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NORMA TÉCNICA

DE DISTRIBUIÇÃO

NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO
DE ATÉ 13,8 kV

2ª EDIÇÃO

JUNHO - 2014

DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
FICHA TÉCNICA

Coordenação: JildésioSouza Beda

Participantes:Arnon Reis de Medeiros, Celso Nogueira da


Mota, Cleofas Pereira de Araújo Filho,
Francisco Sales de Sousa, Jildésio Souza
Beda, José Cezar Nonato, Kamila Franco
Paiva, Luiz Fernando de Castro

2ªEdição: Aterramento temporário em RDS

Colaboradores: Stefanos Barbosa Nicolaidis

GRNT - Gerência de Normatização e Tecnologia


FAX: 3465-9291
Fone: 3465-9290
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 1/59
13,8 kV

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

NTD – 4.17 JUN/2014

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO – RDA


COM TENSÃO DE ATÉ 13,8 kV
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 2/59
13,8 kV

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ......................................................................................................................................... 3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................. 3
3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .................................................................. 3
4. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
5. HISTÓRICO........................................................................................................................................ 4
6. DEFINIÇÕES...................................................................................................................................... 6
7. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DO SISTEMA DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ............. 8
7.1. BASTÃO DE ATERRAMENTO DE BAIXA TENSÃO – REDE CONVENCIONAL .............................................. 8
7.2. CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE REDE SECUNDÁRIA ISOLADA – RSI ............................ 9
7.3. CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE MÉDIA TENSÃO TIPO SELA ......................................... 9
7.4. DETECTOR DE TENSÃO DE MÉDIA TENSÃO POR CONTATO – 3,8 KV A 36 KV, CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE M ATERIAIS – EMD 05.001. .................................................................. 10
7.5. DETECTOR DE TENSÃO DE BAIXA TENSÃO POR CONTATO – 70 V A 1 KV, ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE
M ATERIAIS – EMD 05.001. .............................................................................................................. 10
7.6. BASTÃO DE M ANOBRA – PEGA-TUDO ............................................................................................... 11
8. CRITÉRIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ................................................................................................. 11
8.1. NO PONTO DE TRABALHO ................................................................................................................ 11
8.2. REDE COMPACTA ............................................................................................................................ 17
8.3. NA ÁREA DE TRABALHO – CONFINAMENTO ....................................................................................... 24
9. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA ............................................................................ 28
10. REQUISITOS BÁSICOS PARA A INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO
TEMPORÁRIO............................................................................................................................... 31
11. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE TRABALHO PARA INSTALAÇÃO DE CONJUNTO DE
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ................................................................................................. 34
11.1. USO E CONSERVAÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO .......................................... 34
11.2. ABERTURA DO EQUIPAMENTO DE RETAGUARDA OU CONFIRMAÇÃO COM O COD REDE DA REALIZAÇÃO
DA MANOBRA PARA ISOLAMENTO DO TRECHO A SER TRABALHADO. ................................................. 35
11.3. TESTE DE AUSÊNCIA DE TENSÃO ................................................................................................... 35
11.4. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ......................................................... 36
11.5. INTERLIGAÇÃO DE ESTAI EXISTENTE NA ESTRUTURA DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA AO CONJUNTO
DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO INSTALADO ................................................................................... 45
11.6. ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA DE MÉDIA TENSÃO MONOFÁSICA .......................... 48
11.7. EMENDA DE CONDUTORES NO SOLO ............................................................................................... 52
12. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE TRABALHO PARA INSTALAÇÃO DE CONJUNTO DE
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO - SIMPLIFICADO .................................................................... 54
13. DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................. 56
14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS........................................................................................................57
TABELA 1 – RELAÇÃO DOS CONJUNTOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO .......................... 59
TABELA 2 – RELAÇÃO DOS DETETORES DE TENSÃO ................................................................. 59
TABELA 3 – RELAÇÃO DO BASTÃO DE MANOBRA – PEGA TUDO E VARA DE MANOBRA .... 59
TABELA 4 - REVISÕES DO DOCUMENTO ........................................................................................ 59
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 3/59
13,8 kV

1. OBJETIVO

Estabelecer os critérios e procedimentos a serem adotados na instalação de


conjunto de aterramento temporário, necessários e obrigatórios para a realização de
trabalhos em redes de distribuição aérea de média e baixa tensão desenergizadas.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma Técnica aplica-se aos profissionais envolvidos nos trabalhos realizados
em redes de distribuição aérea desenergizadas com tensão igual ou inferior a 13,8
kV.

3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3.1. NR-10 – Norma Regulamentadora Nº 10 do Ministério do Trabalho e


Emprego;
3.2. NR-35 – Norma Regulamentadora Nº 35 do Ministério do Trabalho e
Emprego;
3.3. NTD-1.06 – Critérios para Elaboração de Redes e Linhas de Distribuição
Aérea Primária Compacta e Secundária Isolada;
3.4. NTD-2.06 – Redes de Distribuição Aéreas Protegidas (Padrões de
Montagem);
3.5. NTD-2.07 – Redes Secundárias Isoladas – RSI (Padrões de Montagem);
3.6. NTD 4.01 – Instruções de Operação do Sistema de Distribuição até 15 kV da
CEB-D;
3.7. NTD-4.12 – Substituição de Transformador com a Rede Primária Energizada;
3.8. EMD-05.001 – Detetores de Baixa e Média Tensão por Contato;
3.9. EMD-08.037 – Conjunto de Aterramento Temporário;
3.10. Manual de Instruções Técnicas – Conjunto de Aterramento Temporário para
Redes de Distribuição de Baixa e Média Tensão da COPEL - Nº 161612.
Revisão: maio de 2013;
3.11. Manual Técnico de Aterramento e Curto-circuitamento Temporário da Ritz do
Brasil;
3.12. Catálogo de Produtos da Terex Ritz. 4ª Edição: outubro de 2013.

4. INTRODUÇÃO

Esta norma estabelece os critérios e procedimentos que devem ser obedecidos nas
intervenções em redes de distribuição aérea de média tensão e baixa tensão quando
da ocorrência de desligamentos programados ou emergenciais.

As orientações visam garantir a integridade física e a segurança dos trabalhadores,


com a minimização dos efeitos relativos a uma energização indevida no local de
trabalho, que pode ocorrer devido a vários fatores. Dentre os quais, enumeramos os
mais comuns:

a) Contato acidental com outros circuitos energizados;

b) Falha de equipamento de isolamento elétrico;


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c) Manobra indevida;

d) Tensões induzidas por redes ou linhas adjacentes;

e) Fontes de alimentação de terceiros, tais como: geração própria com


paralelismo não permitido (intertravamento) e geração própria com
paralelismo permanente;

f) Descargas atmosféricas, mesmo que distantes do local de trabalho;

g) Indução eletrostática.

Basicamente, o que se pretende com o emprego do aterramento temporário é


assegurar o mínimo de circulação de corrente pelo corpo do trabalhador e garantir
uma rápida atuação do sistema de proteção em caso de energização indevida.

Para realizar o aterramento temporário de um ponto, torna-se necessária a sua


equipotencialização com a terra. Isto proporciona um caminho para que a corrente
de curto-circuito seja desviada. Deve-se ainda, ter uma baixa resistência nas
conexões. Para tanto, é de fundamental importância a escolha do tipo e do método
de aterramento adequado ao serviço a ser realizado.

O Aterramento e curto-circuitamento temporário, constitui-se na principal proteção do


homem nos trabalhos em redes desenergizadas, devendo ser considerado portanto,
como a sua principal ferramenta de trabalho.

5. HISTÓRICO

A evolução do sistema de distribuição de energia elétrica brasileiro, com destaque


para a implantação da nova NR-10 e das redes compactas fez com que o setor
elétrico buscasse desenvolver estudos com a finalidade de reduzir os acidentes de
trabalho de origem elétrica. Isto propiciou a evolução de sistemas de aterramentos
temporários mais confiáveis e que proporcionaram uma série de alterações na
configuração desses equipamentos e nos métodos de trabalho, com vistas a seu
aperfeiçoamento e consequente melhoria do grau de segurança, principalmente
quanto aos valores de fluxo de corrente.

Antes da revisão desta norma, os trabalhadores das áreas de obras, manutenção


programada e corretivas (serviços emergenciais) da CEB-D adotavam nos trabalhos
a seguinte configuração para o aterramento temporário.

• Interligação das fases a um único cabo de descida para a terra (aterramento


convencional).
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A partir desta revisão, a CEB-D, buscando acompanhar a evolução, procurou


adequar esta norma aos novos tipos e métodos de aterramento temporário,
conforme a seguinte configuração para o aterramento temporário.

• Interligação das fases a um único cabo de descida para terra, com um ponto
intermediário de aterramento na estrutura, jumpeando a área de trabalho
(aterramento tipo sela).
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Observando a configuração do sistema de aterramento convencional, a resistência


de terra (RT) encontra-se em paralelo com a resistência do homem (RH), enquanto
que na configuração do sistema de aterramento com sela, a resistência do homem
(RH) não está em paralelo com a resistência de terra (RT). Desta forma, podemos
afirmar que o homem da configuração do sistema de aterramento convencional está
exposto a uma considerável diferença de potencial. E dependendo da intensidade do
fluxo de corrente, bem como da resistência obtida através do trado de aterramento, a
queda de tensão no local de trabalho poderá atingir níveis elevados, podendo
consequentemente provocar um acidente de graves proporções.

Na configuração do sistema de aterramento com sela, o homem está em paralelo


apenas com o jumper de aterramento, ficando exposto, portanto a uma pequena
diferença de potencial. Concluindo, no caso de um eventual fluxo de corrente, desde
que o conjunto de aterramento temporário esteja bem dimensionado, o nível de
corrente que circula pelo corpo humano será mínimo, o que vale dizer que neste
caso, o homem está mais protegido.

6. DEFINIÇÕES

6.1. Bastão de Aterramento de Baixa Tensão

Equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos trabalhos em


redes de baixa tensão convencionais desenergizadas. Destina-se basicamente ao
curto-circuitamento e aterramento da rede de baixa tensão, evitando riscos ao
operador na eventualidade de energizações acidentais.

6.2. Bastão de Manobra – Pega-tudo

Equipamento de segurança utilizado para instalação e retirada do conjunto de


aterramento temporário tipo sela, que consiste de um mecanismo com gancho
articulável e retrátil em sua extremidade, operado por manopla regulável em sua
região de empunhadura em três posições básicas de trabalho, através de uma
cremalheira e duas travas de segurança. Pode ser utilizado ainda para instalação e
retirada de grampos de linha viva, coberturas protetoras de condutores de linha viva,
instrumentos de medição, etc.

6.3. Centro de Operação (COD)

Conjunto centralizado de pessoal, informações, equipamentos e processamento de


dados da CEB-D. É destinado a exercer as ações de coordenação, supervisão,
controle, comando e execução da operação das instalações de Baixa Tensão (BT),
de Média Tensão (MT) e de Alta Tensão (AT) de distribuição.

6.4. Confinamento

Método de aterramento temporário em redes de distribuição, com instalação de


conjuntos nos pontos adjacentes aos locais dos trabalhos.
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6.5. Conjunto de Aterramento Temporário de Média Tensão Tipo Sela

Equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos trabalhos em


redes desenergizadas. Destina-se basicamente ao curto-circuitamento e aterramento
da rede de distribuição até 34,5 kV, com o intuito de diminuir o risco ao operador na
eventualidade de energizações acidentais.

6.6. Conjunto de Aterramento Temporário de Rede Secundária Isolada

Equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos trabalhos em


redes de baixa tensão isoladas desenergizadas. Destina-se basicamente ao curto-
circuitamento e aterramento da rede de baixa tensão, evitando riscos ao operador na
eventualidade de energizações acidentais.

6.7. Detector de Tensão

Aparelho portátil destinado a efetuar testes de ausência de tensão nas redes de


distribuição de média e baixa tensão.

6.8. Equipotencialização

Ato de tomar-se medidas para fazer com que dois ou mais corpos condutores de
eletricidade possuam a menor diferença de potencial elétrico entre eles.

6.9. GSST – Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho

Programa de padronização de procedimentos que tem por objetivo o cumprimento


das normas de segurança e saúde no trabalho.

6.10. Interdição da Instalação

Conjunto de manobras que tem por objetivo isolar parte do sistema de distribuição
de qualquer fonte de tensão, através de seccionadoras ou outros dispositivos
interruptores de energia.

6.11. Local dos Trabalhos

Área de atuação de equipe de construção, manutenção ou restabelecimento de


emergência, em um determinado trecho da rede de distribuição.

6.12. NR-10 – Norma Regulamentadora

Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que estabelece os requisitos e


condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que,
direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade.
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 8/59
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6.13. Pedido de Energização e Desligamento– PED

Tem por finalidade informar e submeter à aprovação da GROS, a instalação ou


equipamento do Sistema de Distribuição a desligar ou energizar, bem como a
descrição sucinta do serviço a executar, o qual o COD REDE faz a execução dos
passos da manobra para a isolação do trecho a ser trabalhado ou energização do
trecho ou equipamento.

6.14. Rede Primária – RP

Rede de distribuição em média tensão – MT que utiliza condutores de alumínio nu


ou cobertores (protegidos), sendo utilizados na CEB-D na tensão 13,8 kV;

6.15. Rede Secundária – RS

Rede de distribuição em baixa tensão – BT que utiliza condutores de alumínio nus


ou multiplexados coloridos isolados;

6.16. Ponto de Trabalho

Espaço de uma estrutura ou ponto de rede onde os trabalhadores se posicionam ou


fazem contato na realização dos trabalhos.

6.17. Tensão de Passo

Diferença de potencial entre os dois pés de uma pessoa, no instante em que esteja
passando pelo solo uma corrente elétrica.

6.18. Tensão de Toque

Diferença de potencial em que uma pessoa se encontra ao tocar em uma estrutura


condutora no instante em que esteja passando uma corrente elétrica por esta
estrutura.

7. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DO SISTEMA DE ATERRAMENTO


TEMPORÁRIO

A consulta do detalhamento dos equipamentos e acessórios do sistema de


aterramento temporário, caso necessária, deverá ser realizada na especificação
técnica.

7.1. Bastão de Aterramento de Baixa Tensão – Rede Convencional


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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 9/59
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7.2. Conjunto de Aterramento Temporário de Rede Secundária Isolada – RSI

7.3. Conjunto de Aterramento Temporário de Média Tensão Tipo Sela

Foto meramente ilustrativa, para aquisição, consultar


especificação técnica.
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 10/59
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7.4. Detector de Tensão de Média Tensão por Contato – 3,8 kV a 36 kV,


conforme Especificação Técnica de Materiais – EMD 05.001.

Fotos meramente ilustrativas, para aquisição, consultar


especificação técnica.

7.5. Detector de Tensão de Baixa Tensão por Contato – 70 V a 1 kV,


Especificação Técnica de Materiais – EMD 05.001.

Fotos meramente ilustrativas, para aquisição, consultar


especificação técnica.
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 11/59
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7.6. Bastão de Manobra – Pega-Tudo

Foto meramente ilustrativa, para aquisição, consultar especificação técnica

8. CRITÉRIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE INSTALAÇÃO DO


CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

O conjunto de aterramento temporário deve ser instalado sempre que for necessário
realizar serviços em redes de distribuição aérea de média e/ou baixa tensão
desenergizadas.

8.1. No Ponto de Trabalho


O conjunto de aterramento temporário deverá ser instalado em cada estrutura de
trabalho, para que os requisitos de equipotencialização sejam atendidos. No
aterramento de rede primária – RP, o ponto de trabalho deve situar-se entre a rede
onde o aterramento é conectado e a sela instalada no poste, ficando os eletricistas
sempre em paralelo com o condutor de aterramento da rede até a sela.

8.1.1. Rede Convencional

De modo geral é obrigatória a instalação do conjunto de aterramento temporário no


ponto de trabalho para a realização de serviços em redes de distribuição aérea
convencional desenergizada.
A seguir foram enumeramos alguns exemplos de possibilidades de instalação de
conjunto de aterramento temporário em Redes de Distribuição Aérea Primária e
Secundária Convencional:
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Exemplo 1: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Aérea Convencional com AT e Neutro, sem BT –
Aterramento com Sela
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Exemplo 2: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Aérea Convencional com AT e sem Neutro, sem BT –
Aterramento com Sela
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 14/59
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Exemplo 3: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário Tipo Bastão


em Rede de Distribuição Aérea Secundária Convencional
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Exemplo 4: Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário de RSI em


Rede de Distribuição Secundária Convencional
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Exemplo 5: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Aérea Convencional com AT/BT – Aterramento com
Sela e Bastão de Aterramento de BT
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 17/59
13,8 kV

Exemplo 6: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Aérea de AT/BT Convencional – Com Sela –
Aterramento de RSI

8.2. Rede Compacta

O conjunto de aterramento temporário deverá ser instalado no ponto de trabalho


para a realização de serviços em redes de distribuição aérea compacta
desenergizada quando da existência de estribo espera na estrutura de trabalho.
Caso não haja estribo espera na estrutura de trabalho a instalação do conjunto de
aterramento temporário deverá ser realizada pelo método de confinamento.
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A seguir foram enumeramos alguns exemplos de possibilidades de instalação de


conjunto de aterramento temporário em Redes de Distribuição Aérea Primária e
Secundária Compacta:
Exemplo 1: Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de
Distribuição Compacta Primária sem Equipamentos – Estrutura
Tipo CE4
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 19/59
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Exemplo 2: Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Compacta Primária com Equipamentos – Estrutura
Tipo CE4-FU
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 20/59
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Exemplo 3: Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Secundária Isolada – RSI
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 21/59
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Exemplo 4: Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Compacta Primária e Secundária Isolada – Estrutura
Tipo CE4 e RSI
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 22/59
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Exemplo 5: Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Compacta Primária e Secundária Convencional com
Aterramento Tipo Bastão – Estrutura Tipo CE4
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 23/59
13,8 kV

Exemplo 6: Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário em Rede de


Distribuição Compacta Primária Compacta e com Neutro –
Estrutura Tipo CE4
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 24/59
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8.3. Na Área de Trabalho – Confinamento

O conjunto de aterramento temporário de rede primária – RP ou secundária – RS


deve ser instalado de tal modo que, os eletricistas se situem dentro do trecho
aterrado, ou seja, na zona de trabalho. Neste caso, se a área de trabalho
compreende a rede primária, o aterramento deverá ser realizado tanto na rede de AT
como na rede BT.
Os conjuntos de aterramentos temporários para o método de confinamento deverão
ser utilizados nas situações em que as condições de construção da rede não
permitam a equipotencialização na estrutura de trabalho ou nos casos específicos a
seguir:

a) estruturas de rede compacta sem estribo espera (não tem como aterrar a
rede);

b) emenda de condutores partidos no solo;

c) substituição de postes;

d) substituição de condutores, etc.

A seguir enumeramos alguns exemplos para as situações de instalação de conjunto


de aterramento temporário pelo método de confinamento para a realização de
serviços em Redes de Distribuição Aérea:

Legenda:

Exemplo 1: Confinamento – Instalação de 02 (dois) Conjuntos de Aterramento


Temporário – Fim de Rede
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Exemplo 2: Confinamento – Instalação de 04 (quatro) Conjuntos de


Aterramento Temporário – Cruzamento de Rede
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Exemplo 3: Confinamento – Instalação de 04 (quatro) Conjuntos de


Aterramento Temporário com – Cruzamento de Rede
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 27/59
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Exemplo 4: Confinamento – Instalação de 04 (quatro) Conjuntos de


Aterramento Temporário com – Cruzamento de Rede
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Exemplo 5: Confinamento – Instalação de 02 (dois) Conjuntos de Aterramento


Temporário – Meio de Rede

9. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA

9.1. Todo serviço deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes
capacitadas de acordo com a NR-10 e com a utilização de ferramentas e
equipamentos devidamente especificados pela CEB e em boas condições de uso.

9.2. Os serviços em instalações elétricas energizadas em Alta Tensão - AT, bem


como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser
realizados individualmente, de acordo com o Item 10.7.3 da NR-10.

9.3. Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como


aquelas que interajam com o Sistema Elétrico de Potência - SEP, somente pode ser
realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por
superior responsável pela área, de acordo com o Item 10.7.4 da NR-10.
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 29/59
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9.4. Todo trabalho deverá ser precedido de ordem de serviço específica quando
se tratar de impedimentos diferentes. Quando houver dois ou mais trabalhos que
envolva o mesmo impedimento, sob a coordenação do mesmo responsável, deverá
ser emitida apenas uma ordem de serviço. Quando houver dois ou mais
responsáveis, obrigatoriamente, deverá ser emitida uma ordem de serviço para cada
responsável;

9.5. Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o


responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar
e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local (reunião ao pé do
poste), de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
segurança aplicáveis ao serviço, de acordo com o Item 10.11.7 da NR-10.

9.6. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de


recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis, de acordo com o
Item 10.14.1 da NR-10.

9.7. É proibida a realização de trabalhos em redes de distribuição aérea de AT


desenergizada quando a baixa tensão estiver energizada.

9.8. O local do serviço deverá ser devidamente sinalizado e delimitado, para tanto
deverão ser utilizados cones e fitas refletivas de sinalização.

9.9. A equipe de trabalho deverá priorizar o uso da viatura equipada com o cesto
aéreo isolado, para tanto deverá estar devidamente calçadas (rodas dianteiras e
traseiras) equilibradas, estabilizadores do chassi acionados.

9.10. Caso a equipe de trabalho, por algum motivo, não consiga utilizar a viatura
equipada com o cesto aéreo isolado, deverá adotar o uso de viatura equipada com
escada telescópica – giratória ou escada extensiva de fibra. Em qualquer destes
casos, deverá adotar os procedimentos prescritos na NR-35 – Trabalho em Altura,
ou seja, obrigatoriamente terá que utilizar o método de trabalho para o uso do
equipamento de resgate aéreo na execução dos serviços.

9.11. O responsável pelo serviço deverá permanecer no local do serviço e estar


devidamente equipado com sistema que garanta a comunicação permanente,
confiável e imediata com o Centro de Operação da Distribuição – COD durante todo
o período de execução do serviço.

9.12. O responsável pelos serviços deverá contatar o COD REDE para solicitar a
liberação do trecho do circuito onde serão executados os serviços. Conforme NTD
4.01 item 11.1.2. –“As manobras só podem ser executadas após autorização do
COD REDE, a ser solicitada pelo responsável pelos serviços citado no PED. Caso
ocorra qualquer anormalidade durante a operação das chaves, a manobra deve ser
interrompida e o COD REDE imediatamente comunicado. A manobra só pode ter
continuidade após autorização do COD REDE. ”
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 30/59
13,8 kV

9.13. O COD REDE deverá realizar obrigatoriamente o bloqueio de religamento


automático do circuito alimentador responsável pela alimentação da instalação
envolvida, sempre que executar trabalhos em linha viva ou manobras de abertura ou
fechamento de chaves para desenergização de trechos de circuitos para realização
de serviços de obras ou manutenção em rede de distribuição.

9.14. O responsável pelos serviços deverá receber o Cartão para Liberação de


Equipamento ou Instalação do responsável pela manobra quando tratar-se de
manobra realizada pela equipe de serviços emergenciais, devidamente assinado;

9.15. Todo serviço somente poderá ter o seu inicio autorizado após o
preenchimento e assinatura da Análise Preliminar de Risco – APR, “Conversa ao Pé
do Poste”, pelo encarregado em conjunto com a equipe de trabalho.

9.16. O responsável pela execução do serviço e a equipe de trabalho devem


realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores
técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

9.17. No caso de duas ou mais equipes trabalharem no mesmo trecho ou circuito,


executando serviços diferentes, cada responsável pela execução dos serviços
deverá providenciar a instalação e retirada dos conjuntos de aterramento temporário
necessários para a isolação do trecho sob sua responsabilidade, independente dos
conjuntos de aterramentos instalados e de responsabilidade das outras equipes.

9.18. No caso de duas ou mais equipes trabalharem no mesmo trecho ou circuito,


executando serviços diferentes, sob a coordenação de um único responsável, este
será também o responsável por coordenar a instalação e retirada dos conjuntos de
aterramento temporário e um mesmo conjunto poderá ser utilizado como proteção
de várias equipes que trabalharem no mesmo trecho ou circuito.

9.19. A rede a ser aterrada deve ser considerada como energizada até ser
concluída a operação de instalação do conjunto de aterramento temporário.

9.20. Os estais das estruturas deverão ser interligados, obrigatoriamente aos


respectivos conjuntos de aterramento temporários instalados e ao condutor neutro.

9.21. O responsável pelos serviços deverá contatar o COD REDE para liberar o
trecho do circuito onde foram realizados os serviços, para que seja normalizado o
religamento automático do alimentador da alimentação da instalação envolvida.
Conforme NTD 4.01 item 11.1.2. “As manobras só podem ser executadas após
autorização do COD REDE, a ser solicitada pelo responsável pelos serviços citado
no PED. Caso ocorra qualquer anormalidade durante a operação das chaves, a
manobra deve ser interrompida e o COD REDE imediatamente comunicado. A
manobra só pode ter continuidade após autorização do COD REDE. ”

9.22. O responsável pelos serviços deverá devolver o Cartão para Liberação de


Equipamento ou Instalação ao responsável pela manobra, quando tratar-se de
manobra realizada pela equipe de serviços emergenciais, devidamente assinado.
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 31/59
13,8 kV

9.23. Os “10 PASSOS DE SEGURANÇA” da CEB-D, a seguir, deverão ser


obedecidos para a desenergização de circuitos elétricos de rede de distribuição de
energia elétrica:

1. No local do serviço, isolamento e sinalização da área com fitas, cones ou


outras barreiras;

2. Planejamento da tarefa incluindo a conversa ao pé do poste ou no pátio da


subestação com uso da APR – Análise Preliminar de Risco;

3. Seleção e uso dos EPIs e EPCs, ferramental e materiais de serviço


adequados;

4. Solicitação do bloqueio do religamento automático do circuito ao COD –


Centro de Operação da Distribuição para o impedimento de reenergização;

5. Seccionamento do trecho ou circuito (descontinuidade elétrica parcial ou


total);

6. Constatação de ausência de tensão;

7. Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos


condutores dos circuitos;

8. Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada – aérea


em torno da parte condutora energizada (obstáculos, anteparos e isolamento
das partes vivas);

9. Instalação da sinalização de impedimento de reenergização (bandeira,


cartão etc.);

10. Impedimento físico de reenergização com aplicação de travamentos


mecânicos para manter o dispositivo de manobra fixo numa determinada
posição, de forma a impedir uma ação não autorizada (cadeados, travas,
retirada dos porta-fusíveis, etc.).

10. REQUISITOS BÁSICOS PARA A INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE


ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

São considerados requisitos básicos para a instalação do conjunto de aterramento


temporário:

a) Para ser considerado apto, o trabalhador deverá estar capacitado em


consonância com as Normas Regulamentadoras NR-10 e NR-35; ter
participado com aproveitamento satisfatório de treinamento especifico para
realização de trabalhos em redes de distribuição aérea de AT/BT
desenergizada; e estar devidamente capacitado por treinamento específico
nesta NTD;
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 32/59
13,8 kV

b) Estar devidamente credenciado e autorizado pela CEB-D ao exercício de


atividades em condições de periculosidade;

c) Cumprir os procedimentos de trabalhos estabelecidos nesta NTD;

d) Existência de ordem de serviço específica para realização do serviço;

e) Realização do checklist da viatura, materiais, ferramentas e equipamentos;

f) Execução dos trabalhos sempre com mais de um trabalhador para auxílio nas
tarefas ou atender em casos de emergência;Execução dos trabalhos somente
por trabalhadores devidamente capacitados e autorizados;

g) Para instalação do conjunto de aterramento temporário em estruturas com


redes de distribuição aérea de média tensão com circuitos duplo, para
desenergização do trecho, obrigatoriamente, ambos deverão estar desligados
para possibilitar a instalação dos conjuntos de aterramento temporário;

h) Para instalação do conjunto de aterramento temporário em estruturas com


redes de distribuição aérea de média tensão com circuito duplo nas tensões
de 13,8 kV e 34,5 kV, para desenergização do trecho, obrigatoriamente,
ambos deverão estar desligados para possibilitar a instalação dos conjuntos
de aterramento temporário;

i) Para a instalação do conjunto de aterramento temporário em estruturas com


redes de distribuição aérea com baixa e média tensão, para desenergização
do trecho, obrigatoriamente, ambas deverão estar desligadas para possibilitar
a instalação dos conjuntos de aterramento temporário.

j) Existência de estribo espera nas redes de média tensão compacta e rede


secundária isolada - RSI;

k) Estacionamento da viatura de forma adequada, com o calçamento das rodas


e instalação do aterramento temporário da viatura;

l) Delimitação e sinalização adequada da área de serviço;

m) Realização do planejamento da tarefa, “Conversa ao Pé do Poste”, e da


Análise Preliminar de Risco – APR;

n) Preparação das ferramentas, materiais e equipamentos necessários para a


realização da tarefa;

o) Execução dos trabalhos com os seguintes equipamentos de proteção:


• Luvas isolantes de borracha para 1 kV (classe 0) para trabalhos na rede de
BT;
• Luvas isolantes de borracha para 17 kV (classe 2) para trabalhos na rede de
AT;
• Luvas de couro, cobertura para as luvas isolantes de borracha;
• Luvas em vaqueta;
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 33/59
13,8 kV

• Viatura equipada com cesto aéreo isolado ou escada extensível de fibra vidro;
• Equipamento de resgate aéreo, para o caso do uso da escada extensível;
• Cinto tipo paraquedista com cordão umbilical, para o caso do uso do cesto
aéreo isolado;
• Cinto Tipo paraquedista, para o caso do uso da escada extensível;
• Trava quedas;
• Talabarte ajustável;
• Mosquetão;
• Uniforme RF;
• Capacete branco aba total, classe B;
• Óculos de proteção lente escura ou incolor;
• Botina de segurança;
• Vara de manobra com três módulos;
• Detetor de tensão;
• Conjunto de aterramento temporário de média ou baixa tensão;
• Cones de sinalização de 750mm, a quantidade dependerá do tipo de serviço
e velocidade da via;
• Rebobinador com fita de sinalização refletiva;
• Lençóis isolante de borracha (classe 0 ou classe 2);
• Coberturas rígidas isolantes (classe 0 ou classe 2);
• Coberturas flexíveis isolantes (classe 0 ou classe 2);
• Manga isolante (classe 0 ou classe 2).

NOTA: Todos os EPI´s e EPC´s devem passar por testes periódicos e o trabalhador
deverá inspecionados diariamente antes do seu uso.

p) Comunicação com o COD REDE via sistema, conforme rotina própria deste
órgão;

q) O COD REDE deverá verificar a existência de Geração Própria com


paralelismo permanente no circuito a ser trabalhado pela Equipe de Obra,
Manutenção ou de Emergência, conforme rotina própria deste órgão;

r) Inspeção visual das condições físicas do poste, estrutura e condutores antes


da execução dos trabalhos;

s) Abertura do equipamento de retaguarda ou confirmação com o COD REDE


da manobra para isolamento do trecho ou circuito a ser trabalhado;

t) Quando qualquer equipamento de proteção ou manobra for aberto para


permitir a execução de serviços na rede, deve sempre ser colocado, em lugar
visível e junto ao equipamento operado, a bandeirola com os dizeres: “Não
opere esta chave”, para efetivar a interdição; além de testar ausência de
tensão e instalar os conjuntos de aterramentos temporários;

u) O trabalhador jamais deverá fazer qualquer modificação nas características


originais do conjunto de aterramento temporário;
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 34/59
13,8 kV

v) Os pontos de neutro dos equipamentos e os aterramentos das estruturas não


devem ser utilizados como ponto de aterramento do conjunto de aterramento
temporário, mesmo que sejam facilmente acessíveis, pois podem não estar
diretamente ligados à terra.

11. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE TRABALHO PARA INSTALAÇÃO


DE CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

Além de cumprir estritamente todos os procedimentos específicos estabelecidos pelo


COD REDE as equipes de obras, manutenção e de serviços emergenciais que
executam serviços em redes de distribuição aérea desenergizadas devem cumprir
os procedimentos a seguir, antes de instalarem os conjuntos de aterramento
temporário:

11.1. Uso e Conservação do Conjunto de Aterramento Temporário

11.1.1. Acondicionamento

Acondicionar o equipamento preferencialmente no seu estojo ou sacola quando não


estiver em uso ou sendo transportados.

11.1.2. Manutenção

a) Antes da instalação do conjunto de aterramento temporário de rede


primária ou secundária, verificar as suas condições por meio de uma
inspeção visual de seus componentes, principalmente quanto:

• à limpeza da superfície de contato dos grampos;


• estado das conexões;
• estado dos cabos;
• isolamento;
• sela;
• trado; etc.

NOTA: o eletricista que for instalar o conjunto de aterramento temporário na rede


será o responsável pelos procedimentos anteriores.

b) Após a utilização do equipamento de aterramento temporário, o mesmo


deve ser limpo e seco, em conformidade com as orientações do fabricante
do equipamento. Se não for possível limpar e secar o equipamento devido
às condições climáticas, isto deverá ser feito quando retornar à Base;

c) O equipamento deverá ser retirado de operação em caso de qualquer


dúvida com relação a sua integridade.

11.1.3. Conjunto de Aterramento Temporário submetido a curto-circuito

O conjunto de aterramento temporário não deverá ser reutilizado quando submetido


a uma situação em que passe pelo mesmo uma corrente de curto-circuito. O
equipamento deverá ser descartado.
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 35/59
13,8 kV

11.2. Abertura do equipamento de retaguarda ou confirmação com o COD REDE


da realização da manobra para isolamento do trecho a ser trabalhado.

11.3. Teste de Ausência de Tensão

O teste de ausência de tensão deve contemplar todos os pontos que serão


aterrados ou onde haverá contato direto, incluindo todas as partes metálicas da
estrutura. Deverá ser realizado com o eletricista posicionado, preferencialmente, no
cesto aéreo isolado ou na escada extensiva, com auxílio da vara de manobra e
utilizando as luvas isolantes, conforme a classe de tensão a ser trabalhada.

A instalação do conjunto de aterramento temporário deve ser realizada


imediatamente após o teste de ausência de tensão, conforme o método de
aterramento temporário adequado a ser adotado. Se ocorrer uma demora
considerável entre o teste e a instalação, deverá ser repetido o teste de ausência de
tensão, levando-se em consideração a possibilidade de energização indevida do
ponto a ser aterrado.

O teste do equipamento é obrigatório antes e após a execução do teste de ausência


de tensão. Na baixa tensão, o teste pode ser executado utilizando o detector de
tensão de BT, multímetro ou volt-amperímetro. Sempre que possível, testar o
funcionamento do equipamento em um ponto energizado, observando o nível de
tensão.

NOTAS: 1. Caso o equipamento apresente defeito, onde não seja possível


atestar a confiabilidade na sua utilização, o mesmo deve ser
substituído. Não sendo possível executar o teste de ausência de
tensão, os trabalhos devem ser cancelados;

2. Em redes de distribuição a serem desenergizadas para a realização


de trabalhos, localizadas próximas a outras fontes (linhas de
transmissão, principalmente), pode ocorrer a “falsa” presença de
tensão quando da execução do teste nos condutores. Nestas
situações, o responsável pelos trabalhos, após atestar que o
equipamento de teste está em perfeitas condições e confiável, em
conjunto com o COD REDE, deve confirmar fisicamente que o
trecho está seccionado e isolado, inclusive eliminando todas as
possibilidades de energização acidental (fontes alternativas,
vazamentos, capacitores, interligações etc.). Após a confirmação de
que de fato o trecho está seccionado e isolado, e se mantendo a
situação de “falsa” presença de tensão, o aterramento temporário
poderá ser executado, desde que o executor tome medidas para
minimizar os efeitos de um possível curto-circuito. Como por
exemplo, a utilização do método de aproximação do conjunto ao
condutor antes de iniciar a conexão (aproximar o conjunto do
condutor, lentamente de baixo para cima, de maneira que em caso
de curto-circuito, o conjunto seja projetado para longe do condutor e
não provoque lesões no executor).
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 36/59
13,8 kV

11.4. Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário

Para a realização dos serviços a equipe deverá sempre analisar qual o melhor
método de instalação do conjunto de aterramento temporário, considerando
prioritariamente o método de instalação de aterramento no ponto de trabalho.

11.4.1. Instalação do trado do conjunto de aterramento sela

O trado deve ser instalado o mais próximo possível do poste a ser trabalhado,
procurando garantir a menor resistência de terra, devendo ser cravado 1,10 m no
solo. Não havendo possibilidade da instalação do trado no local do serviço, deve-se
proceder o confinamento do local de trabalho.

11.4.2. Instalação da sela

Após conectar o grampo no trado, instalar a sela no poste a aproximadamente 1,50


m de altura. Nos postes tipo duplo T, a sela deve ser instalada de maneira que o
dispositivo metálico de conexão do cabo tenha um bom contato com o poste (utilizar
uma das quinas do poste).
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 37/59
13,8 kV

11.4.3. Instalação do cabo de aterramento de ligação do trado à Sela

Após conectar o grampo com o condutor de aterramento no trado, instalar a outra


extremidade na Sela.
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 38/59
13,8 kV

11.4.4. Instalação do cabo de aterramento de ligação da sela ao Condutor


Neutro da rede de distribuição aérea Convencional ou RSI:

Exemplo 1: Rede aérea de distribuição convencional de BT


NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 39/59
13,8 kV

Exemplo 2: Rede de distribuição aérea de BT – RSI


NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 40/59
13,8 kV

11.4.5. Os itens a seguir ilustram os pontos de aterramento de rede de


distribuição de baixa tensão – BT para os diferentes Pontos de
Trabalho e Zonas de Trabalho, conforme o seguinte:

Exemplo 1: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário Tipo Bastão,


com Sela, no Ponto de Trabalho para Rede de Distribuição Aérea
Secundária Convencional
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 41/59
13,8 kV

Exemplo 2: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário RSI, com Sela,


no Ponto de Trabalho para Rede de Distribuição Aérea Secundária
Isolada
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 42/59
13,8 kV

11.4.6. Os itens a seguir ilustram os pontos de aterramento para redes de


distribuição aérea de média tensão – MT para os diferentes Pontos de
Trabalho e Zonas de Trabalho, conforme o seguinte:

Exemplo 1: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário com Sela no


Ponto de Trabalho para Rede de Distribuição Aérea Primária
Convencional, com Neutro e sem BT
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 43/59
13,8 kV

Exemplo 2: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário com Sela no


Ponto de Trabalho para Rede de Distribuição Aérea Primária
Compacta, com Neutro e sem BT
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 44/59
13,8 kV

Exemplo 3: Instalação do Conjunto de Aterramento Temporário com Sela na


Zona de Trabalho para Rede de Distribuição Aérea Primária
Compacta com Equipamentos
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 45/59
13,8 kV

11.5. Interligação de estai existente na estrutura de rede de distribuição aérea


ao conjunto de aterramento temporário instalado

Os estais existentes nas estruturas de redes de distribuição aérea devem ser


interligados ao conjunto de aterramento temporário instalado, utilizando-se de
jumperes adequados que fazem parte deste conjunto. Caso na estrutura exista
também o condutor neutro, os estais deverão ser interligados a ele.

11.5.1. Estrutura N3 sem neutro com estai com âncora – fim de rede
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 46/59
13,8 kV

11.5.2. Estrutura N4 sem neutro com 02 (dois) estais no mesmo sentido da


rede
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 47/59
13,8 kV

11.5.3. Estrutura N4 com neutro com 02 (dois) estais perpendiculares/laterais


à rede de distribuição aérea

NOTA: Na estrutura tipo N4 acima com chave faca – FA, o estai localizado na fase
do meio, do mesmo lado desta chave, deverá ser rebaixado para abaixo do
parafuso de fixação das mãos francesas no poste. Isto é necessário para se
evitar o fechamento de curto circuito com este estai, quando da operação de
abertura de chaves facas com o uso do Dispositivo de Abertura sob Carga –
DAC.
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 48/59
13,8 kV

11.6. Aterramento de rede de distribuição aérea de média tensão monofásica

Na realização de trabalhos em redes de distribuição aérea monofásica urbana ou


rural de MT desenergizadas, deverá ser adotada a instalação de conjunto de
aterramento temporário monofásico adequado, conforme Exemplo 1 do item 11.6.1 a
seguir:

11.6.1. Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário Monofásico em


Rede de Distribuição Aérea Monofásica com Neutro:

Exemplo 1: Estrutura U3 – Fim de Linha com Neutro e Estai com Âncora


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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 49/59
13,8 kV

Exemplo 2: Estrutura U4 com Neutro e Estai Perpendicular


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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 50/59
13,8 kV

11.6.2. Instalação de Conjunto de Aterramento Temporário Monofásico em


Rede de Distribuição Aérea Monofásica sem Neutro:
Exemplo 1: Estrutura U3 sem Neutro – Fim de Linha
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 51/59
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Exemplo 2: Estrutura U4 com Estai Perpendicular


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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 52/59
13,8 kV

11.7. Emenda de condutores no solo

Nos trabalhos de realização de emenda em condutores partidos, posicionados no


solo, a equipe deverá realizar os trabalhos, obrigatoriamente, adotando o método de
confinamento da zona de trabalho para a instalação do conjunto de aterramento
temporário, conforme Desenhos abaixo. Além disto, deverá obedecer às seguintes
determinações:

• Priorizar o uso de cesto aéreo isolado;


• Na falta do cesto aéreo isolado, o uso da escada telescópica – giratória;
• E, somente na falta dos equipamentos das alíneas a) e b) utilizar a escada
extensiva de fibra.

Exemplo: Cabo de AT partido no meio do vão

a) Independentemente do tipo de equipamento a ser utilizado, a equipe


deverá, obrigatoriamente, realizar o confinamento da zona de trabalho
instalando os conjuntos de aterramento temporário nas estruturas
adjacentes mais próximas do ponto em que será realizada a emenda nos
condutores. Os Desenhos abaixo a seguir mostram as opções para a
equipotencialização da zona de trabalho:

b) A realização de emenda dos condutores no solo requer a utilização do


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cesto aéreo isolado, da escada telescópica - giratória ou da escada


extensiva de fibra. Neste caso, a equipe deverá desencabeçar o condutor
partido em um dos lados da estrutura. Para tanto, os trabalhadores
deverão estar utilizando as luvas adequadas à classe de tensão em que
estiver trabalhando.
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 54/59
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12. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE TRABALHO PARA INSTALAÇÃO


DE CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO - SIMPLIFICADO

12.1. Instalação e retirada do conjunto de aterramento temporário trifásico em


rede de distribuição aérea de baixa tensão - BT

PASSO A PASSO SIMPLIFICADO


Executante: Equipe de Serviço de Obra, Manutenção ou Emergencial
Local do Serviço: Rede de Distribuição Aérea de Baixa Tensão
Instalação Retirada
a) Preparar ferramentas, materiais e a) Informar o COD Rede sobre a conclusão dos
equipamentos; serviços;
b) Solicitar ao COD Rede o bloqueio do circuito a b) Retirar o conjunto de aterramento temporário
ser trabalhado; tipo bastão ou RSI da RDA de BT;
c) Receber do COD Rede a confirmação do c) Desinterligar do condutor Neutro ao trapézio
bloqueio do circuito a ser trabalhado; sela;
d) Solicitar ao COD Rede a autorização para d) Desinterligar do trapézio sela ao trado/haste
executar a abertura de equipamento de de aterramento;
proteção, caso necessário;
e) Receber a autorização do COD Rede para e) Retirar o trapézio sela do poste;
executar a abertura de equipamento de
proteção, caso necessário;
f) Executar a operação de abertura da chave f) Retirar o trado/haste de aterramento do solo;
fusível de proteção do transformador, isolando
o trecho da RDA de BT a ser trabalhado;
g) Instalar o trado/haste de aterramento no solo g) Solicitar ao COD Rede a liberação para a
a uma profundidade de 1,10 metro; operação de fechamento da chave fusível de
proteção do transformador;
h) Instalar o trapézio sela no poste com 1,50 h) Receber a liberação do COD Rede para a
metro de altura, em relação ao solo; operação de fechamento da chave fusível de
proteção do transformador;
i) Executar a interligação do trado/haste de i) Executar a operação de fechamento da chave
aterramento ao trapézio sela; fusível de proteção do transformador;
j) Executar o teste de ausência de tensão na j) Informar para o COD Rede sobre a
RDA de BT a ser trabalhada; normalização do transformador;
k) Executar a interligação do trapézio sela ao k) Liberar para o COD a normalização do
condutor Neutro; circuito trabalhado;
l) Instalar o conjunto de aterramento temporário l) Receber do COD Rede a informação de
tipo bastão ou RSI na RDA de BT, normalização do circuito trabalhado;
equipotencializando o conjunto de
aterramento temporário;
m) Executar o serviço. m) Recolher as ferramentas, materiais e
equipamentos.
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DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 55/59
13,8 kV

12.2. Instalação e retirada do conjunto de aterramento temporário trifásico em


rede de distribuição aérea de baixa tensão e média tensão - BT/MT

PASSO A PASSO SIMPLIFICADO


Executante: Equipe de Serviço de Obra, Manutenção ou Emergencial
Local do Serviço: Rede de Distribuição Aérea de Baixa e Média Tensão
Instalação Retirada
a) Preparar ferramentas, materiais e a) Informar o COD Rede sobre a conclusão dos
equipamentos; serviços;
b) Solicitar ao COD Rede o bloqueio do circuito a b) Desinterligar o condutor fase mais distante do
ser trabalhado; condutor fase do meio;
c) Receber do COD Rede a confirmação do c) Desinterligar o condutor fase mais próximo da
bloqueio do circuito a ser trabalhado; fase do meio do condutor fase do meio;
d) Solicitar ao COD Rede a autorização para d) Desinterligar o condutor fase do meio do
executar a abertura de equipamento de condutor Neutro, caso necessário, por meio
proteção, caso necessário; do trapézio de condutores fases;
e) Receber a autorização do COD Rede para e) Desinnterligar os estais instalados na
executar a abertura de equipamento de estrutura ao conjunto de aterramento
proteção, caso necessário; temporário, caso necessário;
f) Executar a operação de abertura do f) Retirar o conjunto de aterramento temporário
equipamento de proteção, isolando o trecho tipo bastão ou RSI da RDA de BT;
da RDA de MT a ser trabalhado;
g) Instalar o trado/haste de aterramento no solo g) Desinterligar do condutor Neutro ao trapézio
a uma profundidade de 1,10 metro; sela, caso necessário;
h) Instalar o trapézio sela no poste com 1,50 h) Desinterligar do trapézio sela ao trado/haste
metro de altura, em relação ao solo; de aterramento;
i) Executar a interligação do trado/haste de i) Retirar o trapézio sela do poste;
aterramento ao trapézio sela;
j) Executar o teste de ausência de tensão na j) Retirar o trado/haste de aterramento do solo;
RDA de BT/MT a ser trabalhada;
k) Executar a interligação do trapézio sela ao k) Solicitar ao COD Rede a liberação para a
condutor Neutro, caso necessário; operação de equipamento de proteção do
transformador;
l) Instalar o conjunto de aterramento temporário l) Receber a liberação do COD Rede para a
tipo bastão ou RSI na RDA de BT, caso operação de equipamento de proteção;
necessário;
m) Interligar os estais instalados na estrutura ao m) Executar a operação de fechamento do
conjunto de aterramento temporário, caso equipamento de proteção, caso necessário,
necessário; normalizando o trecho do circuito;
n) Interligar o condutor Neutro, caso necessário n) Informar para o COD Rede sobre a
ao condutor fase do meio, por meio do normalização do trecho do cirduito;
trapézio de condutores fases;
o) Interligar o condutor fase do meio ao condutor o) Liberar para o COD a normalização do
fase mais próximo; circuito trabalhado;
p) Interligar o condutor fase do meio ao p) Receber do COD Rede a informação de
condutor fase mais distante, normalização do circuito trabalhado;
equipotencializando o conjunto de
aterramento temporário;
q) Executar o serviço. q) Recolher as ferramentas, materiais e
equipamentos.
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD – 4.17
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 56/59
13,8 kV

13. DISPOSIÇÕES GERAIS

13.1. Nas redes compactas desenergizadas o conjunto de aterramento temporário


deverá ser instalado, conforme prescrito na NTD 2.06 – Redes e Linhas de
Distribuição Aéreas Primárias Compactas – RLDC Padrões Básicos de Montagem
para 13,8/34,5 kV, nos seguintes pontos:

a) em ambos os lados dos equipamentos de manobra e proteção;

b) nas estruturas de fim de rede;

c) em outros pontos das redes primárias de modo que a distância entre 2


(duas) estruturas com estribos não seja superior a 300 (trezentos) metros.

Nota: Deve-se considerar para tanto, os estribos instalados em outras estruturas,


como por exemplo, nas estruturas para a conexão de chaves, equipamentos e
derivações.

13.2. Se a BT for provida de condutor de controle de IP, o mesmo também deverá


ser aterrado com utilização de jumper provisório;

13.3. Caso o estai (poste a poste ou contra poste) esteja interligado com o neutro
da BT, não há necessidade de instalação de jumper do conjunto de aterramento
temporário;

13.4. A instalação do conjunto de aterramento temporário nos condutores de MT


deverá ser executada com auxílio do Bastão de Manobra - Pega-Tudo;

13.5. A interligação do neutro com os estais de MT pode ser executada com as


mãos devidamente protegidas com as luvas isolantes na classe de tensão
adequada. A interligação no conjunto pode ser no condutor de BT ou no trapézio. O
executor pode optar por interligar os estais com o conjunto após a instalação do
trapézio nos condutores de MT, neste caso, utilizando Bastão de Manobra – Pega-
Tudo;

13.6. As conexões devem ser executadas sempre diretamente no condutor (fora da


amarração ou emendas);

13.7. É proibido tocar com as partes do corpo desprotegidas nos condutores do


conjunto de aterramento durante a execução das conexões e desconexões nos
condutores de MT;

13.8. Nos trabalhos de retensionamento de condutores é dispensada a utilização de


conjunto por estrutura, porém, o trecho deve estar confinado conforme orientações
contidas neste documento. Após o tensionamento, deve-se instalar conjuntos de
aterramento temporário nas estruturas para a realização das amarrações;

13.9. Para serviços em transformadores que não possuem rede de Baixa Tensão,
como alguns casos rurais, por exemplo, deve-se aterrar diretamente nas buchas
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 57/59
13,8 kV

secundárias desse transformador, utilizando o conjunto de aterramento para Rede


Secundária Isolada – RSI;

13.10. Para serviços de substituição de transformadores com a rede de AT


energizada o trabalhador deverá obedecer os procedimentos estabelecidos na NTD-
4.12 Substituição de Transformador com a Rede Primária Energizada.

14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS

14.1. A partir da data de publicação desta Norma Técnica fica proibido na CEB-D a
utilização do conjunto de aterramento temporário convencional. Será permitida
somente a utilização dos aterramentos tipo Sela, tipo Bastão (BT) e tipo RSI (BT).

14.2. As viaturas das equipes de obras de construção de redes de distribuição


aérea de BT/MT deverão estar equipadas com as seguintes quantidades mínimas de
conjuntos de aterramento temporário:

a) 04 (quatro) conjuntos de aterramento temporário de BT tipo bastão;

b) 04 (quatro) conjuntos de aterramento temporário de RSI;

c) 04 (quatro) conjuntos de aterramento temporário de MT Sela.

14.3. As viaturas das equipes de manutenção de redes de distribuição aérea de


BT/MT deverão estar equipadas com a seguinte quantidade mínima de conjunto de
aterramento temporário:

a) 04 (quatro) conjuntos de aterramento temporário de BT tipo bastão;

b) 04 (quaro) conjuntos de aterramento temporário de RSI;

c) 04 (quaro) conjuntos de aterramento temporário de MT Sela.

14.4. As viaturas das equipes que executam serviços emergenciais em redes de


distribuição aérea de BT/MT deverão estar equipadas com a seguinte quantidade
mínima de conjunto de aterramento temporário:

a) 02 (dois) conjuntos de aterramento temporário de BT tipo bastão;

b) 02 (dois) conjuntos de aterramento temporário de RSI;

c) 02 (dois) conjuntos de aterramento temporário de MT Sela.


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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 58/59
13,8 kV

TABELAS
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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDE DE Página
DISTRIBUIÇÃO AÉREA – RDA COM TENSÃO DE ATÉ 59/59
13,8 kV

Tabela 1 – Relação dos Conjuntos de Aterramento Temporário - EMD 08.037


TABELA 1 – Descrição dos Conjuntos de Aterramento Temporário de Baixa e Média Tensão
CODIGO DESCRIÇÃO LOCAL DE APLICAÇÃO
Rede de distribuição aérea
Conjunto de aterramento temporário para rede de
25095001 distribuição aérea de baixa tensão tipo bastão
de baixa tensão
convencional
Rede de distribuição aérea
Conjunto de aterramento temporário para rede de
25095017 distribuição aérea de baixa tensão tipo garra
de baixa tensão aérea
convencional ou isolada
Rede de distribuição aérea
Conjunto de aterramento temporário para rede de
25095014 distribuição aérea de média tensão com sela
de média tensão aérea
convencional ou compacta
Conjunto de aterramento temporário para rede de Rede de distribuição aérea
25095016 distribuição aérea de média tensão monofásica de média tensão aérea
com sela monofásica convencional

Tabela 2 – Relação dos Detetores de Tensão – EMD 05.001


TABELA 2 – Descrição dos Detetores de Tensão para Baixa e Média Tensão
CODIGO DESCRIÇÃO LOCAL DE APLICAÇÃO
Rede de distribuição aérea
Detetor de tensão por contato para baixa tensão –
12095161 70 V a 1 kV
de baixa tensão
convencional e isolada.
Rede de distribuição aérea
Detetor de tensão por contato para média tensão
12051162 – 3,8 kV a 36 kV
de média tensão
convencional e compacta.

Tabela 3 – Relação do Bastão de Manobra – Pega Tudo e Vara de Manobra


TABELA 3 – Relação do Bastão de Manobra – Pega Tudo e Vara de Manobra
CODIGO DESCRIÇÃO LOCAL DE APLICAÇÃO
Instalação e retirada dos
conjuntos de aterramento
12037008 Bastão de manobra – Pega Tudo
temporário de média
tensão.
Instalação do detetor de
tensão para execução do
teste de ausência de
12037005 Vara de manobra
tensão em redes de
distribuição aérea
convencional e compacta.

Tabela 4 - Revisões do Documento


Tabela 4 – Revisões do Documento
Versão Início de Vigência Área responsável Descrição
01 02/1994 SENO/DTE Início
02 06/2014 GRNT Revisão

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