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Aluna Graduanda em História, pela Universidade Federal do Sul da Bahia
houve a abertura dos portos em 1808, fazendo com que o valor da exportação
duplicasse os valores e assim fez com que o Brasil começasse a ter
dificuldades dentro do mercado.
Com a repercussão do Brasil, passou-se a ter uma evolução com o impacto da
abertura dos portos, nesse mesmo período que Portugal e a Inglaterra se
separam e se destacam como os marcos fundamentais para a política. Em um
caráter de independência não se esperava que haveria conflitos entre os
dirigentes brasileiros e da Inglaterra, mas logo após, foi instaurado o tratado do
comércio em 1810, chamando atenção para um “systema liberal”.
Desenvolveu-se uma crise do governo britânico que proibiu o a exportação de
escravos para o Brasil, assim houve uma grande crise desde o comércio do
açúcar até o desempenho da renda per capita, mas o café começa ser o
elemento principal de exportação.
Enquanto a Europa desempenhava seu papel de ser desenvolvida, o Brasil
tinha como classe dominante os agricultores e fazendo dos EUA a potência de
classes para o mercado econômico mesmo que dependa do mercado para
exportar seus produtos primários.
E assim os EUA na Revolução Industrial investiu na indústria têxtil para
expandir seu mercado com mais facilidade ofertando tecidos ao mundo todo,
fazendo assim do algodão o principal produto de exportação e desenvolvimento
econômico.
No entanto, a economia brasileira estava em básicas condições mesmo com as
intervenções de Dom João IV, tendo o principal motivo, o estancamento nas
exportações e assim causando um declínio na renda per capita.
Com base nisso o Brasil precisava se desempenhar dentro comercio
internacional e nacional, para que as exportações voltassem recuperar seu
dinamismo, destacando sempre o fato de o açúcar ser promissor, nesse
mesmo tempo o mercado inglês estava se desenvolvendo e recebendo colônia,
a economia brasileira com grande regresso no mercado do algodão e em
particular o Maranhão que estava aderindo à economia de subsistência.
Logo após a Guerra de Sucessão o algodão foi excluído do mercado
econômico, assim sendo o café e o fumo os produtos principais para a
economia de subsistência da época. Permitindo assim a mão de obra escrava
como na economia do açúcar para o café, trazendo a aquisição de terras,
comercialização dos portos.
Porém para todo esse desenvolvimento houve um alto índice na
comercialização de escravos no Brasil e nos EUA, contudo o Brasil tornou-se o
maior em exportação pois as condições desses escravos eram extremamente
precárias e a taxa de mortalidade eram altas, ao contrário dos EUA que eram
inseridos em melhores condições sociais.
Para os altos trabalhos do Sul ao Norte do país nas plantações de café e
regiões de algodão, passou a reduzir a mão de obra, assim explorando mais a
população escrava africana.
Com base no crescimento de extensão brasileiro, adotou-se ao setor de
subsistência da pecuária e a agricultura, fazendo com que cada indivíduo
produza para seu próprio consumo, criando o chefe o proprietário das terras,
trazendo todo interesse para o proprietário que mesmo dando condições ao
seu subordinado traria seu próprio lucro, mas em contrapartida, o encarregado
produziria para sobrevivência de si e da família.
E tratando-se da abolição que trouxe grande embate nesse momento, pois os
libertos ficariam à mercê e passaria a vagar de um engenho para outro, mas
também poderiam seguir na cultura de subsistência onde se tornariam
escravos que recebiam salário.
Na “Quinta Parte” Celso vai descrever a crise de 1929 e em como o Brasil e a
Europa conseguiu se desempenhar. Começando pela crise no café que para
ele esse momento foi crucial e positivo, pois houve uma descentralização e a
facilidade na abertura de crédito, com isso os produtores seguiram otimistas,
mas o mercado mundial recebeu de forma contrária a isso com a crise do EUA.
Mesmo que os dirigentes estivessem positivos com isso, os produtores do
Brasil mantiveram as produções e até mesmo antes a crise 1929 sua produção
estava em alta, fazendo com que o mercado investisse, elevando o seu preço.
Há um destaque do autor entre a valorização e a baixa de preços, pois a
política não deu atenção para a diminuir a produção e a partir de então mesmo
com a crise e o café se mantendo em alta, não havia possibilidade de
conseguir crédito para o mercado internacional e para o governo brasileiro, o
abandono dos cafezais resulta em destruição dos elementos de produção,
assim caindo seu preço, trazendo uma valorização para o açúcar.
Não houve estratégias suficientes e nem desemprego, ao contrário dos EUA,
que mesmo em 1934 não demonstrava sinais de evolução econômica, ao
contrário do Brasil, trazendo um aumento do financiamento do café para o
mercado internacional e mantinham-se o estoque.
É nesse momento que o câmbio tem sua taxa alta e o sistema brasileiro
ficando refém e perdendo em investimentos, assim o governo brasileiro fixou a
raxa cambial para não seguir sem faturamento, mas a importação passou a
crescer, causando desequilíbrio, fazendo com que sua produção fosse
totalmente voltada para o mercado interno, por isso a crise de 1929 trouxe mais
lucros ao Brasil.
É importante, portanto, compreender que o texto é de suma importância para a
historiografia, sobretudo para que alinhe diretamente qual foi o papel do açúcar
e do café no desenvolvimento econômico, a forma como o Brasil se manteve
perante a crise e para além disso, a triste realidade escravista do período,
tendo em última instancia a cultura da subsistência e após isso.
Ademais, o desenvolvimento econômico brasileiro se desenvolveu no mesmo
tempo que a economia europeia, mas a sua mercantilização permitiu que em
alguns aspectos o Brasil conseguisse se desempenhar e em outros regredir,
como no período colonial, ao contrário do período cafeeiro em que houve um
crescimento em diferentes pontos do país, como o Sul e com distintas regiões
há diferenças no que se refere desenvolvimento e a sua produtividade.