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Questões Juh- Fratura Nasal e Métodos de bloqueio intermaxilar, fixação semi-rigida e rígida

Plexo Kisselbach (sangramento anterior): artéria esfenopalatina, labial superior, etmoidal


anterior, palatina maior.

Plexo Woodruff (sangramento posterior): A esfenopalatina e ramos nasal dorsal, supratroclear,


etmoidal posterior, etmoidal anterior.

Fratura nasal sinais: epistaxe, deformidade esqieletica, edema ou equimose na pálpebra,


quemose conjuntival, hiposfagma, enfisema, crepitação, dor à palpação, obstrução nasal.

Radiográfico: perfil de nariz e Waters.

Melhor bloqueio maxilo-mandibular em paciente dentado: barra de Erich

Melhor bloqueio maxilo-mandibular em paciente edentulo: goteira de Gunning

Descrição de fixação interna não-rigída (semi-rígida): qualquer forma de fixação óssea que não
seja forte o bastante para prevenir a movimentação dos fragmentos ao longo da fratura na
utilização ativa da estrutura esqueletal.

Descrição de fixação rígida: qualquer forma de fixação óssea que seja forte o bastante para
prevenir a movimentação do fragmento ao longo da fratura na utilização ativa da estrutura
esqueletal.

Load-sharring: divide as cargas com o osso (carga compartilhada) - placas e parafusos do sistema
1.5 e 2.0

Load-Bearing: dispositivo resistente e rígido o suficiente para suportar todas as cargas aplicadas
durante a função (carga suportada). Placas e parafusos do sistema 2.3, 2.4 e 2.7.

Questão da Silvia- ATLS

A- Via área com controle da coluna vertebral


B- Respiração e ventilação
C- Circulação e controle de hemorragias
D- Déficit neurológico
E- Exposição com controle de ambiente
Pneumotórax aberto: curativo de 3 pontas

Questões Guilherme- Fraturas de maxila

Pilares de reforço ósseo: Pilar nasomaxilar, zigomático, pterigomaxilar

Fratura Le fort I: (Horizontal) começa da abertura piriforme e se estende para as laterais da


maxila, podendo envolver os processos pterigoideos.

-Sinais: mobilidade, crepitação, maloclusão (mordida aberta anterior), edema, epistaxe, degrau
ósseo de fratura (pilar nasomaxilar/ zigomático).

-Radiográfico: velamento do seio bilateral, perda de continuidade óssea dos pilares


(nasomaxilar bilateral e zigomático bilateral).

-Tratamento: acesso circunvestibular, redução da fratura com fórceps de kowe, fixação rígida
com placas e parafusos (nasomaxilar (canino), zigomaticomaxilar) e contenção maxilo-
mandibular.

Fratura le fort II: (piramidal) envolve osso lacrimal, complexo nasal, borda inferior e assoalho
de orbita, envolvendo ou não a sutura zigomático-maxilar.

-Sinais: Rinorreia de liquor, alongamento do 1/3 médio da face, parestesia do lábio superior,
telecanto traumático, anosmia, degrau ósseo de fratura (margem infra-orbitária e zigomático)

-Radiográfico: Velamento do seio bilateral, perda de continuidade dos pilares (margem infra-
orbitária e zigomático bilateral).

-Tratamento: Acesso circunvestibular ou subciliar, ou coronal, redução da fratura com fórceps


de kowe, fixação zigomático maxilar (na margem infra-orbitária), fronto-nasal, zigomático e
fixação maxilo-mandibular.

Fratura Le fort III: Fragmentação do crânio facial que envolve as suturas frontozigomática,
frontomaxilar e frontonasal.

-Sinais: mobilidade e crepitação óssea, rinorreia de liquor, diplopia, enfisema subcutâneo, sinal
de guaxinim, epistaxe, alongamento do 1/3 médio, parestesia do lábio superior, telecanto
traumático, maloclusão (mordida aberta anterior).

-Radiográfico: velamento do seio bilateral, perda de continuidade da sutura (frontozigomática,


frontonasal) e fratura do arco zigomático.
-Tratamento: acesso coronal, fixação frontonasal, frontozigomático e arco zigomático e a
contenção maxilomandibular.

Fratura do complexo zigomático-orbitário:

-Sinais: assimetria facial, sinal de guaxinim, hiposfagma, enofiltamia, oftalmoplegia, distopia,


diplopia, limitação de abertura bucal.

-Fratura pode ser: frontozigomática, margem infraorbitária (zigomático maxilar), zigomático,


zigomático temporal, arco zigomático e orbita.

-Tratamento: fixação nos respectivos lugares de fratura.

Questões Andressa- Cirurgia ortognática

Indicação da ortognática: Má-oclusão associada a problemas esqueléticos incapazes de serem


tratados somente com ortodontia- deformidade dentofacial.
Quem precisa de cirurgia ortognática: deficiência mandibular com ou sem constrição de arco
maxilar. Deficiência maxilar com relativo excesso mandibular. Excesso vertical de maxila com
deformidade mandibular. Crescimento mandibular assimétrico. Face curta- deficiência
mandibular. Protusão bimaxilar com desarmonia dentofacial. Síndrome de apneia obstrutiva do
sono. Fissura lábio-palatina. Síndromes e má-formações crânio-faciais. Deformidades pós
trauma/ patologia maxilo-mandibular.
-Diagnóstico vai se basear principalmente na queixa do paciente.
-Sempre fazer o alinhamento e nivelamento com bases ósseas antes de fazer a cirurgia.
-Para o planejamento de maxila, o melhor jeito de avaliar é pela exposição dentária do incisivo
central em repouso (3-4mm) e em oclusão (2mm), avaliar também o comprimento do lábio.
- Avanço de maxila é 1:0,4 (quando você avança 1mm aumenta 0,4mm de exposição de incisivo).
Quando você faz impactação ou extrusão é 1:1 (impacta 1mm, aumenta 1mm de exposição do
incisivo.
- O guia intermediário é mais importante do que o guia final para a correta posição da cirurgia.

Questões Eder- Traumatismo Panfacial.

-Etiologia: abrange concomitante o terço inferior, médio e superior da face. Normalmente sempre
acompanhada de grandes dilacerações.
-Importante saber os pilares de reforço, porque a cirurgia será feita tomando os pilares de reforço
como referência. Ou seja, o objetivo é reconstruir os pilares de reforço.
-Pilares faciais: verticais (nasomaxilar, zigomáticomaxilar, pterigomaxilar, condilo, ramo da
mandíbula. Horizontais: frontal, zigomático, maxilar e mandibulares.
-A ordem exata do tratamento não é importante como o desenvolvimento de um plano que
permita uma precisão no reposicionamento anatômico dos segmentos faciais.
-A intubação do paciente pode ser oral, nasal e submentoniana. Pacientes politrauamtizados
com bloqueio maxilo mandibular, e que não da para fazer intubação nasal ou oral, uma
alternativa é a intubação submentoniana.
-Características clínicas: comunicações severas, danos severos, mobilidades à palpação,
crepitação, edema, lacerações extensas.
-Ordem dos procedimentos: 1 sutura zigomática, 2 pilar zigomaticomaxilar, 3 rebordo
infraorbitário, 4 arco zigomático, 5 orbita interna (paredes inferiores e lateral).
Questões Ricardo- Fraturas mandibulares

Classificação: quanto a severidade da fratura


-Simples: completa transecção do osso.
-Composta: fratura do osso com comunicação para o meio externo
-Cominutiva: fratura em diversos fragmentos
-Galho verde: fraturas incompletas

Classificação quanto a localização


-Linha média, sínfise, corpo, ângulo, processo condilar, processo coronóide, processo alveolar.

Classificação quanto a direção da linha de fratura e o efeito muscular


-Favorável: A linha de fratura e a força de tração muscular resistem ao deslocamento da fratura.
-Desfavorável: Fragmentos tendem a ser separados por ação muscular.

Sinais e sintomas: alteração da oclusão, parestesia do lábio inferior, limitação dos movimentos
mandibulares, assimetria facial, lacerações, hematoma e equimose, crepitação, degrau, aumento
volumétrico, dor.

Radiografia: panorâmica, pa de mandíbula, lateral oblíqua, towne, oclusal, periapical.


Tomografia.
Princípios gerais do tratamento: contenção, redução e fixação.

Diagnóstico e tratamento das fraturas de côndilo

Classificação quanto ao nível da fratura:


Cabeça do côndilo, pescoço do côndilo e sub-condilar.

Classificação quanto a relação do côndilo com o fragmento da mandíbula ?

Classificação quanto a relação da cabeça do côndilo e a fossa glenóide: sem deslocamento,


deslocado, deslocamento completo.

-Sinal clínico: dor, limitação dos movimentos mandibulares, oclusão dentária alterada, assimetria
facial e retroposicionamento mandibular (fraturas bilaterais).

-Tratamento conservador na maioria dos casos: restrição da dieta, bloqueio maxilo-


mandibular, necessidade de fisioterapia.

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