Você está na página 1de 9

Avaliação III - História, Ensino e Construção de Identidades

Discentes: Amanda Cristina Medeiros da Silva, Amanda de Oliveira Abreu, Anna Alice
Botelho Abboud Meleiro e Julia Ferreira.

Micro-História italiana

Partindo do pressuposto da origem da micro-história italiana e sua origem, identificamos


que seu surgimento tem a ver com o debate intelectual e historiográfico das décadas de 1970
e 1980 e a crise do paradigma marxista. Com isto, sendo herdeira dos Annales, a micro-
história, como gênero, surgiu na Itália e, inicialmente, como título de uma coleção dirigida
por Carlo Ginzburg e Giovanni Levi, publicada pela editora Einaudi, de Turim, a partir de
1981, intitulada de Microstorie na linha editorial da revista Quaderni Storici, publicada pelo
II Molino de Bolonha. Assim, os historiadores que aderiram a micro-história em sua maioria
eram marxistas em um secularismo radical com pouca inclinação para metafísica.
Segundo Henrique Espada Lima (2011, p. 1) “Micro-história” é um termo ambíguo, pois a
expressão, destituída de explicações adicionais, pode facilmente sugerir o interesse focado no
universo de acontecimentos minúsculos que ficam fora ou à margem das grandes narrativas
históricas. Sendo a pesquisa e as práticas, assim como todo trabalho experimental, não tem
um corpo de ortodoxia estabelecido para dele se servir. Sendo assim, os pesquisadores da
micro-história estão amparados na busca da descrição realista do comportamento humano,
empregando um modelo de ação e conflito sob o comportamento do homem no mundo que
reconhece sua relativa liberdade, tal como, é vista toda ação social como reação de uma
constante negociação, manipulação, escolhas dos indivíduos e suas contradições.
Para o autor Giovanni Levi (1992, p. 136) “Neste tipo de investigação, o historiador não
está simplesmente preocupado com a interpretação dos significados “ mas em definir as
ambiguidades do mundo simbólico, a pluralidade das possíveis interpretações desse mundo e
a luta que ocorre em torno dos recursos simbólicos e também dos recursos materiais “.
Assim, a micro-história possuía uma posição muito específica
dentro da chamada nova história, que consistiam em refutar o relativismo, o irracionalismo e
a redução do trabalho do historiador a uma atividade puramente retórica que interprete os
textos e não os próprios acontecimentos. Desta forma, a
abordagem da micro-histórica dedica-se ao problema de como obtemos acesso ao
conhecimento do passado, através de vários indícios, sinais e sintomas.
Outro fator essencial a se compreender da prática da micro-história é a redução da escala,
essencialmente baseada na redução da observação, em uma análise microscópica e em um
estudo intensivo do material documental.
Segundo VAINFAS (2002, p. 61) em sua obra Os protagonistas anônimos da História,
o exemplo deste uso documental em escala é exemplificado pelo caso do moleiro Menocchio
em O Queijo e os Vermes de 1976, escrito por Ginzburg. Sendo assim, o estudo das idéias de
Menocchio, o moleiro friulano condenado pelo Santo Ofício, é um exercício teórico
interessado em demonstrar o conflito e as relações de classes no plano cultural. Contudo, não
é correto dizer-se, pois, como fizeram alguns críticos do livro, que Ginzburg pretende
desvendar a cultura popular por meio de um único exemplo de processo inquisitorial, pois, o
moleiro Menocchio não personifica a cultura popular em si, mas o complexo processo de
circularidade cultural presente em um indivíduo que, embora egresso das classes subalternas,
sabia ler, e com certeza lera certos textos produzidos no âmbito das classes dominantes,
filtrando-os através da cultura camponesa
Outros exemplos a serem considerados por meio do uso da micro-história é o caso da
abadessa Benedetta, presente na obra Atos Impuros (1986) da historiadora norte-americana,
Judith C. Brown, tal como, a narrativa de Menocchio, demonstra-se como um achado
histórico destes personagens que se destacaram da forma dominante e alternativa de se
enxergar a história, como é vista pelo macro. Assim, a obra revelou os primeiros exemplos
registrados de relacionamentos lésbicos na história europeia e a questão da cristandade,
política e interesses em meio à narrativa da personagem.
Outro exemplo importante, porém presente na historiografia brasileira é a obra do Prof.
Dr. Luiz Mott, antropólogo da UFBA, Bahia: Inquisição & Sociedade (2010), que
relata em um compilado de publicações reunidas a respeito da descoberta do processo
inquisitório ocorrido no interior da capitania de Salvador. A obra relata diversas perseguições
na estrutura colonial e os processos inquisitórios, dividindo-os em casos específicos. Desta
forma, proporcionando a denuncia a perseguição da ordem católica com os povos indígenas e
negros que exerciam suas crenças e religiosidades.
Assim, já considerando a partir do papel de Ginzburg e o micro-história, podemos apontar
que no debate historiográfico e meio a criação da micro-história, Ginzburg impactou em um
meio diferente de se pensar a História e os agentes envolvidos por meio da análise individual,
sendo assim, seus feitos realizadas não alteraram somente a perspectiva historiografia
ocidental europeia, mas também, abrindo espaço para outras perspectivas de agentes
históricos subalternizados pelo sistema, levando a diversas pesquisas na historiografia
brasileira como a denúncia de processos inquisitoriais ocorridos na América Portuguesa, tal
como, a mobilidade social de indivíduos pertencentes aos povos indígenas e africanos que por
muito tempo foram reproduzidos como povos passíveis na historiografia tradicional
brasileira.
Para abordar sobre a micro-história brasileira e suas influências, utilizou-se o capítulo
Os Caminhos da Historiografia Brasileira do texto Apropriações da Micro-história na
Historiografia Brasileira nas Décadas de 1980 e 1990, de Raphael Cesar Lino, apresenta um
panorama da historiografia brasileira, desde a sua formação até as décadas de 1980 e 1990,
época em que a micro-história passou a ser amplamente utilizada como abordagem
historiográfica.
O autor destaca que a historiografia brasileira teve como principal influência a
tradição européia, especialmente a história positivista, que privilegiava a narrativa dos
grandes eventos políticos e econômicos e o papel dos grandes personagens da história.
Porém, a partir da década de 1960, surgiram novas abordagens historiográficas que
questionavam essa tradição, como a história social e a história cultural. Essas abordagens
valorizavam a análise das práticas cotidianas e das relações sociais, e buscavam compreender
a história a partir da perspectiva dos grupos sociais menos privilegiados.
Na década de 1980, a micro-história se consolidou como uma importante abordagem
historiográfica no Brasil, sendo utilizada por historiadores como Carlo Ginzburg e Giovanni
Levi. A micro-história propôs uma análise mais aprofundada dos processos históricos, a partir
da análise dos indivíduos, das práticas culturais e das relações de poder em contextos
específicos. O autor destaca também que, apesar da influência da tradição europeia na
historiografia brasileira, os historiadores brasileiros buscaram adaptar essas abordagens às
particularidades da sociedade brasileira, levando em conta as especificidades culturais,
políticas e sociais do país.
Dessa forma, o capítulo "Os caminhos da historiografia brasileira" apresenta um
panorama geral da evolução da historiografia no Brasil e destaca a importância da micro-
história como uma abordagem que possibilitou uma análise mais profunda e diversa dos
processos históricos, como alguns processos revisitados, destacando o interesse por histórias
locais e regionais, a análise de fontes primárias negligenciadas pela historiografia tradicional,
a atenção aos atores e práticas cotidianas, a busca por singularidades, a abordagem
multidisciplinar e a crítica aos discursos e narrativas hegemônicas, permitindo uma
aproximação mais fina com as experiências individuais e a compreensão de como as pessoas
viviam no passado.
Além disso, a micro-história também possibilitou uma compreensão mais crítica das
formas como o conhecimento histórico é produzido e como as narrativas hegemônicas são
construídas, revisitando processos históricos negligenciados e entendendo melhor como as
pessoas viviam no passado, além de possibilitar uma compreensão mais crítica dos discursos
hegemônicos.
Aborda sobre os achados históricos, destacando que a micro-história possibilitou a
análise minuciosa de fontes primárias que, muitas vezes, eram negligenciadas pela
historiografia tradicional. Por exemplo, a micro-história possibilitou o estudo de registros
cartoriais, testamentos, diários e correspondências pessoais, que muitas vezes revelavam
aspectos da vida cotidiana e dos comportamentos sociais que não eram documentados em
outras fontes.
Esses achados "fora da curva" permitiram uma aproximação mais fina com as
experiências individuais e a compreensão de como as pessoas viviam no passado, ao
estabelecer contato com relatos de vida de pessoas comuns, que não haviam sido registrados
pela historiografia tradicional, como trabalhadores rurais, mulheres, escravos e indígenas.
Além disso, a micro-história também permitiu a descoberta de práticas sociais e culturais que
não haviam sido documentadas pela historiografia tradicional, como as relações de
parentesco e de vizinhança, as práticas de cura e as formas de resistência dos grupos
subalternos, revelando aspectos da vida cotidiana e dos comportamentos sociais que não
haviam sido documentados pela historiografia tradicional.
Isso acarretou impacto na perspectiva na América portuguesa, pois, antes da
utilização da micro-história, a historiografia da América portuguesa era marcada por uma
visão macro-histórica, que privilegiava a análise dos grandes eventos políticos e
econômicos, deixando de lado os aspectos mais cotidianos e individuais da vida
das pessoas. Com a utilização da micro-história, houve uma mudança na perspectiva de
análise, passando-se a considerar a história a partir dos indivíduos e das suas experiências
cotidianas, o que permitiu uma compreensão mais completa e detalhada da sociedade e da
cultura da América portuguesa.
Assim, a micro-história permitiu uma análise mais precisa de questões como a
escravidão, a resistência e a vida cotidiana dos grupos subalternos, bem como das relações
de gênero e das práticas culturais e religiosas, que haviam sido negligenciadas pela
historiografia tradicional, permitindo uma compreensão mais precisa das experiências
cotidianas dos indivíduos que a compunham.
Consequentemente, será enaltecido o protagonismo de personagens antes silenciado,
pois, antes da utilização da micro-história, a historiografia tradicional se preocupava em
narrar a história dos grandes eventos políticos e econômicos, e em destacar o papel dos
personagens mais proeminentes e influentes da sociedade. Dessa forma, a micro-história
permitiu o protagonismo desses personagens antes silenciados, possibilitando uma
compreensão mais completa e diversa da história da sociedade e da cultura brasileira. A partir
da análise das experiências desses personagens, foi possível entender de maneira mais
profunda as relações de poder, as práticas culturais, as formas de resistência e a vida
cotidiana desses grupos sociais, contribuindo para uma compreensão mais ampla e diversa da
história brasileira.
Utilizando o artigo: “ A micro-história como aporte teórico para os estudos em
história da educação”, do autor Alexandre Ribeiro Neto, decidimos abordar o terceiro ponto
da nossa pesquisa: o questionamento das fontes documentais de pesquisa em História da
Educação. O autor reflete sobre os ideais levantados na época, quais preocupações ocorriam,
pesquisadores que participaram do movimento da micro-história e quais eram seus objetos
de pesquisa.
Para ênfase na pesquisa, o professor deverá ocupar uma característica investigativa,
como base os indícios deverá coletar os vestígios, os sinais pouco perceptíveis aos olhos do
pesquisador, que podem revelar áreas da produção cultural de agentes e sujeitos históricos,
desprezados pela História geral. Entretanto, não devemos deixar de expor as dificuldades que
o pesquisador da Educação encontra, que é as fontes documentais de pesquisas, que em
alguns casos, possuem lacunas devido a perdas e a diferentes arranjos das instituições de
memória. Será preciso que o pesquisador monte um modelo explicativo, buscando
em outros arquivos fontes do mesmo período e local, dados sobre a sociedade que ele deseja
conhecer. Percorrendo assim os labirintos do passado, contando apenas com um único fio,
que lhe indica inúmeras possibilidades.
A figura do pesquisador se torna fundamental

Os gregos contam que Teseu recebeu de presente de Ariadne um fio, com


esse fio Teseu se orientou no labirinto, encontrou o Minotauro e o matou.
Dos rastros que Teseu deixou ao vagar pelo labirinto, o mito não fala. [...].
Há figuras do passado que o tempo aproxima em vez de afastar.
(GINZBURG, 2007, p. 7 e 53).

A citação acima é como se fosse uma espécie de “guia”, a forma de encontrarmos a


saída é percorrer o caminho de volta através do fio, o fio no caso são as contribuições dos
pesquisadores, sendo assim, a partir das leituras e compreensões da pesquisa a saída será
encontrada,também a iluminação da mente.
Em segundo momento, o texto aborda o conceito de redução de escala, um dos
conceitos mais caros à micro-história, a partir da visão do autor Jacques Revel. Ele explica
que a redução de escala opera como uma bússola, orientando o pesquisador na definição do
objeto de pesquisa, consistindo em uma análise microscópica do objeto de pesquisa. Essa
prática toma como ponto de partida a observação de uma estrutura, classe, época, um
indivíduo ou um caso particular, a micro-história estuda a partir de indivíduos.
Na área da educação o autor expressa que os trabalhos produzidos no campo da
história da educação, devam tomar iniciativas para se valer de pequenos indícios, pistas,
traços, etc. e revelar outras faces ainda desconhecidas nos processos de escolarização. Trazer
à tona outros sujeitos, que na malha da história geral foram silenciados e pertencentes ao
anonimato.
Para uma compreensão maior sobre a micro história de forma aplicada em sala de
aula, é de extrema importância uma atenção para uma pesquisa na educação básica em
relação ao uso da mesma em sala de aula, proposta por Maria Renata de A. G. Teixeira que
no ano de 2014 era mestranda em Educação, Ensino e Humanidades na Faculdade de
Educação - UFMG, no texto A Micro história como metodologia no processo
educacional: uma nova abordagem no ensino de História na Educação Básica.
Diante dos paradigmas enfrentados pela educação na atualidade, novas especialidades
e abordagens vêm passando por experimentações em sala de aula como forma de reelaborar
os processos de ensino-aprendizagem. Na ação educacional, sobrepõe-se a necessidade do
desenvolvimento de práticas reflexivas por parte do professor, com a finalidade de propiciar
o desenvolvimento de competências em seus alunos. Ou seja, a educação hoje requer um
contínuo movimento de reflexão, um reajuste cotidiano dos métodos e práticas.
Esses novos métodos instigam os professores a reinventar permanentemente arranjos
didáticos e situações de aprendizagem que respondam melhor à heterogeneidade e às
necessidades dos alunos. Essa pesquisa aborda especificamente um dos componentes da
História como disciplina escolar: os métodos e práticas de ensino e aprendizagem. Como foi
feita? Aplicação de questionários com professores de escolas estaduais de Belo Horizonte.
Realização de experimentos com a micro-história na abordagem de conteúdos em sala de
aula, pretende-se investigar a familiaridade desses professores com essa metodologia e
analisar os resultados obtidos após a utilização dos pressupostos teóricos e metodológicos da
micro-história na prática educativa.
Esta pesquisa baseia-se na importância da micro-história como método de análise e na
sua promissora aplicabilidade pedagógica. Para tanto, o espaço formal da educação, a escola,
precisa ser o encontro entre cidadãos para dialogarem sobre o mundo, sobre si e sobre suas
demandas. O ambiente escolar deve ser entendido como o local onde se produzem
conhecimentos e onde se convive com a pluralidade cultural. Diferentemente do que nos fez
crer a Pedagogia Tradicional, a função da escola não é ensinar, mas inserir na dinâmica das
aprendizagens o contínuo aprender a aprender.
Um dos objetivos das reflexões sobre a educação hoje é trazer à tona a necessidade de
se pensar sobre as práticas pedagógicas entendendo-as em seus pressupostos. Dentre os
documentos trazidos selecionamos, inicialmente, como objeto da pesquisa um serralheiro que
morava em Belo Horizonte, Sr. João Neto da Silva, já que tínhamos maior quantidade de
materiais para a investigação. Fomos, aos poucos, descobrindo mais sobre o cotidiano de
João através, principalmente, da ajuda de alguns familiares e vizinhos.
João Neto nasceu no município de Carrancas, Minas Gerais, em 1932. Morou
neste mesmo município até 1939, quando se mudou para a cidade de Lavras juntamente com
seu pai, João da Silva, e sua mãe, Hilda Oliveira da Silva. Fizemos algumas descobertas
sobre suas relações familiares, seu interesse pelas artes e suas concepções políticas. Além
disso, analisamos também alguns infortúnios que levaram sua família a mudar para Belo
Horizonte. Em uma breve publicação dele no jornal Estado de Minas, no período que se
seguiu após o golpe de 1964, ele fazia referência a vizinhos que haviam sido presos por
militares. Refletindo sobre essa publicação também tentamos saber mais sobre suas
concepções políticas.
Em poucas aulas já era perceptível o aumento do interesse dos alunos. Pude perceber
que essa nova abordagem incentivou o diálogo dos alunos sobre o mundo e sobre eles
mesmos e trouxe uma oportunidade de reflexão pautada na realidade de suas famílias e
núcleos de convivência. Alguns alunos que não haviam demonstrado interesse até então,
participaram das aulas e acompanharam as descobertas dos colegas. Nessa experiência inicial
com a micro história como método de investigação constatei que se tornou possível fazer
com que os alunos se sentissem sujeitos do processo histórico e de seu próprio
conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BURKE, Peter. A escrita da história. Unesp, 1992.

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: O cotidiano e as ideias de um moleiro


perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

JEHA, S. Ganhar a vida. Uma história do barbeiro africano Antonio José Dutra e sua
família. Rio de Janeiro, século XIX. Revista de História, [S. l.], n. 176, p. 01-35, 2017.

LINO, Raphael Cesar. Apropriações da micro-história na historiografia brasileira nas


décadas de 1980 e 1990. Curitiba: Appris, 2018.
NETO, Alexandre. A MICRO HISTÓRIA COMO APORTE TEÓRICO PARA OS ESTUDOS
EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. Revista Contrapontos, v 18 n 1.p 15-28, 2018.
TEIXEIRA, Maria Renata de A. G. A Microhistória como metodologia no processo
educacional: uma nova abordagem no ensino de História na Educação Básica. Anais
do XIX Encontro Regional de História, UFMG, 2014.

VAINFAS, Ronaldo; CARDOSO, Ciro. Novos domínios da História IN: Henrique Espada Lima:
Micro-História. Elsevier Brasil, 2011.

VAINFAS, Ronaldo. Os protagonistas anônimos da história: micro-história. Editora


Campus, 2002.

Você também pode gostar