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TEORIA DA HISTÓRIA AV
TEORIA DA HISTÓRIA
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"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de
investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja
estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação,
procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de
fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes."
(FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo.
Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição
historiográfica:
História Social Inglesa, representada por nomes como Eric Hobsbawm e Quentin Skinner.
Escola dos Annales, representada por nomes como Jacques Le Goff e Michel de Certeau.
Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
Historicismo alemão, representado por nomes como Jacob Burckhardt e Leopold Ranke.
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A proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico que encerrava
a história num campo limitado de atuação, identificado como escola metódica. Pode-se afirmar que essa oposição,
naquele momento, apresentou as características a seguir.
I Crítica aos eventos de natureza puramente política, por serem insuficientes para explicar todo o processo histórico por
si mesmos.
II - Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise da
sociedade.
III - Desenvolvimento de um novo programa de pesquisa, baseado apenas na micro-história, em oposição à história
política tradicional.
IV - Rejeição aos métodos de pesquisa baseados em testemunhos orais.
II e IV
II e III
III e IV
I e II
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A Economia, Dimensão examinada em primeiro plano pelos historiadores econômicos, refere-se a vários aspectos que
interagem reciprocamente. De modo mais geral são eles:
Seriais e Quantitativos.
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Sobre o campo da história política na contemporaneidade: I. Não é mais praticada por não responder mais aos
questionamentos do presente com sua história dos grandes acontecimentos e heróis. II. Passou a conviver com outras
perspectivas e modalidades históricas, como a história cultural. III. Renovou-se a partir de uma expansão conceitual
relativa ao seu fundamento principal, o poder, como a noção de micro-poder.
A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do século XX,
sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou possível a partir da expansão
dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o historiador Roger Chartier.
A história cultural se limita apenas a estudar a produção cultural literária e artística oficialmente reconhecidas.
A história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e representações.
Também pode ser chamada de história intelectual, pois está relacionada ao estudo das culturas dominantes.
Estuda principalmente as manifestações textuais para a compreensão das relações políticas da sociedade.
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O historiador pode utilizar a documentação escrita e impressa, entretanto, é no trabalho de campo, com as pessoas, que
se traçam os principais caminhos da investigação histórica, a partir de um trabalho de entrevistas pautado na memória
social.
História serial
História econômica
História oral
História cultural
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Em seu livro O Queijo e os Vermes, datado de 1976, o historiador Carlo Ginzburg analisa o cotidiano, a vida e o
julgamento inquisitorial de um moleiro italiano conhecido como Menocchio, que foi perseguido pela Inquisição por
disseminar suas ideias, consideradas heréticas, ao povo de sua aldeia. O autor buscou reconstruir a história do moleiro
com base na análise dos documentos processuais que o condenaram à morte. Ao trabalhar com as fontes documentais
do processo inquisitorial do moleiro, Ginzburg procura analisar as classes subalternas e acaba desenvolvendo uma
hipótese sobre a cultura popular naquele período. Seu trabalho se insere em um ramo da história que passou a se
desenvolver a partir da década de 1980 e se denomina:
História do Poder
História Social
Macro-história
História Cultural
Micro-história
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Ao deixar de se referir apenas ao processo de registro de acontecimentos pela experiência humana, a memória
passou também a remeter à construção de referenciais sobre o passado e sobre o presente.
A dimensão coletiva da memória, compreendida como fenômeno social, começou a ser pensada e examinada
mais sistematicamente pela historiografia e pelas demais ciências humanas a partir de meados do século XX.
O historiador deve estar sempre consciente de que a memória não é constituída de registros do que aconteceu,
mas sim de releituras desses registros que são elaboradas e reelaboradas pelo indivíduo que lembra e que fala de
suas lembranças.
O historiador deve estar sempre consciente de que a chamada memória individual, deve ser analisada apenas em
sua singularidade, pois pertence a um indivíduo específico e não sofre influências das instâncias coletivas.
A construção da memória coletiva está diretamente relacionada as tradições de um determinado grupo social e
intimamente associada as mudanças culturais.
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A diversidade de materiais e objetos que servem como documentos para o historiador interpretar o passado é imensa e
cresceu muito nas últimas décadas. Diante disso, houve a necessidade da história repensar os seus métodos de análise,
de forma a atentar para as singularidades dos diversos tipos de documentos. Nesse sentido, as fontes iconográficas
receberam uma atenção especial dos historiadores, que desenvolveram métodos e técnicas muito sofisticados para
analisá-las. Sobre esse tipo de documento e a maneira como os historiadores procuram trabalhá-los atualmente,
podemos afirmar:
Os historiadores atuais tendem a interpretar as imagens como uma expressão do contexto em que elas foram
produzidas.
Fontes iconográficas é um termo que corresponde apenas aos documentos fotográficos e pinturas.
Ao analisar uma imagem, o historiador deve considera-la como uma obra de arte, o que significa destacar a
genialidade do artista que a produziu.
As fontes iconográficas, como uma pintura, por exemplo, permitem ao historiador conhecer as estruturas mentais
de uma época.
Cabe ao historiador da imagem levar em consideração a forma, ao gênero e também aos estilos da época quando
analisar o seu objeto.
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A partir do movimento conhecido como Nova História o cinema passa a ser visto como uma construção que altera a
realidade através de uma articulação entre a imagem, a palavra, o som e o movimento. Os vários elementos da
confecção de um filme - a montagem, o enquadramento, os movimentos de câmera, a iluminação, a utilização ou não
da cor - são elementos estéticos que formam a linguagem cinematográfica, conferindo-lhe um significado específico que
transforma e interpreta aquilo que foi recortado do real.
O filme não pode tornar-se um documento para a pesquisa histórica, na medida em que articula apenas os
interesses econômicos da indústria cinematográfica.
Alguns tipos de registros fílmicos - ficção, documentário, cinejornal e atualidades não podem ser vistos como
meio de representação da história, pois refletem de forma particular sobre esses temas.
Após o surgimento da Nova história, o filme adquiriu de fato o estatuto de fonte preciosa para a compreensão
dos comportamentos, das visões de mundo, dos valores, das identidades e das ideologias de uma sociedade ou
de um momento histórico.
Após o surgimento da Nova História os historiadores passaram a relacionar o cinema a compreensão das
estruturas naturais da sociedade, uma vez que o filme é recortado do real.