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RESUMO - A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) tem como principal fator de risco a obesidade
e acredita-se que fatores genéticos poderiam contribuir na sua patogênese. O objetivo deste estudo foi
descrever as características antropométricas e dermatoglíficas dos portadores de SAOS. Foram mensurados:
indice de massa corporal (IMC); indice de conicidade, gordura corporal relativa, somatotipo e coletadas as
impressões digitais. Trinta e um casos de SAOS foram comparados a número igual de controles. Pelo IMC
e gordura corporal relativa os apnéicos foram classificados como obesos. O indice de conicidade revelou
forte componente de obesidade central. No somatotipo, predominou a categoria endomorfo-mesomorfo,
indicando alta magnitude dos componentes músculo-esquelético e adiposo com linearidade relativa de
grande volume por unidade de altura. Para índices mais graves de apnéia observa-se maior predominância
mesomórfica na composição corporal. Através do teste t, a dermatoglifia não mostrou diferenças esta-
tisticamente significativas entre portadores da SAOS e os controles.
PALAVRAS-CHAVE: apnéia obstrutiva do sono, composição corporal, dermatoglifia.
A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) tral. Pode ainda advir de mal formação congênita
caracteriza-se pela obstrução completa ou parcial observada na Seqüência de Pierre Robin4.
da via aérea superior, na região orofaríngea, devido Estudos prévios de famílias isoladas têm sugerido
ao relaxamento da língua e dos tecidos moles du- que fatores hereditários podem ser importantes na
rante o sono1. A má qualidade do mesmo resulta, patogênese da SAOS. O papel da hereditariedade
entre outros sintomas, em excessiva sonolência foi avaliado pelo grau de agrupamento familiar dos
diurna. Porém, nem sempre a sonolência diurna é sintomas associados à síndrome, ou seja, pela coin-
causada pela SAOS. Há fatores anatômicos e fisio- cidência entre parentes com o(s) mesmo(s) sinto-
lógicos, que isoladamente ou associados, contri- ma(s)5.
buem na sua etiologia, ora podendo advir da nar- Por outro lado, há estudos que sugerem predis-
colepsia2 ou da distrofia miotonica3, esta última cau- posição genética na transmissão de algumas doen-
sando predominantemente a apnéia do sono cen- ças, a partir da análise das características dermato-
Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro RJ, Brasil (UCB): 1Mestrado em Ciência da Motricidade Humana - UCB, Avaliador Funcional
- Physigraph - RJ; 2Doutorando em Neurologia - Universidade Federal Fluminense, Niterói RJ, Brasil (UFF) Coordenador Técnico do
Instituto de Estudos do Sono - UNESA - RJ; 3Doutorado em Educação Física - VNIIFK, Moscou, Rússia, Professor Titular do Mestrado
em Ciência da Motricidade Humana - UCB; 4Doutorado em Epidemiologia - Harvard University, Harvard, Estados Unidos, Pesquisador
Titular da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, Pesquisador CNPq - FAPERJ.
Recebido 9 Outubro 2003, recebido na forma final 25 Março 2004. Aceito 11 Maio 2004.
Dr. Luiz Bittencourt Mercanti - Rua Décio Vilares 203/402 - 222041-040 Rio de Janeiro RJ - Brasil.
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glíficas dos indivíduos, isto é, de acordo com a simi- correlação entre a densidade corporal determinada pela
laridade das impressões digitais, como por exemplo, pesagem hidrostática e o IMC é r = 0.7010. É calculado pe-
diabetes mellitus tipo I6. Sabe-se que os dermató- la divisão do peso (massa) corporal pela estatura eleva-
glifos são sistemas de cristas dermopapilares for- da ao quadrado: IMC = peso (kg) / estatura (m)2.
mados durante o terceiro ou quarto mês de vida
– Fracionamento da gordura corporal: a adiposidade
intra-uterina e compõem arranjos característicos
corporal foi determinada através do método duplamente
praticamente imutáveis, constituindo-se em marca
indireto com a mensuração de três dobras cutâneas que
genética, pois uma vez formados, mudam apenas
representam o membro superior, tronco e membro infe-
de tamanho com o crescimento. Por esta razão, há
rior. A espessura das dobras cutâneas tem alta correlação
vários anos os estudos dermatoglíficos são aplicados com o percentual de gordura corporal, variando r entre
enfaticamente na Clínica Médica, pelo fato de uma 0.70 e 0.9011. Para tal foram escolhidos protocolos que
série de anomalias congênitas determinadas por estimam a densidade corporal a partir do uso de equações
aberrações cromossômicas estarem associadas a generalizadas, para homens (r = 0,89) e mulheres (r = 0,84)
características dermatoglíficas incomuns7. adultos, considerando a idade e o somatório das dobras
Assim o presente estudo tem por objetivo des- cutâneas triciptal, supra-ilíaca e anterior da coxa (mu-
crever os perfis antropométrico e dermatoglífico dos lheres); e peitoral, abdominal e anterior da coxa (ho-
portadores da SAOS, a fim de agregar dados po- mens)12,13.
tencialmente valiosos aos sinais e sintomas suges-
tivos para a síndrome, auxiliando os médicos na se- – Somatotipo: a técnica do somatotipo é utilizada pa-
leção e encaminhamento dos indivíduos para a po- ra estimar a forma corporal e sua composição, resultando
num resumo quantitativo da forma física. É expresso por
lissonografia.
três números que, sempre na mesma ordem, representam
os componentes endomorfia (adiposidade); mesomorfia
MÉTODO
(músculo-esquelética) e ectomorfia (linearidade relativa).
Esta pesquisa utiliza o modelo epidemiológico obser-
Em cada componente, os valores entre 2 e 2,5 são con-
vacional, do tipo caso-controle8. O estudo foi aprovado
siderados baixos; de 3 a 5, moderados; de 5,5 a 7, altos;
pela Comissão de Ética da Universidade Castelo Branco
e acima de 7, muito altos14. Nesta pesquisa, o somatotipo
e a coleta de dados foi feita, por conveniência, no Ins-
foi calculado pelo método antropométrico 15. Para calculá-
tituto de Estudos do Sono da Universidade Estácio de
lo, são necessárias dez medidas: estatura total; peso cor-
Sá, no Rio de Janeiro. Fizeram parte do estudo 31 indi-
poral; quatro dobras cutâneas (tríceps, subescapular, su-
víduos portadores da SAOS, segundo resultado dos exa-
praespinhal e panturrilha medial); dois diâmetros ósseos
mes de polissonografia, independentemente do nível de
gravidade. Para o grupo controle foram selecionados, (biepicondiliano do úmero e do fêmur); e dois perímetros
em número equivalente ao de casos, indivíduos que não (braço flexionado em tensão máxima e panturrilha me-
apresentassem quaisquer sinais ou sintomas sugestivos dial).
de SAOS. Todos os sujeitos, casos e controles, assinaram
termo de consentimento autorizando a utilização de seus – Índice de conicidade (IC): pode ter valor clínico quan-
dados na pesquisa de acordo com a ética médica. do há a intenção de medir a distribuição da gordura cor-
Para se chegar a esta amostra (n =31), foram excluídos poral. Neste caso, considera-se o ser humano como um
anteriormente dois indivíduos cujas impressões digitais cilindro, no seu extremo mais delgado, e como dois co-
impressas no papel não estavam perfeitamente legíveis nes com base comum na cintura, para seu extremo mais
de forma a permitir análise dermatoglífica adequada, largo em torno do abdômen. A amplitude teórica para
além de vinte e um indivíduos que não realizaram a polis- o IC é de 1,00 (cilindro perfeito) a 1,73 (duplo cone per-
sonografia, mesmo apresentando os sintomas sugestivos feito)16. A mensuração da cintura se dá no ponto de me-
de SAOS. nor circunferência entre a última costela e a crista ilíaca17.
A correlação entre o IC e a relação cintura-quadril é de
Procedimentos moderada a elevada para a maioria das populações,
Utilizamos os seguintes protocolos como proce- sendo r = 0,45 a 0,8618.
dimento experimental:
– Dermatoglifia: neste método visa-se obtenção das
– Índice de massa corporal (IMC): determina a relação impressões digitais e seu processamento posterior. Para
da massa (peso) corporal para a estatura, permitindo clas- obtê-las utilizou-se papel branco de densidade e rugosi-
sificar o grau de sobrepeso ou o estado de desnutrição dade médias e almofada de base macia para a impres-
do indivíduo. A correlação entre os valores percentuais são19. O seu processamento preliminar determina como
de gordura corporal, determinada pela pesagem hidros- padrão os tipos de desenho nas falanges distais dos de-
tática, e o IMC é moderada, sendo r = 0.60 a 0.809; e a dos das mãos e a quantidade de linhas formadas pelas
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cristas de pele dentro do desenho. Os tipos de desenho – Balança antropométrica: mecânica, com estadiôme-
mais comumente encontrados são: arco (ausência de tro acoplado (Martin -1,90m / 0,05m); modelo 31 (150kg
deltas, composto de cristas que atravessam transversal- / 0,1kg), fabricada em 1998, pelas Industrias Filizola S.A.
mente a almofada digital); presilha (feixe de linhas para-
lelas que faz uma volta de 180 graus, possui sempre um – Trena antropométrica: metálica plana em aço carbo-
delta e classifica-se de acordo com a posição do mesmo no, com variações na escala de 0,001m, fabricada em 2001
na impressão feita no papel, à esquerda - ulnar, à direita pela Sanny-AMB.
-radial) e verticilo (sistema nuclear de linhas formando
círculos concêntricos ou espirais possuindo dois deltas, – Paquímetro: tamanho pequeno, com amplitude
de 0mm a 350mm, tipo deslizante em alumínio com va-
um de cada lado)19. A contagem de linhas é feita traçan-
riações na escala de 0,001m. Fabricado em 2001 pela San-
do-se a lápis um segmento de reta (linha de Galton), que
ny-AMB.
une o centro geométrico de cada delta àquele do sistema
nuclear. Nesta contagem não se incluem as linhas que cons-
– Almofada coletora de impressões digitais: tipo de
tituem os centros do sistema nuclear e do delta. Obvia-
mesa, retangular (9,0 cm x 6,0 cm), modelo Coletor Im-
mente, só fazem parte da contagem as presilhas e os ver-
press 350, fabricada em 2001 pela Impress Impressões
ticilos. Nesses últimos faz-se duas contagens, uma para Digitais Ltda. São Paulo.
cada delta, sendo o número registrado a média obtida
da soma dos dois valores. Caso a soma dos valores indique Tratamento estatístico
um número ímpar, acrescenta-se à média o valor de 0,5 Estudo descritivo: os dados foram analisados obser-
para que se obtenha um número inteiro, pois não exis- vando-se as medidas de tendência central (média, media-
te 1/2 linha19. Após este procedimento preliminar, são cal- na e moda) e de dispersão da amostra (amplitude, vari-
culados os índices padronizados, fundamentais das im- ância, desvio padrão e erro padrão da média).
pressões digitais: a) a quantidade de cada tipo de desenho Estudo analítico: para se analisar a correlação das ca-
entre os 10 dedos das mãos; b) a quantidade de linhas racterísticas antropométricas com o nível de gravidade
(QL), em cada dedo das mãos; c) a intensidade de padrão da SAOS (índice de apnéia / hora) fez-se uso das técnicas
(D10), calculado pela soma de deltas de todos os dese- de regressão linear (simples e múltipla). Para a com-
nhos; d) o somatório da quantidade total de linhas (SQTL) paração entre as características dermatoglíficas dos ap-
nos 10 dedos das mãos; e) fórmulas digitais que indicam néicos (casos) e dos indivíduos saudáveis (controle) uti-
as combinações entre os diferentes tipos de desenho. lizou-se o teste t.
Nível de significância: o nível de significância do tes-
Instrumentos te assumido nesta pesquisa foi de 5% (erro tipo I).
Foram utilizados os seguintes instrumentos para a
coleta dos dados antropométricos e dermatoglíficos: RESULTADOS
Nesta pesquisa a amostra foi composta por indi-
– Compasso de dobras cutâneas: do tipo calibrador víduos portadores da SAOS (n=31), sendo entre eles
de tensão constante (10g/mm2); modelo Lange Skinfold 9 mulheres e 22 homens, o que corrobora os acha-
Caliper; fabricado em 1999 por Beta Technology Incorpo- dos da literatura, que apontam maior incidência
rated, U.S.A. da síndrome em homens do que em mulheres20.
> 30 (n=11) 56,83 34,99 1,33 29,07 6,9 7,4 0,15 0,97
IA/h, Índice de apnéia por hora; IC, Índice de conicidade; IMC, Índice de massa corporal; GCR, Gordura corporal relativa (%); Endomorfia,
Constituição adiposa; Mesomorfia, Constituição músculo-esquelética; Ectomorfia, linearidade relativa; RCQ, Relação cintura-quadril.
Tabela 3. Soma da quantidade de linhas e tipo de desenho, por dedo, em portadores da síndrome da apnéia obstrutiva
do sono (n = 31).
Tabela 4. Soma da quantidade de linhas e tipo de desenho, por dedo, em indivíduos do grupo controle (n = 31).
Tabela 5. Soma da quantidade total de linhas e intensidade de deltas em portadores da SAOS e no grupo controle.
cerca de 80% da amostra apresentou valores maio- mesomorfia mostram correlação estatisticamente
res que 0,94. No presente estudo foi observado na significativa, sendo os valores de (r) 0,560 e 0,552
amostra um valor médio para a RCQ de 0,92. (p < 0,01), respectivamente.
Outro parâmetro indicativo de obesidade cen- Numa análise mais detalhada, ao estratificarmos
tral com similar valor clínico ao da RCQ é o indice a amostra de apnéicos (casos) por nível de gravi-
de conicidade (IC), que entre os indivíduos da amos- dade, observamos mudanças significativas na com-
tra apresentou valor médio considerado elevado 18. posição corporal dos indivíduos à medida que varia
Uma vantagem do IC é que o perímetro da cintura o nível de gravidade da síndrome. A Tabela 2 ilustra
está corrigido pela massa corporal e a estatura, tais modificações.
enquanto que a RCQ não associa os dois últimos As características dermatoglíficas dos apnéicos
parâmetros à distribuição da gordura corporal. Por e do grupo controle são apresentadas e analisadas
ser a obesidade apenas um dos componentes da em duas etapas. Inicialmente, observa-se o valor
complexa e multifatorial etiologia da SAOS, os médio para o número de linhas (SQL) e a predo-
procedimentos terapêuticos existentes variam de minância relativa de cada tipo de desenho (A=arco;
redução do peso corporal a intervenções cirúrgicas L=presilha; W=verticilo) para cada dedo das mãos.
como traqueostomia, uvulopalatofaringoplastia25 Em seguida, observa-se a soma da quantidade to-
e gastroplastia26. Esta última é utilizada como alter- tal de linhas (SQTL); a intensidade de deltas (D10);
nativa para redução do peso em obesos com SAOS. a predominância da fórmula digital, que expressa
São usados também de aparelhos dentários27 e más- a combinação entre os tipos de desenho encon-
cara nasal com pressão positiva contínua (NCPAP)28. trados; e a predominância geral para cada tipo de
Através do perfil somatotípico observa-se qual desenho (Arco, Presilha e Verticilo) entre os dois gru-
a predominância das massas óssea, muscular e adi- pos. Nas Tabelas 3 e 4, observa-se a estatística des-
posa na composição corporal dos apnéicos. Para o critiva da SQL e predominância do tipo de dese-
grupo estudado, a predominância da categoria en- nho, por dedo, para os apnéicos e o grupo controle,
domorfo-mesomorfo indica elevada adiposidade respectivamente.
relativa, gordura subcutânea abundante e maior Em conclusão, com base nos dados encontrados
acúmulo de gordura no abdômen; alto desenvolvi- neste estudo e respeitando-se as limitações impos-
mento músculo-esquelético relativo, com grandes tas pelo método, assim como as restrições obser-
diâmetros ósteo-articulares e grande volume mus- vadas em função do tamanho amostral, chega-se
cular, e também, linearidade relativa de grande vo- às conclusões parciais seguintes. Os resultados su-
lume por unidade de altura, com o tronco e extre- gerem que o aumento da gordura corporal relativa
midades arredondadas, sendo estas últimas rela- em indivíduos ditos “pesados”, ou seja, com elevada
tivamente volumosas em relação ao primeiro. densidade corporal, possa favorecer o surgimento
Ao se utilizar os testes de regressão linear per- de sintomas sugestivos da SAOS. Entre os apnéicos
cebe-se que, dentre as variáveis antropométricas (casos) o estado de obesidade e/ou excesso de peso
estudadas, o IMC foi considerada a melhor variável parece existir não só em razão do aumento da gor-
explanatória e a única aceita estatisticamente (r = dura, principalmente na região abdominal, mas
0,612; p < 0,05) como possível preditora para a SAOS. também por sua constituição osteo-muscular mais
O valor de correlação do percentual de gordura densa. A utilização do indice de conicidade na aná-
corporal com o índice de apnéia (IA/h) foi estatis- lise da composição corporal parece ser interessan-
ticamente não significante (r= 0,253; p < 0,05). Con- te, dada sua promissora correlação com o índice de
siderando o tamanho da amostra e apesar de ne- apnéia. Certamente em uma amostra maior pode-
nhuma outra variável antropométrica ter sido acei- se avaliar melhor não só o valor preditivo desta va-
ta estatisticamente como preditora, o indice de co- riável antropométrica, mas também inferir de for-
nicidade (IC) atingiu valor de correlação próximo ma mais clara e consistente sobre a predominân-
ao do IMC, porém estatisticamente não significativo cia dos tecidos adiposo, muscular e ósseo na consti-
(r = 0,598; p < 0,05) quando analisado simultanea- tuição da massa corporal total. É recomendável que
mente com as outras variáveis. Se analisadas como na continuidade do estudo seja observada a compo-
preditoras isoladamente, percebe-se que dentre as sição corporal de acordo com o nível de gravidade.
variáveis o IMC tem a maior correlação (r=0,649; Assim será possível verificar se há diferença na
p < 0,05), porém, o IC e o componente somatotípico composição corporal dos grupos estratificados à me-
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