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1) A vinda da família real portuguesa foi bastante significativa para o Brasil, pois possibilitou:
2)
[...] A vinda da Família Real para o Brasil está relacionada com a deterioração das relações
diplomáticas existentes entre a França e Portugal na virada do século XVIII para o século XIX. Essa
situação tem relação com os acontecimentos que foram ocasionados pela eclosão da Revolução
Francesa, a partir de 1789.
Nesse acontecimento, uma revolução de caráter iluminista eclodiu na França e voltou-se
contra a monarquia absolutista do país. A existência dessa revolução na França era um risco para
as monarquias absolutistas de toda a Europa e, por isso, coalizões foram formadas com o objetivo
de derrubar os revolucionários e restaurar o absolutismo. [...]
Com base nesse texto, a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil está relacionada
3)
[...] Na prática, a Revolução Liberal do Porto promoveu mudanças na política em Portugal de maneira
forçada. A monarquia constitucional foi adotada quando foi promulgada a Constituição de 1822, e, com
isso, o poder de d. João VI foi reduzido drasticamente. Além disso, foram adotadas as liberdades
individuais que faziam parte do pensamento liberal da época.
Do ponto de vista português, a Revolução Liberal do Porto foi prejudicial, uma vez que a pressão da
burguesia portuguesa pela recolonização do Brasil contribuiu para que as relações entre Brasil e Portugal
ficassem abaladas. [...]
SILVA, Daniel Neves. Revolução Liberal do Porto. Brasil Escola, s.d. Disponível em: <https://bit.ly/3MVu3rC>.
Acesso em: 19 abr. 2023. Fragmento.
4)
“… quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no
Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do
rei (…) que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo
em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”.
(Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.)
Em 1808, após chegar ao Brasil fugindo da invasão francesa, o regente D. João VI decidiu:
a) declarar a libertação dos escravos;
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;
d) iniciar a política da imigração.
A independência do Brasil
As pressões das Cortes forçaram D. João a voltar a Portugal no ano de 1821. Mas, para
garantir a permanência da família no governo brasileiro, ele deixou seu filho, D. Pedro, como príncipe
regente do Brasil. A partir de então uma sucessão dos acontecimentos nos meses seguintes foram
responsáveis por incitar no Brasil a ruptura com Portugal. Ao longo do processo de independência,
duas pessoas tiveram grande influência na tomada de decisões de D. Pedro: sua esposa, Maria
Leopoldina, e José Bonifácio de Andrada e Silva.
O rompimento ficou cada vez mais evidente com algumas medidas aprovadas no Brasil. Em
maio de 1822, foi decretado o “Cumpra-se”, medida que determinava que as leis e as ordens
decretadas em Portugal só teriam validade no Brasil com o aval do príncipe regente. No mês
seguinte, em junho, foi determinada a convocação de eleição para a formação de uma Assembleia
Constituinte no Brasil.
Essas medidas reforçavam a progressiva separação entre Brasil e Portugal, uma vez que as
ordens de Portugal já não teriam validade aqui conforme determinava o “Cumpra-se” e, além disso,
esboçava-se a elaboração de uma nova Constituição para o país com a convocação de uma
Constituinte.
A relação das Cortes portuguesas com as autoridades brasileiras permaneceu irreconciliável e
prejudicial aos interesses dos brasileiros. Em 28 de agosto de 1822, ordens de Lisboa chegaram ao
Brasil com a mensagem de que o retorno de D. Pedro para Portugal deveria ser imediato. Além disso,
anunciava-se o fim de uma série de medidas em vigor no Brasil e tidas pelos portugueses como
“privilégios”.
A ordem, lida por Maria Leopoldina, a convenceu da necessidade do rompimento com Portugal
e, em 2 de setembro, organizou uma sessão extraordinária, assinou uma declaração de
independência e a enviou para D. Pedro que estava em viagem a São Paulo. O mensageiro,
chamado Paulo Bregaro, alcançou a comitiva de D. Pedro, na altura de São Paulo, quando estavam
próximos ao Rio Ipiranga.
Na ocasião, D. Pedro I estava sofrendo de problemas intestinais (que não se sabe sua origem
específica). O príncipe regente leu todas as notícias e ratificou a ordem de independência com
um grito às margens do Rio Ipiranga, conforme registrado na história oficial. Atualmente, os
historiadores não têm evidências que comprovem o grito do Ipiranga.
O 7 de setembro não encerrou o processo de independência do Brasil. Esse processo seguiu-
se com uma guerra de independência e nos meses seguintes acontecimentos importantes
aconteceram, como a aclamação de D. Pedro como imperador do Brasil, no dia 12 de outubro, e sua
coroação que aconteceu no dia 1º de dezembro."
a) Segundo o texto, por que D. João deixou seu filho como regente no Brasil?
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b) Segundo o texto, “uma sucessão dos acontecimentos nos meses seguintes foram
responsáveis por incitar no Brasil a ruptura com Portugal”. Que acontecimentos foram
esses?
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a) conduzido por um monarca português e pela classe dominante, que manteve o governo
monárquico como garantia de seus privilégios.
b) como o dos outros países da América Latina, com a instauração do sistema republicano de
governo
c) liderado por brasileiros que expulsaram os portugueses e proclamaram a república
d) que contou com grande participação popular
9) Logo após a sua independência, qual o tipo de governo foi estabelecido no Brasil?
a) Democracia.
b) Aristocracia
c) Monarquia.
a) República.
10) Quem estava sobre o comando do Brasil antes da sua independência? A que país
pertencia?
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11) Quem estava sobre o comando do Brasil após a sua independência? A que país
pertencia?
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12) Leia o trecho abaixo de Boris Fausto e depois resolva à questão: