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Energia Escura e Alternativas

Vı́tor Machado Marques e Vanessa Carvalho de Andrade


IF - Universidade de Brası́lia (UnB)
(Data: 28 de Agosto de 2018)
Neste artigo é apresentado, de forma simples e introdutória, os aspectos relacionados ao surgi-
mento do problema da energia escura e como diferentes teorias para a gravitação abordam a questão.
Longe de querer esgotar o tema, pretende-se apresentar sua importância para a cosmologia moderna
e explicitar algumas das dificuldades com as quais os fı́sicos têm se deparado ao tentar explicar a
expansão acelerada do universo nas modernas teorias gravitacionais.

INTRODUÇÃO Lemaı̂tre criou o primeiro modelo de uma origem pri-


mordial para o universo, o que acabaria desembocando
Historicamente, pode-se relacionar o advento da cos- na teoria do Big Bang. Todas essas ideias e feitos, asso-
mologia moderna com a publicação da teoria da gra- ciados com a métrica dada por Howard Percy Robertson
vitação de Einstein, também conhecida como Teoria da e Arthur Geoffrey Walker se tornaram o que hoje cha-
Relatividade Geral, em 1915. De forma a encontrar um mamos de solução de Friedmann-Lemaı̂tre-Robertson-
modelo cosmológico no domı́nio de sua nova teoria, Eins- Walker das equações de campo, que gera a chamada
tein introduziu a Constante Cosmológica (Λ) em suas Métrica FLRW.
equações de campo, encontrando assim uma solução para
um universo estável. Solução que foi abandonada pelo dr2
seu próprio criador, após a introdução do paradigma do ds2 = −dt2 +a(t)2 ( +r2 dθ2 +r2 sen2 (θ)dφ2 ) (1)
1 − Kr2
universo em expansão.
Importante pontuar alguns dos paradigmas usados
para a construção da teoria, quais sejam: DESENVOLVIMENTOS ADVINDOS DA
MÉTRICA FLRW

1) As leis fı́sicas são as mesmas em todos os referen- Na equação (1), a(t) é o fator que transforma a escala
ciais inerciais, não havendo assim um referencial privi- das distâncias em uma variável dependente do tempo, en-
legiado no universo. Em outras palavras, o universo quanto r, θ e φ são as chamadas coordenadas comóveis,
é isotrópico, não havendo direção privilegiada indepen- que descrevem uma partı́cula livre como estando em re-
dente de que ponto do universo se considere para fazer pouso e dão a forma mais simples possı́vel para a Métrica
essa observação. Da mesma forma, quando observado em FLRW.
escala suficiente grande, o universo deve ser homogêneo, A constante K carrega informações sobre a geometria
como consequência de sua própria isotropia, ou seja, ele do espaço considerado e sua atuação pode ser melhor
deve possuir uma distribuição de matéria e energia razo- compreendido calculando a distância radial entre dois
avelmente uniforme em largas escalas, o que claramente pontos, que terá uma dependência temporal graças ao
não é observado localmente. A maior parte dos modelos fator a(t).
cosmológicos atuais, mesmo os alternativos à Relativi- Z
dade Geral assumem a isotropia e a homogeneidade do dr
d(r, t) = a(t) √ (2)
universo. 2
1 − Kr2
Os casos mais comuns de se considerar para resolver a
integral são
2) A velocidade da luz no vácuo tem a mesma veloci-
dade ’c’ para todos os referenciais inerciais.
d(r, t) = a(t)arcsenh(r), K = −1

Enquanto Einstein desenvolvia sua teoria, outras im- d(r, t) = a(t)r, K = 0


portantes contribuições para a cosmologia eram feitas
por diversos cientistas. Willem de Sitter, por exemplo,
usou a mesma ideia de constante cosmológica, mas para d(r, t) = a(t)arcsen(r), K = 1 (3)
criar um modelo de universo em expansão. Mais tarde, Que podem ser resumidas em
Alexander Friedmann encontrou uma solução para as
equações de campo de Einstein que levava à um universo
em expansão. Quase simultaneamente a isso, Georges d(r, t) = a(t)FK (r) (4)
2

Que se referem a um universo aberto (K = -1),


plano/euclidiano (K = 0) ou fechado (K = 1). Podemos
1
calcular a variação das distâncias, para assim sabermos Rµν − gµν R = −8πGTµν (13)
2
as condições para um universo em expansão.
Calculando o traço da equação anterior, chegamos à
ȧ relação R = 8πGT , com a qual podemos reescrever as
d˙ = ȧFK (r) = d (5) equações de Einstein, considerando Sµν = Tµν − 12 gµν T ,
a
como
Como, para cada valor fixo de tempo, d(r,t) é cons-
tante, o termo que produz a variação temporal da
distância é ȧa . Logo, Rµν = −8πGSµν (14)

Agora, de posse das equações de Einstein e dos resul-


ȧ tados que encontramos logo acima para os tensores de
>0 (6)
a Ricci e de Energia-Momento, podemos juntar os resulta-
Se refere a um universo em expansão. dos para obter,

ȧ R = 8πGT = 8πG(3p − ρ) (15)


<0 (7)
a
Se refere a um universo se contraindo.
ä ȧ2 2K
+ 2 2 + 2 = 4πG(ρ − p) (16)
ȧ a a a
=0 (8)
a
Se refere a um universo estático. ä 4
= − πG(ρ + 3p) (17)
a 3

EQUAÇÕES DE EINSTEIN Usando (16) e (17), podemos encontrar a relação

Na Métrica FLRW, os termos de curvatura são dados 8πGρa2


por ä2 + K = (18)
3
Que são as chamadas Equações de Friedmann.
3ä Para o presente trabalho, é muito interessante notar a
R00 = (9)
a equação (17), de onde podemos tirar uma condição ne-
cessária para expansão acelerada do universo, qual seja,
ρ + 3p < 0.
ä 2ȧ2 2K
Rji = ( + 2 + 2 )δji (10) A partir deste momento, iremos usar K=0, o que está
a a a em boa concordância com os dados experimentais que
possuı́mos no presente momento sobre o universo. Vamos
também introduzir a nova variável
ä ȧ2 K
R = 6( + 2 + 2 ) (11)
a a a

Ao considerarmos o caso de um universo preenchido H= (19)
por um fluido perfeito, podemos usar o Tensor de a
Energia-Momento dado por e a nova constante

p
Tji = diag(−ρ, p, p, p), (12) a(t) = (20)
ρ
sendo p a densidade de pressão do fluido perfeito e ρ sua
Assim, resolvendo as Equações de Einstein (16) e (17),
densidade de energia.
obteremos
Consideremos por um momento as Equações de Eins-
tein, onde Gµν é o Tensor de Einstein, Rµν é o Tensor de
Ricci, Tµν é o Tensor Energia-Momento e R é o escalar 2
H= (21)
de Ricci, temos que 3(1 + w)(t − t0 )
3

Logo, (∆E) por determinado intervalo de tempo (∆t) por uma


fonte luminosa determina as luminosidades absolutas ob-
2 servadas em dois pontos separados radialmente por uma
a(t) = A(t − t0 ) 3(1+w) (22) distância r da seguinta forma:
Onde A é simplesmente uma constante de proporcio-
nalidade. E ∆E1 ∆E0
L1 = , L0 = (27)
∆t1 ∆t0

ρ α a(t)−3(1+w) (23) Das conhecidas relações para os fótons E = hν e c =


λν e de (25), temos a relação
Com nossa nova variável w, podemos também redefinir
o critério de expansão acelerada que obtivemos de (17)
como λ0 ν1 ∆E1 t0
= = = =1+z (28)
λ1 ν0 ∆E0 t1
1 Assim, obtemos a relação
w<− (24)
3
Desde que satisfaça também (21), ou seja, w 6= -1. L1 = L0 (1 + z)2 (29)
Logo, o sinal da densidade de pressão e da densidade
de energia são opostos, o que não pode ser satisfeito pela Lembrando que a luz satisfaz a equação geodésica dada
energia que conhecemos comumente. É necessário, as- pela métrica FLRW e com K=0,
sim, introduzir uma nova categoria de energia, a qual
chamaremos de Energia Escura.
Interessante notar também que, para t → t0 , a densi- ds2 = a(t)2 dr2 − dt2 = 0 (30)
dade de energia diverge, o que está de acordo com a ideia
de inı́cio primordial do universo via Big Bang. Logo, calculando a distância radial percorrida pelo
fóton, temos que

DISTÂNCIA LUMINOSA Z t1
1
d1 = a0 dt (31)
Em 1998, dados observacionais trouxeram a evidência t0 a(t)
de um universo em expansão acelerada. O desvio para
Fazendo uma mudança de variáveis para termos z como
o vermelho (redshift) é comumente usado para descre-
variável de integração, podemos agora definir a distância
ver a expansão do universo e está relacionado ao Efeito
percorrida como
Doppler que sofre o comprimento de onda da luz emitido
por estrelas. O comprimento de onda medido λ pode
Z z
ser comparado com o verdadeiro comprimento emitido 1 1
d1 = dz 0 (32)
λ0 através de um fator de escala ’a’ e do valor de desvio H0 0 h(z 0 )
para o vermelho ’z’ da seguinte forma:
0
Onde h(z’) = H(z )
H0 . Como o fluxo de energia é definido
λ0 a0 como a quantidade de energia que atravessa uma deter-
1+z = = (25) minada área por unidade de tempo, podemos relacionar
λ a
as variáveis encontradas através de
Resta ainda um importante problema, que é o de como
definir distância entre os objetos. Uma das maneiras de
se fazer isso é através da luminosidade de um objeto este- L0
F = (33)
lar, que é chamada de Distância Luminosa e tem um im- 4πd21
portante papel na observação de Supernovas. No espaço
Substituindo (26) e (32) na equação acima, encontra-
de Minkowski, podemos definir a distância luminosa dL
mos
como sendo

z
dz 0
Z
Ls 1+z
d2L ≡ (26) dL = (34)
4πF H0 0 h(z 0 )

Onde F é o fluxo de energia e Ls é a luminosidade ab- Assim, podemos expressar H(z) em termos de dL da
soluta da fonte de luz. Assim, a energia da luz emitida seguinte forma:
4

os dados experimentais referentes à distância luminosa


preveem uma distribuição de energia condizente com va-
d (dL (z) −1
H(z) = [ ] (35) lores de Ωm (0) = 0.3 e ΩΛ (0) = 0.7. Ou seja, o resultado
dz 1 + z experimental é condizente com os cálculos para um uni-
O termo da densidade de energia ρ que usamos até o verso majoritariamente preenchido por energia escura.
momento possui informação sobre todo o tipo de energia Para explicar tais resultados, existem hoje diversas for-
presente no universo, seja relativı́stico, não-relativı́stico mulações, às quais daremos breve tratamento.
ou qualquer outro tipo. Logo, podemos expandir esse
termo, para cada momento no tempo, em função da den-
CONSTANTE COSMOLÓGICA
sidade de cada tipo de energia presente no universo (ρi ).

X Uma solução possı́vel é a reintrodução da Constante


ρ(t) = ρi (t) (36) Cosmológica Λ. Dessa vez, não para gerar um universo
i estático, mas para gerar um universo em expansão.
Inicialmente, pela Relatividade Geral, temos a Identi-
Resgatando (23) e (25), podemos descrever cada den- dade de Bianchi, a Conservação da Energia e as Equações
sidade de energia como de Campo, onde Gµν é o Tensor de Einstein e T µν é o
Tensor Energia-Momento:
a(t) −3(1+wi )
ρi (t) = ρi (0)( ) = ρi (0)(1 + z)−3(1+wi ) (37)
a(0) 5ν Gµν = 0 (43)
Assim, usando as equações de Friedmann (18), chega-
mos a
5ν T µν = 0 (44)
8πG X
H2 = ρi (0)(1 + z)−3(1+wi ) (38)
3 i 1
Rµν − gµν R = 8πGTµν (45)
Podemos fazer uma mudança de variáveis na nossa 2
equação, definindo Como a métrica gµν é invariante sob derivadas cova-
riantes, podemos adicionar a constante cosmológica nas
equações de campo de tal forma:
ρi (0)
Ωi (0) ≡ (39)
ρc (0)
1
Rµν − gµν R + Λgµν = 8πGTµν (46)
2
3H02
ρc (0) = (40) Tirando o traço dessa equação, chegamos à relação -R
8πG + 4Λ = 8πGT. Isolando o tensor de Ricci e substituindo
Onde ρc (0) é a chamada densidade crı́tica no instante de volta em (46), encontramos que
t=0. A equação 38 fica então
1
Rµν − Λgµν = 8πG(Tµν − T gµν ) (47)
X 2
H 2 = H02 Ωi (0)(1 + z)−3(1+wi ) (41)
i Usando as equações de campo modificadas acima e a
métrica FLRW desenvolvida anteriormente, temos que as
O que, finalmente, pode ser usado para descrever a Equações de Einstein se tornam
distância luminosa, cujo valor calculamos usando o desvio
para o vermelho.
ȧ 8πGρ K Λ
( )2 = − 2+ (48)
Z z 0
a 3 a 3
1+z dz
dL = qP (42)
H0 0 0 3(1+wi )
i Ωi (1 + z ) ä 4πG(ρ + 3p Λ
=− )+ (49)
a 3 3
Usando um modelo em que existem dois tipos de
energia no universo, a proveniente da matéria não- A equação (49) mostra que a constante cosmológica
relativı́stica com wm = 0 e a advinda da constante cos- faz uma contribuição para efeitos expansivos, atuando
mológica com wΛ = −1, satisfazendo Ωm (0)+ΩΛ (0) = 1, na contramão do termo de pressão.
5

TEORIAS F(R) TEORIAS F(R, G)

Teorias baseada em f(R) estão no grupo de teorias que Também conhecidas como Gravidade de Gauss-
alteram as equações de campo para gerar resultados con- Bonnet, as teorias f(R, G) se baseiam em adicionar o
dizentes com a expansão acelerada do universo. No caso, chamado invariante de Gauss-Bonnet na ação, cujo resul-
o escalar de Ricci é substituı́do, nas equações, por uma tado é trazer a aceleração do universo sem a necessidade
função escalar dependente dele, ou seja, uma função f(R). da existência da Constante Cosmológica.
Ao invés de usar um modelo de universo preenchido A ação, usado uma função simplificada do tipo f(R, G)
por um fluido perfeito, usaremos aqui um modelo de uni- = R + f(G), se torna:
verso baseado em distribuição homogênea e isotrópica de
poeira sem pressão em uma métrica FLRW. √
Z
1
S= 2
−g[ R + f (G) + Sm ]d4 x (52)
A ação definida em teorias do tipo f(R) é 2k 2
Sendo k e Sm os mesmos da seção anterior e G, o in-
Z
√ variante de Gauss-Bonnet definido da forma usual, qual
1
S= 2
−gf (R)d4 x + Sm (50) seja
2k 2

Sendo k 2 = 8πG, ’g’ o determinante da métrica gµν , G = R2 − 4Rµν Rµν + Rµνλσ Rµνλσ (53)
f(R) é um funcional do escalar de Ricci (R) e Sm é sim-
plesmente a ação comumente definida para campos de Variando a ação (52), encontramos as equações de
matéria. campo modificadas, cuja complexidade fogem do escopo
do presente texto. O importante a se constatar no
Derivando a ação acima com relação à métrica, obte-
contexto da presente teoria é que, ao considerarmos o
mos as seguintes equações de campo (na equação, um ’
universo como preenchido por um fluido perfeito sem
se refere a uma derivada em relação à R):
pressão, podemos encontrar uma relação entre f(G) e a
Constante Cosmológica, de tal forma que as duas teo-
rias tenham mesmo resultado. Dessa forma, usando as
f
f 0 Rµν − gµν − [5µ 5ν −gµν (g µν 5µ 5ν )]f 0 = 8πGTµν mudanças de variáveis x = H 2 e G = 24(ḢH 2 + H 4 ),
2 pode-se chegar à relação
(51)
As equações de campo acima podem se tornar extre-
mamente interessantes a depender da escolha de f(R). f (x) = γx2 − γΛx + β (54)
Usando f(R) = R, por exemplo, temos as equações de
campo da Relatividade Geral de volta. Por outro lado, Relações diferentes podem ser encontradas utilizando-
fazendo f(R) = R + Λ, obtemos as equações de campo se f(R, G) diferentes através de um modelo de ação mais
com a presença da Constante Cosmológica, como visto generalizado para isso,
anteriormente.
Um importante caso a ser considerado é f(R) = R + Z
√ 1
αRn . Escolhendo corretamente os parâmetros α e n, os S= 2
−g[ f (R, G) + Sm ]d4 x (55)
2k 2
resultados encontrados são equivalentes aos dados pela
Constante Cosmológica, não havendo predições obser- Havendo também a possibilidade de se construir a gra-
vacionais capazes de distingui-los. O uso de uma teo- vidade usando funções puras do tipo f(G).
ria f(R), por outro lado, elimina problemas advindos da
Constante Cosmológica, como por exemplo sua ordem de
grandeza frente à sua explicação muitas vezes advinda de CONCLUSÃO
considerações quânticas. Usando as equações de campo
(51) e considerações sobre o modelo de distribuição de Como pode ser observado, o problema da energia es-
poeira adotado, é possı́vel encontrar uma relação entre α cura abre um leque de possibilidades de abordagem. Por
e n que gere os resultados de universo em expansão ace- ser uma descoberta recente e ainda não termos tantos
lerada desejado, cuja expressão não cabe no escopo do dados com os quais trabalhar, a tarefa de dar uma ex-
presente trabalho. plicação definitiva no momento mostra-se inviável.
Outras expressões para f(R) também são usadas, sendo Importante pontuar que, ao se proporem alterações no
algumas advindas de métodos computacionais aplicados modelo teórico que descreve a gravitação, essas alterações
aos dados obtidos experimentalmente, gerando funções devem, nos limites apropriados, recair nas soluções de
extremamente complexas. Newton e de Einstein que são corroboradas pelos dados
6

experimentais. Ou seja, não basta que sejam apenas mo- tante apoio e incentivo, e aos demais colegas de curso,
delos matemáticos satisfatórios para explicar a expansão que diversas vezes iluminaram meu caminho.
acelerada do universo, eles devem poder reproduzir os
resultados já bem estabelecidos.
Além das teorias abordadas no presente trabalho, exis- BIBLIOGRAFIA
tem diversas outras atacando a questão por diferentes e
inovadores ângular. Exemplos de outras teorias são a [1] R. Aldrovandi e J. G. Pereira. ”An Introduction
Quintessência, a K-essência, campos de Táquions, cam- Course On Physical Cosmology”. Instituto de F sica Te
pos fantasmas, teorias escalares-tensoriais, apenas para orica, UNESP, 2005.
citar algumas. Apenas o tempo e mais dados observa- [2] Edmund J. Copeland, M. Sami e Shinji Tsujikawa.
cionais nos darão uma bússola para nos guiarmos entre ”Dynamics of dark energy”.
as diferentes possibilidades e eliminarmos as que não se https://arxiv.org/abs/hep-th/0603057v3
adequem à força do experimento. [3] Steven Weinberg. Cosmology. Oxford University
Press, 2008.
[4] Diego Saez Gomez, PhD thesis ”On Friedmann-
AGRADECIMENTOS Lemaı̂tre-Robertson-Walker cosmologies in non-standard
gravity ”. Barcelona, 2011
Pela realização do presente trabalho, agradece-se ao https://arxiv.org/abs/1104.0813
grupo do Programa de Educação Tutorial (MEC/FNDE) [5] J. A. S. Lima ”Alternative Dark Energy Models”.
do curso de Fı́sica da UnB (PET-Fı́sica) pelo apoio finan- Brazilian Journal of Physics, vol. 34, no. 1A, Mar co,
ceiro e ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB 2004
(DPP-UnB) pela oportunidade dada. Merece também [6] MÜLLER, D. ; DE ANDRADE, V. C. ; MAIA, C.
agradecimento a prof. Vanessa Carvalho de Andrade, ; REBOUÇAS, M. J. ; TEIXEIRA, A. F. F. . Future
pela orientação, mentoria, companheirismo e amizade. dynamics in f ( R ) theories. EUROPEAN PHYSICAL
Não menos importante é o agradecimento aos amigos De- JOURNAL C. PARTICLES AND FIELDS, v. 75, p. 13,
borah, João Pedro, Juliana, Larissa e Viviane, pelo cons- 2015.

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