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MODERNIZAÇÃO E POLÍTICA

RAIMUNDO SANTOS*

Uma releitura do tema da modernização das socie- dessa filosofia econômica, o politicismo leniniano do
dades agrárias pode constituir-se num exercício des- estudo sobre o imperialismo só ganharia notoriedade
construtivo do imaginário jacobino-leninista, rico em em 1914-18 e, depois, na crise de 1929. E isso enquan-
antecedentes interessantes para compor a agenda de to a enfermidade capitalista prolongara-se e não se
uma nova cultura política da esquerda brasileira. Este preparara o sistema para o pleno emprego e a entrada
texto limita-se a fazer alguns registros bibliográficos em cena dos novos setores (moradias suburbanas,
que relevam certos aspectos da problemática associa- automóveis, etc), como na experiência americana da
ção entre modernização e política, aqui apresentada passagem para a etapa do consumo de massa. Enquan-
como o enigma não resolvido no pensamento da es- to técnica política, o leninismo cumpriria função for-
querda. midável na URSS, tanto na conquista do poder como
O fato de que os nomes que logo emergem, antes durante a criação das pré-condições para o industria-
dos marxistas, sejam os de Weber, Rostow, Gers- lismo, à semelhança da restauração Meiji, não poden-
chenkron, Bendix, Eisenstadt não desaconselha que se do erigir-se como modelo para as sociedades
inicie por eles a colocação do problema destas notas: o complexas.3
enfraquecimento do modelo único na interpretação da Considerando outros casos, sobretudo o da experi-
modernização burguesa e as alterações na formulação ência alemã do nacionalismo, das coligações pluri-
da política socialista. classistas e da intervenção estatal, o historiador
Um primeiro texto que, em certo sentido, suscita a econômico pretendeu que as suas etapas tivessem
primeira parte da problemática é o velho livro de valor geral. O seu "manifesto não-comunista", rechea-
Rostow. O fato de que ele considere o marxismo como do de indeterminismo e com base analítica setorial per
uma simples teoria modernizante e o veja como um Se, produziria tão-somente uma tipologia rica em su-
hegelianismo de etapas inexoráveis confere-lhe inte- gestões, porém ocidentalista e aleatória (agrega casos
resse, sobretudo pelas comparações que faz.1 atípicos, mas não confere caráter modelar às singulari-
dades, como as prussianas); não passa, no fim, de um
Fascinado pela Grã-Bretanha, menosprezando ou-
formalismo universalista.
tras experiências, Marx restringira o seu estudo. Nunca
Por sua vez, Eisenstadt adverte sobre as limitações
decifrara a história russa e a sua concentração num
do conceito de "revolução pura" — uma auto-imagem
único caso o prendera a uma imagem simplista do
construída a partir de caracteres tais como: totalidade
industrialismo. O apego à classe média e ao motivo do
da mudança revolucionária, descontinuidade e novida-
lucro dos economistas clássicos levaram-no a descon-
de (violência) em relação ao ancien regime; todos eles
siderar o papel do nacionalismo, decisivo nas vias
elementos retirados das "grandes revoluções". Como
"não-clássicas" de modernização, não lhe permitindo,
causas: frustrações e distúrbios de raízes profundas;
ademais, equacionar o problema do Estado indepen-
como seus resultados: deslocamento de elites, mudan-
dente moderno. Definindo o seu sistema categorial até
cismo generalizado, ruptura com o passado, novas
1848, quando depois nada mais lhe pareceu relevante,
ideologias — com tais traços a "revolução pura" só se
naturalmente as suas projeções teriam que enfrentar
configuraria em contextos específicos. Ao considerar
não poucos problemas.2
outros casos tão importantes quanto os da "revolução
De acordo com Rostow, inclusive o complemento
pura", a identificação de processos não-
* Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Publicou, entre outros, os livros A primeira renovação pecebista (Oficina de Livros,
1988) e O pecebismo inconcluso (Sociedade do Livro, 1994).

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revolucionários de transformação social, bem como de À margem desse comparativismo, o marxismo, por
outras experiências modernizantes de sociedades sua vez, sempre fora lido como uma mudança rupturis-
tradicionais, passaram a ser uma tarefa crucial da ta.11 A tradição é a do Manifesto Comunista e a da sua
historiografia. Eisenstadt cobra das interpretações do teoria das duas revoluções (burguesa-proletária), em-
fenômeno revolucionário o equívoco da exclusividade bora existam escritos menores que equacionam os
da revolução, como único meio de transformação das problemas apontados nas objeções às "vias políticas"
sociedades.4 de Moore, aparecendo aí tais elaborações como pontos
Barrington Moore também contribui para enfra- de ruptura com a unilateralidade usada na historiogra-
quecer a idéia de modelo único. A associação entre fia marxista.
elites agrárias e regime político leva-o a distinguir as Se é difícil incluir nessa bibliografia o texto engel-
três "vias políticas" de modernização: a do siano sobre o programa de Erfurt, não se pode esque-
capitalismo com democracia (as "revoluções cer que, ao considerar o padrão prussiano de
burguesas"); a via autoritária (as "revoluções pelo capitalismo, Engels tendeu para o tema das vias não-
alto" da Alemanha e do Japão); e a construção da clássicas e para o problema da reformulação da políti-
sociedade comunista empreendida pelas revoluções ca, sobretudo à hora em que definiu a república demo-
camponesas (Rússia e China).5 A recepção das idéias crática como instrumento de acesso ao socialismo, ao
de Moore no Brasil deve-se mais à variante da invés da fórmula francesa da ditadura do proletariado.
"modernização conservadora", pelos traços do Engels tinha em mente uma "revolução democrática"
modelo: mudanças agrárias que levam ao diversa da estratégia do Manifesto, como afirma na
crescimento; meios políticos para sujeitar a mão-de- famosa Introdução a As Lutas de Classe na França, de
obra; governos reacionários empreendedores da 1895, defendendo as instituições políticas como meios
"revolução pacífica pelo alto"; presença estatal na idôneos para alcançar o socialismo.O interesse pelas
construção industrial; conservação das estruturas so- vias não-clássicas e a reformulação da política
ciais. etc.6 socialista vai aparecer justamente nos textos
O fato de Moore priorizar a revolução clássica não "esparsos", principalmente os de Lênin e Gramsci.12
é relevante, conquanto ele o faça por postura ético- Enquanto os escritos do último questionam,
moral, focalizando-a como locas concretizador dos solitariamente, o modelo causador de vários fracassos
ideais de racionalidade, justiça e igualdade.7 Inclusive revolucionários nos anos 20, 1917 dramatiza a divisão
Theda Skocpol insiste em dizer que, ao defini-la pelo entre o socialismo evolucionário sensível à
sistema político, diversamente dos outros modelos, a "reorganização do capitalismo maduro" e o marxismo
"via política" clássica termina sendo residual na cons- comunista mergulhado na busca das contradições do
trução de Moore.8 O próprio Moore considera pro- sistema, para reiterar a teoria da história como
blemática a categoria "revoluções burguesas", revolução.
advertindo para a necessidade de se distinguir entre os Não obstante o conservantismo doutrinário, a Lênin
participantes da revolução e os grupos que se não passou desapercebido o problema dos impasses a
beneficiam dos seus resultados institucionais.9 que se veria submetido o estrategista, se se restringisse
É útil registrar algumas objeções a Moore. ao paradigma clássico da revolução burguesa, como
Enquanto alguns autores apontam determinismo ilustram as suas análises sobre a Rússia (desde O
social, em lugar de uma melhor conexão entre desenvolvimento do capitalismo na Rússia, Quem são
economia e grupos agrários, impedindo-o de ver os os amigos do povo ao segundo folheto sobre a
atores sociais como sujeitos capazes de escolhas revolução de 1905), sobretudo este último texto já
políticas, outros atentam para o fato de que a sua referenciado pela via não-clássica alemã. Contudo,
consideração sobre o Estado limita-se às habilidades longe dele qualquer propensão à revisão do marxismo
das chefias políticas nos processos modernizantes à ou tentativa de extrair da dúvida sobre o modelo
Bismarck, em vez de dar importância ao aparato de clássico de modernização alguma veleidade liberalista,
poder como tal, na construção da nova ordem. 10 como na radicalização à direita de Bemstein e Kau-
tsky.

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de coletiva capaz de realizar a "revolução contempo-


Em Duas táticas da social-democracia russa rânea", a necessidade de unir baixa e alta culturas; a
(1905) e O programa agrário da social-democracia identidade entre história, filosofia e política. Mais do
russa (1907), Lênin correlaciona capitalismo e transi- que nos modelos americano, inglês ou alemão,
ção a partir da conformação dos blocos agrários, don- Gramsci inspira-se em 1789, por ser a experiência
de o desfecho da modernização — pelo caminho mais "progressista" e "mais popular", não no sentido
prussiano, se a condução do processo pertence aos econômico, mas, por ser ali onde mais se realizou a
grandes proprietários; ou pela via farmer, se forem os contribuição harmoniosa entre os simples e os intelec-
camponeses os seus protagonistas. A leitura da forma- tuais.14
ção social mostrava-lhe a dramaticidade da situação e Diferentemente de Marx e Engels, que valoriza-
o tensionamento dos atores, convertendo a transição vam as grandes figuras da esquerda risorgimentista,
do tradicional para o moderno numa disputa pelo Gramsci corrigia o lugar-comum e esclarecia que a
poder inconclusa; e essa leitura levava-o ao cálculo unificação italiana, entre as soluções republicana e a
político: a democratização da sociedade russa poderia da dinastia dos Sabóias, resolvera-se de modo conser-
desdobrar um processo que, mesmo burguês, mas vador, muito em função das atitudes do Partido da
conduzido por forças jacobino-populares, haveria de Ação.15 A observação derivava da comparação que ele
abrir caminho para outro tipo de ordem social. fazia entre o radicalismo jacobino francês, que
Anos depois, Georg Lukács vê limitações nessa cumprira função dirigente, radicalizando os aliados
sociologia, ao observar que a visão leniniana do prus- agrários e empurrando a burguesia para a ruptura
sianismo "não deve entender-se referida somente à radical com o passado, e as debilidades do partido
questão agrária em sentido restrito", e procura nacional-popular italiano, hesitante em empreender a
estender o modelo de Lênin a todo o desenvolvimento revolução agrária.16
capitalista, inclusive à compreensão da ideologia A importância do conceito de revolução passiva,
irracionalista da sociedade burguesa alemã criado para referir tal tipo de modernização, está no
contemporânea.13 registro do movimento simultâneo de restaura-
Na reflexão leninista-Lukácsiana, dada a tendência ção/conservação da velha ordem e de renova-
a ver a variante conservadora mais como dificuldades ção/incorporação do moderno. Ademais, pelas suas
interpostas a uma evolução geral, não se colocava o "causas-efeitos": a função que o Estado assume em
tema das "revoluções pelo alto" como tal. No entanto, substituição à classe hegemônica do modelo clássico;
esses autores já tinham percebido, destoando da inter- e o consenso que a coalizão no poder necessita para
pretação clássica, a importância do Estado no realizar uma "ditadura sem hegemonia" mediante o
processo burguês, reconhecendo-lhe a função transformismo, o "documento histórico" do processo
supletiva à missão dos grupos sociais fundamentais. O de formação da classe dirigente, quer pela via da ab-
primeiro deles não propõe mais que realismo político sorção de lideranças, quer cooptando grupos sociais
(Lênin); o segundo não ultrapassa a flexibilização da inteiros.17
estratégia socialista, já admitida ao modo engelsiano, A noção de revolução passiva comporta várias di-
relançando a via da democratização política da mensões. Primeiro reflete o "paradoxo" de uma classe
sociedade, cinqüenta anos depois (Lukács). débil, "chamada" a realizar sua historicidade na cir-
Já a tese gramsciana sobre o Risorgimento, ao uti- cunstância em que o impulso ao moderno não provém
lizar um contexto explicativo histórico-cultural vasto diretamente dela, mas de grupos intelectuais que, rea-
e complexo, constitui uma variante com maiores pos- lizando o Estado como absoluto, empreendem um
sibilidades analíticas. A originalidade consiste em que reformismo conservador, como no Risorgimento.
Gramsci estuda a debilidade da sociedade civil e do Depois, mais emblemático: a revolução passiva do
Estado num contexto de modernização, a partir do capitalismo financeiro, convertendo o reformismo
marco da cultura italiana inteira, vale sublinhar, do numa multidão de processos moleculares, desde as
ponto de vista da cultura. Ele não somente prioriza a múltiplas formas da primeira fase até um novo tipo de
irrupção das massas na política (signo de 1929), como
sobretudo procura enfatizar a formação de uma vonta-

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transformismo, culminando na substituição do Estado recusaram, como diria Daniel Pécaut, tanto o paradig-
separado por uma relação instituições-massas muitís- ma da política-consequência do "estrutural", "própria"
simo mais ampliada. Para contrarrestar esse processo do radicalismo dos anos pós-64, quando a política foi
de desnaturamento dos grupos subalternos, Gramsci, substituída pelo catastrofísmo econômico, quanto da
como se sabe, repensa radicalmente 19177, através da fragmentação do fazer político, depois, quando enfra-
noção alternativa da "guerra de posições", considera- quecem os grandes mitos unificadores por onde tudo se
da, depois, ponto de partida para uma estratégia demo- via.21
crática ao socialismo. Durante todo aquele seu tempo de maior gravita-
A categoria seria não só cânone de interpretação ção, além de problemas em suas imagens de Brasil, os
historiográfica para conotar o passado, mas também clássicos comunistas arcaram com a pesada hipoteca
elemento da ciência política, ou seja, revolução passi- do marxismo-leninismo e por isso não puderam ofere-
va como fenômeno histórico-universal, que se estende cer maior contribuição para a política pecebista demo-
desde a reorganização fascista da sociedade civil e da crática. Os mais jovens, depois, na hora de atravessar a
experiência americanista, para referir-se (só como crise do marxismo dos anos 70, pagariam o pedágio da
cânone tipo Prefácio de 1859?) a um novo mundo de origem comunista e nem todos foram além, prosse-
novíssimos seres sociais, onde uma outra cultura, guindo a "discussão eurocomunista brasileira" no pós-
embora sem direções "objetivantes", há muito já disputa marxismo. Talvez por esta razão seguiriam posterior-
a orientação societária.18 mente rumos diversos, quem sabe, num momento em
que ainda podiam (no final dos anos 80) dar muitos
********* passos à frente, contribuindo, senão para recuperar o
O que se quer sugerir é que, à medida que Gramsci retardo em que se achava o PCB, quase às vésperas de
desenvolve a problematização axial do "como surge o sua autodissolução, pelo menos para prolongar o deba-
movimento da história dada uma estrutura determina- te característico da intelectualidade pecebista.
da", a "irregular" revolução passiva emerge como uma
categoria que poderia ser tomada como parâmetro
1
reequacionador da relação modernização/política, Cf. As etapas do desenvolvimento econômico, ed. Zahar.
Rio de Janeiro, 1960.
enquanto nova problematização da formulação da 2
O seu malthussianismo não se confirmou num crescimento
política, à luz de um outro entendimento (no marxis- suicida do exército de desempregados, nem a teoria sobre os
mo) da relação (não-linear) entre economia e política. salários (reais) estagnados levou ao colapso capitalista. O
sistema não só registrou a aceitação dos sindicatos e cres
Essa problematização constitui o pano de fundo de centes intervenções políticas na economia, como produziu o
nossa pesquisa mais antiga.19 Por exemplo, faz-se resultado inesperado do Welfare State, num sistema decisi-
onal não orientado exclusivamente pela maximização do lucro
presente na intelectualidade comunista brasileira, que Idem.
3
levou adiante as mais relevantes controvérsias sobre a Op. cit
4
política pecebista contemporânea. Os clássicos dos Cf. O papel da revolução na transformação das sociedades,
ed. Zahar, Rio de Janeiro. 1979.
anos 50/60 — Caio Prado Jr., crítico da política de 5
Cf Origens sociais da ditadura e da democracia, Martins
frente única desde a teorização do "capitalismo agrá- Fontes, S. Paulo, 1983.
6
rio" e de sua descrença na modernização do pais; e Idem.
7
Nelson Werneck Sodré, o seu conspícuo "formulador". Elisa P Reis: "Sociedade agrária e regime político", in Dados
nº 23, vol. 23, Rio de Janeiro, 1980.
a partir do seu "desenvolvimentismo" — mesmo 8
"A criticai review of Barrington Moore origins of dictators-
referenciados pelo modelo único de modernização, chip and democracy", apud Elisa P. Reis. op. cit.
9
poderiam ser considerados como sérios esforços para a Moore, op. cit. '
10
construção no PCB de uma nova teoria de Brasil. Os Apud Elisa P. Reis, op. cit.
11
ensaístas do começo dos anos 80. conhecidos como Habermas já observara que ele se nutria de iluminismo
político das forças produtivas. Cf. "Ciência e técnica enquanto
"eurocomunistas brasileiros", trabalhando Lênin. ideologia" (1968), in Adorno, Horkheimer e Habermas, Os
Gramsci e Moore, distanciaram-se dos impasses a que pensadores, Abril, S. Paulo, 1980.
12
o paradigma clássico tem levado.20 Estes últimos Tais reflexões não têm maior aproveitamento no marxismo
oficial. Aliás, muitas outras análises permanecem submersas.

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Ver, por ex., a interessante introdução de V. Strada a Qué hacer? de


Lênin, apresentando muitos antecedentes da posição
"ocidentalizante" dos mencheviques (ed. Era, México, 1982).
13
Cf. "Algunas características dei desarrollo histórico de
Alemania" in El asalto a la razón, Barcelona, 1976.
14
Cf. A. R. Buzzi: La teoria política de A. Gramsci, ed.
Fonta-nella, Barcelona, 1969.
15
Cf. Manlio Macri: "Gramsci en escorzo", Introdução a
Antônio Gramsci: El 'Risorgimento', Buenos Aires, Granica,
1974.
16
Cf. A. Gramsci: El "Risorgimento", op. cit.
17
Idem.
18
Dora Kanoussi e Javier Mena desenvolvem essa
"ampliação" do conceito no livro La revolución pasiva: una
lectura de los Cuademoa de la Cárcel, Univ. de Puebla,
Puebla, 1985.
19
Cf. R. Santos: O pecebismo inconcluso, 2a. ed., ed.
EDUR/Sociedade do Livro, Rio de Janeiro, 1994; R. Santos:
Modernização e política. Eds. Forense Universitária/UFRRJ,
Rio de Janeiro, 1996.
20
Ver a ensaística de Ivan Ribeiro, Carlos Nelson Coutinho
e Luiz Werneck Vianna. Cf. O pecebismo inconcluso, op. cit.
21
Cf. Daniel Pécaut: Os intelectuais e política no Brasil,
Ática, S. Paulo, 1990. Os nomes desses mitos naqueles
tempos de certezas: nacional-desenvolvimentismo,
dependência; e, por que não, o marxismo-leninismo, para a
esquerda comunista.

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