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REVISÃO

PROVA OB 02

[morfemas]
estrutura + acentuação
& formação
de palavras
Elementos mórficos nossa aula de
hoje vai focar na introdução dos

Estrutura
das palavras
“As palavras são elementos essenciais para a
veiculação de informaç ões e m or ações,
fr ase s e p eríodos. Cost um am os p en sar n elas
apen as com o est ru t u ras sólid as qu e
veicu lam con ceit os. En t r et an t o, as palavras ,
n a m aior ia d as veze s, p od em ser d ivid ias e m
elem en t os m en or es.
GAROTINHOS

GAROT INH O S

base/radical Sufixo(diminutivo) desinência de gênero e de número

palavra é uma unidade(signo)


lingu ística(o) de som e significado morfema são unidades mínimas
necessários para a composição de de significado que constituem a
enunciados da l íngua estrutura de uma palavra.
Elementos m órficos

1. RADICAL

Radical é um morfema básico (que mostra o


sentido básico da palavra ), in d ivisível e com um
a um a sér ie d e palavr as. Radical é a palavra
fixa, n úcleo invariável que serve de basepara a
formação de novas palavras .

Pedr a Agr ár io Fugir


Pedr eir o Agr icult or Fugit ivo
Pedr ad a Agr on egócio Fugir em
Apedr ejar Agr oboy Fuga
Elementos m órficos

2. DESINÊNCIAS

Desinência (nominal e verbal)

As desinências são elementos m órficos que se


agregam ao radical para marcar as flex ões das
palavras . As flex ões podem ser de gênero e
n úmero em nomes (substantivos, adjetivos e
pronomes) e de modo- tempo e n úmero- pessoa
nos verbos.

Desinências nominais: Desinências verbais:


m en in a, m en in as, n am or ar , est ud ávam os,
can sad a, can sad as, ela, est ud assem , can t ei,
ele, eles, can sad os cor r íam os, cor r er íam os
Elementos m órficos

Vogal temática

A vogal temática liga o radical (morfema que


contém o significado básico da palavra) às
desinências (elementos terminais indicativos
das flexões das palavras) formadores das
palavras, constituindo o tema.

Vogal temática nominal:


Vogal temática verbal
artistas
1° conjugação: cant a r
escolas
2° conjugação: vend e r
livros
3° conjugação: part i r
estudantes
Elementos m órficos

AFIXOS
(prefixo e sufixo)

São morfemas que se juntam ao radical a fim


de formar novas palavras, por meio de um
processo denominado DERIVA ÇÃO

Prefixo: Sufixo:
Os pr efixos são afixos Os são afixos que se
acr escen t am depois do
que se acr escen t am r adical, m odifican do o seu
an t es d o r ad ical, sen t ido básico ou a classe
m od ifican d o seu gr am at ical a que per t en ce
sen t id o básico or igin alm en t e o r adical
Elementos m órficos

AFIXOS

exemplos
Prefixo: Sufixo:

impaciência h um an oid e
descompensar pian ist a
contradizer felizm en t e
expor cãozin h o
opor belíssim o
semic ír culo d iar ist a

observação: é importante diferenciar sufixo de desinência, o que ocorre, basicamente pela


função que exercem: o primeiro dá origem a novos vocábulos, a segunda flexiona o
vocábulo já existente.
formação
de palavras
Antes de iniciarmos o estudo dos
processos de formação de
palavras, convém introduzir alguns
conceitos importantes e
necessários para melhor entender
os processos que dão origem a
novas palavras na lín gua
por t uguesa br asileir a.
Tipos de palavras
Palavr as pr im itivas:
são aquelas qu e, na lín gua Por t uguesa, n ão se or igin am de outr a:
casa, pedr a, flor .

Palavr as der ivadas:


são aquelas que, n a língua Por t uguesa, se origin am de out r as:
caseir o, pedr in ha, flor zin ha.

Palavr as sim ples:


são aquelas que possuem apen as um r adical, sejam prim itivas ou
der ivadas: flor , flor ist a, cavaleir o, água, viva.

Palavr as com post as:


são aquelas que possuem m ais de um r adical. Pode m t er seus
elem en t os ligados ou n ão por hífen : per nilon go, aguar den t e,
couve- flor , água- viva.
Formação de palavras por
DERIVA ÇÃO prefixal/sufixal

Derivação por acréscimo de afixos

Processo por meio do qual se formam novas


palavras pelo acréscimo de AFIXOS à palavr a
pr im it iva. Esse t ipo d e d er ivação classifica- se em :

Prefixal: Sufixal:
A n ova palavr a é for m ada A n ova palavr a é for m ada por
por acr éscim o de pr efixo. acr éscim o de sufixo

i legal > ilegal leal d ad e > leald ad e


d es igual > d esigual beber icar > beber icar
com por > com por livr o r ia > livr ar ia
Processo de formação de palavras
por DERIVA ÇÃO PARASSINTÉTICA

Parassintética
A n ova palavr a é for m ada por acr éscim o
sim ult ân eo de pr efixo e sufixo.

en t r ist e cer > en t r ist ecer


d es alm a ad o > d esalm ad o
a por t ugues ar > apor t uguesar

derivação “pr efixal e sufixal” & d es- leal- d ad e [pr efixal e sufixal]
par assin t ét ica, qual a d ifer en ça? em - pobr e- cer [par assin t ét ica]
Derivação regressiva

Ocorre derivação regressiva quan do um a palavr a é form ada n ão por


acr éscim o, m as por r edução. Exem plos:

comprar (ver bo)


a com pr a (subst an t ivo)

beijar (ver bo)


o beijo (subst an t ivo)

Por der ivação r egr essiva, for m am - se basicam en t e(n a m aior ia dos
casos) subst an t ivos a par t ir de ver bos.
Exemplos de Derivação Regressiva

O mengo ar r asou essa t ar de. (flam en go)


Todos os dias eles vão àquele boteco (bot equim )
Mar ia Eugên ia é m uit o comuna . (com un ist a)
Essa n oit e ser á um agito . (do ver bo agit ar )
Nor a ofer eceu ajuda par a os est udan t es. (do ver bo ajudar )
Eles est avam n um gr an de amasso (do ver bo am assar )
O beijo é um a for m a de cum pr im en t o en t r e as pessoas. (do ver bo beijar )
O choro da cr ian ça er a m uit o desesper ador . (do ver bo chor ar )
O debate foi sobr e a pr ivat ização das em pr esas (do ver bo debat er )
Tivem os um a gr an de perda essa t ar de. (do ver bo per der )
Derivação impr ópria

A derivação impr ópria , também


chamada de conversão , é um tipo de
derivação que acontece pela mudança de
classe gramatical da palavra.
Ou seja, a formação de uma nova palavra
é obtida pela mudança da função
gramatical (substantivo, adjetivo, verbo,
advérbio, etc .) na frase.
Derivação impr ópria

Exemplo :

Joana tem um andar muito determinado. (substantivo)


Essa tarde podemos andar no parque. (verbo)

Note que nesse tipo de derivação não é acrescido nem


prefixo e nem sufixo à n ova palavr a. Dessa forma, não
ocorre nenhuma mudança na estrutura do termo, mas
sim no significado dele . Tod avia, a n ova palavr a
d esem pen h a out r o papel gr am at ical n a fr ase d e acor d o
com con t ext o em que est á in ser id a.
Exemplos de derivação
impr ópria

Nosso jantar estava ót im o. (subst an t ivo)


Vam os jantar n a casa d a Fabian a? (ver bo)
O olhar d a gar ot a er a pr ofun d o. (subst an t ivo)
Ao olhar os pr eços d as cam isas, r esolvem os ir à feir a. (ver bo)
O con ceit o d e belo n as ar t es é en con t r ad o n a Gr écia An t iga. (subst an t ivo)
O Coliseu d e Rom a é m uit o belo . (ad jet ivo)
Ped r o é a m ais alto d a t ur m a. (ad jet ivo)
A pr ofessor a falava m uit o alto . (ad vér bio)
Sofia é a cabeça d a classe. (ad jet ivo)
Min h a cabeça d ói m uit o h oje. (subst an t ivo)
Processo de formação
de palavras por COMPOSI ÇÃO

Composição

Processo por meio do qual dois ou mais


radicais se juntam para formar uma
nova palavra . Dependendo da forma
como a palavra composta assume, há
dois tipos de composição : justaposição e
aglutinação
Processo de formação de palavras

Composição por justaposição

A junção dos radicais ocorre sem que haja alteração


fonética em uma das palavras . A nova palavra
formada tem sentido pr óprio, diferente daquelas
que lhe deram origem . Respeitando as regras de
utilização do hífen , as palavr as for m ad as por
just aposição ser ão separ ad as por sin al gr áfico.
Ex.

Passa Tempo > passatempo*


Gira s sol > girassol
Guarda chuva > guarda - chuva
Pé de moleque > Pé de moleque
Processo de formação de palavras

Composição por aglutinação

A junção dos radicais altera foneticamente a nova


palavra formada. Nesse caso, não se utiliza o h ífen .

Ex.

Plano alto > planalto

água ardente > aguardente

Perna longa > Pernilongo


Acentuação
gráfica
Acentuação gráfica
Na lín gu a p ort u gu esa, a acen t u ação gr áfica
est á r elacion ad a à t on icid ad e d as palvr as.
Em bor a t od os os vocábulos com m ais de
d u as sílabas t en h am acen t o t ôn ico, n em
sem p r e r ece ber ão u m ace n t o gr áfico. Por
isso, a acen t u ação d as p alavr as ocor r e
apen as n as circu n st ân cias em qu e n ão é
possível d ed u zir, n a escr it a, qu al é a sílaba
t ôn ica.
Classificação das palavras quanto
à posição da sílaba t ônica

Proparox ít on as: são aquelas cujas sílaba t ôn ica é a


an t epen últ im a: espetá culo, ár vor e, quilôm et r o,
rá pid o.

Par oxít on as: são aquelas cuja sílaba t ôn ica é a


pen últ im a: fácil. Hom em , fizer am , tê n is

Oxít on as são aquelas cuja sílaba t ôn ica é a últ im a:


caqui , boné, an gu, sofá.
r egras básicas de acentuação gráfica

Palavras proparox ít on as: TODAS as palavr as par oxít on as são acen t uad as.
Ex. espet áculo, quilôm et r o, ár vor e, abóbor a

Palavr as par oxít on as: acen t u am - se TODAS as p alavr as par oxít on as que são
t er m in ad as em [ l, n , r , x, ã(s), ão(s), i(s), on (s), um (un s), us, d it on go, os]

Palavr as oxít on as: Acen t u am - se TODAS as p alavr as oxít on as t er m in adas em :


[a(s), e(s), o(s), em (en s)
Monoss ílabos t ônicos
Acentuam - se os monossílabos t ôn icos t er m in ados em :

a(s) [ lá, m á, pá, vá]


e(s) [t r ês, r é, fé, m ês]
o(s) [pó, d ó, n ó]
Uso dos acentos gráficos
Já que nem sempre conseguimos identificar qual é a s ílaba t ôn ica de
u m a p alavr a, esses acen t os são em pr egad os n as vogais da lín gua
p ar a m ar car gr aficam en t e a acen t u ação t ôn ica d e u m a sílaba de
det erm in ad o vocábu lo.

Na lín gua Por t u gu esa, t em os vogais a, e, i , o, u, en t r e as quais, o i e o


u são vogais for t es, p or isso, t en dem a t or n ar t ôn ica a sílaba em que
ap ar ecem .

Por exem plo, n a palavr a caqui, a sim ples


pr esen ça do í n a últim a sílaba t orn a a
palavr a um a oxít on a. Por out r o lado, n a Se an alisar m os as palavr as tatu e vírus ,
palavr a táxi , é n ecessár ia o uso de um ser á possível obser var que ocor re o
acen t o agudo n a pen últim a sílaba, t á- , m esm o pr ocesso em r elação à vogal u.
par a que a palavra seja an alisada com o
par oxít on a.
Ditongo Tritongo e
Hiato?
Saiba ou relembre a diferença de hiato,
ditongo e tritongo .

Ditongo : é quando duas vogais se encontram na mesma sílaba, ou seja, elas n ão se separ am .
Há o dit on go decr escen t e e o dit on go cr escen t e.

Ditongo decrescente : quan do a pr im eira vogal do dit on go é a m ais for t e. Ex.: her ói, boi, céu, fui
Ditongo crescente: quan do a segun da vogal do dit on go é a m ais for t e. Ex.: aquár io , goela, quase,
fr equen t e.

Tritongo: Quando três vogais fazem parte da mesma sílaba. Ex.: Uruguai, quais, Paraguai, enxaguou.

Hiato: é quando há vogais juntas, mas que não fazem parte da mesma sílaba. Nesse caso, é necessário
ter cuidado, pois você pode fazer confusão. Sai é um ditongo, mas já Saí é um hiato. Para compreender
melhor é importante que você separe as sílabas, aquele velho exercício que fazíamos no ensino
fundamental. Ex.: Sa-í, em-Jô-o, ba-ú, jo-e-lho, hi-a-to, àl-co-ol
exerc ícios de
revisão
Lembre - se, este slide é um
material complementar para
os seus estudos e revis ões.
Não deixe de ler e estudar a
apostila Bernoulli, VOL2,
CAP3 (todas as páginas)
01

No que se refere ao processo de formação


de palavr as, assin ale a alt er n at iva que
apr esen t a vocábulo for m ado por der ivação
pr efixal e sufixal.

a) “fun dam en t al” (lin ha 17)


b)“com por t am en t o” (lin ha 2)
c) “in iciat iva” (lin ha 8)
d) “efet iva” (lin ha 14)
e) “pr oat ividade” (lin ha 1)
02

Assinale a alternativa correspondente ao


pr ocesso de for m ação da palavr a “bem -
est ar ” (lin ha 9).

a) Der ivação par assin t ét ica


b) Der ivação r egr essiva
c) Com posição por aglut in ação
d) Der ivação im pr ópria
e) Com posição por just aposição
03

Na palavra “falat ór io”, o sufixo -


ório t em o m esm o valor sem ân t ico
n o seguin t e vocábulo:

a) audit ór io.
b) pr om on t ór io.
c) labor at ór io.
d) r elat ór io.
e) palavr ór io.
04

Em "Quando ___t r at ado pela pr ópr ia m ãe, Ar m an do


r esolveu fugir de casa" o pr efixo que pr ecisa ser
adicon ado par a que a palavr a gan he sen t ido de
"m alt r at ar com palavr as" é:

a) dis
b) des
c) r e
d) con
e) m au
05

Os radicais de SABER e POBREZA são,


r espect ivam en t e:

a) - er e - eza
b) be e br e
c) sab e pobr
d) zin ho e zin ho
e) er e a
06

Sobre as palavr as "em udecer " e "desalm ado" fazem os


as seguin t es afirm at ivas: I- São derivações
par assin t éticas; II- Seus pr efixos e sufixos são,
r espect ivam en t e, e- ,- ecer , des- ,- m ado; III- Vier am
de um a palavr a inicial sen do elas, respe ct ivam en t e,
m udo e alm a; IV- São um t ipo especial de
aglut in ação, on de m udo e alm a est ão im plícit os

a) Apen as a IV est á cor r et a


b) Apen as a I est á cor r et a
c) I, II e IV est ão cor r et as
d) I, IV e III est ão cor r et as
e) I, III est ão cor r et as
07

Em relação às est r utur as lin guísticas e


às ideias do t ext o 6A4AAA e aos
m últiplos aspect os a ele r elacion ados,
julgue os it en s seguin t es.
As palavr as “con spir ação”, “sut ilm en t e”
e “t er ríveis” são for m adas pelo
pr ocesso m orfológico de form ação de
palavr as den om in ado sufixação.

a) Cer t o
b) Er r ado
08

Identifique a alter n at iva on de t odas as palavr as


seguem a m esm a r egr a de acen t uação.

a) bocó, dó, sapê, jiló, m ar é, cajá


b) lâm pada, m ágico, t óxico, câm er a.
c) ân sia, júr i, país, pó, côm ico.
d) balaúst r e, ór gão, t ór ax, saquê.
09

As n ovas r egr as de acen t uação t r ouxer am algum as


m udan ças n o ace n t o de algum as palavr as. Assin ale a
alt er n ativa que faz par t e da m udan ça do n ovo
acor do:

a) Dit on gos OI e EI ser ão acen t uados som en t e n as


palavr as par oxít on as.
b) Não acen t uam os m ais as oxít on as t erm in adas em
vogais.
c) Dit on gos aber t os n as palavr as pr opar oxít on as n ão
são m ais acen t uados.
d) As letr as I e U que vier em após um dit on go n as
palavr as par oxít on as n ão são m ais acen t uadas.
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Assinale a alt er nat iva que t en ha palavr as com a


m esm a r egr a de acen t uação:

a) Pá, com pôs, her ói, vácuo, sót ão, est ét ica.
b) Louvável, álbum , r evólver , t áxi, éden .
c) Repór t er , louvável, álbum , fot ógr afo, far m ácia.
d) Sabiá, jiló, café, sót ão, ór fão, ór gão.
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Qual é a r egr a de acen t uação par a as seguin t es


palavr as: "farm ácia", "fot ógr afo", "t r ân sit o",
"est ét ico"?

a) Todas as palavr as são t er m in adas em vogais, por


b) isso devem ser acen t uadas.
c) Todas as palavr as são pr opar oxít on as.
d) Todas as palavr as são par oxít on as.
e) Nen hum a das alt er n at ivas cor r espon de às r egr as.
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Assinale as palavr as que est ão cor r et am en t e


acen t uadas:

a) Saída, hífen , café, her ói, ast er oide.


b) Mar acujá, far m ácia, véu, pá, m á.
c) Tr oféu, cor del, papel, céu, jacar é.
d) Dom in ó, faísca, baiuca, boia.
e) Todas as alt er n ativas est ão acen t uadas
cor r et am en t e.
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A palavr a "her ói" tem a m esm a r egra de acen t uação


de:

a) Jacar é, café, ar m azém , t am bém , r efém .


b) Ideia, colm eia e ast er oide. O en un ciado t r az a
c) palavr a acen t uada in cor r et am en t e.
d) Réis, céu, véu, dói, sóis.
e) An éis, fiéis, papéis, con st r ói, caubói

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