parado, aberto ou


desmontado, seja por uma parada programa, ou podendo ser efetuada a qualquer
momento, caso tenha uma avaria ou desconfiança, ou influência de manutenção que
admita essa inspeção.

2.2.3 Testes Hidrostáticos

Define-se pela norma ASME Seção VIII Divisão 1, o teste hidrostático até o
ano de 2004 usava se o valor de 1,5 x PMTA, após a mudança na norma passou a
ser usado o valor de 1,3 x PMTA, contudo decorrente aos vasos projetados antes da
revisão, manteve-se o valor em 1,5 x PMTA.

Um teste hidrostático é um teste que mede a força ou a integridade


estrutural de embalagens pressurizadas que contenham um líquido ou um
gás. Os recipientes que podem ser testados incluem caldeiras, cilindros de
gás ou os tubos em um sistema de água. O teste assegura que não existam
quaisquer fugas no recipiente e que é estruturalmente seguro realizar
43

qualquer operação normal para tal equipamento. (MECANICAINDUSTRIAL,


2017).

Para Mecanicaindustrial (2017) os testes hidrostáticos são muitos


importantes, pois podem antecipar uma falha catastrófica que poderá ocasionar um
acidente fatal, desta forma todos os testes devem ser realizados conforme as
características do equipamento, levando em consideração o desgaste, fadiga e as
alterações em projeto.

Figura 24 – Falha após o Teste Hidrostático.

Fonte: Falcão (2017)

No que descreve Contechind (2017), o “Teste Hidrostático serve para avaliar


a resistência e identificar vazamentos em componentes de um sistema, como tubos
e vasos de pressão, ainda que estes contenham instrumentos de medição de vazão
instalados em sua composição”.

2.2.4 Tipos de Ensaios Mecânicos

Correia (2017, p.1) destaca que “os ensaios são executados sob condições
padronizadas, em geral definidas por normas, de forma que seus resultados sejam
significativos para cada material e possam ser facilmente comparados”.

Os ensaios são executados sob condições padronizadas, em geral definidas


por normas, de forma que seus resultados sejam significativos para cada
material e possam ser facilmente comparados. Realizar um ensaio consiste
em submeter um objeto já fabricado ou um material que vai ser processado
industrialmente a situações que simulam os esforços que eles vão sofrer
nas condições reais de uso, chegando a limites extremos de solicitação.
(CORREIA, 2017, p.1).
44

Segundo descreve Correia (2017, p.2), os ensaios mecânicos se classificam


em Ensaios destrutivos sendo os que acabam deixando certo tipo de marca ou sinal
no corpo de prova após o ensaio, podendo ou não que se tornem inutilizados, neste
caso se destaca certos tipos de ensaios destrutivos que se definem por ensaio de
tração, cisalhamento, flambagem, dobramento, dentre outros e o outro Ensaios que
são o não destrutivo (END), no qual são aqueles que após a concretização não
constituem nem um tipo de marca ou sinal e, por decorrência, jamais inutilizam a
peça ou corpo de prova, ou seja, podem ser aproveitados para detectar falhas em
produtos e alguns tipos destes ensaios não destrutivos podem ser os ensaios por
Líquidos Penetrantes (LP), Partículas magnéticas, Ultrassom, dentre outros.

2.2.5 Análise de Vibração

No que descreve Engeteles (2017), é uma metodologia de inspeção na qual


as falhas das partes móveis em uma máquina são encontradas pela taxa de
alteração das forças dinâmicas, na qual podem modificar-se a condição de vibração
nos equipamentos sendo medidas em seus pontos de acesso, sem interromper o
seu funcionamento. Durante o projeto dos equipamentos, além da especificação do
material e das dimensões de cada um dos seus itens, vários cálculos são realizados
para garantir o desempenho necessário, e estão relacionados diretamente com o
seu comportamento dinâmico quando em operação.

2.3. INSTRUÇÃO DE TRABALHO E PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO

De acordo a Norma segundo Brasil (2014) toda caldeira deve ter um manual
de operação recente em língua portuguesa de fácil acesso aos operadores e os
vaso de pressão que constem nas categorias I ou II também deve ter o manual de
operação ou instruções contidas neste manual, onde estiverem instalados tendo no
mínimo os processos de partidas e paradas, parâmetros de operação de rotina, os
procedimentos em situações de emergência, os procedimentos gerais de segurança,
saúde e de preservação do meio ambiente (BRASIL, 2014).
Instruções de Trabalho (IT) e Procedimentos de Operação (PO) são
ferramentas de padrão de processos, que admitem um padrão e o gerenciamento do
Sistema de Gestão de Processos dentro da Usina Sucroalcooleira. O Procedimento
45

de Operação é uma definição das atividades complexas no fluxo da metodologia de


trabalho, ou seja, é um itinerário padronizado sobre as intervenções do processo. No
entanto já a Instrução de Trabalho é uma definição particularizada de atividades
produtivas, específicas e operacionais. Sendo frequentemente utilizada para
definição de atividades técnicas, tendo por propriedade, assim, sendo um padrão
técnico. Apesar de muito parecidas, os POs e as ITs têm intenções caracterizadas e,
na maioria das vezes, se complementam. Isso ocorre, pois os POs são direcionados
para uniformização do fluxo do processo, enquanto que as ITs informam sobre o
cumprimento de atividades específicas. Alguns métodos organizacionais podem ser
uniformizados com o uso de POs, outros com uso de ITs, ou ainda, empregando
ambos os padrões, sabendo que cada Usina pode ter seus próprios modelos.
No anexo Instrução de Trabalho – Turbos Geradores encontra-se um modelo
de instrução e procedimento de trabalho para estandardizar todas as operações, e
induzir o conhecimento sobre a geração de energia, informando e capacitando os
operadores quanto aos equipamentos e sua utilização e sobre a saúde e segurança
no trabalho, prevenção da poluição e meio ambiente a fim de uma uniformidade de
conduta e eficiência dos operadores e do processo como um todo.
46

3. MANUTENÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS

Como visto nos capítulos anteriores, as características e os tipos de


equipamentos que a Norma NR 13 regulamenta para que haja segurança nas
operações, manutenções, inspeções e seus tipos, neste capítulo se abordaram as
condições gerais para a manutenção e os reconhecimentos dos riscos recorrentes
pela norma, onde todos os equipamentos que se enquadram no RGI, devem manter
seus dados construtivos, documentação atualizada para que em alguma
manutenção ou reparo seja mantida as características de projeto.

3.1. REPAROS E MANUTENÇÃO

Descreve pela Norma que todos os reparos ou alterações em equipamentos


devem respeitar os respectivos códigos de projeto e pós-construção e as prescrições
do fabricante no que se refere aos materiais, aos procedimentos de execução, aos
procedimentos de controle de qualidade e a qualificação e certificação de pessoal
(BRASIL, 2014).

O conhecimento das propriedades características de tubos, em função do


diâmetro nominal e da espessura de parede, tais como, área de metal, área
de passagem de fluido, módulos de inércia e de resistência, pesos vazio e
cheio d’água, são muito úteis nos projetos de tubulações. A par disso, a
disponibilidade de um cálculo automático de […]. (PETROBLOG, 2017)

Sustenta-se Camisassa (2017) no que determina a norma, os sistemas de


controle e segurança das caldeiras e vasos de pressão devem ser submetidos a
manutenção preventiva e preditiva, incluindo se neste caso manômetros, válvulas de
segurança, dispositivos para controle de nível de agua, dentre outros.

A manutenção preventiva, também conhecida como Time Based


Maintenance (TBM), é realizada a intervalos predefinidos de tempo. Essa
manutenção tem por objetivos reduzir falhas ou quedas no desempenho dos
equipamentos, mantendo o sistema em estado operacional ou disponível
por meio da prevenção da ocorrência de falhas. (CAMISASSA, 2017).

A manutenção preditiva, também conhecida como Condition Based


Maintenance (CBM), corresponde a um conjunto de atividades periódicas de
acompanhamento das condições, variáveis e parâmetros dos equipamentos
(por exemplo, temperatura, vibrações, viscosidade do óleo), que indicam a
sua performance ou desempenho, com o objetivo de definir a necessidade
ou não de intervenção. O empregador deve garantir que os exames e testes
47

em caldeiras, vasos de pressão e tubulações sejam executados em


condições de segurança para seus executantes e demais trabalhadores
envolvidos. (CAMISASSA, 2017).

Várias normas de projeto segundo Petroblog (2017) também são empregadas


em serviços de manutenção, onde as normas internacionais do API – American
Petroleum Institute são as aconselhadas para as instruções de manutenção de
instalações projetadas e construídas segundo os códigos do ASME. A seguinte
correspondência entre as duas normalizações se descreve no Quadro 7 de Normas
e procedimentos para construção e manutenção/reparo.

Quadro 4 – Normas e procedimentos aplicáveis à Caldeiraria e Tubulações

Fonte: Petroblog (2017).


48

No que descreve Senai (2003, p.47) “Deve ser considerado como “reparo”
qualquer intervenção que vise corrigir não conformidades com relação ao projeto
original”.
Segundo Senai (2003, p.47) “Deve ser considerada como “alteração” qualquer
intervenção que resulte em alterações no projeto original, inclusive nos parâmetros
operacionais da caldeira”.
Conforme Juvinall e Marshek (2013), que retrata uma versão compacta e
introdutória do Projeto por Fadiga e do Crescimento de Trincas por Fadiga, o qual
demonstra o importante e novo pensamento para a maioria dos estudantes, com
base na concepção da mecânica da fratura, o entendimento do fenômeno de
crescimento de uma trinca sobre o comportamento de cargas cíclicas.

3.2. DADOS DOS EQUIPAMENTOS

No que descreve Brasil (2014) os dados dos equipamentos garantem o


perfeito funcionamento e para levantamento das características para futuras
manutenções/reparo, desta forma deve-se considerar o tipo de fluido utilizado, as
temperaturas de trabalho, a pressão de trabalho admissível, condições de vibrações,
espessura mínima das chapas que compõem o equipamento e, contudo as
condições de trabalho do equipamento se exposto ao vento, ao calor e o frio.

3.3. RECONHECIMENTO DOS RISCOS

Segundo Petroblog (2017) a avaliação da integridade estrutural de um


equipamento, tubulação ou estrutura existente incide em manter a integridade
estrutural e verificar a quantidade do risco anexo à manutenção/reparo em execução
de elementos com falhas. A análise total é a somatória dos mecanismos de danos +
levantamento da condição física do equipamento, tubulação ou estrutura +
conhecimento dos detalhes do projeto + segurança no dimensionamento + nível de
atendimento aos requisitos de códigos de projeto + a qualidade da fabricação ou
manutenção = Avaliação de Integridade Estrutural.
De acordo com a NR-13 (2006, p.54) “A Avaliação de Integridade e vida
residual pode ser executada por PH ou por empresa especializada, inscrita no
CREA, e que disponha de pelo menos um PH”.
49

De acordo com Petroblog (2017) para que se possa realizar a avaliação do


equipamento é necessária à definição das propriedades dos materiais adequados.
Em grande parte dos casos, os documentos relativos aos testes de material durante
a sua fabricação e do equipamento não estão disponíveis ou são incompletas. Onde
o objetivo é demarcar um procedimento para o material para o equipamento e que
seja considerado conservatório em termos de engenharia. Assim estimativas de
valor associado a fatores de segurança adaptados possam garantir uma resposta
segura do problema a ser analisado.
50

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se pela pesquisa que as Usinas obedecem à legislação e a Norma


em vigência, pois na sua planta há constituição de caldeiras, recipientes/tanques e
ou tubulações com gases, líquidos e quaisquer fluido com pressão diferente da
atmosférica, entretanto nas caldeiras em especial devem-se executar regularmente
as inspeções de segurança para que se garanta seu perfeito funcionamento e a
segurança dos operados.
As realizações das inspeções nos períodos determinados pela norma
garantem que os equipamentos mantenham as prefeitas condições, sendo um ponto
fundamental e critico, pois a falta pode determinar a paralização, após a fiscalização
dos Órgãos competentes e devendo levar em consideração nas manutenções e
reparos todos os dados relacionados aos equipamentos como os dados construtivos
de projeto, de operação, de alteração e segurança, contribuindo assim para a
integridade estrutural do equipamento.
Pode-se concluir então que há o comprometimento das Usinas em satisfazer
todos os requisitos da legislação e Norma, pois sem obedecer abre brecha para que
ocorra paralizações devido a quaisquer não conformidades que se encontre durante
as inspeções ou fiscalização, para que desta forma não ocorra prejuízos financeiros
e até humano.
51

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56

APÊNDICE A – Lista de Equipamentos RGI de uma Usina Sucroalcooleira.


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ANEXO A – Instrução de Trabalho – Turbos Geradores


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