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Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010

Título: Características dermatoglíficas em portadores de epilepsia.

Esp. Marcos Antonio de Araujo Leite Filho1,4


Esp. Eric de Lucena Barbosa1,4
Dra. Paula Roquetti Fernandes, D.Sc.2,4
Dr. José Fernandes Filho, Ph.D.2,3,4,5

RESUMO

Objetivo: Identificar através de uma revisão sistematizada artigos sobre as características


dermatoglíficas em portadores de epilepsia publicados entre os anos de 1960 a 2008. Métodos:
Foram analisados estudos com indivíduos epiléticos já confirmados, com etiologias idiopáticas,
sem doença associada, pesquisas que apresentaram 20 indivíduos ou mais, com a presença de um
grupo controle e investigações envolvendo os padrões digitais, arco, presilha e verticilo, contagem
de linhas dos dedos, contagem de linha entre os trirrádios “a” e “b” da mão, ângulo ATD,
terminação da linha principal, áreas interdigitais e prega Simiesca. Resultados: Foram
encontrados 29 artigos, destes 14 atenderam os requisitos. Conclusão: Foram encontrados
estudos que fundamentasse a existências de algumas características dermatoglíficas
especificas quando comparada com um grupo controle.

Palavras Chave: Impressões digitais, palma das mãos, epiléticos, convulsões

ABSTRACT

Aim: To identify through a systematic review of articles on dermatoglyphic patterns in


epileptic patients published between 1960 and 2008. Method: Studies of confirmed epileptic
individuals were analysed, with idiopathic etiologies, without associated illnesses, the
researches were carried out with 20 individuals or more, with the presence of a control group
and investigations involving digital dermatoglyphic patterns, arch, loop and whorl, counting
of lines on the fingers, counting of lines between the tri-radio “a” and “b” of the hand, the
ATD angle, the main line termination, interdigital areas and simian crease. Results: 29
articles were found, of which 14 met the requirements. Conclusion: Studies were found
which support the existence of some specific dermatoglyphic patterns when compared to a
control group.

Key words: fingerprints, hand palms, epileptics, seizures.

____________________________
1
Universidade Autônoma de Assunção – UAA- Py;
2
Centro de Excelência em Avaliação Física – CEAF/RJ - BR;
3
Universidade Federal do Rio de Janeiro - EEFD/UFRJ - BR
4
Laboratório de Biociências do Movimento humano - LABIMH/RJ
5
PQ - CNPq - BR;

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INTRODUÇÃO

Atualmente a epilepsia acomete mais de 50 milhões de pessoas no


mundo, sendo 40 milhões em países em desenvolvimento. No Brasil, são diagnosticados por
ano entorno de 340 mil novos casos e estima-se que 1% a 2% da população em geral possuem
epilepsia ativa. (GALLUCCI & MARCHETTI, 2005; MARCHETTI et al., 2005; TREVISOL-
BITTENCOURT et al., 1998; TREVISOL-BITTENCOURT et al., 1990)
A epilepsia é uma síndrome neurológica que se caracteriza por crises
espontâneas originadas por descargas elétricas anormais e excessivas, que poderão variar em
função do local ou posição do encéfalo (cérebro). (WORLD HEALTH ORGANIZATION-
WHO; SAKAMOTO, 2003; OLIVEIRA & PEDRO, 2004)
Evidencias revelam que a maioria dos indivíduos são do sexo feminino, e
que a Neurocisticercose, termo empregado para descrever a condição inflamatório do celebro,
é a principal forma de manifestações das crises epiléticas. (NARATA et al., 1998;
TAKAYANAGUI, 1990; RIGATTI & TREVISOL-BITTENCOURT, 1999)
A Liga Internacional Contra a Epilepsia (ILAE) classifica as crises
epilépticas em sintomática - causa morfológica conhecida, diagnosticada pela presença de
lesões celebrais, e idiopática - desconhecida a causa, caracterizada por uma predisposição
genética.
As doenças herdadas geneticamente são resultados das ações ambientais
durante o terceiro e sexto mês intra-uterino e qualquer ocorrência no desenvolvimento fetal
promoverá também padrões diferenciados nos desenhos digitais, pois ambas são formadas no
mesmo período embrionário. Tais configurações da epiderme (dermatóglifos) são
consideradas marcas genéticas inalteráveis e uma vez constituídas alteram apenas o tamanho
de acordo com o crescimento. (BALGIR & MITRA, 1986; MILICIC et al., 2003;
BEIGUELMAN, 1994)
Schaumann & Kimura (1991) mencionam que os dermatóglifos poderão
ter valores preditivos em indivíduos considerados “normais” em relação à possíveis
manifestações de síndromes, ou seja, as configurações apresentadas são marcas externas
gravadas na camada epiderme, que possibilita predispor interferências ocorridas no período
embrionário, mesmo se o indivíduo nunca tenha apresentado qualquer tipo de síndrome.

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De acordo com Mulvihill & Smith (1969), estas características


(dermatóglifos) têm auxiliado no diagnóstico de certas síndromes e algumas evidências
revelam a associação em pessoas com síndromes epiléticas.
Estudos como o de Marinina & Drabkina, (1988) e Davydov &
Marinina, (1996) que abordam a presença de características dermatoglíficas especificas
nos indivíduos epiléticos, ainda não apresentam um padrão especifico, confirmação esta
observada através do estudo de Denny (2002) que identificou maior freqüência de
presilhas nos dedos das mãos, porém, Nair (1996) em sua pesquisa encontrou o verticilo.
Assim, esta pesquisa tem como objetivo fazer uma revisão sistematizada
estudos/pesquisas nas bases eletrônicas de dados Med lars Onlin (MEDLINE) e Literatura
Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), acessando
informações sobre o número de artigos publicados (resumo), sobre as características
dermatoglíficas de portadores de síndromes epilepsia, procurando descrever os possíveis
padrões das impressões digitais e os complexos palmares descritos na literatura para essa
enfermidade.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo teve uma abordagem tipológica bibliográfica de


delineamento de revisão, onde foram selecionados artigos que permitiu uma avaliação
critica de pesquisas que envolvesse o tema. (THOMAS at al., 2007)
As buscas por este material tiveram suas temáticas extraídas nas bases
de dados do MEDLINE e LILACS, publicados entre 1960 a 2008. A partir da obtenção e
leitura dos periódicos, suas referências bibliográficas foram rastreadas à procura de outros
artigos.
Os critérios para tornar os estudos elegíveis foram: Número de sujeitos –
estudos que apresentaram menos de 20 pessoas não foram selecionados, pelo fato que possam
superestimar os resultados da amostra. (PAGANO & GAUVREAU, 2004)
Diagnóstico da doença – apenas casos já confirmados da doença, ou
seja, pacientes que passaram a ter repetidas crises epiléticas, sendo as crises consideradas
como um sintoma e não como um processo patológico.

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Etiologias – pacientes que apresentaram a epilepsia caracterizada como


idiopática (herdadas geneticamente);
Epilepsia e outra doença – somente pessoas portadoras da epilepsia, sem
outra doença associada;
Grupo controle – estudos que apresentavam comparações entre grupo
experimental com pessoas “normais”.
Índices dermatóglifos – trabalhos com investigações envolvendo os
padrões digitais fundamentais, arco (A), presilha L e Verticilo (V), soma da quantidade
total de linhas das mãos, ângulo ATD, contagem de linha entre os trirrádios “a” e “b”,
terminação da linha principal, áreas interdigitais e presença da prega Simiesca. (Figura
01)

Figura 01 - Índices dermatoglíficos

Utilizaram-se como palavras chaves, no português - dermatóglifos,


impressão digital, palmar, epilepsia e convulsões; inglês - dermatoglyphic, fingerprint,
palmar, epilepsy e convulsions; e espanhol – dermatoglifo, la huella digital, las palmas, la
epilepsia e las convulsiones.

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RESULTADOS

Após a aplicação de todos os critérios de inclusão, foram identificados 29


artigos, destes 14 atenderam os requisitos. (Tabela 01) Como resultados, nenhum estudo foi
encontrado na língua portuguesa, 03 trabalhos envolviam as análises das impressões digitais
(KHARITONOV & KOZLOVA, 1978; MATTOS-FIORE & SALDANHA , 1991; MATTOS-
FIORE & SALDANHA, 1996), 01 palmar (RANGANATH et al., 2004) e 10 compreendiam
simultaneamente as digitais e os palmares (ROSNER et al., 1967; RAZAVI, 1975; LOPEZ &
LOPEZ, R., 1977; TAY, 1979; SCHAUMANN & KIMURA, 1982; CISARIK et al., 1985;
BALGIR, 1986; NAIR, 1996; DENNY, 2002; TARCA & BARABOLSKI, 2002).
No que se refere a trabalhos que envolviam gêneros, foi encontrado 02
(LOPEZ & LOPEZ, R., 19771977; KHARITONOV & KOZLOVA, 1978), porém os
pesquisadores não dividiam em grupos, masculino e feminino. Com relação ao protocolo
utilizado para coleta e análises dos dermatoglíficos, 09 (KHARITONOV & KOZLOVA,
1978; SCHAUMANN & KIMURA, 1982; CISARIK et al., 1985; BALGIR, 1986; MATTOS-
FIORE & SALDANHA, 1991; MATTOS-FIORE & SALDANHA, 1996; DENNY, 2002;
TARCA & BARABOLSKI, 2002; RANGANATH et al., 2004) evidenciaram nas suas
metodologias terem utilizados o protocolo proposto por Cummins e Midlo (1961). E dos 14
artigos, 08 eram compostos por crianças e adolescentes (KHARITONOV & KOZLOVA,
1978; TAY, 1979; CISARIK et al., 1985; BALGIR, 1986; MATTOS-FIORE & SALDANHA,
1991; MATTOS-FIORE & SALDANHA, 1996; DENNY, 2002; TARCA et al., 2002).

Nº Nome do estudo Autor


Dermatoglvphic patterns in patients with selected neurological
01 Rosner et al (1967)
disorders.
Cytogenetic and dermatoglyphic studies in sexual offenders, violent
02 Razavi et al (1975)
criminais, and aggressively behaved temporal lobe epileptics.

03 Análisis de las lineas dermopapilares en epiléticos esesnciales. Lopez et al (1977)

04 Dermatoglyphics in children and adolescents suffering epilepsy. Kharitonov et al (1978)

05 Dermatoglyphics in children with febrile convulsions. Tay (1979)

06 Dermatoglyphics in seizure disorders. Schaumann et al (1982)


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Nº Nome do estudo Autor
Clinical and dermatoglyphic findings in children of epileptic
07 Cisarik et al (1985)
mothers.
Dermatoglyphic studies in Epilepsy, Juvenile Delinquency and
08 Balgir (1986)
criminality, and Mental Retardation.

09 Fingerprint patterns in juvenile epilepsy. Mattos-Fiore et al (1991)

Dermatoglyphics in juvenile epilepsy. I Finger pattern and ridge


10 Mattos-Fiore et al (1996)
counts.
11 Association of dermatoglyphics and hands clasping with epilepsy. Nair (1996)

12 Estudio de los dermatoglifos em niños con convulsion febril. Denny (2002)

13 Le role des dermatoglyphes dans le diagnostic del’epilepsie. Tarca et al (2002)

14 Triradii of the Palm in Idiopathic Epilepsy. Ranganath et al (2004)

Tabela 01 - Relação dos títulos e autor principal dos estudos envolvendo as


características dermatoglíficas digitais e palmares em portadores de epilepsias.

DISCUSSÃO

Padrões digitais fundamentais: Arco (A) Presilha (L) e Verticilo (V).

Tarca (2002) ao analisar 51 meninos e 51 meninas na Moldávia,


identificou que as maiores concentrações de “A” estão nos dedos I de ambos os sexos.
Quando analisado o estudo de Rosner et al., (1967) observou-se que
nos homens, a maior presença “L” é nos dedos I, porém, nas mulheres foram encontradas
nos dedos II. Já Mattos-Fiore & Saldanha (1996), ao estudar crianças e adolescentes de 6 a
15 anos com crises generalizadas e focais, constatou nos homens em ambas as mãos,
excesso de “L” no dedo III e “V” nos dedos I e II. Nas mulheres, os resultados apontaram
mais proporções de “L” no dedo direito III.
Em 2002, Denny encontrou em crianças que tiveram crises
convulsivas febris, predominância de “L” nos dedos V, e “V” nos dedos I dos homens.
Nas mulheres, a incidência de “W” foi nos dedos II.

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No estudo de Nair (1996) onde comparou pessoas que apresentavam


epilepsia com doadores de sangue (grupo controle) ficou demonstrado maior freqüência de
“V”, com diferença estatística para o III dedos nas mulheres e V dos homens. Ainda vale
salientar que, Lopez & Lopez, R., 1977 (1977) e Cisarik et al., (1985), não encontraram
diferenças significativas na suas pesquisas, entretanto, o “L” foi o desenho digital mais
encontrada.

Soma da quantidade total de linhas dos dedos das mãos.

Dois estudos foram encontrados sobre a contagem total de linhas dos


dedos das mãos, no primeiro, Ravazi (1975) constatou nas mulheres, diferenças significativas
na mão direita (p≤0,20) e esquerda (p≤0,50). Na Rússia, Kharitonov & Kozlova (1978), ao
estudar 51 pessoas adultas (homens e mulheres), os quais estavam inseridos em um mesmo
grupo, observou que ao comparar com o grupo controle, foi constatado um maior número de
linhas.

Contagem de linha entre os trirrádios “a” e “b”.

Schaumann et al., (1982) identificou em 197 homens adultos uma


diminuição de linhas e Denny (2002) em crianças, um aumento nas meninas. Ravazi
(1975) constatou diferenças em ambas as mãos e sexos, contudo, Ranganath et al., (2004)
não observou diferença na contagem de linhas.

Ângulo ATD.

Quanto os resultados de Rosner et al., (1967) com 223 epiléticos,


divididos em 109 homens e 114 mulheres, foram encontrados que nos homens, os
valores angulares são maiores na mão esquerda, entretanto nas mulheres, são menores
em ambas as mãos. Já o estudo realizado por Ravazi (1975) revelou existir diferenças
estatísticas em ambas às mãos e sexos, porém, Ranganath et al., (2004) na índia, com 58
homens e 42 mulheres não identificou a diferença angular.

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Terminação da linha principal.

Cinco artigos identificaram sobre a terminação das linhas principais.


Schaumann & Kimura (1982) percebeu um aumento na palma direita quando averiguou um
grupo de homens. No estudo de Nair (1996) observou diferenças significativas em ambas às
mãos e sexos, porém Ranganath et al., (2004) observou apenas nas mulheres. No entanto,
Denny (2002) encontrou maior incidência de terminação da linha principal do trirrádios
digital “d” na posição 9, e Lopez & Lopez, R., (1977) na posição “c”.

Áreas interdigitais palmares.

Tarca & Barabolski (2002) identificaram uma redução da freqüência de


desenhos nos espaços interdigitais III e IV, todavia, resultados opostos ocorreram no estudo
de Lopez & Lopez, R., (1997). Já no artigo de Nair (1996), foi encontrada maior freqüência
na quarta área para as mulheres e terceira para os homens. Tay (1979) estudou as
características palmares de crianças, sendo 54 com até 4 episódios e 22 com mais de 4
registros de manifestações. Foi constatado diferenças significativa nas áreas III e IV do
grupo ≤ 4 episódios.

Prega Simiesca palmar.

Rosner et al., (1967) e Tay (1979) identificaram diferenças estatísticas


significativa na presença da linha simiesca (ambas as mãos) quando as comparadas com
grupo controle.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Assim, conclui-se que os padrões digitais e complexo palmares


descritas na literatura para esta enfermidade são maior presença de verticilos nos dedos 1,

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2 e 5, e presilhas nos dedos 3 em ambas as mãos do sexo masculino. No feminino, maior


freqüência de arcos nos dedos 1, sendo que no dedo 4 e 3 direito e 2 esquerdo, foram
mencionados a mesma quantidade de artigos para a presença de verticilos e presilhas.
No que se refere à soma da quantidade de linhas, constatou-se que em
ambas as mãos e sexo tiveram artigos que mencionar o surgimento de mais linhas nas
impressões digitais. Resultado semelhante foi também encontrado na contagem de linhas
entre os trirrádios "a" e "b" palmar, entretanto, no feminino (ambas as mãos) a quantidade
de estudos foi maior.
Quanto ao angulo palmar ATD pode-se observar que em ambos os
sexos e mãos, houve a presença de artigos que abordaram diferenças com pessoas
“normais”, entretanto, a mão esquerda masculina foi evidenciada em mais trabalhos.
Nas áreas interdigitais palmares, no masculino os resultados mais
encontrados foram nas áreas 3 de ambas as mãos, porém no feminino, foi nas regiões 2 e 3
direita e 4 esquerda. Também observou-se o surgimento de trabalhos que encontram à
presença da prega Simiesca palmar, tanto na mão direita como na esquerda nos dois sexos.

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