Você está na página 1de 7

PRIMEIRO REINADO

O Primeiro Reinado 1840 até 1889 ele só acaba com a queda da monarquia com o golpe da república e
bem diferente do período regencial que a gente viu do vídeo No poder, que dá uma certa estabilidade e
acaba conciliando os partidos que existiam ali no momento. Vocês se lembram que na regencia a gente
tinha 2 grandes partidos, o progressista e o regressista. Aqui no segundo reinado eles mudam de nome.
Eles se alteram para o partido é liberal? Para o partido conservador, respectivamente. Então, assim,
nesse momento são 2 grandes partidos que fazem oposição, está muitos ali dentro. Migraram de de
grupos políticos para dentro desses partidos. Mas basicamente o objetivo político deles era o seguinte, o
partido conservador ele. Aquele objetivo parecido com a regencia , né? De centralizar o poder nas mãos
do Pedro segundo e de acabar com o ato adicional de manter esse poder moderador forte, enfim. Já o
partido liberal, que vem com as mesmas ideias do progressista. Ele tem aquele objetivo de descentralizar
o poder, de dar mais autonomia para as províncias. Mais ou menos parecido ali com o período da
regencia, esses 2 grupos, eles fazem oposição nesse sentido. Mas se a gente pensar nas questões
sociais, na estrutura econômica do país, os 2 grupos têm um mesmo objetivo. K. Só vai ficar todo dia 30,
pode pagar? Eu vou contar para, para de levar, abrir o jogo. Te manter os privilégios da elite do momento,
essa elite que era agrária para exportação e que queria que continuasse a escravidão. Então, pensando
na questão social, esses partidos não querem alterar muito as estruturas ali do Brasil que vinham desde a
colônia. O único momento de instabilidade. Política que a gente vai ter no segundo reinado vai ser bem
no início ali do governo Pedro, segundo, é por conta dessas disputas entre os liberais e os
conservadores, que acontece logo que o Pedro segundo toma o poder, ele cria um Ministério chamado de
Ministério dos irmãos. Esse Ministério era basicamente composto por liberais. Enquanto no parlamento a
gente vai ter a maioria de conservadores, só que esses conservadores acabam questionando esse
Ministério, né? A maneira como ele era composto e pede para o Pedro, segundo, que ele convoque
novas eleições e aí o Pedro, segundo, vai acabar dissolvendo o Ministério virou Samuel, e convocando
novas eleições. Essas eleições dentro ali do Ministério do parlamento, vão ser muito problemático, mas
assim, de uma forma que elas vão ficar até conhecidas como eleições do cacete, porque a repressão, a
violência utilizada no meio da votação era muito forte. E aí, com essa eleição, os liberais continuam no
poder. Formam um poder novamente. E aí o que acontece? Tem mais pressão dos conservadores? O
Pedro segundo decide então dissolver o Ministério dos irmãos e convocar outras eleições de novo.
Nessas eleições, os conservadores, eles cometem, né? Da mesma prática, de novo, eleições do cacete.
E aí os conservadores. Que tomam o poder, né? Feito isso, qual que é o grande problema? O Ministério
dos irmãos, então, que agora se é um Ministério de conservadores, ele vai sofrer pressão dos liberais,
esses liberais vão então começar a revoltas por conta dessa situação. A primeira revolta acontece em
São Paulo. Pé por esses liberais, elite liberal que estava insatisfeita com as eleições e eles inclusive
ocupam algumas cidades do interior, como Sorocaba, por exemplo. Só que o Pedro segundo, acaba
enviando as tropas imperiais que vão reprimir essa revolta. E ela não vai dar certo, né? Até porque eles
não estavam tão bem organizados. Uma outra revolta que acontece. É só que lá em Pernambuco, lá no
nordeste, é a revolução para Irã, ela acontece mais ou menos em 1848 e ela está dentro de um contexto
inclusive Internacional, 1848. Na Europa, é o ano da Primavera dos povos. É 1 ano em que muitos países
ali da Europa. Né? Começam a querer introduzir as políticas liberais, os seus governos, e isso vai fazer
com que, né? A gente tem ali uma influência do que estava acontecendo na Europa. Que bom a
revolução para ela acontece por conta de uma insatisfação das elites de Pernambuco com as oligarquias
locais que estavam no poder e também com toda essa situação política que acontecia lá no Rio de
Janeiro. Essa revolução nessa revolta vai se iniciar com a criação de um jornal em que os liberais vão se
manifestar contrários a essa política. Vão criar também um manifesto chamado de manifesto ao mundo,
em que eles reivindicam um voto universal. Reivindicam, inclusive, é divisão de poderes. Enfim ideia
É fundamental saber sobre a pré-história, pois é um período bem longo da história da humanidade. Em
liberais é nesse momento questão da escravidão, da abolição da escravidão. Era bem controversa entre
esses líderes, até porque a maioria deles era dona de escravos, né? Então assim, essa revolta toda, bem
estruturada, vai acabar também sendo reprimida pelo Pedro segundo e pelas tropas do Império. Então, até
aqui, a única questão forte de estabilidade política que a gente tem são essas 2 revoltas, o que que o Pedro
segundo vai fazer a partir de então, ele vai conseguir conciliar muito bem a situação política entre liberais e
conservadores por conta de uma estratégia que ele faz. Como é que vai ficar a política no Brasil então, com
o Pedro? Segundo vai acontecer. Não é uma estratégia que a gente chama de parlamentarismo às
avessas, porque tem esse nome, porque o parlamentarismo, né? Como ele existia lá na Inglaterra, que era
o grande modelo no resto do mundo, ele vai ser o seguinte, né, Oo. O poder ali do do rei ou da rainha não é?
Ele é submetido ao primeiro-ministro. Então esse rei, essa rainha da Inglaterra, eles têm um poder
simbólico. Quem comanda verdadeiramente o país é o primeiro-ministro. Ele é eleito pelos deputados pela
maioria, né? Do partido que vence as eleições aqui no Brasil, a coisa foi um pouco diferente. É o contrário
que acontece. O Pedro, segundo ele, é maior do que o primeiro-ministro está. Então, se ele quisesse tirar o
primeiro-ministro do poder, ou então interferir nas decisões do primeiro-ministro, ele poderia então, aqui a
gente tem um processo inverso do que acontecia na Inglaterra e é por isso que o Pedro segundo, continua
poderoso. E continua mantendo o poder moderador que veio lá do primeiro reinado. O que que vai
acontecer então com esses grupos políticos? É diversos. Eles vão acabar disputando o cargo do
parlamento no conselho de ministros e vão ficar distraídos aí com essas disputas, enquanto quem comanda
de verdade é o Pedro, segundo. Pensando na questão econômica, no segundo reinado, a gente tem a
projeção ali aí, AO desenvolvimento do café, como um grande produto de exportação, então, mais ou
menos ali no início, né? Do segundo reinado, a gente ainda tem a cana-de-açúcar e alguns outros produtos,
até que o café se transforma no grande produto para exportação e vai ser o café que vai projetar o Brasil.
Para o resto do mundo. Nesse momento, tudo começa em 1825 a lá no vale do Paraíba, em São Paulo,
quando as primeiras mudas de café são plantadas e a gente tem essa cultura no vale do Paraíba. É o tipo de
plantação, né? A estratégia que eles faziam era bem parecida com o que já existia na colônia. Era o sistema
de plantation. Para quem não sabe quando tem chama basicamente o que processo de é plantação de um
tipo só de cultura são a monocultura no caso aqui era o café mas a mão de obra é escravizada então eles
utilizavam oi oi som som ei oi oi oiOi, oi, som, som, ei, oi, oi, oi. São? Um dos escravos para plantar esse
café, olhei tudo mais e toda essa monocultura era feita para exportação. Então aqui no vale do Paraíba a
gente vai ter um processo bem parecido que já existia na colônia no resto do Brasil. A partir de 1870, né? A
plantação de café, ela vai ser feita no Oeste Paulista. É aí que. Café vai se desenvolver mesmo com um
grande produto de exportação, porque a partir de 1870 você tem uma mudança nesse estilo, é de cultura. O
que que acontece? A plantação era um pouco mais modernizada. A mão de obra era uma mão de obra livre,
utilizando os imigrantes europeus que vinham para cá. O italianos espanhóis começam a trabalhar nas
grandes fazendas de café e é as máquinas agrícolas, enfim, tudo aquilo que era de mais moderno era
utilizado no interior Paulista. Fora isso, né? Teve uma questão importante também que a Terra, A Terra é do
Oeste Paulista é conhecida como Terra Roxa. Uma Terra muito fértil e muito utilizada aqui nesse momento
é muito importante para que o sucesso do café acontecesse. Então Oeste Paulista vai dar esse Bum, né?
Da exportação do café para o Brasil. Oi. Oi, sou sou, sou oi. Bom, com essa transformação na produção,
com arte policia, tudo vai girar em torno da produção do café, então é extremamente importante que vocês
entendam o seguinte, a partir da produção do café e do lucro conseguido com isso é que vai se desenvolver
economia no Brasil, inclusive as personagens em torno. Na produção do café, por exemplo, é nesse
momento que a elite cafeeira vai crescer, não é? E vai se projetar na política Brasileira. Eles vão ganhar os
títulos de baram do café, por exemplo, até mesmo de coronel, né? Essa elite cafeeira ela vai ter ali um
grande crescimento econômico e tudo o que ela vai fazer. Vai ser para benefício da exportação do café.
Então, uma grande novidade que a gente vai ter no final do século 19 vai ser a introdução da ferrovia aqui no
Brasil. Então a ferrovia, ela vai ser criada para pegar o café do interior Paulista e levar ele até o Porto de
Santos para chegar no Porto de Santos e ser exportado para o mundo. Não é? Então, assim, grandes
ferrovias vão ser criadas, principalmente a Jundiaí. Santos, bem no final do século XIX e que vai servir então
para fazer esse transporte antes da ferrovia. O transporte era feito para pelos escravizados, então muitas
vezes isso não compensava para o produtor. Agora, com a ferrovia, a gente vai ter um transporte facilitado.
Isso vai até baratear os custos depois da venda do café. Em torno das ferrovias muitas vezes também vão
ser criados. Surge cidades do interior Paulista por conta da construção delas. Então, assim, muitas vezes os
trabalhadores permaneciam naquela região e aos poucos iam fundando vilas, que se transformavam em
cidade. Então, muitas cidades do interior Paulista que a gente tem hoje, elas surgem a partir desse
momento. Bom, percebe, então, que o desenvolvimento econômico do país ele está totalmente? Te ligado à
produção do café, então esses interesses vão fazer surgir, inclusive modernidade do nosso país. Questão
importante é de investimentos de capital excedente do café. O que sobrava de lucro em parecer investido
nas indústrias aqui no Brasil a gente vai ter o início da industrialização. Final do século 19. Mas a indústria
que vai enfrentar alguns obstáculos, porque tinham alguns barões do carpete, tinha alguma parte da elite
Brasileira que se interessava por desenvolver a indústria? Mais uma, a maioria. Boa parte não se
interessava com isso, porque, para você ter uma indústria, você precisa de mão de obra. Você precisa de
um mercado consumidor. E se a gente pensar nesse momento, quem seria o mercado consumidor aqui do
Brasil? Os escravizados, então, para isso, você teria que libertar escravo. Enfim, não é não era o grande
interesse das emite, o que que vai acontecer, a gente vai ter alguns casos particulares de barões de
pessoas que investiram na indústria. Como é o caso do Barão de Mauá, o Barão de Mauá, ele acabou
investindo. Não é o que ele tinha de dinheiro, não é? O seu recurso particular e indústrias em construção de
ferrovias. Só que ele enfrentou esse obstáculo, tanto da elite agrária quanto a do estado, que não tinha
interesse de incentivar, né? O desenvolvimento dessas indústrias nesse momento. Uma questão
importante é que vai acontecer nesse contexto, eu já vou falar melhor sobre isso. É o Fim do tráfico de
escravos que vai ser uma pressão. Aí na Inglaterra, o fim desse contrato vai acabar fazendo com que o
preço dos escravizados que existiam aqui aumentem. Aumente, né? E aí, o que que vai acontecer é os
donos de fazenda, os empresários, eles vão acabar pensando em alternativa. Mas para a melhorar a
situação econômica do Brasil, sem esses novos escravizados, chegando uma outra iniciativa que o governo
tentou fazer para pelo menos incentivar as manufaturas, incentivar a produção industrial foi a tarifa Alves
branco. Essa tarifa, ela colocava um valor de 60%. Sobre os produtos que eram importados e que caso
existisse no Brasil produtos semelhantes a esses, então essa taxa era colocada no caso de produtos que
não fossem fabricados aqui em território nacional, a taxa era de 30%. Então, o que acontece essa essa
tarifa? Ela tentou de alguma forma? Incentivar a produção nacional, deixando os produtos internacionais
mais caros para que as pessoas comprassem produtos aqui do Brasil acaba que por conta dessa né?
Iniciativa do estado, mas também pela falta de interesse da elite, a produção industrial aqui no Brasil nesse
momento. Ela não vai ser muito forte, a gente vai ter um incentivo maior com a chegada da República lá no
início do século 20. Então, por enquanto, é isso que a gente tem aqui, de industrialização. Quando a gente
fala em sociedade nesse momento é, a gente tem as mesmas estruturas da colônia, a gente tem uma elite
agrária que é dona das terras que é dona do poder político. A gente tem uma estrutura social da escravidão
com algumas pessoas livres mais por Está, está são som. Som, som, som. Ex da colônia desde o início da
colonização, vai ser mantida aqui no segundo reinado. Há uma questão importante nesse momento, é a
questão da escravidão, que começa a ser alterada aos poucos. Desse momento. A gente tá falando do final
do século 19, então a gente tem que pensar no contexto geral da história. Não é? Então, assim, por
exemplo, na Europa, Inglaterra e alguns outros países. Depois de 1850, elas estão passando pela segunda
revolução industrial por um momento onde a busca por mercado consumidor por matéria matéria-prima era
muito forte. Então a Inglaterra, que era o principal país industrializado no mundo. E que já tinha relações
aqui com o Brasil, vai pressionar muito o Brasil para que ele, Bete seus escravizados. Aí a gente tem
algumas questões importantes para que isso aconteça. Está além do movimento abolicionista que existia na
Inglaterra. Existiam também interesses econômicos para abolição acontecer. Primeiro lugar, por exemplo, a
gente tem a ideia de. Mercado consumidor para os ingleses? Então, se eles estavam produzindo ali
produtos manufaturados e que já atendia suficientemente o mercado europeu, eles precisavam de um
novos mercados. Então, aqui no Brasil a gente tinha uma disponibilidade muito grande. O mercado
consumidor, só que o escravizado não recebe salário. Claro. Então qual que seria a ideia da Inglaterra
libertar esses escravos para que eles tivessem o mercado consumidor também? Outra ideia da Inglaterra
era manter a África. Não é um continente africano isolado das interferências que poderiam ter dos dos
traficantes de escravos. Por que que era interessante para eles? E isso porque nesse momento, a Inglaterra
tinha interesse também de mercado. Consumidor de busca de matéria-prima no continente africano. Não é
esse momento, é o momento do imperialismo, não é do da Europa. Então a ideia era tirar essa influência de
traficantes de escravos, né? Do Brasil, da África, para ter sócio influência e, por fim, também era
interessante para Inglaterra. Que os produtos agrícolas ficassem mais baratos, então a mão de obra
escravizada vai se tornando mais rara e mais cara. Claro que também tem uma especulação ali dos
traficantes. Então, se caso a mão de obra fosse livre, os produtos agrícolas ficariam mais baratos e são os
nossos produtos agrícolas que eram revendidos, né? Já a Inglaterra para os outros países europeus, então,
por conta desses motivos, é que a Inglaterra vai pressionar o Brasil para abolir a escravidão. Só que que
acontece a nossa elite agrada, né? O nosso governo não tinha o interesse de libertar ex escravizados, a
elite dizia que o Brasil ia entrar em crise. Que ia sofrer demais casos seus escravizados fossem libertos.
Então, mesmo com essa pressão na Inglaterra, qual que vai ser a decisão política e criando aos poucos leis
que fossem libertando os escravizados de forma lenta, de forma gradual? Claro, tá, então a primeira lei que
vai ser criada. É a lei O que que acontece a nossa elite agrária não é o nosso governo. Não tinha o interesse
de libertar ex escravizados. A elite dizia que o Brasil ia entrar em crise, que ia sofrer demais casos seus
escravizados fossem libertos. Então, mesmo com essa pressão da Inglaterra, qual que vai ser a decisão
política? E criando aos poucos leis que fossem libertando os escravizados de forma lenta, de forma gradual.
Está então, a primeira lei que vai ser criada é a lei Bill Aberdeen, ou além inglesa, essa lei vai proibir o tráfico
negreiro. Então qualquer navio que tivesse vindo da África. De qualquer navio negreiro chegando, ele
poderia ser aprisionado pelos ingleses e ser mandado de volta para a África. Então, a partir desse momento,
os escravizados que existiam no Brasil continuavam sendo escraviza. Mas teoricamente, nenhum novo
escravizado poderia entrar no nosso território, teoricamente, porque porque ainda assim existia tráfico de
escravos feito ali nas escondidas. Ainda sobre as leis que antecederam a abolição, a gente tem a lei
Eusébio de Queiroz, de 1850. Essa lei ela veio, veio muito para complementar. Sim. Por que que acontece
abril, Aberdeen? Ela proíbe o tráfico de escravos, mas muitos traficantes ainda continuavam trazendo
escravizados aqui para o Brasil, ignoraram essa lei à Eusébio de Queiroz. Era uma lei, então Brasileira.
Então o governo brasileiro fez maior pressão para que é os traficantes parassem com esse comé . Então, a
partir de 1850, a gente vê ali pelos gráficos, pelas tabelas da época, que diminui muito a entrada de
escravizados aqui no Brasil. O que que vai acontecer aqui dentro, né? Os escravizados que aqui existiam é
tem o seu preço aumentado. Então ficava cada vez mais complicado para você ter comprar um escravo,
então? À Eusébio de Queiroz. Ela acabou trazendo um efeito, não é? Um desses efeitos. A gente vai
comentar depois vai ser a vinda de imigrantes europeus para cá, já que a mão de obra escravizada estava
se tornando mais caro. A próxima lei que foi feita foi a lei do ventre livre. Ela de 1871, e ela é uma das leis
que acontece pela. Por essa pressão dos abolicionistas. Então, só Eusébio de Queiroz, há uma não era
suficiente. Então a lei do ventre livre, ela vai propor que os escravizados, nascidos a partir de 1871 ficasse,
né? Com os pais, com a mãe, enfim, trabalhando como escravizados até atingir, na idade de 21 anos.
Depois dos 21 anos, esse escravizados se tornava livre. Só que são um problema, porque o escravizado 21
anos, tornando livre sem qualquer tipo de especialização, em qualquer tipo de estudo, é dificilmente ele
deixaria a fazenda onde trabalhar. Alto, né? AO casa do seu senhor, ainda mais porque os seus parentes,
né? Estavam ali. Então foi uma lei é muito criticada nesse sentido, porque embora você liberte você não dá
condições para esse escravizado, então acaba sendo uma das leis que a gente fala, não é para inglês ver,
porque na verdade ela só tinha um efeito no papel, porque na festa pouquíssimos escravizados acabaram
realmente se libertando. Próxima lei.Oi, oi, sou som FM, 84,7, megahertz . Também, que vai ser 11 lei para
inglês ver. Vai ser a lei dos sexagenários essa lei. Ela atribuía que todos os escravizados, a partir dos 60
anos estariam livres. Eles teriam de trabalhar mais 1 ano para o seu senhor, para meio que pagar uma
espécie de indenização para que esses porque esse senhor perdeu, né? A sua mão de obra. E depois
daquela idade, eles estariam livres. Agora vamos pensar um pouquinho, não é 6061 anos, dificilmente uma
escravizado nas condições que ele vivia. Durava, né? Ele vivia tanto tempo assim, né? Muitas vezes
também. O escravizado chegava aqui no Brasil. É um nascendo mesmo aqui no Brasil ele não tinha
nenhum registro da idade. Então ficava difícil de provar que ele realmente tinha 6061 anos. Enfim, não é? E
outra coisa, se esse escravizado se tornava livre, com 60 anos, que tipo de trabalho ele poderia fazer?
Então, esse foi. Essa foi a grande crítica dos abolicionistas, né? Da população que era contrária à
escravidão. Sobre a lei dos sexagenários, então vocês estão percebendo que, aos poucos, a elite com esse
projeto não é gradual, ela vai liberando alguns escravizados até que em 1888 a gente tem a famosa lei
Áurea. É preciso a gente problematizar um pouquinho essa lei Áurea, porque é por muito tempo ela ficou
conhecida como a grande lei que libertou os escravizados. Inclusive a Princesa Isabel, que assinou a lei
Áurea, não é porque o Dom Pedro II estava viajando, foi por muito tempo considerada a grande heroína não
é dos escravizados, sim, libertou esses escravizados. Mas a gente tem que pensar um pouquinho nas
condições dessa Liberdade. Tá? Em primeiro lugar, a libertação dos escravos no Brasil aconteceu em 1888.
Então, o Brasil foi um dos últimos países da América a libertar os escravizados, só perdendo para Cuba.
Outra coisa, você liberta os escravizados, mas você não dá nenhuma condição de vida para essas pessoas.
Então não existia, por exemplo, nenhum tipo de acesso à escola, à saúde ou à moradia. Você não dá um
pedaço de Terra para essas pessoas, então, embora ela é a hora tivesse de fato. Libertar os escravizados é
importante a gente entender que ela apenas liberta. Ela não dá nenhuma condição, outra coisa. Os donos
dos escravos, senhores, criticaram demais a monarquia por ter feito isso, até porque eles não receberam
nenhuma indenização pra esses senhores, seria interessante receber. Com dinheiro do governo, porque
eles tinham perdido, então a sua mão de obra. Então assim, essa lei, embora tenha efeitos positivos, não é
por um. Por um lado, não se mostrando até nesse sentido, a libertou os escravos, mas, por outro lado, na
prática, ela não teve tantos efeitos positivos assim, dentro desse contexto da abolição. E dessas leis que
tentavam libertar os escravizados de forma gradual, existiam muita crítica dos abolicionistas e até mesmo
de republicanos. Nesse momento, a imprensa fez um papel muito importante nessa época de trazer, né? De
criticar e de falar sobre essa situação e de apontar os erros, os defeitos, essas leis. Um jornal, uma revista,
na verdade que se destacou bastante neste momento foi a revista ilustrada. Essa revista foi criada pelo
Ângelo Agostini, um caricaturista bem conhecido nesse momento que vai escrever, né? Criticar o governo
da monarquia por muitas vezes e vai desenhar também charges, caricaturas. De vários períodos da história
do segundo reinado um desses momentos e uma dos temas que o ângelo agostini mais gostava e mais
escrevia Oi, sou sou, sou. Oi, oi, oi? Então é nessa época você não se falava. Castigo que ex escravizados
sofriam ou menos, isso era acobertado, então, onde o Agostini ele coloca numa folha inteira da revista, não
é? Várias charges e várias relatos sobre os castigos que os escravizados sofriam. Então tinha ali desenhos.
É do cca. Até mesmo dos escravizados sendo Queimados vivos com esse é 11 tipo de representação e de
crítica na época que começou a chamar atenção e fazer muito sentido. Onde eu Agostini também fez outras
caricaturas do exemplo que você já deve ter visto por aí em exercício ou na mochila de vocês. Eu vou
colocar algumas aqui para vocês terem uma ideia, mas fiquem ligados porque muitas vezes o vestibular
pede interpretação dessas charges e desses desenhos também. Bom, eu disse pra vocês que a lei Eusébio
de Queiroz e essas leis abolicionistas, elas vão acabar em funcionando. Imigração foi imigração europeia,
foi um outro momento dentro da sociedade. No segundo reinado, a imigração em si ela começa aqui no
Brasil, não é pensando assim. Estado impulsionando a imigração desde o início do século XIX, com a vinda
do dom João sexto para o Brasil. Mas ela fica mais forte no final do XIX. A partir aí, mais ou menos de 1870.
É, alguns políticos vão impulsionar a vinda desses imigrantes para trabalhar aqui. Esses imigrantes
geralmente vinham trabalhar no Oeste Paulista, nas fazendas de café, tecnicamente como trabalhadores
livres. A primeira forma de trazer esses imigrantes para cá foi com investimentos particulares. Esses
grandes fazendeiros, então a gente tem um sistema de parceria, que era o sistema em que o dono da
fazenda paga. De navio desse imigrante da família toda até o brasil quando esse imigrante chegasse aqui
ao brasil não é ele pagava inclusive a passagem de trem para essa família do porto de santos até o interior
de são paulo trabalhando para o fazendeiro Pois som som . Enquanto não pagasse, aí essa dívida que ela
teve com o fazendeiro, então geralmente isso durava entre um ou 2 anos que essa família lá, Claro, ela
trabalhava. Ela tinha um lugar para morar, tinha comida para se alimentar, mas ela acabava tendo essa
grande dívida com o seu fazendeiro. Muitas vezes essa família iria comprar. É para se alimentar, enfim,
dentro da fazenda. Assistir um ali, e esse Armazém era do dono da fazenda, então ela teria que, de repente,
assinar um papel e ficar devendo mais ainda para o fazendeiro. Então esse tipo de imigração ele acabou
não dando tão certo, porque muitos imigrantes é, se revoltaram, não gostaram desse tipo de situação, até
porque. Eles vinham ali muitas vezes da Itália, da Espanha, de países que já tinham uma consciência de
classe. Não é uma organização trabalhista. Então eles acabaram muitas vezes saindo das fazendas se
revoltando contra. Outra questão importante é que os donos da fazenda tinha uma mentalidade ainda muito
parecida com a forma. Escravizado, então, muitas vezes, castigar. E por muitas vezes, tratavam. Como?
Então isso não era aceito por esses imigrantes, solução que o governo encontrou foi fazer um tipo de
imigração subvencionada, que seria o que o estado. Não é a passagem do navio e tudo mais do transporte
todo para esses imigrantes e depois o fazendeiro. Daria isso para o governo, então? Mencionada, ela
acabou trazendo com muito mais imigrantes e acabou fazendo com que esse tipo de migração desse.
motivos que a gente tem para imigração não só pela questão da mão de obra mas por uma questão
ideológica também final do século 19 é um momento em que não só o brasil mas o restante do mundo está
vivendo é uma questão também ideológica branqueamento da Motivos que a gente tem para imigração, não
só pela questão da mão de obra, mas por uma questão ideológica também. Final do século 19 é um
momento em que não só o Brasil, mas o restante do mundo está vivendo. É uma questão também
ideológica. Branqueamento da. Já que o Brasil era um país miscigenado de escravizados, não é, dinei ? De
indígenas e de branco? O ideal seria que essa sociedade fosse, aos poucos, se branqueando para que ela
não se tornasse uma sociedade inferior. Isso, de acordo com as ideias pseudocientíficas da é. Então a vinda
de imigrantes espanhóis, italianos, europeus de forma geral era uma maneira. Não é que o Brasil teria de
misturar essas raças e, aos poucos, ir branqueando. Então, muitos imigrantes que vieram para cá e muito
dessa situação, ela estava cobrindo. Então essa ideia de branqueamento. Então a gente tem uma questão
ideológica por trás também. É, aos poucos, a liberação dos escravizados e com a vinda de imigrantes é.
Houve uma questão importante aqui, o que seria feito das terras brasileiras? Porque muitas delas não
tinham um. Papel de forma oficial. Inclusive a elite agrária. Há uma lei chamada lei de terras, essa lei é de
1850. Tem um dono, se eles comprassem essa Terra, então não deveria mais ser a Posse de Terra por
meio da doação. Frente a ocupar até as pessoas que se interessavam por um pedaço de Terra, teriam que
comprar. Isso foi muito importante para a concentração de família no Brasil, até porque se a gente pensar
nesse contexto, é o único grupo social que conseguiria comprar essas terras. Era elite agrária, então muitos
fazendeiros só oficializaram aquilo que já existia ou acabavam comprando novas terras. E concentrando
esses lugares na mão de um grupo pequeno, essas são as questões internas que a gente pode pensar no
segundo reinado. Mas também houve as questões externas. Coisas que acontecem, né? Para além do
território brasileiro? Bom, a primeira questão externa e até diplomática. Que vai ocorrer nesse momento, vai
ser a chamada questão christie , o que acontece aqui no Brasil não é? A gente já tinha uma relação com os
ingleses comercial muito forte e existe aqui uma empresa. Até aí tudo bem aqui, alguns ingleses, né?
Algumas caras que os ingleses vão ser ok. Do Rio de Janeiro e aí o embaixador inglês Christ vai exigir do
governo brasileiro, mas. Uma indenização pela carga perdida do navio inglês. O problema é que, de início, o
Pedro segundo, não vá. Enquanto isso está acontecendo. Rio de Janeiro, alguns soldados. Os presos por
estarem bêbados e fazendo bagunça ali no centro do Rio. Esses soldados vão ser, na verdade, ter tido por
um tempo e soltos mais. O embaixador vai fazer um escândalo por essa situação. Vai dizer que o governo
brasileiro não respeita a os ingleses e os ingleses estavam ali com objetivos econômicos, ajudando na
nação, e os brasileiros não recebiam bem os ingleses. Esse problema, essa questão. Toda vai demorar um
tempo para ser resolvida, inclusive que operador da Bélgica, Leopoldo segundo, vai entrar um mediador
desse conflito e, no final das contas, o Pedro segundo vai pedir desculpas para os ingleses e vai pagar uma
indenização para eles por conta de todo esse problema. Christian embaixador e a Inglaterra cortam os laços
com o Brasil, mas isso acaba sendo. É uma questão, é um certo? O governo brasileiro ainda. Outra questão
importantíssima que vai acontecer nesse momento, uma questão externa é a guerra do Paraguai. Está
bom? Pensando no contexto paraguaio dessa época, no final do século XIX, Paraguai estava se
desenvolvendo muito bem economicamente, se destacando como uma potência aqui na amé . A única
questão geográfica que é que impediu um certo comércio. Não tem saída para o homem. Então, nesse
momento, o prezi. Que tinha objetivo de anexar algumas terras, Brasil. Da Argentina e do gás. Ter saída?
Então, esse confronto ele vai começar com esses interesses aqui, mas também o estopim vai ser é quando
parte maior atingiu. Link estava ali pró. Então, a partir do momento que esse navio é atingido, que essas
trocas são atingidas, o governo brasileiro vai entrar em confronto. Formando uma Aliança, não é xamã?
Com a Argentina e com o Uruguai contra o Paraguai. É Claro que o Brasil, Argentina e Uruguai vão ter um
apoio financeiro, inclusive militar da Inglaterra. Isso vai fazer com que o seu exército, inclusive o armamento
que eles utilizavam, fosse muito maior do que o do Paraguai, que acabou ficando isolado. Som. Você vai
lutar no conflito, inclusive, e o exército paraguaio vai resistir por muito tempo. Tendo um conflito, a questão é
que a má. Ação não é de homens do Paraguai, vai acabar morrendo na guerra. E nos finais, não é no na
época final. Inclusive mulheres, crianças. Entrar nessa guerra é. Vai ser assim, uma questão extremamente
violenta esse momento para o Paraguai. Conflito de uma forma extremamente fragilizada, até porque boa
parte da sua população de homens havia morrido e a sua economia, o seu território, enfim, estava. Estava
devastado um Brasil embora tenha saído aí, vencedor da guerra. Vai acabar também saindo com uma
dívida externa muito grande com a Inglaterra grande. Porque? Também saem, não é? Aliás, voltam da
guerra com outras ideias políticas na cabeça, porque eles Oi som, som FM, oi som. Contato com países que
eram republicanos, então o Brasil era a única monarquia entre países republicanos aqui da América do sul.
Então o exército volta fortalecido com ideias republicanas e, além disso, muitos escravizados haviam lutado
na guerra do Paraguai com a promessa de serem libertos. Então, esses escravizados retornam para cá.
Escravidão ainda existe, não é? Esse modelo monárquico Agrário ainda está acontecendo, então, a partir
da guerra do Paraguai, não é as consequências que ela traz para a monarquia é que são importantes para a
gente pensar um pouquinho. Então a volta do exército fortalecido, esse pensamento republicano, tudo isso
vai acabar influenciando. Não é um dos motivos para o fim do segundo reinado sobre essas questões que
levam ao fim do segundo reinado. A gente vai falar um pouquinho melhor no próximo vídeo sobre a
República da espada, um pouquinho ligados agora, o que vocês têm que entender? De forma geral sobre o
segundo reinado para o vestibular e para o Enem de forma geral? Aí é pensar um pouquinho. Primeiro,
numa de visão, vamos pensar nas questões políticas, o que que a gente tem para entender ao
parlamentarismo as avessas? A conciliação que o Pedro segundo faz entre o partido liberal e o
conservador, que vai trazer certa estabilidade para a política Brasileira neste momento, não. Além disso,
pensar na sociedade. Eu acho que o vestibular foca muito nesse sentido. Então as leis que antecederam a
abolição, a própria consequência da abolição da escravidão. Muitas vezes o vestibular em cobra, que você
saiba essas leis, mas que você saiba, para além que você pensa um pouquinho dessas consequências.
Fora isso, também pensando em sociedade, a imigração, né? Como que esses imigrantes eram tratados?
Não existia ainda essa mentalidade de Imigrante fosse vista visado. E não é a questão ideológica da
imigração também, que era o branqueamento das. Você tem um lá. Doenças da guerra para o final do
segundo reinado, eu acho que o vestibular falta bem mais nessa consequência. Esse período é um período
muito rico para o jornalismo, para a imprensa. Não é isso aqui não. Aumente com a aparecer muitas
questões com charges, com caricaturas, com imagens da época, muito tempo, quem me isso me filho *****
*****. Meu texto, como eu chego, não entendi a piada. Não entendi a crítica, então fiquem ligados, estudem
uma olhada nas artes. Sim, sim, sim isso, exercícios que já foram passados no vestibular, porque é muito, é
horrivelmente segundo. É um período de análise delas. Estou desse

Você também pode gostar