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NTD 4 17 - Aterramento Temporario em Rda
NTD 4 17 - Aterramento Temporario em Rda
DE DISTRIBUIÇÃO
NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO
DE ATÉ 13,8 kV
2ª EDIÇÃO
JUNHO - 2014
DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
FICHA TÉCNICA
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ......................................................................................................................................... 3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................. 3
3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .................................................................. 3
4. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
5. HISTÓRICO........................................................................................................................................ 4
6. DEFINIÇÕES...................................................................................................................................... 6
7. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DO SISTEMA DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ............. 8
7.1. BASTÃO DE ATERRAMENTO DE BAIXA TENSÃO – REDE CONVENCIONAL .............................................. 8
7.2. CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE REDE SECUNDÁRIA ISOLADA – RSI ............................ 9
7.3. CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE MÉDIA TENSÃO TIPO SELA ......................................... 9
7.4. DETECTOR DE TENSÃO DE MÉDIA TENSÃO POR CONTATO – 3,8 KV A 36 KV, CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE M ATERIAIS – EMD 05.001. .................................................................. 10
7.5. DETECTOR DE TENSÃO DE BAIXA TENSÃO POR CONTATO – 70 V A 1 KV, ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE
M ATERIAIS – EMD 05.001. .............................................................................................................. 10
7.6. BASTÃO DE M ANOBRA – PEGA-TUDO ............................................................................................... 11
8. CRITÉRIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ................................................................................................. 11
8.1. NO PONTO DE TRABALHO ................................................................................................................ 11
8.2. REDE COMPACTA ............................................................................................................................ 17
8.3. NA ÁREA DE TRABALHO – CONFINAMENTO ....................................................................................... 24
9. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA ............................................................................ 28
10. REQUISITOS BÁSICOS PARA A INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO
TEMPORÁRIO............................................................................................................................... 31
11. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE TRABALHO PARA INSTALAÇÃO DE CONJUNTO DE
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ................................................................................................. 34
11.1. USO E CONSERVAÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO .......................................... 34
11.2. ABERTURA DO EQUIPAMENTO DE RETAGUARDA OU CONFIRMAÇÃO COM O COD REDE DA REALIZAÇÃO
DA MANOBRA PARA ISOLAMENTO DO TRECHO A SER TRABALHADO. ................................................. 35
11.3. TESTE DE AUSÊNCIA DE TENSÃO ................................................................................................... 35
11.4. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ......................................................... 36
11.5. INTERLIGAÇÃO DE ESTAI EXISTENTE NA ESTRUTURA DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA AO CONJUNTO
DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO INSTALADO ................................................................................... 45
11.6. ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA DE MÉDIA TENSÃO MONOFÁSICA .......................... 48
11.7. EMENDA DE CONDUTORES NO SOLO ............................................................................................... 52
12. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE TRABALHO PARA INSTALAÇÃO DE CONJUNTO DE
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO - SIMPLIFICADO .................................................................... 54
13. DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................. 56
14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS........................................................................................................57
TABELA 1 – RELAÇÃO DOS CONJUNTOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO .......................... 59
TABELA 2 – RELAÇÃO DOS DETETORES DE TENSÃO ................................................................. 59
TABELA 3 – RELAÇÃO DO BASTÃO DE MANOBRA – PEGA TUDO E VARA DE MANOBRA .... 59
TABELA 4 - REVISÕES DO DOCUMENTO ........................................................................................ 59
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 3/59
13,8 kV
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma Técnica aplica-se aos profissionais envolvidos nos trabalhos realizados
em redes de distribuição aérea desenergizadas com tensão igual ou inferior a 13,8
kV.
4. INTRODUÇÃO
Esta norma estabelece os critérios e procedimentos que devem ser obedecidos nas
intervenções em redes de distribuição aérea de média tensão e baixa tensão quando
da ocorrência de desligamentos programados ou emergenciais.
c) Manobra indevida;
g) Indução eletrostática.
5. HISTÓRICO
• Interligação das fases a um único cabo de descida para terra, com um ponto
intermediário de aterramento na estrutura, jumpeando a área de trabalho
(aterramento tipo sela).
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 6/59
13,8 kV
6. DEFINIÇÕES
6.4. Confinamento
6.8. Equipotencialização
Ato de tomar-se medidas para fazer com que dois ou mais corpos condutores de
eletricidade possuam a menor diferença de potencial elétrico entre eles.
Conjunto de manobras que tem por objetivo isolar parte do sistema de distribuição
de qualquer fonte de tensão, através de seccionadoras ou outros dispositivos
interruptores de energia.
Diferença de potencial entre os dois pés de uma pessoa, no instante em que esteja
passando pelo solo uma corrente elétrica.
O conjunto de aterramento temporário deve ser instalado sempre que for necessário
realizar serviços em redes de distribuição aérea de média e/ou baixa tensão
desenergizadas.
a) estruturas de rede compacta sem estribo espera (não tem como aterrar a
rede);
c) substituição de postes;
Legenda:
9.1. Todo serviço deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes
capacitadas de acordo com a NR-10 e com a utilização de ferramentas e
equipamentos devidamente especificados pela CEB e em boas condições de uso.
9.4. Todo trabalho deverá ser precedido de ordem de serviço específica quando
se tratar de impedimentos diferentes. Quando houver dois ou mais trabalhos que
envolva o mesmo impedimento, sob a coordenação do mesmo responsável, deverá
ser emitida apenas uma ordem de serviço. Quando houver dois ou mais
responsáveis, obrigatoriamente, deverá ser emitida uma ordem de serviço para cada
responsável;
9.8. O local do serviço deverá ser devidamente sinalizado e delimitado, para tanto
deverão ser utilizados cones e fitas refletivas de sinalização.
9.9. A equipe de trabalho deverá priorizar o uso da viatura equipada com o cesto
aéreo isolado, para tanto deverá estar devidamente calçadas (rodas dianteiras e
traseiras) equilibradas, estabilizadores do chassi acionados.
9.10. Caso a equipe de trabalho, por algum motivo, não consiga utilizar a viatura
equipada com o cesto aéreo isolado, deverá adotar o uso de viatura equipada com
escada telescópica – giratória ou escada extensiva de fibra. Em qualquer destes
casos, deverá adotar os procedimentos prescritos na NR-35 – Trabalho em Altura,
ou seja, obrigatoriamente terá que utilizar o método de trabalho para o uso do
equipamento de resgate aéreo na execução dos serviços.
9.12. O responsável pelos serviços deverá contatar o COD REDE para solicitar a
liberação do trecho do circuito onde serão executados os serviços. Conforme NTD
4.01 item 11.1.2. –“As manobras só podem ser executadas após autorização do
COD REDE, a ser solicitada pelo responsável pelos serviços citado no PED. Caso
ocorra qualquer anormalidade durante a operação das chaves, a manobra deve ser
interrompida e o COD REDE imediatamente comunicado. A manobra só pode ter
continuidade após autorização do COD REDE. ”
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 30/59
13,8 kV
9.15. Todo serviço somente poderá ter o seu inicio autorizado após o
preenchimento e assinatura da Análise Preliminar de Risco – APR, “Conversa ao Pé
do Poste”, pelo encarregado em conjunto com a equipe de trabalho.
9.19. A rede a ser aterrada deve ser considerada como energizada até ser
concluída a operação de instalação do conjunto de aterramento temporário.
9.21. O responsável pelos serviços deverá contatar o COD REDE para liberar o
trecho do circuito onde foram realizados os serviços, para que seja normalizado o
religamento automático do alimentador da alimentação da instalação envolvida.
Conforme NTD 4.01 item 11.1.2. “As manobras só podem ser executadas após
autorização do COD REDE, a ser solicitada pelo responsável pelos serviços citado
no PED. Caso ocorra qualquer anormalidade durante a operação das chaves, a
manobra deve ser interrompida e o COD REDE imediatamente comunicado. A
manobra só pode ter continuidade após autorização do COD REDE. ”
f) Execução dos trabalhos sempre com mais de um trabalhador para auxílio nas
tarefas ou atender em casos de emergência;Execução dos trabalhos somente
por trabalhadores devidamente capacitados e autorizados;
• Viatura equipada com cesto aéreo isolado ou escada extensível de fibra vidro;
• Equipamento de resgate aéreo, para o caso do uso da escada extensível;
• Cinto tipo paraquedista com cordão umbilical, para o caso do uso do cesto
aéreo isolado;
• Cinto Tipo paraquedista, para o caso do uso da escada extensível;
• Trava quedas;
• Talabarte ajustável;
• Mosquetão;
• Uniforme RF;
• Capacete branco aba total, classe B;
• Óculos de proteção lente escura ou incolor;
• Botina de segurança;
• Vara de manobra com três módulos;
• Detetor de tensão;
• Conjunto de aterramento temporário de média ou baixa tensão;
• Cones de sinalização de 750mm, a quantidade dependerá do tipo de serviço
e velocidade da via;
• Rebobinador com fita de sinalização refletiva;
• Lençóis isolante de borracha (classe 0 ou classe 2);
• Coberturas rígidas isolantes (classe 0 ou classe 2);
• Coberturas flexíveis isolantes (classe 0 ou classe 2);
• Manga isolante (classe 0 ou classe 2).
NOTA: Todos os EPI´s e EPC´s devem passar por testes periódicos e o trabalhador
deverá inspecionados diariamente antes do seu uso.
p) Comunicação com o COD REDE via sistema, conforme rotina própria deste
órgão;
11.1.1. Acondicionamento
11.1.2. Manutenção
Para a realização dos serviços a equipe deverá sempre analisar qual o melhor
método de instalação do conjunto de aterramento temporário, considerando
prioritariamente o método de instalação de aterramento no ponto de trabalho.
O trado deve ser instalado o mais próximo possível do poste a ser trabalhado,
procurando garantir a menor resistência de terra, devendo ser cravado 1,10 m no
solo. Não havendo possibilidade da instalação do trado no local do serviço, deve-se
proceder o confinamento do local de trabalho.
11.5.1. Estrutura N3 sem neutro com estai com âncora – fim de rede
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 46/59
13,8 kV
NOTA: Na estrutura tipo N4 acima com chave faca – FA, o estai localizado na fase
do meio, do mesmo lado desta chave, deverá ser rebaixado para abaixo do
parafuso de fixação das mãos francesas no poste. Isto é necessário para se
evitar o fechamento de curto circuito com este estai, quando da operação de
abertura de chaves facas com o uso do Dispositivo de Abertura sob Carga –
DAC.
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 48/59
13,8 kV
13.3. Caso o estai (poste a poste ou contra poste) esteja interligado com o neutro
da BT, não há necessidade de instalação de jumper do conjunto de aterramento
temporário;
13.9. Para serviços em transformadores que não possuem rede de Baixa Tensão,
como alguns casos rurais, por exemplo, deve-se aterrar diretamente nas buchas
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 57/59
13,8 kV
14.1. A partir da data de publicação desta Norma Técnica fica proibido na CEB-D a
utilização do conjunto de aterramento temporário convencional. Será permitida
somente a utilização dos aterramentos tipo Sela, tipo Bastão (BT) e tipo RSI (BT).
TABELAS
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 59/59
13,8 kV