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[Música] sejam bem-vindos para mais um vídeo aqui no canal o Saquarema Eu me chamo Thiago

Araújo E hoje nós vamos para mais uma daquelas aulas que a gente fez aquelas Exposições com
auxílio aqui para eu eu me guiar também eu sei que vocês gostaram desse modelo e bom hoje eu
queria trazer quase que uma continuação da última aula que foi sobre o pensamento autoritário hoje
nós vamos

Falar sobre o ismo brasileiro e eu não coloquei as duas coisas como uma coisa só porque as suas
origens remontam contextos diferentes apesar de estarem muito próximos então achei de bom Tom
separar em duas aulas diferentes mas antes de darmos início propriamente à nossa aulinha de hoje
eu vou pedir para vocês deixarem um gostei aí deixarem um comentário também conferirem a
inscrição porque esse tipo de vídeo Eles não têm tanto apelo como o que é de praste

Promovido no YouTube e eu o meu canal não foge a regra então se você gosta desse modelo de
vídeo aqui Mais sério mais centrado peço por favor que você ajude colaborando com essas questões
de algoritmo né Gostei comentário inscrição e lógico se você gostar realmente do conteúdo aqui do
canal goite ser membro que é uma forma de financiar aqui a manutenção do canal bom além disso
também eu gostaria de tá repassando aqui para vocês um um livro que tem tudo a

Ver com a temática de hoje que é do nacionalismo na hora presente do Jackson de Figueiredo esse
aqui é um compilado do livro do nacionalismo na hora e presente junto com outros artigos do
Jackson de Figueiredo ele que foi um dos expoentes do nacionalismo brasileiro e em especial um
católico militante então ele conciliou as duas pautas que como a gente vai ver aqui em origem não
estavam emb bricadera agradecer esse camarada aqui

Que ele é um dos grandes condensador da nossa doutrina que nós temos hoje e você pode adquirir
esse livro aqui pela a editora flâmula a editora da legião ancheta a gente tá em pré-venda ainda ou
seja agora do dia primeiro ao dia 15 se você adquirir esse livro aqui você ainda ganha um brind que é
uma coleção que a gente tá estreando também uma coleção de cartas com figuras históricas do
Brasil e da igreja católica e exclusiva com artes exclusivas é um inclusive um

Abraço aí Henrique que é o nosso artista dentro da legião que está fazendo a as artes pois bem o
livro com o brinde na pré-venda tá saindo a r$ 0 frete grátis Tá bom entre em contato aí com ou com
WhatsApp da editora flâmula ou na DM do Instagram todas as demais informações para você poder
adquirir seu livro vão estar na descrição do vídeo é muito importante as sua ajuda com iniciativas
como essa porque vocês sabem que nós aqui do meio somos um um um um público

Muito limitado Então esse tipo de iniciativa se puder não dê seu dinheiro para grandes corporações
financie uma iniciativa Nacional pode ser Vocês poderiam ajudar-nos dessa forma pois bem deixando
agora os jabas de lado e dando início a nossa exposição eu gostaria só de fazer algumas
considerações iniciais eu vou trazer um recorte histórico do pensamento nacionalista brasileiro Então
vai pegar de 1850 até
1945 mais ou menos nesse período por que eu digo isso após 1945 a gente tem mais correntes
nacionalistas tem o trabal a gente tem o trabalhismo o terceiro mundismo a gente vai ter o prona lá
no na década de 80 e 90 ainda o nacionalismo continua vivo até hoje a legião de Legião ancheta tá aí
para provar isso também né A questão é que após 45 não há elementos consideráveis para se
analisar no sentido de serem paradigmáticos de serem coisas novas sem

Antecedentes você vai ver que é mais ou menos um um requintar das fórmulas que foram
estabelecidas nesse recorte histórico da metade do século XIX até a metade do século XX é por isso
que eu vou fazer esse recorte só dentro desse este período analisar o desenvolvimento do
pensamento nacionalista nesse recorde histórico tá bom pois bem vamos lá ao que interessa Então
primeiramente eu gostaria de falar com você sobre a modernização do Brasil muito antes da

Independência a gente já tem momentos históricos muito interessantes que apontam o surgimento
de um estado brasileiro bastante autônomo uma integração algo que a gente pode esboçar uma
nação o primeiro desses pontos que eu gostaria de trazer aqui com vocês é a questão do ciclo do
ouro em Minas Gerais com certeza você lembra de ter estudado sobre isso na escola né os paulistas
encontraram ouro em Minas Teve até a guerra dos Imbo Abas mas não é a nossa o

Nosso interesse aqui pegar esses detalhamentos sobre como se desenvolveu a a descoberta do ouro
em Minas e o desenvolvimento de Minas Gerais em decorrência disso O que nos interessa aqui é
observar que o ouro serviu como quase que um uma força centrípeta de União do país se a gente
olha pra América espanhola ou mesmo pros Estados Unidos as 13 colônias antes da sua
independência não há um grande processo que interliga a as economias daquelas

Províncias diversas antes da sua a sua independência enquanto no Brasil isso aconteceu o ciclo do
Ouro atraiu muita gente para Minas Gerais imigração portuguesa por exemplo Minas Gerais chegou a
ter cidades com 600.000 pessoas isso no século XVI era equiparável com Londres por exemplo não
era algo assim grande para os padrões Brasil grandes para os padrões lusitanos era realmente algo de
envergadura comparável com os grandes

Centros urbanos do mundo da época essa demanda essa vinda de pessoas tem cria uma demanda de
diversos utensílios necessários para a vida urbana e isso é obriga a o Brasil que ainda não era o Brasil
independente a ter uma interconexão interna muito forte quase que amarrando as suas províncias as
suas Capitanias Então você vai ter um desenvolvimento de um mercado interno que vai perpassar
desde o semiário do nordestino passando pelo centro-oeste

Até os Pampas gaúchos Então você vai ter uma ligação de São Paulo eh o Rio Grande do Sul os os
estados do Nordeste né as capitanias e isso vai desenvolver uma série de costumes de comidas que
parece que se adaptam e é assim de maneira muito envergonhada a cada região mas em uma cultura
comum e tudo isso graças a essa necessidade de abastecimento dos centros urbanos mineiros então
Perceba o impacto do ouro para o Brasil foi uma força de centralização de interligação

Das capitanias e forçando-as a conviver a conversar mais entre si isso com certeza foi um um um um
fenômeno que teve um impacto Central para garantir a unidade do país Lógico que nós já temos
antecedentes o próprio governo geral já é um antecedente né mas eh o impacto do ouro É
inquestionável nesse sentido por conta dessa forma como ele entrelaça o Brasil já com um recorte
muito parecido se não idêntico ao que ele vai ter uma vez independente

Então você observa essa interdependência das partes do Brasil formando um todo já muito claro
Outro ponto que a gente vai ver de modernização do país que não tá tão distante assim já vai vir no
começo do século XIX a vinda da família real portuguesa Imagino que você também não queira ouvir
aqui eu falando a o Por que Dom João veio as guerras napoleônicas porque isso é conhecimento
geral o que nos interessa analisar aqui é justamente como o período joanino foi quase que uma

Institucionalização uma formalização desse estado que já estava se desenhando então o Brasil já
tinha uma estrutura integrada na medida do possível e a partir da vinda da família real Se conclui né
Se conclui não porque isso já antecede um pouco mas se fixa a noção do Rio de Janeiro como centro
do país que com consegue conversar com as partes mantendo ainda mais a coesão interna você tem
um aparato burocrático mais bem estabilizado a modernização da

Capital do Rio de Janeiro você vai ter os costumes a necessidade de infraestrutura para comportar
agora o Brasil que seria sede do reino português então você tem a abertura de instituições de estado
você tem abertura do Comércio você tem diversas características que as outras Nações só vão
apresentar com as suas respectivas independências então em partes a gente pode dizer que o Brasil
se emancipou com a vinda da família real porque as

Características práticas que personificam um país soberano já foram implantadas por Dom João no
país tanto é que tem né A questão de Dom João ieo o primeiro Imperador do Brasil porque ele é o
grande Construtor do aparato de estado do Brasil o que se observa é que tem tem um estado que
está antecedendo a nação a nação seria o povo a nação seria a ideia de brasilidade mas aqui ela não
se formou o estado já está feito mas não houve o processo de ruptura com Portugal

Pelo contrário o a gente vai ter que desenvolver a nação a ideia de brasilidade posteriormente a
criação do Estado e isso já é uma condição bastante singular que o Brasil encarou quando nós temos
de fato ência do Brasil Então a gente precisa analisar duas questões a criação de símbolos para a
gente poder identificar a brasilidade Então a gente tem a bandeira a gente tem o Hino da
Independência a gente tem uma série de símbolos que servem pra gente
Identificar a nossa nacionalidade só que foram criações daquele período e mais do que isso a ruptura
do Brasil com Portugal não se assemelha em nada com a dos Estados Unidos com Inglaterra dos
países hispânicos com a Espanha é muito diferente porque a gente não tem uma ruptura de elites
enquanto quando se expulsou as elites coloniais da da do dos países que se fizeram Independentes
houve uma troca no Brasil não pelo contrário como foi um processo gradual e

A gente foi quase que impelido a se separar de Portugal por conta dos liberais revolucionários em eh
no porto isso permitiu que aquele estado que estava se constituindo que se viu ascensão de uma
elite Econômica brasileira mesmo antes do Brasil existir permitiu que a gente simplesmente Trocasse
de Imperador mas não houvesse mudanças drásticas e profundas porque a estrutura de estado já
estava montada Então a gente vai ver uma perpetuidade

Das elites econômicas e as elites políticas no Brasil e a cara de tudo isso é justa ente Dom Pedro I que
é filho de Dom João VI a gente nomeou Imperador aquele que é filho do reino a qual a gente tá se
separando dá uma certa uma percepção de independência Peron muto porque a gente foi impelido a
se separar não necessariamente a gente queria mas fomos levados a isso então isso muitos
consideram uma característica ruim mas isso instaura no

Brasil uma pacificidade uma conciliação isso torna Brasil bastante eh estável comparado com as
instabilidades que nos rondam no continente nem os Estados Unidos foi tão estável quanto o Brasil
no século XIX e mais do que isso o Brasil já nasceu pronto o seu estado já estava desenhado a sua eh
lógico nós temos solavancos No processo histórico mas essas ligações que nós temos desde o ciclo
do Ouro se mantiveram essas interconexões entre as províncias isso

Garante ao Brasil um orgulho das suas fronteiras a qual não nos lança a um expansionismo Então se a
gente po vai falar de um certo mentalidade de estado nação a gente já reconhece desde a nossa
nascença as nossas fronteiras a gente já entende a nossa vocação a gente já nasce até que
encaminhado Vamos colocar assim isso é muito diferente por exemplo quando a gente pega os
países hispânicos sucessivas e as guerras após o seu

Período de independência os caudilhos né os suas grandes lideranças que jogam as nações umas
contra as outras e uma indefinição de fronteiras que se arrastou por muito tempo mesmo após a
independência de diversos países da América espanhola enquanto o Brasil não ele tem uma
delimitação clara das su das suas fronteiras e ele precisa refinar agora as suas políticas de estado
quanto país independente Isso é uma missão hercula mas Perceba como nós temos uma

Vantagem frente aos nossos vizinhos esse processo a gente vê ao longo do período regencial do
segundo reinado essa pacificação da vida interna e essa formulação da identidade nacional volta
mais forte porque passar das crises do pós-independência primeiro reinado muito conturbado o
segundo reinado tem essa missão de continuar a construir a simbologia e a identidade nacional Dom
Pedro I ele se apresenta como uma figura de conciliação ele é um grande juiz um
Grande tribuno mesmo o poder moderador com as suas reformulações que acontecem até 1847 que
é quando é instaurado o parlamentarismo as avessas aqui no Brasil a gente percebe que a ideia do
monarca essa figura que Pacifica a vida nacional mesmo a vitória sobre os levantes separa as do
período regencial você tem as políticas de anistia os polític as políticas de de troca no poder entre
liberais e conservadores mas sempre um poder que julga os e é

Hegemônico sobre eles que é o poder Tutelar do Imperador então a gente percebe uma Face
patriarcal no Imperador que é uma espécie de cesarismo qu como a gente falou na aula sobre
autoritarismo mas isso traz uma sensação de Pacifica da Vida nacional junto com esse sentimento e
também quando a gente a gente vai até pegar a questão das Guerras mas justamente com essa
pacificação da Vida nacional a gente tem a construção também da nossa identidade

Quanto nação a gente não pode por conta da Separação muito recente de Portugal reabilitar mais
simbologias portuguesas do Que Nós já tínhamos Afinal nosso regime era já era um monárquico era
uma continuação do modelo português literalmente né então você tem uma necessidade de um
nativismo ver na figura do indígena a possibilidade de criar o tipo Nacional então é ali que a gente vai
ter o guarani a gente vai ter e toda essa

Questão de analisar também a fauna brasileira Então a gente vai ver o nesse período a utilização já
do verde das matas e o amarelo do Ouro Mineiro já é uma fabulação do segundo reinado numa
tentativa de mostrar civilização nos trópicos uma espécie de El Dourado brasileiro Então você vai ter
esses elementos já presentes no período imperial uma um romantismo muito forte ligado à fauna e
ao indígena isso não é uma exclusividade do positivismo como

Muitas pessoas acreditam que essa essa questão só vai surgir com a proclamação da repúbl pública A
diferença é que aqui no período colonial se tinha uma conciliação da construção humana daquilo
que nós Devíamos nos orgulhar do que nós havíamos construído né a independência os feitos de
consolidação do Estado Nacional e tudo mais junto com essa questão de Por que não se orgulhar da
nossa fauna Por que não eh resgatar a figura do nativo Afinal o Brasil é essa

É esse país tão singular no mundo e a gente pode dizer isso mesmo mesm dentro das Américas
juntamente com esse processo a gente tem as guerras que elas foram vistas de uma forma muito
curiosa a gente mesmo quando guerreamos contra o Uruguai contra a Argentina contra o Paraguai
nós nunca identificamos os países como os nossos adversários essa aura de pacificidade do brasileiro
Sabe aquele ditado do do do do mineiro que ele que ele paga para não

Entrar numa briga mas também se ele entrar ele paga para não sair de uma é uma coisa muito inata
do nosso espírito também mas se observa que mesmo nos nossos momentos de maior
expansionismo de maior militarismo isso não era uma característica desejada pelo brasileiro e em
particular pelo nosso Imperador também não mas mais o que ISO a gente encarava nos caudilhos os
inimigos os inimigos não eram os argentinos

Era o rosas o inimigo não era o Paraguai era o Solano Lopes a gente sempre teve ess essa
característica de enxergar nessa conjuntura Personalista os nossos inimigos porque a gente não
queria se expandir para esses territórios Mas resguardar as nossas fronteiras o que consolida na
nossa identidade nacional principalmente após a guerra do Paraguai Já que a gente vai ter
experimentado alguns conflitos já quanto país independente essa noção de que o Brasil

Ele nunca ataca ele sempre defende o Brasil tendo um nacionalismo defensivo completamente
diferente da noção que calvinismo que é o caso europeu por exemplo da Alemanha da França H
Então o que a gente vai ver é a construção inclusive numa romantização da relação do indígena com
o europeu nos primórdios né Essa assimilação a gente vai ter uma característica de um país pacato e
hospitaleiro ele não é feito às guerras Se precisar a gente sabe guerrear mas

Nós não temos essa predileção tudo isso é fundamental pra gente formar as primeiras mentalidades
propriamente nacionalistas deixa só de ser uma formulação dos símbolos e passa a ter uma carga um
teor mais sistematizado já no final do império lá na geração 70 que a gente também falou no último
no último vídeo que é ali que começam as elocubrações sobre o que é Brasil o que é ser brasileiro O
que que é a nossa cidadania

O que nos tipifica bom fazendo um pequeno salto aqui com vocês nós precisamos analisar o entre
séculos porque muita coisa acontece ali do século XIX para o 20x e é fundamental a gente entender o
que que houve nesse período tão conturbado em cenário internacional a bela epoque né a segunda
revolução industrial a expansão da ciência do racionalismo o materialismo desenfreado com a
produção em massa a vida alcançando agora uma nova

Contemplação né os remédios as artes as indústrias pesadas essa vida totalmente urbanizada


totalmente glamz o estilo francês e londrino agora eram Modas no Globo inteiro e o Brasil
principalmente nas suas parcelas no litoral no Rio de Janeiro ele olhava e falava Poxa vida O Brasil
precisa disso Aquilo é a civilização então isso impacta muito essa geração que vive essa troca de
séculos essa necessidade de trazer aquela modernidade pro Brasil só que um

Fator engraçado é que nesse período que parecia uma bela época o capitalismo Liberal era vendido
como a modernidade esse mundo aberto os mercados abertos infinitamente Se entrelaçando isso
era o futuro a ciência era a fonte de libertação para um futuro Próspero isso era a ideia Quando você
pensa essa ideia e olha pro nacionalismo aquele nacionalismo da Revolução Francesa aquele
nacionalismo era napoleônica você fala ah esse mundo de guerras Bárbaro
Esse mundo dos conflitos Isso é passado o nacionalismo é passado agora a humanidade caminha
junto através da ciência Esse era o espírito da Bela epoque um um período de olhar para o
nacionalismo como uma coisa brega só que ao mesmo tempo no Brasil a gente tem a proclamação
da república em 1889 e por sua vez a gente tem um leve delay porque a gente vai ter uma inspiração
fortemente nacionalista no exército mas o nacionalismo que

Conversava com essa tradição atrasada da França esse nacionalismo que olha que engraçado ele
copia o modelo francês mas ao mesmo tempo rejeita a europeia na tentativa de absorver aquela
ideia de eh eh se levantar contra as tradições e contra as forças do atraso eles aderiram uma
corrente que já tava brega na na Europa que era o Positivismo e aqui no Brasil trouxe seus contornos
nativistas para tentar justificar o que que era o Brasil de verdade que não era

Esse negócio de Portugal essas essas heranças portuguesas a monarquia a igreja então eles aderem
ao nacionalismo absorvendo aquilo que não fosse herança europeia E aí calha aquela identidade que
o império mesmo tava criando então eles potencializam retiram o que era fruto de uma experiência
histórica humana eh aquilo que te remetesse de alguma forma um cenário europeu e aderia só agora
às novas modernidades então o positivismo

Pregava a ciência como futuro né a técnica levaria os homens para esse esse futuro incomum da
humanidade esse essa questão universalizada até nesse período o nacionalismo ainda seria
necessário como fonte o regime que instaurar esse modelo da supremacia da técnica a proclamação
ela vai incorporar a a simbologia da identidade nacional que se tinha antes então o indigenismo a o o
louvor das riquezas naturais a potencialidade do Brasil o Brasil

Parecia um país para o futuro então a gente tem muito muito potencial Olha a virada do século vindo
o século XX vai ser o século do Brasil então essa era a mentalidade que se tinha na época e pro Brasil
poder aproveitar o século que estava por vir ele tinha que se livrar das suas amarras que o atrasavam
que na visão desses positivistas nacionalistas telúricos né era justamente os resquícios do atraso
antirracional no caso a monarquia a igreja e afins então

Aqui nós temos a instauração do Estado Laico porque a religião é um ato irracional não faz sentido
até a gravura já fala muito né o o nível de indigenismo a república apesar de eles cantarem hinos
franceses eles são literalmente Tupis eles são literalmente indígenas e agora eles vão romper com
essa essa escravidão da Igreja Católica Então viva o estado laico e nós temos a separação do estado e
da igreja com ess como essa busca uma representação dessa

Busca pela modernidade mesmo que fosse meramente simbólica Afinal isso não ajudou o Brasil em
nada a progredir diria até que retroagir mas nós temos então um fenômeno que se chama reação
espiritualista Isso não é um fenômeno que acontece de forma rápida de forma como que eu posso
dizer automática foi um processo gradual que percorreu a Proc ação da República até a década de 20
o que acontece com a República instituindo no estado laico a igreja ela tenta
Mostrar a sua importância ao Estado Nacional diversos padres eles começam a recorrer a um
discurso nacionalista de uma perspectiva católica isso é bastante interessante você analisar o o corpo
eclesial brasileiro com o advento da Proclamação da República porque vem as cartas ao governo
provisório falando olha o o Brasil é católico desde sempre não nos esqueçamos da missa do do do
Frei Henrique de Coimbra os o trabalho dos Jesuítas a história da igreja sempre

Caminhando junto com a da Pátria a influência para manter a ordem na eh na social mesmo Nos
períodos de sangramento onde o separatismo ganhou vez a igreja sempre esteve ao lado do estado
brasileiro ajudando a manter a ordem não seria diferente nesse momento o leão XII o Papa Leão XIII
da foto inclusive ele chega até a fazer né tentar um diálogo com Deodoro da Fonseca numa política
de concordata de reconhecer a república mediante a preservação da igreja e a sua

Liberdade de culto os diálogos ficam meio no zero a zero ela consegue resguardar sua liberdade de
culto mas não consegue influir nas instituições fica de fora até mesmo da Constituição de 1891 o que
a gente vai observar nesse período Então vai ser uma reorganização da Igreja Católica agora em um
ambiente hostil a ela e a gente vai ver esse diálogo direto da do do corpo Eclesiástico com o o o
laicato com os fiéis mesmo então o

Clero ele vai caminhar para um discurso em prol da ordem não incitando revoluções revoltas e afins
mas Mantendo expandindo a sua base a ideia seria mostrar para o governo Republicano a
importância da Igreja Católica na na premiação de bons valores de boa formação de uma conduta
cívica a fim de encontrar uma pacificação na vida entre o poder espiritual e na vida política né do do
poder espiritual com poder temporal chegamos Então à geração de

1910 esta geração Ela traz algumas características muito interessantes porque rapidamente você já
vê uma exaustão generalizada na república velha e aqui começam ser alguns eventos que vão ser
fundamentais para a sua precarização começa a ser a sua crise que vai se arrastar até 1930 mas em
primeiro lugar a república velha ela tem essa característica oligárquica uma grande divisão entre
Brasil real e o Brasil legal essa questão essa noção ela

É importante mas eu não vou retomá-la aqui porque na nossa aula sobre autoritarismo eu bati
bastante nessa tecla sobre como o Brasil legal das leis não se enquadrava ao Brasil real do que
acontecia na prática isso tanto na na inconformidade das leis com a população brasileira como das
próprias elites políticas que desenharam instituições que nem mesmo elas conseguiam seguir eh
nesse período se tem então a necessidade um uma análise e bom se a gente tem esse

Diagnóstico do Brasil real e o Brasil legal o que fica claro é que a gente tem um aparato de estado
Mas a gente não tem uma nação exatamente o mesmo paradigma que eu citei para vocês lá no
começo com a independência vem essa questão de descobrir o Brasil o que que é a brasilidade de
fato quem é o nosso povo Quais são os símbolos que nos tipificam uma coisa única Então a partir do
diagnóstico né dessa necessidade de construir uma nação se observava a

Incompatibilidade do modelo liberal de característica ocidental europeia que não coadunava com o
Brasil da época Então o que se percebia era que o Brasil tinha um território mas ele não tinha
instituições funcionais ele não tinha uma identidade Clara então ele não era uma nação então era
necessário um processo de modernização a qual estanc asse certas características de teor Colonial
segundo esses intérpretes do Brasil e também se debater de forma mais

Clara as questões envolvendo a raça brasileira não podemos esquecer que nesse período o
Darwinismo Social estava a todo vapor isso era considerado ciência Então se tinha diversas teorias
que denegriam a nacionalidade seja pelo nosso sangue sujo mestiço o a quantidade de africanos que
nós tínhamos aqui afro-brasileiros porque nós viéramos um país do Sul Global um país de clima
tropical que favorecia a vadiagem Então se tinha todas essas teses

Pseudocientíficas que eram encaradas como um dado real e as elites no poder não confrontavam
isso então esse diagnóstico passava por isso e mais como ficava essa brasilidade a ser descoberta
Ainda a ser catalogada mediante H uma imigração totalmente desregulada totalmente feita nas coxas
vinham né navis e navios de italianos de alemães eram jogados em quintes sem qualquer
preocupação de assimilação desses dessas pessoas junto

Com isso nós temos a crise do do pós-primeira Guerra Então vai lembrar né 1914 depois 1917 a
guerra acaba E aí você tem mesmo com a vitória do dos país a qual a gente consegue observar um
Claro teor ocidentalizante Liberal né Inglaterra a França mesmo com a Vitória deles a destruição do
império alemão uma sensação de esgotamento de inconformidade de crise generalizada e aqui no
Brasil no pós-primeira Guerra bem interessante porque um livro se

Populariza as análises de Oswald Spengler elas ficam bastante famosas a questão do fim do ocidente
e a ideia que se tinha aqui circulando nas Américas era que essa exaustão do modelo europeu essa
noção de civilização ligado a tempo havia chegado a um limite ou seja as nações velhas elas não têm
mais sabedoria elas não estão mais encaminhadas elas estão exaustas é o declínio é o fim do
ocidente e o fim do ocidente só pode ser prosseguido pela

Ascensão de novos uma nova civil civilização americana Então você tinha uma Lembra que eu falei
que na virada do século o Brasil era o país das potencialidades que o Brasil tinha diversas riquezas
naturais o Brasil tinha diversas qualidades que poderiam fazer do século XX o século do Brasil
alinhado com esse esse diagnóstico pessimista das forças europeias isso caiu como um fator
essencial para uma um nacionalismo mais gritante com senso de
Urgência pudesse surgir ou seja falando olha é o nosso momento na história a gente precisa tomar o
poder a gente precisa formar uma geração a gente precisa ter as nossas teses para alicerçar a nossa
ascensão quanto civilização sendo assim o entreguerras é fundamental para entender o processo de
consolidação do nacionalismo brasileiro é um momento de análise de efervescência muito grande o
primeiro ponto um intelectual que havia passado

Desapercebido nos seus na sua mocidade na sua maturidade volta com como uma referência muito
grande porque com o declínio do dos países europeus a suas teses as suas fundamentações também
começam a vir por terra e as teses de organização Nacional se popularizam isso é Alberto Torres com
a sua análise sobre os problemas nacionais ganha destaque ou seja o problema do Brasil não tá
nesse papo da nossa raça da nossa do problema climático de não sei o que é um problema

De organização o fato da gente estar com um modelo liberal importado do do modelo norte-
americano em francês Guis muito sobre o nosso fracasso desde a proclamação da república Então o
a saída dos problemas seria remanejar As instituições fazer um estudo Clínico para saber qual o
melhor modelo para o Brasil se desenvolver isso a gente falou também bastante na aula sobre
autoritarismo então não vou entrar em em por menores sobre Alberto Torres mas

Entra na jogada para o pensamento nacionalista um sujeito que eu acho que você já ouviu falar que
é o Olavio Bilac o Olavio Bilac ele dizia que a partir do momento que a gente começa a refutar essas
teses que atacavam a nacionalidade que eram teses que agrediam o orgulho e o senso de
nacionalidade então era a condição sinequanon para o nacionalismo superar o cosmopolitismo da
República Velha do regime Liberal democrático feito isso a gente precisava estruturar

A regimentar o novo regime e Mas voltando um pouco pra gente poder de fato refutar essas teses a
gente precisa criar uma elite uma elite de pensadora de Brasil que defenda esse amor à Pátria e seja
capaz de pensar o Brasil propriamente como a gente se desenvolve então pro Olavo ah caberia ao
intelectual O Pensador o papel Educacional na construção de uma geração nacionalista então o olav
Bilac ele era em certos ponto um certo ponto um

Elitista ele acreditava que era necessário uma elite nacionalista que iria educar uma a pátria do zero
o Brasil como um menino que precisava de autoridade que precisava ser orientado para aprender
sobre o seu passado para aprender como se portar para corrigir e definir e formar o seu caráter de
fato essas ideias eu acho que vocês se você acompanha o canal aqui algum tempo já deve ter ouvido
ela alguma vez ou outra aqui acontece que o lá Bilac ele vai ter

Uma grande influência sobre a geração seguinte a geração de ciano Ricardo do do menot Del Pit
aquela geração que vai viver os anos 20 30 40 a geração Modernista vão ser fortemente influenciado
por esse debate que tava rolando aqui nos anos de 10 e 20 sobre que caminho deve se trilhar para
alcançar a nacionalidade se o nacionalismo Então se apresentaria como a antítese do
cosmopolitismo do eurocentrismo ele precisaria Como eu
Disse fazer um caso um estudo de caso a fundo sobre o Brasil e aí vem a mentalidade de volta às
raízes as raízes do Brasil que vão definir a brasilidade e consequentemente é necessário se apartar
dos centros urbanos extremamente influenciados pela literatura europeia pelas teses e as teorias
que viam da Europa e onde se encontrou isso você vai ver Justamente a partir daí sucessivos
trabalhos que a gente já tinha né do dos Sertões de eucl da Cunha a gente vai ter

No movimento verde amarelo no modernismo na da década de 20 já um grande Resgate do


pioneirismo Paulista a vida nos Sertões na Perspectiva Bandeirante a gente vai ter também um um
aprofundamento na questão regionalista do nordeste brasileiro a exaltação ou melhor a redefinição
do papel da casag grande observando a gente vai ter o aralto desse dessa lógica com o Gilberto
Freire Então a gente vai ver após essas discussões essa necessidade de

Voltar tarse para dentro do Brasil que era algo que era sonegado pela aquela primeira geração de
nacionalistas a burguesia Liberal também não se interessava a perspectiva que se tinha até então é
que esse Brasil profundo ele era só antiquado era representação da anti civilização era a
representação da da bar do barbarismo que deveria ser superado Pelo modelo civilizatório Urbano
litorâneo enquanto o nacionalismo agora estava se

Voltando para fazer o caminho inverso buscar a civilização nos Sertões a brasilidade autêntica para
contrapor essa esse senso de desvirtuado de civilização que arrastava o Brasil pro atraso Então as
saídas do Brasil seriam a a dinâmica para se alcançar um futuro Próspero então o princípio estático
dinâmico da tradição temo encun né pelo Arlindo V dos Santos e como falando da geração de 1910 a
gente já tá encostando na geração de 20 por que não falar logo

Da geração de 20 e lógico quando a gente fala dessa década provavelmente pelo menos se tratando
aqui do Brasil a primeira coisa que vai vir a sua mente é bem provavelmente a semana da arte
moderna que é um dos fatos que são mais abordados pelo currículo escolar obrigatório né E
realmente tem um impacto muito grande porque aqui é a formalização daquele passo do modelo
democrático Liberal da República Velha com o Brasil que sofria drásticas

Mudanças drásticas angústias perguntas que ecoavam lá no fundo se via industrialização o modelo
da Bela epox sendo transladada para o Rio de Janeiro e para São Paulo mas todo o resto do país
sendo submetido a uma essas oligarquias de personalidade internacionalizando essa tentativa de
apagamento do Brasil Real o que acontece é que daqueles debates nacionalistas que vão se fazer
presente na Semana da Arte Moderna vai

Surgir um movimento verde amarelo ou a escola da anta ela vai trazer elementos ligados ao
ufanismo e do cônjuge de Afonso Celso temos aqui revisões sobre o pensamento do de Afonso Celso
aqui no canal também e também aquele nativismo romântico essas questões mais Art também
ligadas a uma certa romantização do nativo do Da Da nossa fauna da nossa Flora só que dessa vez
observando contemplando o valor humano na construção histórica então é uma geograf

Uma geografa do Brasil uma exaltação da nossa natureza da nossa Geografia mas também um
elemento humano em diálogo com essas características é um resgate do passado uma conciliação
com o presente para catapultar o futuro mas junto com o movimento da Anta e a escola da Anta né o
movimento verde e amarelo a gente também vai ter na década de 20 a a a uma crítica sistemática
essa hegemonia de uma cultura Urbana uma uma cultura

Totalmente Litorânea que ela é essencialmente europeizante vai surgir no nordeste brasileiro O
Manifesto regionalista de 1920 se a qual tem o seu principal interlocutor né o Gilberto Freire e o
regionalismo vai ser uma característica bastante interessante porque o movimento verde amarelo ele
é bastante paulista então ele vai trazer diversos elementos sobre a importância dos Bandeirantes dos
paulistas descobrindo e levando o Brasil à suas

Fronteiras atuais E aí vem o Manifesto regionalista também exaltando a importância da casag grande
as características do nordeste brasileiro com a zona de fundação do Brasil Cada um com as suas
respectivas importâncias a gente vê como o regionalismo ele é uma protocélula da Nação Então você
tem essa essa esse nacionalismo com um certo puxados pra sua região todo mundo quer dizer que o
Brasil nasce da sua região então é uma linha muito tênue entre

Ufanismo nacional e orgulho provincial muito forte e aqui eu não estou fazendo uma crítica Mas esse
regionalismo não vai ser fruto do nada ele vem de uma disputa dos dos próprios modernistas se de
um lado a gente tinha um movimento verde e amarelo de caráter mais nacionalistas a gente tinha
um movimento eh eh o movimento antropofagia que ele tinha uma perspectiva de Nacional muito
diferente a sua lógica era o Brasil tinha

Capacidade de abrasileirar quase naquele sentido de mestiçagem mesmo o que vem de fora Então
olha absorve transforma aquilo numa brasilidade mas os seus principais expoentes eles tinham
muitas influências do que estava acontecendo de mais atualizado na Europa então eles Basicamente
praticavam aquilo que eles defendiam de fato eles pegavam o cenário europeu processavam e
tornavam aquilo brasilidade só que os Verde amarelos eles não gostavam nada disso eles

Acreditavam que tinha que ter uma arte autenticamente Nacional brasileira os três principais figuras
do movimento verde e amarelo a escola da Anta foi o menot Del picha o Plínio Salgado e o Cassiano
Ricardo e eles fizeram uma oposição Clara antropofagia o movimento modernista com essas
tendências parisienses eles tinham essa identidade nacional homogênea até um tanto quanto
enlatada então é o Brasil Industrial é é
O Brasil índio é o Brasil e e e simplesmente assim estéticas estereotipadas na crítica dos verdes e
amarelos sobre uma noção de brasilidade geral que não encontrava Eco no Brasil Real então a
verdadeira brasilidade se encontraria nas partes e é por isso que o movimento a escola da anta ela
seria bastante Paulista né se teria toda aquela discussão sobre São Paulo se o coração do Brasil dali
se R adou A brasilidade então São Paulo teria essa

Quase que vocação de liderar o Brasil e ao mesmo tempo você tem também né A questão do
regionalismo no nordeste você vai ver movimentos modernistas no sul também com essas
conotações regionalistas Então você vai e ver os os o movimento antropofagia baseado em um
suposto uma numa identidade nacional alicerçada no no anismo numa cultura Urbana enquanto os
regionalistas eles afirmavam a pátria brasileira na sua diversidade local então eles

Acusavam os modernistas de verem o Brasil real esse Brasil regional como um atraso da mesma
forma que em teoria as elites já estabelecidas também viam eh O Resgate desse regionalismo como
uma né aquele símbolo da barbárie do atraso que devia ser superado e tudo mais em meio essas
discussões da antropofagia com o verde amarelo com os regionalistas se tinha uma outra ala do
modernismo que ele tinha uma visão bastante singular que eu acho que é digno de nota porque

Aqui eu não quero que você tome lado de uma briga de 100 anos atrás eu quero que você consiga
ver uma síntese de todos esses pensamentos e como todos eles têm em algum ponto um certo grau
de razão e eles são complementares não tão propriamente contrários a mediação do que ficou no
meio-termo Entre esses dois polos foi uma ideia de Brasil Uno e universal universal no que concern a
dimensão poética artística dos modernistas então a expressão do

Regional naquilo que é de elemento geral da própria humanidade a gente vai ver emo de a noção de
que não há uma uma cultura plastificada que se entende como identidade nacional do Brasil geral
mas também o caminho inverso está errado porque existe um espírito nacional que antecede a
formulação dos regionalismos o Mario Andrade vai apontar pras características que são presentes
em todas as regiões do Brasil que elas são

Anteriores à formação das culturas regionais que elas partem das mesmas bases ou seja o espírito
brasileiro já antecedia essa subdivisão Regional o que historicamente faz sentido uma vez que o
Brasil é aquele bebê gigante e só posteriormente com o o processo dos séculos e do assentamento
na terra é que se começa propriamente uma divisão no modelo cultural no modelo social e afins
derivado da adaptação a cada uma das regiões do Brasil mas elas partem de uma

Célula em comum que é a missena do português como o nativo e posteriormente do africano e


também passa por diversos processos de interconexão como o caso Mineiro que eu falei onde você
vai ver diversas características em comum no Brasil realidades que se misturam e se influenciam
mutuamente e que você vê certos tipo os pratos de comida certas culturas que você vê que certas
festas que são só as mesmas coisas adaptad às questões Regionais no fim a brasilidade
De fato ela só se regionalizou mas ela é anterior a esse regionalismo não é o regionalismo que
absorve a brasilidade é a brasilidade que absorve o regionalismo os principais interlocutores junto
com Mário de Andrade dessa perspectiva isso não é muito claro mas se você analisar com cuidado
você vai observar isso que é a presença do Augusto meer e o Câmara Cascudo principalmente os dois
são folcloristas o principal trabalho tá ali na poesia e no folklore você vai ver

Como eles buscam esses elementos de integração regional como representação da nacionalidade e
não como um fenômeno particular o o o próprio Câmara Cascudo ele ele eleva isso a um nível ainda
maior A análise minuciosa do folclore para para exprimir não uma particularidade mas uma
humanidade na na naquele objeto de estudo ou seja o folclore mostrando uma natureza humana
que é comum a todos mas que encontrou aquela forma de expressão e isso fica a

Questão não tão Universal mas mais singularmente brasileira se dá justamente nas definições do
Augusto meer sobre essa civilização brasileira que a a cultura Boiadeira a cultura do shk os modos as
culturas que se encontram que pode podiam ter surgido por exemplo em uma região do Sul como é
a criação do Gado mas que se exportou pelo Brasil inteiro criando Elos de aproximação e de um
mesmo etos apesar das suas variantes derivadas do ambiente

A qual elas foram inseridas ou seja uma perspectiva de um Brasil Uno anterior ao regionalismo e por
essa razão o regionalismo não sendo um fator centrífuga mas um mais um fator de uma força
centrípeta de uma unificação Sadia uma diversidade boa para o país que não implica em exclusivismo
de de um estado querer competir com outro ou não se identificar com outro basta você aí do Rio
Grande passar uma uma temporada em Piauí para

Você ver a quantidade de similaridades culturais que vão se encontrar isso que nós nem entramos na
questão da fé e de como o catolicismo tem um modo próprio uma mentalidade típica dele próprio os
Verde amarelos eles têm alguns pontos interessantes também que eu acho que são dignos de nota
aqui que é o regionalismo e a natureza brasileira eles têm essa perspectiva de São Paulo como
fundador do Brasil que ela é muito contestável ela é muito polêmica mas eu gostaria que

Vocês analisassem com atenção o fim do raciocínio para onde ele nos encaminha percebam a
linearidade dele como faz sentido o argumento central de o porqu São Paulo ter sido esse
protagonista na história Nacional da perspectiva do do do movimento verde e amarelo se dá por
conta da própria geografia os cios que escoavam para dentro do território que favoreceram o
estímulo ao ao temperamento heróico a essa vocação à expansão isso é um fato inegável que os

Bandeirantes são os grandes construtores das Fronteiras nacionais é quem realmente se expandiu e
como vocês podem ver no mapa realmente se irradiou as bandeiras se irradiar e as mais longínquas a
partir de São Paulo e graças a essa questão eh geográfica como o a a a a questão hidrográfica
favoreceu o estímulo essas características que os paulistas acabaram tendo de heroísmo de
expansionismo agora eh a questão é que

Olha como é controvérsia e como é engraçado a dicotomia litorânea e e e e e sertaneja porque aí


que vem a questão o paulista ele vem do mar ele estava no litoral e por vocação e heróica adentrou
o território nacional e foi só a partir desse processo de de entrada de missão de interiorização é que
se forjou a partir dessa experiência se refinou uma identidade autêntica então fica implícito que São
Paulo e é litorânea e

A sua obra Magna foi justamente se interiorizar olha só que engraçado ser o sertão deixar de ser São
Paulo ela parte do litoral e funda o Brasil São Paulo não é um fim ele foi um começo e o seu fim foi o
Brasil então quando a gente fala que o São Paulo é o fundador do Brasil e aí chega naquelas
concepções mais absurdas que São Paulo deve dirigir o Brasil e tudo mais eh que já alimenta rivalis
né se a gente observa o conteúdo em si Ele

É bem menos eh como eu posso dizer A partir dessa característica de interiorização São Paulo foi um
um processo e não um fim Outro ponto muito interessante levantado pelo pelo movimento verde
amarelo foi através do Manifesto deles do Iaçu a proclamação né do Tupi como a expressão Nacional
o o índio Tupi mesmo porque na conjuntura dele deles ele esse índio é a peça angular da brasilidade

Porque se não se fosse a passividade do Tupi a pacificidade dele não teria surgido a brasilidade o que
o Tupi representa é a missena em si ele deixou os seus modos para assimilar essa fusão dessa
civilização luz Tupi que foi a Paulistânia na prática né então o Tupi é o símbolo máximo desse
elemento que quase que num ato suicida ele se sacrifica pelo surgimento do Brasil ele se assimila ele
não perde a sua essência mas ele mistura ela com a essência

Externa isso num momento onde né se tinha a imigração japoneses italianos tudo mais tinha uma
função eh de pacificação social também né Ou seja a capacidade de eleger o Tupi como a face do
Brasil por ter a maior das suas virtudes que essa capacidade de assimilação sem eh eh eh
transfiguração ou seja muda-se mas não perde a essência é muito fundamental justamente para
assimilação inclusive dos nossos dos novos Imigrantes que chegavam é uma

Imagem muito importante que remete a cultura e a raça Nacional uma raça mestiça bom chegamos
ao ponto que é o catolicismo Agora sim uma das Pedras angulares fundamentais paraa gente
entender o nacionalismo e como o catolicismo político se consolidou na década de 1920 porque
como eu disse desde a proclamação da república até a década de 1920 Você tem uma postura de
organizar o laicato de buscar reocupar espaços na

Sociedade e nesse período uma das características marcantes era Justamente que a igreja ela
conseguiu assegurar a sua liberdade de culto mas não tinha uma um bom trânsito com os políticos
que na sua maioria eram liberais maçônicos então dá para entender o por eles gostavam que se
manter longe ainda tinha aquele ideário né da igreja ser algo atrasado e afins o que acontece é que
há novas forças de oposição ao regime Liberal que também não são próximos do

Catolicismo nesse período a gente começa a ver a as sublevações dos tenentes e também as
mobilizações proletárias por exemplo em 1917 a gente tem a primeira greve geral em São Paulo
Então a gente vai ver uma extrema das massas proletárias com razão devido a precarização dos seus
condições só que elas são facilmente capturadas pelo discurso anarquista e comunista e os tenentes
representam uma falange do próprio poder se voltando contra ele ou

Seja um caráter golpista qual a igreja historica amente não se aproximava você vai pegar desde lá do
império a a não ser elementos da igreja mas ela qu instituição nunca estimulou movimentos
subversivos movimentos de teor revolucionários pelo contrário a igreja sempre se posicionou como
uma força de auxílio a ordem e harmonia mesmo que essa ordem não seja tão justo e aí vem a frase
do Jackson de Figueiredo durante a a a a intentona tenentista lá né

Revolução de 1924 em São Paulo onde ele diz que a melhor das a a pior das ordens ainda é melhor
do que a desordem do que a anarquia Esse é sinteticamente o o posicionamento da da igreja nesses
idos porque o conceito é evitar Justamente a sublevação de grupos revolucionários que poderiam vir
a a causar uma anarquia e uma bagunça pior do que que já era a ordem estabelecida e a partir desse
posicionamento também buscar bom

Trânsito e mostrar uma Fidelidade Ao país também ao bem comum meio que num sinal de que a
igreja vem A somar e não a a criar tensões com o poder instituído Então a partir daí a igreja naquela
sua política de organização do laicato de mostrar a sua capilaridade a sua importância pra história do
Brasil mas também paraa sociedade contemporânea do Brasil começa se a né o a partir da
mobilização do laicato o os congressos eucarísticos vai ter diversos eventos

Que eles contam com bastante Participação Popular tem as festas religiosas também né até são são
são grandes até hoje a questão é que H esses eventos organizados pela igreja católica Contavam com
mais público do que os eventos oficiais as festas as solenidades oficiais promulgadas pelos vernos
isso é a igreja tinha muito mais representatividade e legitimidade na perante o povo do que o
próprio governo instituído do que o próprio regime

Político isso por si só era uma uma forma também de exercer poder buscar uma forma de diálogo
com a a os políticos né liberais que davam sustentação à aquele regime a gente vai ver nesse período
justamente nessa tentativa de aproximação uma tentativa de conversão das elites então apostar nos
menos piores ah tentar fazer aproximações buscar a salvação dessas autoridades políticas a gente vai
ter alguns governos que vão ser eh apoiados
Por grandes e os militantes católicos né os intelectuais católicos do período que eles tinham muita
profusão com as revistas com as colunas nos jornais o Jackson Figueiredo é o principal desses que ele
ele organiza os apostolados na década de de 20 né ele Funda a revistar a ordem o centro Dom Vital
todos nesse empenho de recat oliza do Brasil uma mudança cultural gradual Ou seja você vai
tomando as instituições através de um serviço de formiguinha de fato você

Forma bons católicos que irão hora o outro assumir o poder e os que estão lá tentaram uma política
de pacificação rezar pela almas deles no caso o de Artur Bernardes por exemplo o Jackson de
Figueiredo apoiou veementemente tanto a candidatura dele como também a o governo dele outro
que foi apoiado parcialmente pelos católicos foi o pessoa também se essa era a organização da Igreja
Católica nesse período o que compunha o seu ideário convenhamos que

Os discursos que a gente tinha no final do século X não se propunham como um nacionalismo então
foi empreendimento bastante expressivo desses intelectuais católicos e o que que vem a ser o
intelectual católico ele vem a ser o indivíduo que integra o laicato ele não é ordenado ele não é
padre não é diácono não é nada ele é só um Fiel Mas ele tem as suas opiniões políticas baseadas
alicerçadas Justamente na doutrina

Social da igreja nos nos dogmas As Verdades da Fé Então qual que foi a sistematização do
nacionalismo por parte desses intelectuais em conciliação com o a a doutrina da igreja em primeiro
ponto que eu acho que é o a questão mais clara seria a vocação Quase que eu diria Divina na
revelação da história do Brasil Então se tem O Jackson vai ser fundamental nisso um resgate do
legado português isso é a fé foi traga pelos

Portugueses não há como negar essas tradições não há como negar a importância positiva dos
portugueses na nossa história mas mais do que isso Portugal é fundado sobre uma promessa a Cristo
espalhar o evangelho o Brasil é encontrado e a primeira coisa que se tem uma santa missa o melhor
que poderia se fazer nessas terras era salvar essas almas então a vocação natural do Brasil é muito
Evidente é caminhar à cristandade justamente essa sacralização

Da vida pública a gente pode até expandir esse raciocínio ao longo de toda a colonização os nossos
Mártires os nossos missionários a construção dos aldeamentos jesuíticos a importância da igreja na
promoção da questão social da saúde do que se tinha como saúde pública a época né A questão da
caridade os diversos serviços como por exemplo a educação que a igreja sempre teve a frente a
grande civilizadora do Brasil foi a Igreja Católica na prática e aí

Vem aquela questão Você lembra que eu falei sobre olhar para dentro o movimento católico ele não
era inerente às discussões nacionalistas pelo contrário no próprio livro do nacionalismo da hora
presente o que você vai ver vai ser o Jackson eh em diálogo direto com diversos outros intelectuais
muitos que sequer eram católicos mas eram nacionalistas o nacionalismo era uma pauta Então os
intelectuais católicos inserem o catolicismo nessa
Discussão sobre nacionalismo E aí vem o o x porque se a lógica da busca pela brasilidade da
identidade nacional estaria na rejeição da sociedade Litorânea cosmopolita e olhar para dentro
quando você olha para dentro do Brasil o que que você encontra nos quintes O que que você
encontra nos Sertões que que você encontra no no Sertanejo O que que você encontra no no
boiadeiro o que você encontra nos Pampas O que que você encontra nas grandes

Planícies Nordestinas você vai encontrar a catolicidade Isso é se você se predispõe a olhar as raízes
do Brasil o Brasil profundo inevitavelmente você vai chegar à conclusão de que não há como ter uma
nacionalidade brasileira senão católica não há como ter um nacionalista brasileiro louvar essas raízes
senão católico você deve por obrigação ser católico se for nacionalista não existe patriotismo não
existe nacionalismo no Brasil fora da igreja católica como

Também não há salvação a questão então foi o diálogo e as reflexões propostas pelo próprio
movimento nacionalista levou o os nacionalistas católicos à conclusão desse pensamento político a
gente vai perceber que o anticatolicismo seria uma força Litorânea Afinal o anticlericalismo as ideias
que atentam contra a identidade nacional e consequentemente contra a fé sempre vem da Europa
vem do Iluminismo vem desse

Mundo moderno Ou seja a nacionalidade sertaneja nacionalidade autêntica ela é católica enquanto
a externa a alienígena a litorânea ela é secularizacion o que de forma Cabal encerra a discussão
sobre a natureza Católica do nacionalismo brasileiro e mais importante eu tô expondo isso aqui de
uma perspectiva terceira para que você entenda o caminho vamos dizer assim lógico da discussão
mas são católicos falando sobre isso um católico nunca reduz apenas a a o a o

Catolicismo há uma mera característica da nacionalidade o catolicismo é base da nacionalidade


brasileira porque o Brasil tá inserido naquela vocação da Divina Providência porque o catolicismo é a
verdade e é a salvação ele não é só um apetrecho da identidade nacional cuidado nunca façam essa
redução outro intelectual católico muito importante é ao seu Amoroso Lima o Tristão de Ataíde ele
nos traz uma outra visão muito importante sobre a modernidade porque

Percebam o nacionalismo não é um mero reacionarismo não é a identificação das raízes no no no


regionalismo no Brasil Profundo no Brasil sertanejo não é querer uma volta ao passado mas é querer
mirar o futuro com base nesse espírito com base nessa identidade é buscar a modernização mas sem
perder as raízes hum não é um um mero Delírio de uma noite de verão de querer viver de passado e
a então nção de Ataí ele nos traz duas modernidades que seria a

Modernidade católica ligada a conciliação do Progresso material com o o retomar dos valores
espirituais do mundo Ou seja uma reação espiritualista isso seria implacar propriamente a
integridade Total humana um verdadeiro humanismo transcendental Ou seja você busca aquilo que
lhe falta Deus você não perde essa Essência religiosa religação você não vai perder os valores você
não vai perder sua moral você não vai perder

A sua identidade daquilo que tipifica o que é ser o brasileiro e e mais do que isso nesse sentido a
gente tá falando aqui de integridade humana mesmo valor humanístico só que isso também não te
leva a o que eu disse de um reacionarismo de querer negar que você está no presente que você não
está no passado de que você caminha para o futuro então permitiria a conciliação dos avanços
materiais com a nossa identidade real seria na verdade o

Resgate da nossa identidade real para podermos ir de forma segura para a modernidade porque
seria semelhante o você não fazer esse Resgate e querer seguir em frente como você entrar no mar
sem SA nadar é necessário que duas uma ou você arranja uma boia Ou você aprende a nadar senão
se você ficar indo pro fundo você só vai morrer afogado a modernidade seria o mar no caso se você
vai descuidados só indo para o fundo você vai morrer é muito mais lógico você

Buscar a sua boia a sua tradição para que você não se afunde nesse mar e a gente pode dizer que
aqueles que entraram na modernidade sem ter essa base de formação de integridade acabaram no
nilismo nilismo é justamente isso você chega lá na modernidade todos os bens materiais todos os
avanços e nada foi sentido a outra modernidade Essa é a modernidade católica é resgatar sua
identidad os valores transcendentais para poder de

Fato alcançar a modernidade a outra seria a modernidade protestante constituída pelo materialismo
e pelo pragmatismo isso é pela dessacralização da vida ou seja a fé individualizada a fé morna a fé
que é relativa então permite o segundo a sua lógica da busca pelo bem material pela lógica do
Capital o seu pensamento pragmático e rápido condizente com os valores da modernidade que por si
só também é materialista é essa modernidade onde você tem uma fé

Fraca como uma casca vazia ela tá lá a simbologia mas não existe vivência espiritual real e isso é uma
condição natural do protestantismo como uma religião moderna como um santo oco né basicamente
ele não tem substância ele não tem os elementos necessários para coordenar a vida social e a vida
individual prover de fato a espiritualidade profunda necessária para a contemplação da modernidade
prosseguindo nós temos ainda no

Pensamento retomando pensamento do Jackson no caso né que foi pro trão deid retomando o
Jackson a gente só poderia ter esse processo de de de alcançar a modernidade com a criação de uma
elite católica não basta só a gente tentar converter os que a estão é necessário pensar no futuro esse
futuro almejado que você quer buscar e ele só pode ser Ele só pode vir de uma maneira condizente
essa modernidade só pode ser Sadia se você formar uma elite católica
Novamente conteúdo elitista no sentido de que encarar a realidade prática de que a sociedade ela a
sociedade humana em todos os casos ela se compõe da organização de elites isso é inegável então
seria construir uma aristocracia uma elite positiva que pudesse fazer essa revisão de quais tradições
devem ser revistas devem ser criticadas devem ser relativizadas aquelas que foram tropeços eh a
longo da história e aquelas que

Devem inclusive ser levadas a nível de Dogma aquelas que são de fato peça angular que identificam a
nossa brasilidade como é o caso da catolicidade para a brasilidade não existe brasilidade sem
catolicismo essa aí foi o diagnóstico Central do catolicismo revisando o nacionalismo de então
Justamente que apesar de ter feito análises bastante interessantes e profundas sobre o Brasil deixou
escapar simplesmente um dos pontos nefros para

Uma análise séria sobre o nacionalismo brasileiro pra gente poder fechar de uma vez por todas essa
questão sobre a influência do Sertã e do litoral vamos para a resolução desse conflito Afinal a gente
não pode encarar isso como Roma versus cártago sobre a su a a a a sobreposição de um sobre outro
e fim a questão é que a gente precisa analisar o litoral como uma representação do contato com o
estrangeiro Afinal o litoral ele é essa

Fonte do cosmopolitismo é por onde as ideias de Fora entram e dentro dessa análise Sertão vers
litoral Você tem uma uma alusão de que a nostalgia a memória a saudade seria uma característica
Litorânea isso remonta a quase um ideal das navegações isso é o litoral ele te dá uma sensação de
conquista falsa seriam como as sereias cantam para te atrair e te levar ao fundo do mar para que
você se perca então o litoral seria uma falsa sensação de conquista você

Está no litoral ao invés de você adentrar e fazer a a verdadeira epopeia você volta às águas buscando
o que há do outro lado e não do que há dentro da Nação a verdadeira epopeia o a no caso a a
legítima continuadora da missão da dos desbravamentos da da das grandes navegações seria o
sertão o sertão seria a figura da esposa fiel a esposa estável aquela que de fato te dá bases te dá
raízes te dá continuidade firmeza o sertão seria a

Busca do verdadeiro descobrimento daquilo das verdadeiras potencialidades e apenas o sertão você
vai ter aquilo que é perene e não aquilo que é passageiro como as Modas que sopram de tempos em
tempo nas marés do litoral Então tudo isso é bastante interessante pelo nível poético sobre a
dualidade do que representa a questão litorânea e a questão do Sertão e quando você diz que é
saudade é Litorânea você consegue também compreender perigo da nostalgia

Exacerbada sobre como foi Portugal um dia como foi nossa relação com os portugueses e afins coisa
que não existe demais então não adianta viver de passado não adianta ter a nostalgia do que foi
Brasil e Portugal porque não vai voltar do mesmo modo que você não deve ser Encantado pelos
discursos da Sereia sobre uma nova jornada com ideias de Fora a verdadeira missão a verdadeira
Bandeira é para dentro do Sertão da identidade profunda é descobrir os
Brasis reais que existem dentro do Brasil e não n análises universalistas que vão soar da América do
Norte da Europa da Ásia e afins fator interessante que eu já comentei é a questão de como ficou
desgastada a questão da natureza da geografia e da natureza pra nacionalidade apesar disso parecer
batido isso cria uma armadilha porque a gente não Analisa como esses eventos na sua devida
proporção são importantes para nós porque foi

Justamente o homem Bandeirante no seu heroísmo na sua expansão que criou a sociedade
hospitaleira ou seja nós só podemos desfrutar daquele espírito heróico se transformando numa
noção de liberdade ou seja você é um homem livre de fato no seu espaço na sua vastidão você cria
essa essa virtude heróica uma vez sedentarizada você transmuta em hospitalidade afinal alguém
hoje em dia a gente diz que o Mineiro é muito

Simpático né ele fala com todo mundo isso é uma característica justamente do modo de vida muito
ainda é preservado em Minas nos interiores aí do Paraná de São Paulo Santa Catarina você vai ver
que o sertão o interior ele é hospitaleiro propriamente Além disso você vai se encontrar apenas
nesse Brasil profundo a figura patriarcal do chefe de família a liderança que de fato é livre e além
disso é a mais essência da brasilidade porque tá em tocado daqueles trê jeitos

Daquelas influências que vem de fora ou seja ele é experiência pura virgem da brasilidade a questão
é que para além disso a influência dessa noção de espaço que nos cerca no sertão nos traz uma
intimidade com o país a qual a gente nem percebe como a noção da natureza e da Geografia a nosso
redor ela forma essa intimidade de brasilidade o principal o primeiro contato que nós brasileiros
temos com uma noção vaga que seja de Brasil é justamente nos Marcos e nos

Acidentes geográficos tem um trecho do plin salgado em Geografia sentimental obras completas de
1954 que eu acho muito bonito e eu até separei aqui para ler para vocês diz ele fazendo Rios com
tinta azul e montanhas com lápis marrom traçando fronteiras com tintas vermelhas e pintando
Coqueiros primitivos e formando uma ideia gráfica do país e amando nessa figura aquela coisa vaga e
incompreensível o nosso grande poema é ainda o mapa do Brasil

Perceba como a gente se familiariza nos ensino no no nos anos iniciais da nossa educação com o
mapa brasileiro como quando a gente é criança a gente faz pinturas justamente desses acidentes
geográficos que nos marcam que estão à nossa volta é justamente o contato com essa natureza que
diz sim muito sobre as nossas primeiras noções de brasilidade e como o plin aponta aqui isso é
extremamente poético a própria fronteira a delimitação nacional é a nossa maior

Obra de poesia perceba que a educação quando a gente faz os nossos mapinhas nossas pinturas é
um fenômeno litoral a educação pública generalizada ela é um fenômeno moderno e essa educação
ela fundamental para a própria nacionalização lembra que o o próprio Olavo bilak apontou que a
ferramenta para formar uma geração nacionalista seria os intelectuais esses intérpretes do Brasil e
onde essas teses desses intelectuais seriam replicadas na escola

A resolução do conflito Sertão litoral seria pegar a resignação desse Brasil profundo que seria
diagnosticado pelo interprete pelo intelectual nacionalista e aplicado nas estruturas modernas
litorâneas então a a resolução não seria Aniquilação do litoral seria o sertão assimilar as
modernidades enquanto impõe o espírito a sua identidade profunda na estrutura Litorânea ou seja
seria fusão do Sertão com o litoral que resultaria na

Verdadeira nacionalidade autêntica afinal não podemos só pensar para o futuro com a cabeça vazia e
nem olhar só para o passado com uma nostalgia inalcançável e aqui tem uma imagem que eu acho
bem legal é uma imagem que talvez vocês já vejam bastante né o borbagato vem sendo atacado por
antifa sistematicamente mas vejam isso aqui é a síntese da fusão do Sertão com litoral é borbagato
um Bandeirante um sertanista cercado pela

Infraestrutura urbana pelos prédios pelas fiações ou seja foi a sertan da sociedade Litorânea indo
para os finalmentes chegamos então às conclusões sobre o pensamento nacionalista em primeiro
lugar nós temos essa questão do Brasil tendo um estado antes da Nação como a gente a gente viu a
gente tem um processo de conquista territorial nas próprias Bandeiras as fixação das nossas
fronteiras as nossas delimitações a qual mexem profundamente

Com o nosso senso de pertencimento e nós temos até um senso defensivo de defesa dessas
fronteiras e não expansão dela mas juntamente com isso nós temos a nacionalização da nossa
economia mesmo com o processo do ciclo do Ouro a gente tem a nossa Independência a gente tem
todo o processo de consolidação do Estado antes de sabermos exatamente o que ia ser brasileiro
então o nacionalismo entra nessa dinâmica histórica nessa busca tentando estancar

Essas dúvidas que mexiam profundamente com a nossa cidadania quem somos Qual a Nossa
vocação para onde nós devemos ir Infelizmente hoje parece que estamos perdidos igualmente né
Nós parece desde que Nós entramos na nova velha República parecemos mais perdidos do que
nunca mas nós temos os saldos dessas dessas reflexões basta resgatarmos tudo isso então o
nacionalismo ele fundamentou as bases do processo histórico sobre o que que é se o brasileiro sobre
Quais são os

Valores a qual tipificam essa nacionalidade as características que são fundamentais pra gente
entender essa formação também a fosse a expansão territorial no nosso período embrionário fosse a
adaptação ao amb fosse o desenvolvimento da cultura de uma forma ímpar um comportamento
brasileiro frente às guerras após a nossa Independência e por fim a descoberta da brasilidade como
uma forma de resposta à sucessivas influências que
Nós recebemos de Fora que atrapalhava a consolidação de uma forma integral de todos esses
elementos que hoje nós podemos olhar pro passado e entender que resumem de forma sintática O
que objetivamente é a brasilidade e aqui vai as bases o que nós podemos ver como elemento
preponderante é a vocação católica seja nas razões que levaram a o descobrimento de nossas terras
fosse na missão evangélica de salvar as almas aqui nos primeiros séculos todo o

Trabalho feito pela igreja nós percebemos que que toda a nossa história nós temos a fé como
elemento central da vida no Brasil e aí vem a outras questões secundárias também como o papel da
fé católica no moldar da mentalidade da nossa população como nós vimos apresentados pelo Tristão
de Taí as duas modernidades né a modernidade Católica e a protestante como a vocação católica ela
é pedra fundamental para alcançarmos o desenvolvimento pleno da nossa

Potencialidade como civilização mas Jun juntamente com isso também foi a Igreja Católica que foi o
elemento Central pro desenvolvimento do cionalismo que nós vimos que é parte central pra gente
entender a noção de brasilidade mas juntamente com isso também nos nossos piores momentos nos
nos momentos de centrifugação da Nação aquela força que foi aglutinadora que preservou a ordem
e buscou o bem comum foi sempre a Igreja Católica isso no período colonial no

Período ial Nos períodos republicanos a igreja como uma fonte de pacificação que é uma das
características da brasilidade também essa pacificidade da índole brasileira né prosseguindo Nós
temos a mestiçagem a mestiçagem que é uma força ativa e passiva ela absorve o elemento externo
as diversidades mas ela envolve Então ela exerce uma função superior ao aquilo que ela está
absorvendo isso ela consegue trazer para dentro de si aquelas

Características novas a gente pode dizer isso com os elementos novos da Nação né a emigração
japonesa emigração alemã italiana árabe enfim a gente pode extrair o que é de melhor dessas
culturas mas sem deixar do o aquela brasilidade autêntica de lado há uma mutação mas não uma
perca e nem uma eliminação radical dos elementos que vêm para cá há uma preservação do uma
absorção dos elementos externos tragos mas sem uma descaracterização do país

Então é a migena um processo de abrasileiramento que absorve mas envolve eu acho que essa seria
a melhor definição pois bem nós temos o sertanismo como outro outro ponto basilar da nossa
nacionalidade porque ela o sertanismo como a gente comentou na questão da interação com o
espaço ele é o elemento com auxiliador da Liberdade da noção de autossuficiência com o
patriarcalismo ou seja livre para ter autenticidade para formular algo

Original não a liberdade corrosiva de se perder propriamente nas oportunidades vem das modas é
justamente a oportunidade de seguir na empreitada e civilizatória dessa hipoa dos Sertões de você
buscar o aprofundamento da brasilidade e não enlatar para a brasilidade é uma liberdade para o
bem que a gente encontrou na noção de espaço nos sertões e essa característica ela trouxe
elementos de firmeza que permitiu graças a essa preservação quase que
Intacta de um Brasil profundo uma idealização dele permitiu que nós pudéssemos buscar nesse
Sertão profundo as respostas para a brasilidade moderna foi apenas o resgate desse Brasil profundo
que nos permitiu o Brasil Novo e a última base que eu gostaria de trazer para vocês é a conciliação
que ela pode ser interpretada em diversos aspectos se a gente olha externamente o Brasil ele tem
uma posição de conciliação com os seus pares um amor

Pelas suas fronteiras que busca sempre o diálogo com os vizinhos nunca teve uma tradição
expansionista foi sempre justamente buscando a proteção o nacionalismo defensivo mas não uma
conciliação só em termos geopolíticos que eu acho importante ter essa premissa inclusive para
poder fazer estimativa sobre como ordenar o Brasil geopoliticamente nos dias de hoje mas
analisando internamente todos os movimentos de transição na nossa

História também foi composto por grandes conciliações Afinal a batalha de Guararapes foi a junção
de indígenas de escravos de homens livres de senhores de Engenho Todos Juntos por uma causa
comum causa Nacional o bem geral a gente pode dizer o mesmo sobre a independência a gente
pode dizer o mesmo sobre a Revolução de 30 então a gente vai ter essa marca dessa capacidade de
conciliação de conciliar os diferentes em benefício da Pátria que é uma

Característica de pacificação Nossa seja internamente ou externamente Mas eu acredito que isso
essa característica de conciliar ela nos dá um um motor a mais que seria a o que nós comentamos
aqui por diversas vezes que a capacidade de olhar para o passado olhar para o seu profundo e
conciliá-lo com a modernidade com os avanços materiais este o princípio estático dinâmico da
tradição e utilizar a tradição para se catapultar ao futuro só é possível através da

Temperança da conciliação e isso historicamente é o elemento que mais aparece Reiter adamente na
nossa história quanto povo pois bem gente muito obrigado para você que assistiu até aqui
lembrando para você considere comprar o livro do nacionalismo na hora presente do Jackson de
Figueiredo tem uma promoção de pré-lançamento né r$ 0 com frete grátis e você recebe um brinde
uma carta do Papa Pio 11 então cogite nos ajudar entre em contato aceitamos

Todas as formas de pagamento possíveis e imagináveis mas enfim gente é isso aí fiquem com Deus
até um próximo vídeo e viva Cristo Rei

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