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EMPRESARIAIS
Fundamentos Finanças 2
Empresariais
Tópicos de Matemática Financeira
Valor de um Activo
Valor Valor
Presente Futuro
Montante ao qual
Valor hoje dos
um investimento
fluxos de caixa
ascenderá depois
futuros.
incluir os juros
1€ = 1 € amanhã?
Conceito de Capitalização
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Assim temos:
C n = C0.(1+i)n=1000.(1+0,05)2= 1102,5€
Juro Total = C n - C0 = 1102,5 – 1000 = 102,5€
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Exemplo:
Se o período de capitalização é anual, dever-se-á
usar uma taxa de juro (i) referida ao ano e o
tempo (n) deverá ser expresso em anos.
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Taxas Efectivas
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Taxas Nominais
Definição : são apenas declaradas como presidindo à
formação do juro.
Uma taxa “anual” nominal não leva em conta o efeito de
sucessivas capitalizações, ou seja, a produção de juros
sobre juros
Assim, em RJC, quando a capitalização se faz m vezes
ao “ano” (m ≠ 1) e é declarada uma taxa “anual”
nominal, esta nunca é aplicada directamente - servirá
apenas para calcular uma taxa efectiva.
Exemplos:
i(4) = taxa anual nominal composta trimestralmente
i1/12 = taxa periódica (efectiva) mensal
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Taxas Efectivas e taxas Nominais em RJC
Relação Relação
Proporcionalidade Equivalência
1+ i =
i(m) = m.i1/m
(1+ i1/m)m
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Exemplos Conversão em RJC
De uma taxa anual efectiva (i) para uma taxa periódica (i1/m)
relação de equivalência
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Exemplos Conversão em RJC
De uma taxa periódica anual efectiva (i1/m) para uma taxa
anual efectiva periódica (i) relação de equivalência
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Inflação
A subida do nível geral de preços (inflação) é também
uma variável que influencia as taxas de juro.
Sendo
i = taxa de juro corrente (taxa efectiva)
r = taxa de juro real
z = taxa de inflação
(1 + i) = (1 + r) . (1 + z )⇔ (1 + r) =
⇔r= -1
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Resumindo:
Taxa Nominal
A taxa de juro nominal é a taxa que obrigatoriamente deve ser indicada em
todos os contratos de crédito ou nas aplicações, e corresponde ao período de
um ano.
Taxa Efectiva
Quando existem capitalizações dentro do período da taxa nominal, esta não
reflecte o valor efectivo da taxa. Assim, torna-se necessário converter a taxa
nominal em taxa efectiva.
Taxa Real
Taxa real é a taxa efectiva corrigida pela taxa de inflação do período da
operação.
Relação entre a Taxa Real, Efectiva e a Taxa da Inflação
A taxa real não é a diferença entre a taxa efectiva e a taxa da inflação.
Na realidade, existe uma ligação íntima entre as três taxas, dadas por:
iEfectiva = [(1 + iReal) x (1 + iInflação)] -1
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Desconto
Preço a pagar para se dispor de um capital num
momento de tempo anterior ao do seu vencimento.
Cn > C0
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Desconto (cont.)
Desconto
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Sendo:
Cn = valor nominal do capital, com vencimento em n
Cn-t = Cn – D D = Cn – Cn-t
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Dc = Cn - Cn (1+i)-t ⇔ Dc = Cn . [1 - (1+i)-t ]
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Recordando:
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Momentos Relevantes na “Vida” de uma Renda:
Momento zero: É o momento da constituição da renda;
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As Rendas podem classificar-se de acordo com vários
critérios:
Quanto ao número de termos;
Quanto ao diferimento;
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Quanto à localização do vencimento em cada
período (cont.):
Renda de Termos Antecipados:
Cada termo vence-se no inicio do respectivo período;
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Quanto ao Diferimento:
Renda Imediata (w= 0)
Neste caso não há prazo de diferimento; a renda é constituída e
começa imediatamente a produzir efeito.
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Exemplo
1. Uma empresa industrial adquiriu hoje (01 Novembro) um
equipamento fabril, acordando com o vendedor a seguinte
forma de pagamento: entrega de 500€ no fim de cada mês,
durante 18 meses, vencendo-se a primeira prestação a 30 de
Novembro.
Assim temos:
Renda – conjunto capitais que se vencem em intervalos iguais;
Classificação da Renda:
Temporária (18 meses);
Termos Constantes (C = 500€);
Mensal (período renda mensal);
Postecipada (vencimento no fim de cada mês);
Imediata (w=0);
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Exemplo
2. O Sr. Costa decidiu fazer um seguro de vida com as
seguintes condições: pagamento 1500€ no dia 1 de Janeiro
de cada ano, em alternativa a companhia de seguro
compromete-se a pagar o capital de 2.000.000€ ao
beneficiário indicado. O contrato foi realizado em Julho de
2009 e o primeiro pagamento efectua-se a 1 de Janeiro de
2010.
Classificação da Renda:
Temporária mas incerta (durante período de vida);
Termos Constantes (C = 1500€);
Anual (período renda anual);
Antecipada (vencimento no inicio do ano);
Diferida (w = 0,5 ano);
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VALOR ACTUAL
R (n)= R (0) . (1+ i)n
VALOR ACUMULADO
Imediata e Antecipada
VALOR ACTUAL
VALOR ACUMULADO
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Rendas Temporárias Termos Variáveis
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Rendas Perpétuas
Número ilimitado de termos n ∞
Assim temos:
VALOR ACTUAL
R (0)PERP= C. (1/i)
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Sistema de Amortização de Empréstimos – Reembolso
Periódico
Neste sistema o empréstimo é amortizado através de n
pagamentos periódicos (Ck), i.e., através de uma Renda de
Amortização.
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Para melhor visualizar a evolução do montante da dívida e de
cada um destes 3 parâmetros (Jk, Mk e Ck): o Quadro de
Amortização.
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Sistema Francês / Sistema de Amortização Periódica
Crescente / Sistema de Pagamentos Periódicos
Constantes :
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No Sistema Francês o capital emprestado (CDI1) corresponde ao valor
actual de uma renda de amortização com n termos constantes
iguais a C. CDI1=
Quadro de Amortização
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Sistema Francês – Exemplo
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Sistema Americano / Sistema de Amortização Periódica
Constante / Sistema de Pagamentos Periódicos
Decrescentes :
Neste sistema as quotas de capital (Mk) são constantes;
Mk = M
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No Sistema Americano o capital emprestado (CDI1) corresponde ao produto do
número de quotas de capital (n) pelo valor de cada uma (M).
CDI1= n . M
Quadro de Amortização
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Referências
CADILHE, M. e SOARES, C., “Lições de Matemática
Financeira e Noções Complementares”, 2.ª edição.
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