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Unidade IV

TEORIA DA HISTÓRIA

Profa. Sonia Bercito


História no século XIX

 Cientificismo.
 Escola metódica.
 Positivismo.
 Historicismo.
 Marxismo (contraponto).
História no século XIX

 Política.
 Factual.
 Documentos escritos oficiais.
 Nacional.
 Oficial/Tradicional.
Contexto histórico

 Primeira Guerra Mundial (1914-1918).


 Final da Belle Époque.
 Desilusão – ideologia do progresso.
Annales

 1929 – Annales d’histoire économique et sociale.


 Lucien Febvre e Marc Bloch.
 Reação à história política – événementielle.
 Incorporação de métodos de abordagem das Ciências
Sociais.
Annales

Duas vertentes:
“História Total”: diferentes dimensões da temporalidade
(ênfase na longa duração”); história das estruturas
(combinação entre diacronia e sintonia) – Fernand Braudel.
 Representações: mentalidades, imaginário – Nova História.
Annales

 Substituição da tradicional narrativa de acontecimentos


por história-problema.
 História de todas as atividades humanas e não apenas
história política.
 Interdisciplinaridade.
 Diálogo com outras disciplinas: geografia, sociologia,
psicologia, economia, linguística e antropologia social.
Fases do movimento: os Annales

 1920-1945: Lucien Febvre e Marc Bloch – guerra contra a


história tradicional.
 1945-1968: Fernand Braudel – domínio do establishment
histórico/surgimento dos conceitos de estrutura e
conjuntura.
 1968: fragmentação (Nova História).
(BURKE, 1997)
Interatividade

Os historiadores da Escola dos Annales defendiam:


a) A utilização de documentos oficiais.
b) A história-problema, a interdisciplinaridade e a história
total.
c) O diálogo com outras áreas e a valorização da história
política.
d) A história dos acontecimentos e a interdisciplinaridade.
e) O marxismo e o engajamento político dos historiadores.
Resposta

Os historiadores da Escola dos Annales defendiam:


a) A utilização de documentos oficiais.
b) A história-problema, a interdisciplinaridade e a história
total.
c) O diálogo com outras áreas e a valorização da história
política.
d) A história dos acontecimentos e a interdisciplinaridade.
e) O marxismo e o engajamento político dos historiadores.
A fase de Braudel

 Visita ao Brasil (1935-1937).


 Segunda Guerra Mundial.
 Herdeiro intelectual de Febrve.
 Establishment.
A fase de Braudel

 “O Mediterrâneo” (1943).
 Geo-história.
Três temporalidades:
 tempo geográfico;
 tempo social;
 tempo individual.
A fase de Braudel

 Oposição à história tradicional.


 Eventos: superfície.
 Estruturas econômicas e sociais.
A fase de Braudel

“O Mediterrâneo”:
 Longa duração: homem e o meio; transformações muito
lentas.
 Média duração: estruturas econômicas, sociais e políticas.
 Curta duração: eventos.
A fase de Braudel

História total:
 Economia.
 Sociedade.
 Cultura.
 Política.
 Civilização material, economia e capitalismo (1979-1986).
A questão da temporalidade

 Processo histórico: transformações e permanências.


 Ritmos diferentes de mudança.
 Curta, média e longa duração.
Críticas

 Determinismo geográfico.
 Pouca atenção a atitudes e mentalidades coletivas.
Interatividade

O trabalho de Fernand Braudel ampliou o horizonte teórico


dos historiadores com:
a) A discussão sobre a existência de diferentes
temporalidades e ritmos de mudança na história.
b) O desvendamento do reinado de Filipe IV e “O
Mediterrâneo”.
c) Estudos de metodologia histórica.
d) A descoberta de documentos escritos sobre vários fatos
históricos.
e) Os estudos sobre as estruturas e as conjunturas políticas.
Resposta

O trabalho de Fernand Braudel ampliou o horizonte teórico


dos historiadores com:
a) A discussão sobre a existência de diferentes
temporalidades e ritmos de mudança na história.
b) O desvendamento do reinado de Filipe IV e “O
Mediterrâneo”.
c) Estudos de metodologia histórica.
d) A descoberta de documentos escritos sobre vários fatos
históricos.
e) Os estudos sobre as estruturas e as conjunturas políticas.
Nova história

3ª geração dos Annales


 História: novos temas, novos objetos, novas abordagens
(1976-1986).
 Renovação historiográfica.
Nova história

 Reação ao determinismo braudeliano.


 Valorização da liberdade da ação humana.
 Reação quanto ao predomínio da história social e
estrutural.
 3° nível : mentalidade e simbólico.
 “Do porão ao sótão”.
Nova história

 Reconhecimento da importância dos níveis mentais e


simbólicos.
 Realidade é social/culturalmente construída.
Nova história

Três eixos principais:


 Mentalidades (Jacques Le Goff, Robert Mandrou,
Georges Duby).
 Quantitativa/serial.
 Narrativa/política/antropologia.
Nova história

Tendências que se fortalecem:


 Aproximação com antropologia cultural – valorização do
simbólico.
 História “vista de baixo”.
Nova história

 Multiplicação de temas e abordagens.


 (história do corpo, da sexualidade, da família, da infância e
da morte, da leitura etc.).
 Crítica: fragmentação do conhecimento histórico “História
em migalhas”.
(François Dosse)
Escola dos Annales

Duas grandes vertentes:


 História total, longa duração, estruturas.
 Mentalidades, imaginário, representações sociais.
Escola dos Annales

Contribuições marcantes:
 Interdisciplinaridade.
 Ampliação de temas e abordagens.
 Diversificação das fontes – ampliação do conceito de
documento histórico.
 Renovação metodológica.
Interatividade

Dentre os elementos constitutivos da Nova História, ou


Terceira Geração dos Annales, não podemos apontar:
a) Multiplicação de temas e abordagens.
b) Aproximação com antropologia cultural.
c) Valorização do simbólico.
d) História “vista de baixo”.
e) Abordagem estrutural.
Resposta

Dentre os elementos constitutivos da Nova História, ou


Terceira Geração dos Annales, não podemos apontar:
a) Multiplicação de temas e abordagens.
b) Aproximação com antropologia cultural.
c) Valorização do simbólico.
d) História “vista de baixo”.
e) Abordagem estrutural.
Discussões recentes

Crise dos paradigmas:


 Positividade/objetividade/subjetividade.
 Objeto: Ob – à nossa frente.
 Jeto – que as coisas sejam colocadas.
 Causa/efeito.
Discussões recentes

 Desilusão com a modernização, com o racionalismo e com


a ciência como fator de libertação e felicidade.
 Ultrapassagem do paradigma iluminista: razão e progresso.
Discussões recentes

 Paradigma racional – científico.


 História: científica e racional.
 História com perspectiva analítica, estrutural e explicativa.
 Fica de fora: irracionalidade e subjetividade.
Discussões recentes

Paradigma pós-moderno:
 Ausência de um centro único.
 Multiplicidade de locais de onde se fala, particularizados,
relativos a grupos restritos.
 Levados em conta o papel dos indivíduos e dos
pequenos grupos.
 Impossibilidade de formulação de teorias globais.
 Relativismo e a ausência de hierarquia entre os
conhecimentos produzidos.
Impacto na história

 Deslocamento da perspectiva analítica, estrutural, da


macroanálise e das explicações cientificistas.
 Valorização da hermenêutica, da micro-história e da
história narrativa e literária.
 Ausência de uma teoria paradigmática a orientar as
explicações.
 A “História” é substituída por “histórias”.
 Fim de uma “racionalidade central”.
Impacto na história

 As histórias amplas e as sínteses são substituídas por


recortes temáticos com focos mais particularizados.
 História em migalhas?
 Heteroglossia.
 Experiência histórica no lugar da história.
O debate atual

História: ciência/narrativa/arte?
 Positividade/Objetividade/Subjetividade.
 Pluralidade.
 A questão da síntese.
 História e projeto social.
O debate atual

 Verdade histórica x versões da história: interpretações


controláveis.
 Ultrapassagem do paradigma nacionalista: história da
diversidade cultural e social (diferentes atores sociais).
 O simbólico e as análises dos discursos estariam
ocupando o lugar do real?
Interatividade

A crise do paradigma racional-científico trouxe como


decorrência na chamada pós-modernidade:
a) Ausência de um centro único, impossibilidade de
formulação de teorias globais e relativismo.
b) Positivismo, cientificismo e historicismo.
c) Neomarxismo, cientificismo e determinismo econômico.
d) História estrutural e “em migalhas”.
e) Pluralidade, objetividade e história dos eventos.
Resposta

A crise do paradigma racional-científico trouxe como


decorrência na chamada pós-modernidade:
a) Ausência de um centro único, impossibilidade de
formulação de teorias globais e relativismo.
b) Positivismo, cientificismo e historicismo.
c) Neomarxismo, cientificismo e determinismo econômico.
d) História estrutural e “em migalhas”.
e) Pluralidade, objetividade e história dos eventos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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