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Inibição, sintoma e ato: sobre os destinos do saber na adolescência

Maria Celina Peixoto Lima 1


Karla patrícia Holanda Martins2

Introdução

A clínica da adolescência costuma ser apontada como paradigmática daquilo que


vem sendo chamado de novas patologias, a saber, as toxicomanias, os estados-limite, os
transtornos alimentares. Além dessas formações sintomáticas, nos últimos tempos, uma
outra configuração clínica vem se apresentando como argumento da queixa veiculada
pelos pais. Trata-se de uma certa morosidade, acompanhada, na maioria das vezes, de
dificuldades escolares. Tais manifestações de sofrimento psíquico nos jovens parecem
organizadas mais em torno daquilo que, no texto freudiano, apresenta-se sob a ideia de
inibição, do que nos moldes tradicionais que configuram o sintoma .
Se percorrermos os diversos momentos do pensamento freudiano, percebemos
rapidamente a amplitude e uma certa imprecisão que assume o termo inibição desde os
primeiros desenvolvimentos sobre o funcionamento psíquico do Projeto para uma
Psicologia Científica até o texto mais tardio, Inibição, Sintoma e Angústia. No
discurso metapsicológico não só do Projeto, mas também dos Três Ensaios sobre a
Teoria da Sexualidade e da Pulsão e seus Destinos, somos levados a aproximar inibição
do conceito de recalque ou de sublimação, quer seja para articulá-los ou para diferenciá-
los. Já em 1926, com o privilégio dado ao tema da angústia, ressalta-nos a dificuldade
que Freud tem de sustentar clinicamente a sua diferenciação entre inibição e sintoma
referenciada na tópica do aparelho psíquico, acabando ele por considerar a existência de
inibições sintomáticas, ou de sintomas inibitórios.
Nosso interesse não se restringe em apontar a ambigüidade do texto freudiano
sobre a inibição, mas instigados pela clínica da adolescência, propomos resgatar seu
valor de sintoma e assim torná-la mais inquietante para que possamos escutar o que não
faz tanto apelo.

1
Psicanalista, Doutora em Psicologia pela Universidade Paris 13 (França), Professora do Programa de
Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), membro do GT da ANPPEP
“Psicanálise, Infância e Educação”.
2
Psicanalista, Doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR),
Membro do GT da ANPPEP “Processos de subjetivação, Clínica Ampliada e Sofrimento Psíquico”
Concepções freudianas da inibição

O termo inibição surge precocemente no texto freudiano e as primeiras


formulações já aparecem nas hipóteses iniciais sobre o funcionamento psíquico. No
Rascunho A datado de 1892, Freud apresenta, talvez pela primeira vez, a articulação da
angústia com o mecanismo de inibição. Tratava-se, como sabemos, de tomar a angústia
como derivada da excitação sexual somática ou, dito nos termos desse manuscrito,
como efeito da inibição sexual.
Em 1895, no Projeto para uma Psicologia Científica, a inibição é descrita por
Freud como um processo inerente ao funcionamento psíquico e como condição de
possibilidade do pensamento. É pela inibição da função primária regida pelo princípio
de inércia, portanto livre escoamento da excitação, que a função secundária do aparato
psíquico pode ser introduzida. No item onde Freud apresenta a ideia de eu, o processo
inibitório é definido como o investimento colateral responsável pela atividade do
pensamento resultante do investimento de pequenas quantidades de energia. É
importante ressaltarmos que para Freud não se trata de simples inibição da descarga,
mas sim do investimento da marca mnêmica que desencadearia a satisfação alucinatória.
O que a defesa primária propicia é a possibilidade de um investimento no nível da
representação. Deste modo, a inibição ficará relacionada também à prova de realidade e
à ação específica. Cabe ressaltar que a ideia de eu no Projeto presume a este duas
funções: uma delas relacionadas à defesa primária e outra relativa ao agenciamento do
recalque e suas relações com o desejo. Desde então, a função da inibição aparece em
conexão com as funções da atenção, do julgar e da negação. Freud já esclarece na
ocasião, hipótese retomada trinta anos depois (FREUD, 1925/2006), que o eu não
consegue se proteger das descargas relativas ao sexual, portanto, se surpreende com as
informações advindas da memória. O exercício da inibição também fica relacionado ao
funcionamento das barreiras de contato e seus respectivos graus de facilitação (bahung).
A relativa permeabilidade das barreiras, diretamente relacionada às funções da atenção,
percepção e memória, introduz a noção de complexidade e qualidade. No artigo de
1925, Freud enunciará de outro modo: o excesso sexual só pode ingressar na atividade
de pensamento na condição de se associar às representações-palavra. Mantido o
paradoxo, a inibição será solidária dos processos de pensamento quando relacionada à
recordação e ao levantamento do recalque. Todavia, para que o processo de pensamento
se transforme em uma atividade judicativa ele deve contar com uma ação específica que
afirma a escolha e o desejo.
Se Freud, no Projeto, tenta apresentar o funcionamento psíquico, e
consequentemente a função da inibição, dentro de uma concepção econômica, mais
tarde em Inibição, Sintoma e Angústia, ele postulará uma versão prioritariamente tópica
do conceito. No entanto, antes de discutirmos esse momento mais tardio da teoria
freudiana da inibição, é preciso destacar as contribuições de 1905 para o debate. O
surgimento do conceito de pulsão, associada nesse momento dos Três Ensaios, mais
especificamente à sexualidade infantil, possibilita a retomada da ideia da articulação da
inibição com a atividade do pensamento, agora os mecanismos inibitórios atuando como
forças psíquicas, “diques” cuja função é limitar o curso da pulsão sexual. Tais forças se
expressariam sob diversas modalidades tais como o asco, o pudor, as aspirações
estéticas e morais que emergiriam no período, que Freud, adotando uma sugestão de
Fliess, chama de período de latência sexual.
Embora possamos apontar uma certa continuidade entre os conceitos de inibição
esboçados no Projeto e nos Três Ensaios, é preciso destacar o desdobramento que este
último texto opera. Freud (1905/2006) vai apontar então o valor da inibição para a
atividade intelectual a partir da noção de dessexualização da pulsão. Ao mesmo tempo
em que afirma a origem de tal atividade nas questões relacionadas à sexualidade, Freud
sustenta a necessidade de um desvio a ser operado para que a curiosidade infantil se
redirecione para o mundo da cultura.
A noção de inibição passa nesse contexto a ser discutida a partir de suas
articulações com uma outra ideia, a de pulsão de saber. Esse recorte teórico se apresenta
como fundamental para pensarmos nossa questão de origem, apresentada no início desse
trabalho, que diz respeito à hipótese de um estado inibitório relacionado ao
desinvestimento adolescente no saber.
Embora não possamos confundir o saber transmissível, este do qual se ocupa a
escola, com o saber inconsciente propriamente dito, o cruzamento desses dois saberes é
salientado desde muito cedo pelo pensamento freudiano. Vejamos, rapidamente, alguns
momentos onde essa hipótese é apresentada.
Antes de tudo é preciso dizer que, ao propor a existência da pulsão de saber,
Freud não a destaca como um componente de pulsão, mas ele a apresenta para
questionar o tipo de satisfação decorrente da curiosidade intelectual infantil. Orientada,
originalmente, às investigações sexuais despertadas pelo enigma da diferença sexual, a
pulsão de saber aparece como a mola propulsora da construção das teorias sexuais
infantis.

Se a relação do sujeito com o conhecimento está intimamente relacionada à


relação deste sujeito com o saber, as contribuições de Freud (1910/2006) em Leonardo
da Vinci e uma recordação de sua infância de nos parecem fundamentais. Neste texto,
Freud explora profundamente a relação entre o desejo de saber e o interesse pelo
conhecimento. Acerca disso, ele destaca:

No que se refere a Leonardo, tivemos que supor que a circunstância acidental de


seu nascimento ilegítimo e a exagerada ternura da mãe exerceram influência
decisiva sobre a formação de seu caráter e sobre seu destino ulterior, na medida
em que a repressão sexual, desenvolvida depois desta fase infantil, o levou à
sublimação da libido em ânsia de saber. (FREUD, 1910/2006, p.139).

Lembremos que nesse mesmo texto, Freud expõe os três possíveis destinos da
investigação sexual infantil: a inibição intelectual, o recalque que traria o retorno do
recalcado sob a forma de obsessão investigadora e a sublimação. Designava, assim, três
destinos do saber: a inibição, o sintoma neurótico, e finalmente a sublimação. Este
último, resultando da reorientação do objetivo da pulsão, acarreta um processo que
poderíamos dizer de dessexualização da atividade intelectual, sem que isso signifique
abdicação de satisfação. Ora, o mesmo não acontece nos dois outros destinos. Embora a
inibição e o recalque sejam ambos tomados enquanto processos defensivos, conhecemos
o estatuto particular que Freud atribui ao recalque. Enquanto na inibição, a atividade do
pensamento é interrompida sem formação substitutiva, no recalque, a cadeia associativa
prossegue, embora sendo reorientada, e o sintoma aparece como solução de
compromisso possibilitando uma via de satisfação pulsional.

Quinze anos depois do seu ensaio sobre Leonardo, em Inibição, sintoma e


angústia, Freud (1926[1925]/2006) atualiza sua concepção sobre a inibição. Substitui o
terceiro termo relativo aos destinos pulsionais, a sublimação, pela angústia. Juntamente
com suas elaborações sobre o sintoma e uma revisão sobre o problema da angústia, a
inibição é retomada dessa vez, ressaltando-se a sua vinculação ao sintoma. Embora
ligada a uma função do eu, já no contexto da segunda tópica, Freud propõe que algumas
inibições possam se apresentar como sintomas, ou seja, como um modo de satisfação
pulsional. Nesses casos, Freud fala de inibições neuróticas que surgiriam como defesa
diante da erotização da função, do excesso de sentido que captura e dificulta ou paralisa
a capacidade do sujeito de andar, ou de comer, para ficarmos nos exemplos destacados
pelo autor.

Inibição e adolescência

A clínica da adolescência vem nos testemunhar essa aliança, que se estabelece


entre os fenômenos inibitórios e a irrupção da angústia. Sabemos que a adolescência
corresponde a um reposicionamento pulsional do sujeito que reatualiza o desejo e seus
impasses, confrontando-o a um ponto de impossível diante do qual, o adolescente terá
que encontrar soluções.

Freud na Conferência XXXII descreve situações geradoras de angústia


referentes a diversas fases do desenvolvimento:

(...) para cada estágio do desenvolvimento está reservado (...) um especial fato
determinante de ansiedade. O perigo do desamparo psíquico ajusta-se ao estádio
de imaturidade inicial do ego, o perigo de perda de um objeto ajusta-se à falta de
auto-suficiência dos primeiros anos da infância; o perigo de ser castrado ajusta-
se à fase fálica; e finalmente o temor ao superego que assume uma posição
especial, ajusta-se ao período de latência (1932/2006, p. 91).

Qual seria então o perigo relativo à adolescência? No Projeto, Freud


(1950[1895]/2006) afirma que a puberdade torna possível a produção de processos
primários póstumos. Seriam eles o perigo da adolescência que ativaria o mecanismo da
inibição como defesa mais radical contra a emergência da angústia que sinaliza o desejo
do Outro?

O medo do colapso, o breakdown proposto por Winnicott (1963/1994), a pane


retomada por Rassial (1996), se refere a uma experiência em que o adolescente antecipa
no futuro próximo uma descontinuidade (já experimentada) que compromete a sua
relação com o tempo em extensão e o pensamento. A fragmentação, a sensação de
desrealização, os impasses na antecipação (de um futuro) são experiências subjetivas
que atestam no sujeito um saber sobre a precariedade de origem. Posição esta que
levaria Rassial (1999) a aproximar as patologias dos adolescentes dos casos-limites.
Para ilustrar essa experiência de pane adolescente evoco o caso de uma jovem
de 15 anos, que chamaremos de Julia, que veio me ver, acompanhada de sua mãe, em
razão da preocupação desta última com as reações da filha diante de algumas mudanças
ocorridas na família. Há três meses o pai havia saído de casa e dava-se início um
processo de separação do casal. Além disso, a jovem vinha apresentando, pela primeira
vez, notas baixas na escola o que, segundo a mãe, poderia ser efeito de sua entrada no
ensino médio, e mais especialmente numa sala especial orientada para o vestibular no
campo das ciências biológicas. Durante as primeiras sessões, a paciente relata suas
“desconfianças” com relação ao pai, embora prefira não acreditar nos “boatos” ouvidos
sobre o fato do pai ter uma outra pessoa. Além disso, ao questioná-lo sobre essa
insinuação, o pai nega qualquer veracidade desses comentários. A mãe, por outro lado,
compartilha com a filha seus ressentimentos, afirmando também a traição do marido.
Julia fala de uma enorme decepção com relação à atitude do pai, mas também reluta em
ocupar esse lugar de confidente da mãe. Sempre pensou que os pais formassem um
casal sólido e não consegue aceitar, até devido a sua formação religiosa, que um
casamento possa se desfazer.
Concomitantemente a essa situação de conflito familiar, Julia fala de sua vida
escolar como fonte de muita angústia. Diz que, apesar de estudar, sente-se
extremamente insegura na hora das provas, o que encontra reforço nos baixos resultados
em termos de notas. Diz que “não se pode confiar no que se sabe”.
Por duas vezes, sentiu-e mal no momento do exame por ter pensado nisso,
tendo que se retirar da sala. Pensou que fosse desmaiar e acha até que por alguns
segundos “saiu do ar”. Relata ainda uma outra situação em que o mal-estar seguiu-se à
mesma frase que o professor pronunciou na sala de aula ao referir-se às “colas”, “não se
pode confiar...” o que ela diz ter complementado imediatamente na sua cabeça “no que
se sabe”. Vemos que a questão do saber aparece aqui associada à dimensão da crença. O
que causa angústia é a perda da confiança no saber. A situação de incapacidade de
responder a uma demanda escolar parece testemunhar a contaminação do saber sobre o
conhecimento. Se deparar com a questão do desejo dos pais faz emergir um quadro de
angústia aguda em forma de desvanecimento.
Sabemos, desde Freud (1905/2006), que para além das transformações
pubertárias, o adolescente é aquele que deve se haver com o (re)despertar do objeto
sexual. Sob o julgo da organização genital, o sujeito perverso polimorfo cede lugar ao
sujeito que crê na existência do objeto erótico (objeto de desejo e objeto de amor). Daí
deriva a paixão adolescente pelas causas absolutas, quando não totalitárias. A reativação
do Édipo que define a adolescência traz, portanto, a marca da idealização do objeto
substituto do casal parental. Nesse sentido, o eu investido narcisicamente, intricado a
sua versão idealizada transborda sobre o objeto dando lugar ao estado de apaixonamento
que caracteriza o enodamento da pulsão com a idealização.
Dessa forma, poderíamos pensar o sintoma adolescente como efeito da
inviabilidade de tal enodamento. A crença adolescente cultua a posição agnóstica
adolescente. De que engano Julia fala senão daquilo que diz respeito à sua fé no saber
suposto ao pai? A desilusão que se apresenta textualmente “não se deve confiar no que
se sabe” atesta a falácia da promessa edípica que faz o sujeito acreditar que sua
existência estaria garantida no assujeitamento a esse suposto grande Outro.
Rassial (2002, p.84) nos diz que “o problema da crença para o adolescente, ou,
melhor ainda, o problema da desmontagem da crença, é o que eu já descrevi como S (A)
barrado, quer dizer que há um lugar, logicamente necessário, mas necessariamente
vazio, isto é, falta Deus”. É nessa vacilação do sujeito em relação ao simbólico, que se
abre justamente, a via para um saber mais criativo, conclusão que podemos tirar das
palavras de Freud (1905/2006) nos Três Ensaios ao afirmar que é se libertando da
autoridade parental que é possível criar a oposição entre as gerações, gerando assim o
progresso da cultura.
Nessas condições deve-se, portanto, considerar que a tarefa primeira do trabalho
analítico com adolescentes seria a de dar condições à instauração dessa operação de
contestação das garantias, construindo mediações, que se contraponham à inibição, sem
as quais fazer passagem se torna impossível. Neste sentido, os dispositivos oferecidos
devem ser capazes de sustentar uma posição do adolescente/sujeito no laço social,
possibilitando a assunção de suas escolhas. Se a adolescência é paradigmática de uma
posição de suspensão, os processos de elaboração devem favorecer, na transferência,
processos criativos.
Freud (1908 [1907]/2006) no seu artigo Escritores Criativos e Devaneio destaca a
afinidade da fantasia com o brincar infantil e a atividade de criação. Nesse mesmo texto,
ele situa a adolescência como o momento onde cessa o jogo com a aparente renúncia ao
ganho de prazer propiciado pela brincadeira. Em seguida, retifica essa ideia afirmando
que o que de fato ocorre é uma substituição. Enquanto a criança ao brincar apóia o
objeto nas coisas tangíveis do mundo real, o adolescente abandona os objetos reais
envolvidos na atividade lúdica infantil para entregar-se às fantasias diurnas. O objeto do
brincar é nomeado por Winnicott (1971/1975a) de objeto transicional, objeto
encontrado-criado construído na manipulação que funciona como suporte dos signos do
corpo.
Podemos, no entanto, evocar que na adolescência nos deparamos como um outro
estatuto do objeto que seria o objeto da criação ex nihilo, poderíamos dizer. Os vestígios
da potencialidade criadora adolescente se apresentam de formas diversas, quer seja nos
estilos musicais, na moda ou nas pichações e grafitismos que cobrem os muros das
cidades.
Assim, a ação criativa passa a ser entendida enquanto um movimento que engendra
o novo; sendo essencialmente dirigido ao outro, convoca a ação de outrem. A criação na
experiência clínica não se sustenta na suposição imaginária de um outro onipotente, ao
contrário, resgata a idéia de transferência, já proposta por Freud, como playground e
desdobrada por Winnicott (1971/1975b) como espaço de superposição de duas áreas do
brincar, a do analista e a do analisando. Rassial (2002), ao retomar este pressuposto
winnicottino, propõe que esse espaço topológico faz retorno na adolescência. Portanto,
o que a adolescência nos mostra, é a imbricação do pulsional com o cultural, ao colocar
em cena novos objetos, objetos culturais. Seriam estes apenas reedições dos objetos
infantis? Ou a criação de novas formas de dirigir-se ao Outro?

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