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Novo Plural 10.

º ano

Soluções Testes sumativos – Livro do professor

Teste 1 Poesia trovadoresca, p. 96


Grupo I
1.1 B; 1.2 D; 1.3 A; 1.4 C; 1.5 D.

Grupo II
1. – c.; 2. – d.; 3. – e.; 4. – b.
2. A palavra raridade não faz parte do campo lexical da língua.

Grupo III
1. A cantiga, constituída por 6 dísticos hendecassílabos e refrão de 1 verso, com 7 sílabas métricas, é paralelística perfeita:
o 2.º verso da 1.ª estrofe repete-se como 1.º verso da 3.ª, o 2.º verso da 2.ª como 1.º verso da 4.ª, repetindo-se o mesmo esquema
até ao final. Alterna a rima em -a -e em -i -.
1.1 Sendo paralelística perfeita, tem um número reduzido de versos novos, o que facilita a memorização. Como a transmissão era
oral e o poema se destinava ao canto, esta estrutura era a mais adequada.
2. O sujeito poético é uma jovem apaixonada, desejosa de encontrar o seu amigo, ou melhor, de se deixar encontrar por ele. Ao
pedir à amiga para a acompanhar, apela confiadamente à cumplicidade desta para fingir um encontro ocasional – «vaiamos dormir»,
«vaiamos folgar» – no espaço onde ele anda a caçar.
3.1 As expressões «andar (…) a las aves», «seu arco na mão as aves ferir», «seu arco na mão a las aves tirar», «leixá-las guarir», «non
nas querer matar» referem a ação do amigo caçador.
3.2 O poema refere inicialmente apenas a perseguição, «andar a las aves», depois o ato de ferir e, finalmente, a possibilidade de
deixar sobreviver ou de matar.
3.3 A caça representa claramente a conquista, a sedução, em território feminino, as margens do lago, cuja simbologia, a par das
águas das fontes ou dos rios, se prende com a vida e a fertilidade.
4. Se a relação caçador-ave subentende a relação sedutor-seduzido, então a jovem exprime sem disfarce o desejo de se colocar no
lugar da ave, indo para o espaço onde tal ação acontece. A razão que acrescenta para justificar o seu pedido, o amigo é gentil para
com as aves que cantam, realça essa associação: ela é uma dessas aves que cantam, para conquistar, que adivinha o efeito que o seu
canto terá sobre o amigo.

Grupo IV
Serão tópicos indispensáveis: a Natureza como confidente («Ai flores, ai flores do verde pino»), refúgio para encontros amorosos,
nomeadamente a fonte, cuja água, simbólica da feminilidade, é muitas vezes agitada pelos «cervos do monte» («Digades, filha, mia
filha velida», «Levou-s'a louçana, levou-s'a velida»), os elementos naturais simbolizando sentimentos, emoções («Sedia-me eu na
ermida de San Simion»).

Teste 2 Crónica de D. João I, Fernão Lopes, p. 100


Grupo I
1.1 D; 1.2 C; 1.3 B.
2. a. F; b. V; c. F; d. V.

Grupo II
A BCDE FGHIJ
9 6 3 1 4 2 7 10 8 5

Grupo III
1. No excerto transcrito, podemos distinguir três momentos na evolução da ação. No 1.º, até «per mandado da rainha» (l. 9), narra-
se como se espalhou pela cidade a notícia de que o mestre de Avis corria perigo de vida e como a população reagiu rapidamente,
encaminhando-se para o paço da rainha. O 2.º, até «mostrai-no-lo e vê-lo-emos» (l. 24) mostra a multidão concentrada à volta do
paço e os comportamentos de diferentes grupos para atingirem o objetivo comum de salvar o mestre, de cuja vida exigiam provas. O
3.º e último momento conta como o mestre apareceu à janela do paço e as reações que o seu aparecimento provocou.
2. O avanço da ação, próprio da narrativa, verifica-se em exemplos como: «se moveram todos com mão armada, correndo à pressa
pera onde diziam que se isto fazia», «como foram às portas do paço, que eram já cerradas, ante que chegassem, com espantosas
palavras, começaram de dizer». Já o 7.º e 8.º parágrafos são predominantemente descritivos: «Ali se ouviam brados de desvairadas
maneiras».
2.1 Exs. de pormenor: «Nom cabiam pelas ruas principais e atravessavam lugares escusos»; «Tais i havia que certificavam (…). Deles
bradavam por lenha (…). Umas vinham com feixes de lenha, outras tragiam carqueija»; «E nom somente era isto à porta dos Paços,
mas ainda arredor deles per u homens e mulheres podiam estar».
Exemplos de utilização do pretérito imperfeito do indicativo: «cabiam», «atravessavam», «havia», «bradavam».

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