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Consciência (amorosa), Meditação e Energia.

Práticas de meditação: Meditações Ativas: Kundalini, Heart Chakra, Breath Chakra,


Giberixe, Sound Chakra, Caminhar Zen, Meditação Gasshô, Ananda Mandala. Chi Kung.
Hoponopono. Vipassana. Meditação com Respiração controlada. Meditações Guiadas. Zazen,
giberixe. Meditações Osho Sukul; Meditação pagina 40 silencio Ticht than nhan. Meditação de
volta a casa(Augusto, Corpo, Pensamentos, Respiração, Emocoes, Eu Sou). Meditação do Riso.
Mantras. Meditação dos elementos – Jeferson Encantada; Meditação da prateleira Joseph.

Nessa prática, após obter mais centralidade, passamos a observar


aquilo que surge no espaço da nossa mente. O que surge é observado
atentamente, e ao desaparecer, se busca saber onde veio e para onde
foi. Ao fazer isso estará insistindo com sua atenção no
aprofundamento do espaço da sua mente.

Reich localizou sete regiões do corpo onde se formam as tensões musculares, os anéis
ou segmentos de couraça. São elas: a couraça ocular, a oral, a cervical, a torácica, a
diafragmática, a abdominal e a pélvica.

Essas atividades têm, na verdade, a função de estruturar e reduzir a ansiedade ou


desenvolver a sensibilidade, a expressão, a fantasia, etc...

Nos movimentos energéticos e corporais com o intento de liberar o fluxo energético e


gerar sensações e prazeres com o fim de estimular a conscientização e o fluxo saudável de
sentimentos há dois extremos a serem observados e trabalhados. O Inibido e o Egotista. No
inibido há repressões inconscientes que impedem o prazer fácil e restringem o fluxo de
sensações em seu corpo e bloqueiam sua mobilidade corporal natural. O egotista, mesmo que
pareça agir sem inibições, não gosta de seu exibicionismo, pois toda a sua atenção e energia
estão enfocadas na imagem que espera apresentar. Seu comportamento é dominado pelo seu
ego e é gerado para conseguir poder e não experiência de prazer.

Não é um trabalho, é um serviço.

Escrever evento traumático e queimar o papel com o fogo de uma vela.

As matracas, os guizos, os chocalhos, os zumbidores, paus de entrechoque, tambores.

“ Sentir outra pessoa é um processo empático. A empatia é uma função da identificação; isto
é, identificando-nos com a expressão corporal de uma pessoa, seremos capazes de colocar-nos
em seu lugar e de procurar entende-la.”

“Não estamos acostumados a pensar a personalidade em função da energia, mas se trata de


dois valores que não podem ser dissociados. A quantidade de energia que tem o indivíduo, o
grupo, bem como a forma como é usada, são significativas e nos permitem conhecer o seu
modo de ser no mundo.”

Em cada encontro é abordado um conteúdo teórico acerca do trabalho desenvolvido. O que é


meditação?

-Cronograma de Conteúdo Teórico: Estudar sobre a mente/consciência; Gunas; Diferentes


Tipos de Yoga; Estudos sobre energia; Estudos sobre meditação;

Praticas para desenvolvimento e abertura da Consciência amorosa: danças, vivências


empáticas, círculos de partilha.

Sempre será passado atividades teóricas e práticas para os participantes realizarem durante a
semana.

Ideia de prática: Olhos vendados se tocar.

Ou nos espaços ou na escola, abrir horários alternativos para sanar dúvidas, para
esclarecimentos e recuperação de conteúdo e para realizar práticas de meditação.

Ritual nas rodas de partilha: Respiração profunda com olhos fechados, olhar no olho de cada
irmão da roda até se conectar, falar o mais pausadamente possível, deixar vir as emoções,
expressá-las. No final, racionalizar e nomear um sentimento ou emoção que teve enquanto
estava partilhando.

Medita Holos

O Medita Holos carrega em si o propósito de acender dentro daqueles que se


dispuserem a chama da consciência interna. Essa chama pode ser considerada como um
espaço interior, um ponto interno o qual é a raiz do que somos, da onde emerge a nossa
percepção, a fonte da nossa atenção e do nosso movimentar-se pelo mundo.

A meditação é um estado de Ser, um estado de espírito, um estado de estar no


mundo. Não é um exercício ou uma prática em específico, esta é uma confusão muito comum.
A meditação não é o sentar de olhos fechados, mas o estado de espírito ao qual se convida a
entrar quando sentamos de olhos fechados. Podemos sentar de olhos fechados em
Padmasana, mas não estarmos em meditação, isto é muito importante de notar. Então, todo o
trabalho a ser realizado aqui é para levar o indivíduo ao estado de meditação, e, para isso,
diversas práticas e exercícios serão utilizados. Todo o ambiente da vivência possui este intento,
e o que é descrito nessas páginas versa sobre o que é este estado de meditação e como se
intenta chegar a ele através deste projeto.

A base do trabalho é aprender sobre meditação, é em volta desse alicerce que todo
desenvolvimento será construído. Aprender sobre o que é meditação, aprender a meditar, o
porquê se medita e o que essa arte pode nos trazer é a essência do trabalho. A abordagem do
projeto oferece um espaço para a pessoa vivenciar a vida de uma maneira mais profunda, para
se expressar amorosamente tomando consciência do seu mundo interno, para aprender sobre
meditação e sobre energia. Um espaço para os presentes compartilharem a si mesmos
amorosa e livremente enquanto aprendem a meditar.
O fato de o ser humano moderno estar focado demasiadamente fora, no
desenvolvimento do mundo externo, ocasionou o apagar desta consciência interna e, com
isso, tão presente está o auto esquecimento e a falta de cuidado consigo mesmo, a perda da
própria força interior e o perder-se nos infinitos estímulos externos que se apresentam
constantemente. O resultado é o caos interior refletindo-se na sociedade moderna, a angústia,
a ansiedade e o stress proliferando-se em larga escala e o sentimento da maioria das pessoas
de uma falta de sentido na vida, justamente pela ausência do sentir pessoal. A carência de
autoconhecimento agrava a situação, pois incapacita o indivíduo para a assimilação e para a
significação das experiências de seu dia a dia.

A partir disso, fazem-se necessárias vivências cujo intento é despertar a consciência de


nossa natureza amorosa, pois é o progressivo distanciamento dessa natureza, em
consequência das condições atuais sociais e humanas, que gera todo desconforto psíquico e
energético no homem moderno. Então, dentro da linha a ser desenvolvida, todo ser humano
possui uma natureza amorosa dentro de si, divina, silenciosa, e esta natureza é quem
verdadeira e profundamente somos. Esta natureza divina, dentro do trabalho proposto, é
chamada de CONSCIÊNCIA, ou SILÊNCIO. Sendo nossa natureza divina, é a partir deste ponto
interno que manifestamos todo o nosso potencial através do nosso eu pessoal. Esta
Consciência é plena por si só e acessá-la e permanecer nela é a raiz da satisfação e do fim do
sofrimento. É o que somos, o que sempre fomos e o que sempre vamos ser, mas nos
esquecemos por estarmos perdidos em desejos oriundos das flutuações do mundo externo. Aí
está a simplicidade do caminho, já somos o que estamos buscando, basta reconhecer e
perceber o que impede este reconhecimento.

Para nos relacionarmos no mundo desenvolvemos um processo natural interno de


criação pessoal chamado de personalidade, moldada a partir de nossas experiências de vida e
das influências recebidas. Esta personalidade manifesta-se a partir de nossas mentes, emoções
e pensamentos, e de nossos corpos físico e vital. Dentro do trabalho, esta personalidade é
identificada como Mente-Corpo. O fato de identificarmos essa personalidade como uma
criação gerada pelo tempo-espaço não significa a sua rejeição ou negação, de nenhuma
maneira, pois é através dela que nos desenvolvemos, aprendemos e amadurecemos no
mundo. É, portanto, um dos focos principais do trabalho: cuidar, entender e desenvolver,
através das práticas, conhecimentos e vivências propostas, esse Mente-Corpo, chamada de
personalidade e composta pelo conjunto mente e corpo. Meditar é aprender a operar as
próprias energias, se relacionando com os mundos internos e externos de uma maneira
integrativa e harmoniosa, e nos tornamos aptos a isto quando temos o conhecimento de como
funcionamos nas relações.

Para este desenvolvimento da personalidade, será essencial que comecemos a tomar


consciência sobre a contraparte da matéria, a energia, o fluido vital que é a matéria prima de
toda criação e transformação. Chamada pelos japoneses de Ki, pelos chineses de Chi e pelos
indianos de Prana, é a energia que está presente em toda manifestação e no espaço. É a
responsável pela nossa vitalidade, é o nosso combustível para realizarmos e adquirirmos mais
consciência e percepção. O intento do trabalho nesse sentido é o de perceber, movimentar,
acumular, enfim, de aprender a estar consciente das flutuações de nossa vitalidade. Faz-se isso
abrindo os caminhos de energia que se encontram em nosso sistema através das práticas para
o desbloqueio energético. Entram aí as meditações ativas e as vivências afetivas e de auto
expressão. Toda repressão, vergonha, medo, ou qualquer outro bloqueio que impeça a nossa
expressão significa em sua contraparte o bloqueio de algum caminho energético. As vivências
e as meditações possuem então o papel de fazer com que o meditador tome consciência de
seus bloqueios e percorra um caminho novo de expressão vital, acessando um espaço interno
novo que permita assim o fluxo energético. Vitalidade é criatividade, quanto mais vitalidade
temos, mais criativos e expressivos podemos ser, maior o nosso senso de expressão e de
espontaneidade, e é para desenvolver esses aspectos também que se apresentam as diversas
vivências do trabalho.

Além disso, é essencial para o desenvolvimento do Mente-Corpo o contato com os


nossos sentimentos e emoções. Contatar com a nossa criança interior, com a parte sensível do
nosso ser, nos faz mais humanos e nos permite uma conexão maior com a existência. O amor
conecta o nosso eu pessoal com o nosso eu espiritual, é a ponte para acessarmos o divino da
vida. Chamaremos, dentro deste estudo, esse enfoque de vivências afetivas. Abrir o coração
nos permite sentir o amor universal, torna a nossa energia interna mais sutil, potencializa a
nossa sensibilidade e traz mais saúde, pois está vinculado com a glândula Timo, a glândula do
sistema imunológico. Logo, o trabalho também terá enfoque em meditações cujos estímulos
estão diretamente relacionados com os nossos sentimentos e emoções.

Este trabalho constante sobre o nosso Mente-Corpo se dará tendo como base a
perspectiva de nosso sistema energético conter três principais centros de energia. O primeiro
localizado no baixo ventre, chamado de Hara pelos orientais, está mais vinculado à nossa
vitalidade, aos nossos aterramento e presença no corpo e a nossa criatividade; o segundo é o
Cardíaco localizado no peito, relacionado à nossa sensibilidade, e o terceiro é o Espiritual,
localizado na parte de cima do corpo, sendo a expressão mais divina do nosso ser. Essa
consciência dos três centros serve para organizar o foco das práticas, para trazer a cada
encontro um trabalho integral sobre cada indivíduo. Com a consciência destes três centros, o
ordenamento do trabalho meditativo fica mais lúcido e claro, a fim de se trabalhar e de se
movimentar os três centros de energia para se conseguir um desenvolvimento energético
integral do indivíduo.

O trabalho sobre o Mente-Corpo gera diversos frutos na vida daquele que se dispõe a
isso. Começa a emergir um empoderamento pessoal, refletido em um maior domínio sobre si
mesmo e sobre as situações, além de um aprofundamento na sensibilidade, no entendimento
e na visão de mundo do indivíduo. O aumento de energia gera mais expressividade,
espontaneidade e alegria; já o equilíbrio, mais autocontrole. Como resultado, há mais
eficiência, mais disciplina e um melhor desempenho para a superação de limites. Além disso,
obviamente, há mais bem-estar na pessoa, mais saúde gerada pela maior vitalidade, pelo
aumento de fluxo de Prana no organismo. Evidente que, como tudo na vida, não existe passe
de mágica, o desenvolvimento é contínuo e exige perseverança e disciplina aos meditadores,
principalmente, para que consigam estabelecer o hábito da meditação no dia a dia.

Em razão de estarmos vivendo em uma época na qual certos atributos são


supervalorizados, como o intelecto e a força física, em detrimento de outros, como a
consciência emocional e a serenidade mental, há um distanciamento do homem em relação às
suas emoções, além de um descontrole mental por imensa maioria da população mundial;
estes fatores são fontes da insatisfação pessoal que permeia todos os setores da humanidade
e geradores de desequilíbrios na manifestação pessoal. O meio, a maneira como a sociedade é
moldada e composta, influencia o desenvolvimento de nossa personalidade, ficando claro que
essa personalidade composta pelo organismo mente-corpo não é quem somos, mas uma
criação necessária para nos relacionarmos com a vida. Podemos comparar o Corpo-Mente com
uma obra de arte, uma escultura por exemplo, a qual vamos lapidando e tornando cada vez
mais bela, mais harmônica. A harmonia é a medida de sua capacidade.

O primeiro estágio da desarmonia pessoal é este desequilíbrio da nossa personalidade,


o que é comum com os impactos e os atritos que são naturais no processo de criação e de
manifestação do divino na matéria, o problema por isso não está no desequilíbrio da mesma, e
sim na identificação com esse desequilíbrio em razão de nossa chama da consciência estar
apagada e por isso não conhecermos a nossa natureza divina, Consciência ou Silêncio, o que
somos no nível mais profundo. Então, não retornamos ao equilíbrio, nos perdermos nos
processos naturais de nossa natureza humana, e o que ocorre é a manutenção do
desequilíbrio, gerando, por fim, as doenças. Portanto, a doença ocorre pela manutenção de
um estado de desequilíbrio energético que, por sua vez, manifesta-se no físico. Dentro deste
contexto, aprender a meditar é aprender a repousar no potencial de harmonização natural que
somos; quanto mais presentes estamos na nossa natureza amorosa e divina, mais saúde
manifestamos. Quando somos seres mais meditativos, os centros reativos mentais,
responsáveis por retroalimentar os desequilíbrios internos gerados pelas situações e pelos
acontecimentos pessoais, perdem força. Passamos a observar as flutuações mentais a partir de
uma indiferença saudável, integrando os fenômenos e o mundo a nossa volta, sem aversão ou
apego.

Proporcionar para as pessoas momentos de acesso a esta chama, a este silêncio


pacificador e harmonizador que existe dentro de cada um é o intento central deste trabalho.

Objetivos

Há diversos objetivos pelo que se é proposto no trabalho para serem vivenciados,


assimilados e integrados. Há um aumento de satisfação pessoal, mais bem-estar e vontade
para viver. Ao se dispor a vivenciar o universo da meditação e das vivências aqui propostas, e,
além disso, trazer as práticas e as percepções fornecidas pelos encontros para o seu dia a dia,
o meditador começa a desenvolver a si mesmo, a se perceber como um instrumento a ser
constantemente lapidado e afinado devido a uma compreensão mais profunda da vida e de si.

Estar mais consciente dos fenômenos internos, do próprio potencial criativo e auto
expressivo implica um empoderamento pessoal. Conseguimos responder às situações mais
satisfatoriamente, impactamos o mundo com mais harmonia, não somos arrastados pelos
acontecimentos; dominamos mais do que somos dominados. O meditador perseverante
perceberá com o tempo um maior centramento e um maior equilíbrio perante a vida, sentir-
se-á também mais vivo. Logo, o trabalho tem como objetivo trazer mais vivacidade e domínio
para a vida dos participantes.
Já está comprovada pela ciência moderna que o que pensamos e sentimos gera reflexo
sobre a nossa saúde. As vivências e técnicas passadas possuem o propósito de melhorar a
qualidade de nossa energia geral, o que, no plano de nosso Mente-Corpo, significa melhores
pensamentos e emoções, maior vitalidade e, por conseguinte, um corpo mais saudável. A
prática da meditação harmoniza a comunicação dos diferentes sistemas do corpo; aprendemos
com ela a não alimentarmos reações exageradas e fantasiosas aos estímulos provocados pelos
acontecimentos, o que estimularia as tensões nervosas e, por conseguinte, o sistema
imunológico e as glândulas hormonais desequilibrada e desnecessariamente.

O trabalho proposto também é um despertar. Basicamente, que o meditador desperte


para sua natureza primeira, a de um observador silencioso e amoroso de potencial criativo
infinito. Cada encontro apontará para isso, para esse espaço que existe dentro de tudo, dentro
de cada ser humano, e todas as práticas e os assuntos abordados também. À conquista da
liberdade, à tomada de consciência dos automatismos repetitivos, à saúde e à expressão divina
individual e única que pode se manifestar a partir de cada indivíduo.

O trabalho em si pode ser percebido como a criação de um fluxo energético que leva
as pessoas para o desvelamento da Consciência, através de práticas de meditação e de
desenvolvimento da natureza amorosa do Ser. A partir de teoria e de prática, levar o indivíduo
no caminho de entrar em contato consciente com energia, despertando o Amor que já se é.
Perceber-se assim, como um espaço amoroso, capacita o indivíduo para sua jornada de
autoconhecimento e é alicerce fundamental para alguém poder se conhecer profundamente
sem culpa ou outras emoções negativas. Muitas consequências deste despertar inicial podem
ser naturalmente percebidas com o passar do tempo e através da persistência, um
desabrochar natural das mais variadas virtudes podem ser manifestadas em virtude do
trabalho. Então, também, indiretamente, há o objetivo de se cultivar estas virtudes e
potencialidades inatas do Ser humano, sendo a base de todas o Amor.

Aprenderemos também a respirar corretamente. A grande maioria das pessoas respira


ainda de maneira superficial, utilizando apenas a caixa torácica, a qual representa a parte
superior dos pulmões para o processo respiratório. A respiração deve acontecer como uma
onda que emerge do baixo ventre e vai subindo até as clavículas, sentindo-se o seu movimento
inclusive a se refletir no pescoço e no rosto. A respiração é responsável por grande parte de
nosso acúmulo energético e de nossa disposição. Portanto, também receberá atenção especial
durante as práticas.

Aprender a meditar através do desenvolvimento de práticas de meditação ensinadas e


compartilhadas em grupo. Desenvolver amorososidade nas formas de empatia, de afeto e de
equilíbrio pela auto-descoberta através de vivências em grupo que promovam a auto
expressão da natureza amorosa e silenciosa do indivíduo. Aprender a sentir energia, o que é,
como funciona nos diferentes corpos e como trabalhá-la para o autobenefício.

O Que É Desenvolver Meditação

Desenvolver Meditação é acessar em si mesmo os atributos inerentes à natureza da


vida - equilíbrio, percepção consciente, auto-expressão, calma, inteligência, flexibilidade,
empatia e equanimidade. Aquele que começa a meditar passa a compreender os fenômenos
existenciais a partir de perspectivas mais profundas, passa a compreender a natureza do seu
funcionamento interno e, consequentemente, a trabalhar melhor consigo mesmo. Esse
processo ocorre em razão do contínuo descondicionamento da unidade mente-corpo pela
consciência interna do indivíduo. Dessa maneira, vai ocorrendo uma desidentificação contínua,
o que possibilita um distanciamento perceptivo entre o observador e os fenômenos internos.
Meditar é ancorar-se no espaço silencioso de percepção consciente que somos antes de
qualquer convenção e construção psíquica e social; na medida em que a prática é
desenvolvida, permanece-se mais consistentemente neste espaço, o que proporciona maior
capacidade para o meditador de lidar com os fenômenos existenciais que se apresentam.
Sejam eles pensamentos, emoções ou sensações, há agora um distanciamento natural interno
que permite ao indivíduo lidar com o fenômeno de uma maneira mais lúcida.

Este espaço silencioso de percepção consciente mencionado é um estado do Ser no


qual se está absolutamente imerso no presente, quando a psique do indivíduo está a serviço, a
ser conscientemente manuseada, ao invés de descontroladamente impor projeções derivadas
da memória ou de expectativas em relação ao futuro. A perseverança na meditação
proporciona uma maior capacidade de se repousar neste estado, o que viabiliza ao meditador
maior flexibilidade e inteligência frente às situações do mundo. Isso é percepção consciente,
perceber a realidade como ela é, objetivamente, e, ao mesmo tempo, estar atento às posições
subjetivas tomadas pelo nosso organismo derivadas desta percepção objetiva. Adquirindo-se
esta habilidade, emerge um equilíbrio harmonioso e criativo no indivíduo. Possibilita-se assim
um espaço para se formarem novas interpretações sobre a realidade pelo observador, a
criatividade quântica.

Então, a meditação está acontecendo quando se percebe essa desidentificação da


unidade mente-corpo pela consciência observadora, ocasionando um progressivo
descondicionamento (o individuo vai saindo do “piloto automático”) e uma maior capacidade
para saber lidar consigo mesmo a partir do autoconhecimento gerado pelo distanciamento
interno entre o observador e os fenômenos internos. É justamente essa maior capacidade de
saber lidar consigo mesmo, ou de pelo menos compreender o movimento de sua natureza
interna, que proporciona mais equilíbrio, paz, tranquilidade e inteligência, observadas
justamente na maior capacidade da pessoa de não reagir, de ser mais criativo e dinâmico
perante as adversidades da vida. É comum o meditador perceber com o tempo que começa a
surgir naturalmente uma espontaneidade alegre e harmoniosa em sua expressão.

Uma enorme benesse no desenvolvimento da meditação é a compreensão prática da


natureza da mente. Aprender sobre a mente, a partir do silêncio interno, é uma benção para o
meditador, pois o mesmo pode passar a transformar aquela em um instrumento, em uma
aliada para a vida. Além disso, o indivíduo torna-se apto a entender o porquê de ocorrer os
processos mentais. Esta aptidão é consequência do distanciamento de sua mente que a
meditação traz para o meditador; assim, os automatismos mentais são mais claramente
compreendidos, ao mesmo passo que, ao se adquirir mais consciência corporal, não há mais
tanto dispêndio de energia na mente, tornando-a mais calma e, por conseguinte, mais pacífica.

Ao saber lidar melhor consigo mesmo e com a vida, surge a possibilidade ao indivíduo
de se relacionar com a existência a partir de novos caminhos. O meditador vai percebendo
uma mudança constante em si mesmo com relação ao mundo, há uma abertura maior, mais
empatia e mais carinho com tudo à sua volta. A auto expressão aumenta e o meditador se
percebe mais leve e empático com as pessoas. Sem mais tanta reatividade emocional, e com
um aumento da habilidade de lidar com o stress da vida diária, há uma maior tranquilidade, o
que traz mais saúde para o meditador. Sutilmente, nota-se um aumento da energia interna e,
de suas consequências, aumentam a lucidez, a saúde e o bem-estar. Desenvolver meditação é
acessar a medicina da própria consciência. O estado meditativo é uma medicina, pois leva o
indivíduo de encontro a um estado de Ser no qual o próprio organismo se torna autoregulador.
Aprende-se a se relacionar com o mundo a partir de uma maneira meditativa.

Desenvolver meditação é tornar-se mais saudável, com o aumento de consciência, de


relaxamento e de equilíbrio proporcionado pela prática, os diferentes sistemas do corpo
humano passam a se comunicar de uma maneira mais saudável, o Sistema Nervoso Central já
não manda tantas mensagens de perigo para o Imunológico, as glândulas hormonais se
equilibram. Enfim, a harmonia psicológica conquistada pela meditação se reflete no corpo
físico.

O processo envolve prática e compreensão. O meditador deve ser constante nas


práticas meditativas com o intuito de enraizar a sua percepção cada vez mais em sua
consciência pura, a prática ocasiona uma limpeza cada vez mais profunda na psique do
indivíduo; por conseguinte, a mente oscila menos, as emoções são administradas e
observadas, a atenção torna-se mais presente, aumentando a sua intensidade. Assim, há mais
amor, há mais inteligência. Quanto mais se pratica a meditação, mais confortável e natural
esta se torna; com o tempo, passa a se tornar uma necessidade, tal como um alimento
saudável para o indivíduo. A disciplina e a força de vontade fazem parte do processo de se
tornar um meditador no sentido de que, principalmente no começo, quando a mente ainda
exerce muita força em razão do alto grau de identificação existente, a meditação é um
movimento antinatural; isto porque não nos é ensinado a olhar para dentro e apenas observar.
A parte sobre a qual envolve a compreensão é importante, pois é a partir dela que se
desenrola o processo de autoconhecimento. Compreender o que se está fazendo ao meditar,
como agir ou não agir na meditação, e, principalmente, qual o uso prático para o dia a dia e as
benesses da prática é essencial a fim de se fazer um sentido e de se criar um propósito para o
meditador.

Adentrar no fluxo da meditação significa mergulhar em um processo de


autoconhecimento, entrar no mundo interior e aprender a lidar com a própria psique.
Aprender sobre si mesmo é se entender, é tomar consciência da luz e da escuridão – virtudes e
defeitos - que reside em si, sabendo sempre que a própria escuridão não existe, é apenas a
falta de luz. É, a cada dia de fortalecimento energético e pessoal, alinhar-se cada vez mais com
as qualidades divinas que já habitam no ser humano. Envolve iluminar integralmente o ser que
somos, não no sentido de nos transformarmos em alguém perfeito, mas de tornamo-nos
consciente de quem somos, tanto da parte divina quanto da humana, a manifestação viva do
céu e da terra.

Desenvolver meditação é abrir os canais para uma vida mais espiritual, mudar os
valores pessoais, a maneira como se vê, como se sente e como se pensa. É um processo
natural desenrolado em razão da diminuição do fluxo de pensamentos e do aumento da
conscientização do corpo e das emoções.

Meditação é presença, e aquele que medita se torna mais presente em sua própria
vida; presença é percepção, perceber os sentidos, as emoções, todos os pensamentos que
passam, o ambiente onde estou. Estar mais presente - mais alerta – é estar mais vivo, e esse
estado mais vivo se reflete no modo como o meditador se relaciona com o mundo. As relações
ficam mais transparentes, mais harmoniosas e mais profundas; um reflexo da continua
transformação interior que ocorre na pessoa, já que a mesma se torna mais transparente, mais
harmoniosa e mais profunda na relação consigo mesma.

A Meditação como Terapia

A meditação é uma das terapias mais antigas da humanidade. A capacidade de


observar sem julgamento os nossos processos mentais e emocionais é despertar a habilidade
curativa que reside na consciência de cada ser humano. É deixar com que a inteligência inata
do corpo trabalhe sem resistência ou fantasias geradas por uma psique distorcida.

Muitas doenças físicas são psicossomáticas, ou seja, nascem dos processos psíquicos
do ser humano, causando desarmonia e gerando a doença no plano físico. A mente exerce
influência direta sobre o nosso corpo físico, sobre a qualidade de nossas atividades cerebrais e,
por conseguinte, corporais. Se aquela está interagindo com a realidade em padrões vibratórios
baixos, o corpo humano também não conseguirá exercer seu papel satisfatoriamente. Os
impactos causados pelos acontecimentos e a falta de habilidade de saber lidar com os mesmos
ocasionam níveis demasiados de stress no indivíduo, transformando-se em diversos distúrbios
psicológicos. O stress do dia a dia ocasiona um acúmulo de tensão ao corpo, e o Cérebro,
através do Sistema Nervoso, acaba sendo afetado, diminuindo a sua eficiência e mandando
muitas mensagens desnecessariamente negativas, o que desordena as demais funções
corporais.

A meditação ajuda no relaxamento integral do indivíduo, proporcionando um espaço


de recuperação energética em estado de vigília para o meditador. A percepção de todos os
fenômenos sem o envolvimento psíquico produz momentos de relaxamento para o cérebro e
para o corpo, possibilitando que se retorne para as atividades diárias com mais energia e mais
qualidade de foco. Propicia, então, a homeostase do nosso corpo, equilibrando o sistema
nervoso simpático e o parassimpático.

As vivências afetivas e autoexpressivas do trabalho visam à conscientização dos fluxos


emocionais, o que transforma a relação do meditador com as suas emoções. É comprovação
científica que a repressão e a inibição do corpo emocional causa um enfraquecimento no
sistema imunológico, além de distúrbios no sistema nervoso do indivíduo. Energeticamente,
gera-se um bloqueio no fluxo energético do corpo prânico. Psicologicamente, representa a
dificuldade da pessoa em significar e simbolizar os acontecimentos de sua vida de uma
maneira saudável. Portanto, aprendermos a atender o que sentimos e a perceber o nosso
estado emocional, interagindo com ele e pondo-o em um movimento saudável é uma das
integrações proporcionadas pela meditação. Aprender a sentir as emoções, reconhecê-las, e a
então desenvolver um olhar neutro e curador sobre as mesmas, compreendendo que a
sobreposição de valores que damos para as coisas do mundo é a matéria prima da significação
psicológica que criamos sobre os acontecimentos. Meditar é neutralizar as flutuações do
mundo a partir da “inanição” provocada pela retirada de foco dos nossos centros reativos
mentais.

Partindo de uma concepção do Sistema Imunológico como um sistema integrado com


os sistemas endócrino e nervoso e por isso sensível às emoções, a maneira como
interpretamos os acontecimentos e lidamos com estes, ou seja, como reagimos
emocionalmente às situações, influenciam na eficiência das nossas defesas corporais e no
equilíbrio hormonal do nosso corpo. Logo, ao aprendermos a tomar consciência e a lidar com o
nosso emocional através da meditação estamos agindo positivamente sobre o funcionamento
de nosso corpo físico.

A meditação resgata o homem em sua integralidade, pois propicia um olhar diferente,


mais profundo, sobre si mesmo. Traz-nos a possibilidade de conhecermos e resgatarmos
aspectos que, apesar de estarem sempre presentes, foram esquecidos durante o nosso
desenvolvimento pessoal. Ao adentrarmos essas manifestações mais sutis com entrega e
coragem, ampliamos o nosso estado de estar no mundo, um estado mais diversificado e mais
vivo. A vida começa a apresentar um significado mais profundo. A meditação integra o homem
em suas diversas dimensões. Quando estamos mais inteiros dentro de nós mesmos,
manifestamos maior coerência. A integridade e a coerência andam juntas e são forças vivas
para o indivíduo manifestar bem-estar em sua vida.

A arte da meditação nos proporciona maior consciência dos fenômenos existenciais, e


na medida em que permanecemos mais enraizados na Consciência, vamos adquirindo uma
maior capacidade de transformar os planos mais sutis do nosso ser; quanto mais consciência,
menos manifestações desarmônicas.

A Meditação como Filosofia

A meditação também é ferramenta filosófica, no sentido de que passa a fornecer


novas perspectivas sobre si mesmo e, por conseguinte, sobre a realidade da vida. Estudar
meditação é estudar sobre a vida, é entender e praticar um relacionamento harmônico com a
existência. O propósito de todo trabalho é justamente transformar a própria vida do
meditador em uma eterna meditação, fazer com que o mesmo esteja em observação neutra e
consciente de tudo o que acontece tanto internamente quanto externamente todo o tempo.
Por isso a necessidade das virtudes da paciência e da constância, pois o objetivo demanda um
elevadíssimo grau de consciência do indivíduo, o qual vai se adquirindo com o
aprofundamento da prática.

Torna-se, assim, mais que uma prática, mas uma maneira de se relacionar e de se
perceber a existência. Nesta linha se mostra muito importante a compreensão sobre o
trabalho e por onde se está percorrendo, é um caminho de ressignificação da própria vida, de
autodescoberta com o poder de transformar a pessoa. Um aprofundamento da vida e de si
mesmo. Trazer a meditação para a sabedoria do dia a dia possui um profundo efeito de
percepção no indivíduo, na medida em que a qualidade dos seus movimentos passa a ser
gradativamente transformada.
A filosofia da meditação nos mostra que a qualidade de nossa observação reflete o
nosso estado de consciência, influenciando o mundo com o qual interagimos. É acessar uma
sabedoria universal, inata ao estado de estar no mundo, a qual tem como alicerce
fundamental a unicidade de todas as manifestações vivas, que tudo o que há provém de uma
única força e por isso tudo está conectado e é interdependente. É acordar para profundas
verdades que naturalmente nos tornam seres mais despertos e amorosos. O trabalho
proposto, com todas as meditações a serem fluidamente praticadas, tem o intuito de levar o
praticante para um espaço interno onde estas verdades são naturalmente sentidas e
percebidas, trazendo um novo estado de consciência.

Uma das consequências, das mais desafiadoras, proporcionada pela contínua


transformação que ocorre dentro da meditação, é o aprofundamento da relação consigo
mesmo, tornando-a mais honesta e verdadeira. A meditação propicia um olhar de frente para
os nossos medos e apegos mais profundos, e transformar a nossa vida diária pela filosofia da
meditação diminui consideravelmente as chances de fuga e de negação das nossas fraquezas e
de nossos medos. Também por isso é importantíssimo os encontros serem extremamente
amorosos e acolhedores, a fim de gerarem um espaço seguro para se sentir e para se acolher
todas as partes de nosso eu humano. Durante os encontros, este acolhimento será
cuidadosamente ancorado, para que possa ser trazido todo o necessário para a consciência de
cada um sem juízos e medidas.

Por isso, ao perceber a meditação além de uma simples prática, mas como uma
filosofia, pode ser considerada uma ferramenta de profunda transformação interior. Uma
filosofia que nos torna mais atentos com nós mesmos e com nosso entorno. É uma filosofia
que visa ao lapidamento de nossa manifestação humana, a partir do desvelamento de um
natural sentido para a vida.

Introdução às Meditações

As meditações serão programadas estrategicamente para o desenvolvimento


energético e para a tomada de consciência do meditador, conforme as características das
diferentes práticas. Cada encontro apresentará de maneira equilibrada meditações que
trabalhem diferentes aspectos energéticos e existenciais, com meditações em movimento,
guiadas, danças e dinâmicas afetivas. O intuito é dinamizar os encontros, de maneira que
fiquem prazerosos e completos.

Trabalhar-se-á com o corpo físico e vital como base, a partir de movimentos


combinados com respirações. Muitas meditações serão utilizadas, tais como a meditação da
Kundalini, a meditação do Giberixe e a meditação de vocalização dos Chakras. Além disso, a
meditação caminhando Kin Hin e movimentos de Chi Kung também estão na lista, assim como
respirações dinâmicas a fim de eletrizar e de estimular energeticamente o meditador. O
intento é movimentar as energias, desbloqueando e liberando o fluxo energético do
organismo corpo-mente, para assim torná-lo uma fonte de prazer que ajudará o indivíduo a
entrar em frequência meditativa ao invés de ser um obstáculo. A liberação do fluxo energético
a partir de movimentos corporais proporciona um fluxo rítmico, natural e saudável de
sentimentos de dentro para fora.
As meditações mais passivas, aquelas nas quais o meditador permanece sentado e de
olhos fechados em toda a prática, também ocorrerão em todos os encontros. Meditações
guiadas, a meditação vipassana, a meditação do Hara e a meditação Zazen são alguns
exemplos. Este bloco de meditações serve para o aprofundamento introspectivo, com o
intento final de que se repouse e se acesse a chama da consciência divina que somos, assim
como, a partir do divino, abrir a possibilidade de se tomar consciência, e, por conseguinte, de
se transmutar padrões e bloqueios energéticos. A partir da investigação, reconhecer quem
somos e os fenômenos internos, nos familiarizando com eles, para assim poder interagir com
os mesmos de uma maneira mais lúcida no dia a dia.

A parte das vivências afetivas é quando ocorre interação humana nas vivências, em
duplas, trios ou o grupo inteiro. Abraços, olhar nos olhos com profundidade, mãos dadas e
brincadeiras lúdicas, tudo para ativar o chakra cardíaco e assim trabalhar com o centro das
emoções e com nossa afetividade. Estimular a pessoa constantemente a perceber o que se
está sentindo também será ferramenta importante no trabalho. O objetivo aqui é aprimorar o
indivíduo em seu relacionamento com o mundo, trazendo sensibilidade em sua interação com
o externo e consigo mesmo.

Apresentar-se-á variados tipos de meditação, tanto em estilo quanto em tempo de


duração. Assim, as inúmeras peculiaridades de cada pessoa podem ser satisfeitas para que
possam incorporar aquelas meditações que mais se encaixem consigo mesmo. Vivenciam-se
semanalmente os encontros para fortalecer as compreensões e as práticas, e durante a
semana continua-se a prática das meditações mais adequadas.

Toda a dinâmica proposta serve também para gerar um estado meditativo contínuo
para o grupo, para ancorar uma frequência de atenção plena durante o encontro; assim, uma
comunicação não verbal pode ser estabelecida. A ideia é trazer o grupo e cada membro para
um fluxo energizador e curativo, estimular o meditador a percorrer diferentes caminhos
internos e acessar novas maneiras de perceber, atuar e sentir. Aprender a perceber cada vez
mais conscientemente o seu modus operandi mental, a fim de se pacificar o seu mundo
interno. Para isso, o estado de testemunho desidentificado, a partir da observação sem
julgamento, é essencial e o alicerce principal de todo o trabalho, e a todo instante esse estado
será chamado.

A abordagem para o desenvolvimento da arte de meditar ocorrerá a partir de muitos


diferentes tipos de meditação, cada qual com sua peculiaridade e com seu objetivo. Para
desvelar a nossa essência, o ser que somos, e encontrar todos os benefícios que o trabalho
visa a manifestar, faz-se necessário um dinamismo e diferentes abordagens sobre a psique
humana individual de cada um. A meditação é ferramenta utilizada como uma ponte que
apontará constantemente para o amor que somos. Os diferentes tipos de meditação são
pontes diferentes que visam a facilitar o trajeto de acordo com as particularidades de quem
estiver meditando. O estudante poderá trazer para o seu dia a dia aquelas práticas que mais se
adequarem a sua personalidade e ao seu estilo de vida.

Serão muitas práticas diferentes, programadas inteligentemente a cada encontro para


que se consiga lapidar, aprofundar e trabalhar as energias do grupo; o dinamismo nas
meditações é a chave para se criar uma atmosfera de silêncio que surge justamente do
movimento proporcionado pelas meditações e pelas trocas. Esta atmosfera é essencial para
que cada um consiga encontrar o amor que já existe dentro de si mesmo. Esse dinamismo é
intuído também para os participantes novos, que nunca tiveram contato com a meditação,
pois não dá espaço para a mente se cansar e entrar em entropia, o que causa pensamentos
negativos e desencorajamento na vivência. Com a diversificação dos estilos de meditação
abordados cria-se um espaço que facilita a presença e o silêncio de cada um.

Com o intuito de se proporcionar uma abordagem energética integral, as vivências


visarão ao desenvolvimento da consciência sobre todos os aspectos do Ser: físico, vital,
emocional e mental. De um lado o físico e o vital e do outro o emocional e o mental,
compondo a integralidade do indivíduo. As diferentes meditações servem para se acessar e
movimentar toda esta multiplicidade, fazendo com que o estudante tome consciência de suas
energias e aprenda a trabalhar com elas. Então, as meditações mais ativas, por exemplo,
servem de propósito ao corpo físico e vital; as vivencias mais afetivas, ao corpo emocional.

Partindo da premissa de que mente e corpo são dois polos de uma mesma
manifestação, deve-se buscar o desenvolvimento de ambos. Além disso, a mente aqui engloba
tanto o mental quanto o emocional, esta uma área onde se encontram muitos dos entraves
para a manifestação pura e amorosa do indivíduo. Por isso, serão frequentes vivências que
visem à integração afetiva das pessoas com suas flutuações emocionais.

É importante para se conseguir entrar em estado meditativo que a energia mente-


corpo esteja viável para tanto. Não há a possiblidade de uma pessoa entrar em estado
meditativo se a mente e o corpo estiverem com uma energia baixa, com uma baixa vitalidade.
A concentração ajuda na mente, e há determinado exercícios corporais que serão introduzidos
durante o encontro para preparar o corpo. O desenvolvimento da afetividade proporciona um
maior contato com as emoções e com os sentimentos e aumenta a frequência energética da
pessoa.

É essencial para que os objetivos sejam atingidos o desenvolvimento ela abertura do


chacra cardíaco, do coração. A energia do peito, do coração, é aquela que nos conecta com a
unidade da vida, que traz empatia e gentileza, é a energia que nos torna humanos. Primeiro,
trabalhar com o amor por si mesmo, para depois transbordar esse amor com os demais
participantes e com o mundo.

Consciência/Silêncio

Todo o trabalho desenvolvido apontará, portanto, para a pura consciência em eterna


observação que somos. Todo o desenvolvimento do corpo-mente tem o intuito de
harmonizá—lo, para, assim, podermos perceber mais clara e tranquilamente a verdadeira
natureza do Ser. Para encontrá-la, basta que procuremos aquilo que não muda em nós;
retiremos aquilo a se transformar incansavelmente e sucessivamente descartemos até o
momento no qual não se sobra nada, apenas consciência, que é a Consciência. Todas as
diferentes linhagens místicas e, nos últimos tempos, também a física moderna, vêm
apontando para a primazia da consciência sobre a matéria, seja ela mais densa (corpo,
matéria), ou sutil (energia, pensamentos).
O intento é, a cada encontro, a partir da meditação e das vivências, tornar mais
perceptível a nossa natureza como seres vivos, na medida em que se observa cada vez mais
claramente o funcionamento do Corpo-Mente. Aprender a observar à distância nossa psique e
nosso corpo nos transporta diretamente para a Consciência. É uma questão de foco, o nosso
foco é o alimento pelo qual fortalecemos as diferentes forças do universo. Acontece que o ser
humano está tão identificado com seu corpo e com seus pensamentos que acabou se
perdendo neste emaranhado; perdeu-se em suas próprias identificações e fantasias.

As práticas e vivências propostas levarão o meditador a mudar de foco, enquanto o


mesmo aprende a permanecer equânime sobre as flutuações de seus pensamentos e emoções
e a naturalmente repousar em si mesmo, na Consciência que já é. O mundo é a mente, os
sons, o barulho, sobre o qual a Consciência, que é silêncio, prevalece em onipresença. A
prática da meditação começa com a observação consciente das flutuações e dos
aparecimentos internos e externos para terminar com o fim do observador, com pura
percepção.

Essa perspectiva da primazia da consciência para a qual todo o trabalho estará


sutilmente apontando gera um desapego saudável sobre os eventos de nossa vida, nos faz
perceber que muito de nosso sofrimento é criado por nós mesmos devido ao nosso apego às
coisas e pessoas e, por conseguinte, à resistência das transformações do mundo manifesto. A
vida é uma dança em movimento, e, quanto mais estivermos conscientes de nossa natureza
mais profunda, mais conseguiremos fluir saudavelmente em nosso viver. A Consciência é pura
percepção sem conteúdos, juízos e medidas a estarem influenciando, estes conteúdos são
reflexos de nossas memórias e experiências passadas. Portanto, estarmos enraizados em
nosso Silêncio é percebermos a vida com uma curiosidade natural, como se nunca
estivéssemos sido tocados pelo objeto a ser observado, é uma refrescante interação com o
meio; produz leveza, serenidade e espontaneidade criativa.

Praticar meditação, seja em grupos, seja na nossa prática diária, ou então como
filosofia de vida, é, em última instância, criar uma ponte do manifesto para o imanifesto, da
terra para o céu, do nosso eu pessoal para o nosso Eu divino. Este Eu divino é o único eu que
existe verdadeiramente, sendo da mesma natureza para todos os seres e na filosofia hindu é
chamado de Atman.

Energia

A noção de sermos um conjunto de energias em manifestação é essencial para o


trabalho a ser desenvolvido. Perceber o indivíduo como um complexo de energias, compondo-
se de centros energéticos de diferentes estados de vibração fornece uma percepção mais sutil
sobre os diferentes aspectos da personalidade. A meditação propõe um desenvolvimento e
um reconhecimento das partes mais sutis do ser, a partir da observação de como funcionamos
a nível energético no nosso relacionamento com os fenômenos e acontecimentos internos e
externos.

A energia é a contraparte da matéria, e, assim, o nosso corpo físico possui uma


contraparte energética, onde há a matriz energética da onde surgem as representações físicas,
os diferentes sistemas com suas respectivas funções. Essa contraparte energética, chamada
por algumas linhas de duplo-etérico, está então em um plano mais sutil de vibração, onde a
nossa vitalidade está armazenada. A principal característica da vitalidade é o movimento
natural, rítmico e harmônico de nossa energia prânica, como um fluxo livre de energias.
Quando essa energia está bloqueada em algum ponto impedindo-se o seu movimento, surgem
as desarmonias e as doenças.

Os bloqueios e as estagnações energéticas podem ter diferentes raízes, podemos, por


exemplo, já nascer com uma matriz energética com tendências a certas desarmonias, e a
incapacidade de lidarmos com determinadas situações e acontecimentos acarreta uma
materialização de alguma destas tendências. Normalmente, a incapacidade de significarmos
saudavelmente algum acontecimento da nossa vida, situações traumáticas, ou a falta de
acolhimento de certos aspectos naturais de nossa personalidade, causando a sua inibição e
seu retraimento, geram bloqueios no nosso fluxo natural de vitalidade.

Tomar consciência de si mesmo como um campo energético amplia as possibilidades


de perceber-nos e de trabalharmos conosco. A energia vital, nosso Prana, é o combustível para
as nossas manifestações e criações. A meditação equilibra essa energia, torna-a mais refinada
e sutil; por conseguinte, a nossa procura ao externo muda, e os nossos gostos e movimentos
também. A qualidade da nossa energia vital e do seu movimento é refletida para a nossa
percepção comum como a nossa disposição, como a profundidade e a qualidade de nossa
conexão com o mundo, como o nosso bem estar. A falta de energia vital, ou a sua estagnação,
geram inúmeros obstáculos para a realização de nossos objetivos, e com a meditação não é
diferente. A falta de energia no nosso corpo vital gera um estado de torpor, ou inércia, no
meditador. A preguiça e a dúvida refletidas pela falta de propósito são comuns para o
indivíduo com uma energia baixa. Também, as doenças e as desarmonias são reflexos de baixa
vitalidade ou de estagnação no fluxo energético.

Então, para se conseguir o objetivo principal deste trabalho, entrar em estado


meditativo, ou seja, acessar a nossa consciência amorosa, faz-se necessário o cultivo
inteligente da nossa vitalidade. De outra maneira, qualquer tentativa de interiorização de
nossa atenção com a cessação dos estímulos externos causará nada mais que um estado de
torpor e sonolência, de exagerada passividade. O estado meditativo é caracterizado por uma
serenidade ativa, por relaxamento permeado com uma profunda atenção e inteligência, e não
por uma pacífica inatividade.

Por isso, uma parte do trabalho será voltado para o movimento das nossas energias, a
fim de preparar um campo saudável para que o estado de meditação aconteça, para que a
Consciência amorosa que já somos floresça. Trabalhar com a vitalidade é colocar-se em
movimento, movimentar-se-á com a respiração consciente, aprendendo a respirar, com o
movimento de nossas emoções, conectando-se com elas e com a auto expressividade, e com o
movimento de nosso corpo, através de práticas meditativas. O intuito é movimentar a energia
liberando emoções e bloqueios energéticos.

O próprio estado de meditação é um estado de movimento, pois ao observarmos os


fenômenos com equanimidade, sem julgamento, não nos prendemos às percepções e às
sensações geradas por eles, estamos libertos e entramos em um estado de fluxo. Este estado
de fluxo é um estado de vitalidade, pois traz disposição, alegria e bem-aventurança. A perda de
vitalidade ocorre justamente quando ficamos presos aos acontecimentos, às pessoas, a coisas,
a ideias. Este aprisionamento que gera o bloqueio dos nossos fluxos energéticos e seus
respectivos condicionamentos, refletidos em padrões de significações e de hábitos
existenciais.

Mente-Corpo

Nossa manifestação pessoal constitui-se do corpo físico e de sua vitalidade, das


emoções e dos pensamentos. Ao conjunto desses diferentes aspectos damos um nome, e
sobre esse nome se movimenta uma certa personalidade. Então, a estrutura do corpo, a
animação da vitalidade, a qualidade das emoções e a maneira de pensar formam um conjunto
de energias pelo qual nos relacionamos com o mundo. Dentro do trabalho, procurar-se-á a
observação consciente destes movimentos, harmonias e desarmonias onde nos
movimentamos. Vamos nos aproximar de nossos caminhos internos de uma maneira natural a
partir do aumento de nossa percepção no agora, do nosso poder de consciência no momento
presente.

O conjunto mente-corpo, formador de nossa personalidade, são os veículos pelos


quais nos relacionamos com a existência. Funcionam assim como um filtro com o qual
mandamos e recebemos as impressões dos mundos interiores e exteriores. Por isso tão
importante se faz o seu cuidado e preparo para poder se atingir o estado de meditação
almejado pelo trabalho. Afinar o instrumento que somos, refinando as nossas energias, serve
para podermos de fato trazer os ensinamentos e práticas meditativas para a nossa vida
confortável e eficientemente. Então, no medita holos, procuraremos tomar consciência de
como funcionamos na esfera tridimensional, como isto ao que nos chamam por um nome
percebe a vida, as suas crenças e as suas maneiras de proceder no mundo. A partir disso,
levemente, passar a transformar os seus padrões limitantes de manifestação da realidade.

O estado meditativo disponibiliza a possibilidade de realização desse processo, na


medida em que a observação distante do conjunto mente-corpo acarreta a desidentificação de
seus fenômenos, assim como o reconhecimento da nossa real natureza, a qual é e está
posicionada antes de qualquer manifestação limitante. Torna-se mais fácil, assim, o seu
recondicionamento. Para tanto, muitas vivências serão utilizadas para gerar esse campo de
autoconhecimento, para liberar, soltar, desafiar e perceber os diferentes aspectos cujo
conjunto formam o eu como pessoa.

As vivências não trarão a intenção direta de transformação, não será algo a ser
buscado o reconhecimento de limitações, ou então o forçar algum tipo de expressão diferente.
O fluxo da existência é algo a acontecer naturalmente, e no estado meditativo não há qualquer
espécie de conflito. A profundidade do ensinamento é que o espaço onde ocorrem as
transformações, os recondicionamentos, é a prórpia inteligência divina a qual em tudo está, a
unidade por trás de toda dualidade. Então, o mente-corpo não se transforma devido a uma
intenção de si mesmo, mas segundo os ditames da nossa verdadeira natureza, e a mudança
acontece quando deixamos de querer assumir o controle das acontecências, e a Consciência –
a inteligência divina – adquire espaço para movimentar, fluir e acontecer.
Logo, as vivências do Medita Holos têm o intuito de proporcionar o movimento
ascendente – o refinamento – de nossas energias pessoais, a partir de diversas práticas
meditativas, gerado pela simples consciência de nós mesmos, pela observação sem julgamento
de nossas manifestações.

Encontros

O trabalho será desenvolvido através de encontros semanais, com horários fixos


disponibilizados para que o meditador possa frequentar quantas vezes puder na semana. A
ideia é o praticante adquirir mais intimidade com o universo da meditação, da energia e da
consciência. Serão entregues breves conteúdos escritos ao participante, visto que a ideia será
sempre a de manterem-se caminhando juntos a parte da prática e da compreensão do que se
está desenvolvendo.

A proposta é manter o praticante sempre próximo do que se está vivenciando a cada


aula, a cada encontro, com sugestões de prática e estudos para a semana que se desenrolar.
Uma vivência teórica e prática em conjunto, um caminhar em unidade. Não há uma abertura e
fechamento de turmas, sendo sempre livre para quem quiser entrar em alguma turma em
qualquer momento. O objetivo é sempre o mesmo, trazer o praticante dentro do universo da
meditação e do desvelamento da consciência. Não há nível, level, mestrado, há um estado de
espírito pronto para ser acessado dentro de cada pessoa, que transcende tempo e espaço, está
sempre aqui, agora e aberto para acessarmos em conjunto.

Obviamente, cada encontro será previamente preparado, tanto as meditações a serem


realizadas quanto os conteúdos a serem abordados; na mesma medida, sempre haverá um
espaço de acolhimento para se sentir, para se liberar e para perguntar. Os encontros nunca
serão iguais, mesmo de um dia após o outro. Apenas a estrutura se manterá próxima com o
intuito de se realizarem todos os objetivos do trabalho. Os requisitos então para quem quiser
participar são o de abertura e o de entrega, pois apenas assim os objetivos almejados são
atingidos. Despir-se de ideias preconcebidas de quem se é, do que se pensa que é a vida ou do
que é meditação é essencial para se criar um relacionamento harmonioso com a vivência.

A vivência Medita Holos foi desenvolvida a partir de uma estrutura com o intento de
gerar um trabalho psicoenergético meditativo no praticante. Então haverá uma ordem a ser
seguida sobre a qual a desordem pode naturalmente acontecer e, a partir da mesma, gerarem-
se novos caminhos de expressão e de consciência. Começará com um aquecimento corporal
buscando a energização do corpo e o relaxamento das tensões musculares, tendo em vista que
os músculos do corpo humano estão intimamente ligados com os padrões energéticos e com
as emoções. Além disso, trabalhos de respiração para movimentar e para harmonizar o campo
energético pessoal e muitas vivências para movimentar o emocional e o mental. Tudo
acontecendo em constante chamado da matriz cósmica da meditação. Na parte final do
encontro, haverá a prática tradicional da meditação, sendo seguida pelo relaxamento final.

Então, os encontros terão um viés terapêutico meditativo. Terapêutico, pois ao


movimentar as energias pessoais do praticante, acarreta, a partir de uma exploração em
conjunto, a conscientização do eu pessoal, o desbloqueio de sua expressão e a pacificação de
si mesmo com todos os seus aspectos. Meditativo, visto que o desejo central do trabalho é
ancorar o estado meditativo ao indivíduo, permiti-lo, facilitá-lo e esclarecê-lo ao praticante.

Conclusão

A meditação então é um estado de estar no mundo, no qual acessamos a nossa mais


real e profunda natureza como Ser. Este acesso nos permite um maior domínio e equilíbrio
sobre os acontecimentos e fenômenos externos e internos da nossa existência. O trabalho
proposto é o de ancorar, através de vivências e práticas, um campo energético onde o
praticante poderá acessar este estado de uma maneira natural, pois só assim a meditação
acontece. As vivências e práticas abrangerão os diversos aspectos e dimensões do meditador,
tendo como base os diferentes centros de energia e as diferentes qualidades que compõem a
nossa manifestação.

O estado de meditação não pode ser forçado a acontecer. Assim como a planta cujo
crescimento acontece naturalmente pelo cuidado com as condições ideias para o seu
desenvolvimento, o estado de meditação também surge quando nos preparamos
adequadamente. Para isso, o físico, a vitalidade, as emoções e os pensamentos vão sendo
trabalhados, desenvolvidos a partir da tomada de consciência mais profunda proporcionada
pelos encontros. A meditação, portanto, não se faz, mas se é, o indivíduo se torna um com a
mesma quando não há mais separação entre os dois; cessa-se a busca.

Este estado caracteriza-se por diversas qualidades e virtudes as quais brotam e, ao


mesmo tempo, ajudam-no a florescer. Como nos transporta para a Consciência, nos tornamos
mais amorosos e atentos, mais saudáveis e criativos. A empatia e a compaixão com o entorno,
a paz de espírito. Na meditação, e isso é de extrema importância, não há qualquer espécie de
conflito, nem com o corpo, nem com os conteúdos mentais ou com algum elemento externo.
Se estivermos sentados de pernas cruzadas e de olhos fechados, mas brigando com o nosso e
corpo e com as suas sensações de dores, ou então se entrarmos no emaranhado de
pensamentos e de emoções, entrando em atrito com seus conteúdos e suas flutuações, não
estaremos meditando. Há um estado de fluxo quando entramos em meditação, adquirimos
uma qualidade de fluxo com a vida, de aceitação do nosso entorno e de nós mesmos,
facilitando uma abordagem criativa frente às infinitas situações que se apresentam. Pode-se
perceber uma abertura maior em relação à vida, menos medo e apego, mais desenvoltura e
alegria.

O Medita Holos é uma vivência, um encontro, através do qual, pelo poder da


ambiência, do movimento e da consciência, proporcionar-se-á para o praticante uma
navegação por diferentes aspectos de si mesmo, por diferentes campos de interação e de
linguagens, facilitando o encontro com a sua real natureza, a pura percepção. O Medita Holos
foi criada com o intuito de transportar o indivíduo para diferentes espaços internos através da
interação sincrônica entre o interno e o externo, pela consciência de seus fenômenos internos
em relação com os movimentos do ambiente. E assim, percorrer-se o caminho em meditação.

A partir de uma abordagem sobre diferentes perspectivas - as quais abrangem


diferentes dimensões - do Ser, Corpo-Mente, energia e consciência ampliar as possibilidades
de auto conhecimento e de auto desenvolvimento. Além disso, o praticante estará apto para
compreender profundamente esse conceito milenar que é a meditação, podendo assim levá-la
para o seu dia a dia e dispondo de diversas práticas e técnicas para desenvolver-se e acessá-la.

Ao acreditar na real natureza do Ser Humano, na amorosidade que habita o seu


coração, na sabedoria inata de seu corpo e da sua mente, nas virtudes e nas características de
unicidade com todas as coisas que se despertam ao se retirar o véu da ignorância; ao acreditar
na possibilidade de um descondicionamento quântico na maneira do indivíduo se relacionar
consigo mesmo e com o mundo quando começamos a acolher os nossos defeitos, percebendo
que toda a desarmonia humana nasce internamente, a partir das feridas emocionais pelas
quais somos acometidos e cujas estruturas formam verdadeiros obstáculos para a nossa
realização. Ao conhecer da nossa verdadeira morada, do vazio absolutamente cheio, ao voltar
para casa e para o pai, reconhecendo que eu e o pai somos um. Pelo abraço do finito ao
infinito, pela tristeza que se faz alegria, pelo prazer que vira dor na perda. Pela transformação
do carinho não expressado em transbordamento de conexão divina. Pela transmutação e por
aquilo que já é e não precisa ser transmutado, pela observação equânime de todo
desenvolvimento. À alegria da plenitude em gratidão de estar aqui e agora. Assim se nasce.
Assim se morre. E se Renasce. Medita Holos.

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