Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG

ENGENHARIA AGROINDUSTRIAL AGROQUÍMICA


DISCIPLINA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS E EQUIPAMENTOS PARA
AGROINDUSTRIAS

Alison, Deyvid Oliveira, Giovana Mendes, Tayssa Resende, Willian

PENEIRAMENTO

Santo Antônio da Patrulha


2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
2. OBJETIVOS ................................................................................................ 4
2.1 Objetivo geral ................................................................................................................ 4
2.2 Objetivos específicos ..................................................................................................... 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................... 4
3.1 Materiais ....................................................................................................................... 4
3.2 Métodos ........................................................................................................................ 5
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .......................................................... 5
4.1 Diâmetro médio (𝑫𝒑) ................................................................................................... 5
4.2 Diâmetro médio de Sauter (𝑫𝒑𝒔) ................................................................................. 6
4.3 Diâmetro médio baseado nos modelos GGS, RRB e Sigmoide ..................................... 6
5. Resultados e discussão ............................................................................ 7
5.1 Determinação do diâmetro médio por peneiramento e de Sauter .............................. 7
5.2 Determinação do diâmetro através dos modelos Sigmóide, GGS e RRB ...................... 8
6. CONCLUSÃO............................................................................................ 12
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 14
3

1. INTRODUÇÃO

Os Engenheiros encontram sólidos particulados ao efetuarem muitas


operações unitárias – por exemplo, na moagem, secagem, filtração, cristalização,
reação entre sólidos e fluidos, coleta de poeira – que constituem parte de qualquer
processo de obtenção de produtos sólidos, como o da fabricação de catalisadores em
muitas reações químicas industrialmente importantes. Grande parte das operações
citadas é precedida por um ensaio de peneiramento (FOUST, 1982). Tal ensaio é
requerido para a obtenção da análise granulométrica das partículas envolvidas nas
operações.
A análise granulométrica da amostra de partículas sólidas é realizada mais
frequentemente através do peneiramento, pois é considerada uma das operações
mecânicas de separação mais simples (GOMIDE, 1983).
Peneiramento é o processo de separação de um material granular não coeso
em duas ou mais diferentes classes de tamanho de partículas, mediante uma ou mais
superfícies vazadas com aberturas de dimensões definidas. Essa classificação por
tamanho, portanto, é feita por barreira mecânica (nos processos de classificação em
correntes fluidas, a barreira é fluidodinâmica). É um processo do tipo "passa/não
passa" e as barreiras são constituídas pelos fios da malha. Em geral, peneira refere-se
à superfície tecida com fios espaçados regularmente e crivos àquela feita de chapa
perfurada (LUZ, CARVALHO, 2005).
Em termos técnicos, o peneiramento é compreendido como um processo de
classificação de partículas por tamanho. Embora fatores como forma e densidade das
partículas sejam significativos nesse processo, o tamanho da partícula ainda é o fator
predominante na classificação por tamanho. (VALIRE e WENNEN, 1980).
O objetivo de um peneiramento é separar com a maior nitidez possível a
alimentação nas frações de finos e grossos. Numa operação ideal a maior partícula da
fração fina é menor do que a menor partícula da fração grossa. Há um diâmetro de
corte ( Dc ) que limita o tamanho máximo das partículas da fração fina e o mínimo da
fração grossa. Geralmente o diâmetro de corte é escolhido em função do fim visado na
operação, podendo, ou não, coincidir com a abertura de uma peneira padrão
(GOMIDE, 1983).
Em princípio, é fácil a condução de operações de peneiramento, mas em geral
surgem dificuldades que aumentam à medida que o material vai ficando fino e úmido,
podendo-se então, optar pela condução do peneiramento a seco ou a úmido, de
4

acordo com a umidade da amostra. Outros fatores de importância a serem levados em


consideração são a agitação, que pode evitar o entupimento das malhas, e a
inclinação das peneiras (GOMIDE, 1983).
Qualquer que seja a distribuição granulométrica, torna-se possível descrevê-la
por modelos matemáticos. Existem na literatura modelos clássicos como o de Gates,
Gaudin e Schumann (GGS) e Rosin, Rammler e Bennet (RRB), que, a partir dos
parâmetros associados a eles, permitem estabelecer equações para o cálculo do
diâmetro médio de Sauter das partículas das amostras (CREMASCO, 2012).
O diâmetro de Sauter, consiste no diâmetro de uma esfera que possui a
mesma razão entre a área superficial e o volume da partícula sendo função da
distribuição da densidade por peso. Esse diâmetro é muito utilizado na caracterização
de partícula irregular e as mesmas estão muito presente em diversos processos,
inclusive no peneiramento (MOTTA, 2009).

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral


O objetivo geral do presente trabalho foi realizar uma análise da distribuição
granulométrica da amostra de aveia em flocos finos.

2.2 Objetivos específicos


 Construir um gráfico com Xra e Xp em função do diâmetro de partículas;
 Determinar o diâmetro médio por peneiramento e de Sauter da amostra;
 Ajustar os dados experimentais aos modelos Sigmóide, GGS e RRB,
determinando o diâmetro através desses;
 Determinar o diâmetro médio pelos modelos;

3. MATERIAIS E MÉTODOS
Os experimentos foram realizados no laboratório de Química Geral da
Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Campus de Santo Antônio da Patrulha –
RS.

3.1 Materiais
Para a realização do experimento, foi necessário os seguintes materiais:

 Conjunto de peneira para análise granulométrica de marca ®Bertel;


5

 Balança de precisão eletrônica de marca ®Shimadzu;


 Pincel
 Becker

3.2 Métodos

A metodologia de obtenção do diâmetro das partículas foi realizada através do


procedimento experimental de peneiramento para obtenção dos dados necessários
para o cálculo do diâmetro médio, diâmetro de Sauter e o diâmetro médio pelos
métodos de distribuição granulométrica GGS e RRS

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Primeiramente, pesou-se o conjunto de peneiras, separadamente, a serem


utilizadas, sendo estas as de mesh #10, #12, #14, #20, #30, #45, #70 e #100, também
pesou-se a panela de fundo anotando o resultado.
.Tarou o Becker e pesou 178,32 g de aveia, o material particulado. Após isso,
arrumou as peneiras junto com a panela de fundo, de modo que as peneiras ficassem
em ordem decrescente de acordo com suas respectivas aberturas. De forma manual,
agitou-se o conjunto de peneiras, no plano, em movimentos repetitivos por 5 min. Após
a agitação, pesou-se a panela de fundo junto com o material particulado peneirado, e
pesou-se as peneiras separadas, limpando as beiras com um pincel, anotando-se o
resultado.

4.1 Diâmetro médio (𝑫𝒑)

A definição de diâmetro médio de partícula decorre do conhecimento da


distribuição da frequência de tamanhos de uma determinada amostra (CREMASCO,
2012). A obtenção do diâmetro médio de partículas em ensaios de peneiramento pode
ser descrita pela Equação 1:

𝐷𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 +𝐷𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐷𝑝 = 2
(1)

Em que: 𝑫𝒓𝒆𝒕𝒊𝒅𝒐 é o diâmetro da malha que reteve a maior quantidade de


partículas e 𝑫𝒑𝒂𝒔𝒔𝒂𝒏𝒕𝒆 é o diâmetro da malha imediatamente superior.
6

4.2 Diâmetro médio de Sauter (𝑫𝒑𝒔)

É uma espécie de média ponderada entre a massa retida e a sua respectiva


abertura de peneira. Pode ser obtido através da Equação 2:

1
𝐷𝑝𝑠 = 𝑋𝑟,𝑖 (2)
∑𝑛
𝑖=1( )
𝐷#𝑖

Em que: 𝑿𝒓, 𝒊 é a fração em massa das partículas retidas na peneira 𝒊 e 𝑫#𝒊 é


o diâmetro médio das aberturas das malhas (peneira que reteve as partículas e
peneira passante anterior).

4.3 Diâmetro médio baseado nos modelos GGS, RRB e Sigmoide

A equação do modelo GGS é representada pela Equação 3:

𝐷
𝑋 = (𝐾)𝑚 (3)

Em que: 𝑿 é a fração passante acumulada, 𝑫 é o diâmetro médio da partícula


(mm), 𝑲 e 𝒎 são os parâmetros de ajuste do modelo.
O diâmetro médio desse método pode ser obtido pela Equação 4

𝑚−1
𝐷𝑝𝑠 = | 𝑚
|𝑘 (4)

O modelo RRB é descrito pela Equação 5 em que 𝑿 é a fração passante


acumulada, 𝑫′ e 𝒏 são parâmetros de ajuste do modelo.

𝐷 𝑛
𝑋 = 1 − 𝑒 −(𝐷′) (5)

O diâmetro médio pelo método RRB pode ser calculado através da Equação 6:

𝐷′
𝐷𝑝𝑠 = (6)
Г(𝑥)

O modelo Sigmoide é representado pela Equação 7:

1
𝑋= 𝐷 (7)
1+( 50 )𝑝
𝐷
7

Em que: 𝑿 é a fração passante acumulada, 𝑫 é o diâmetro médio da partícula


𝑫𝟓𝟎 e 𝒑 são parâmetros de ajuste do modelo.

5. Resultados e discussão

5.1 Determinação do diâmetro médio por peneiramento e de Sauter

As tabelas 1 demostram os valores obtidos no ensaio de peneiramento para a


amostra de aveia em flocos finos.

Tabela 1: Dados do peneiramento da aveia

Peneiramento

Fração
Abertura Peso Fração retida Fração
(mm) Peso com Massa retida acumulada passante
(𝑫#) Vazia (g) Aveia (g) retida (g) (𝑿𝒓) (𝑿𝒓, 𝒂) (𝑿𝒑)

2 360,48 364,35 3,87 0,022 0,022 0,978

1,68 346,57 361,41 14,84 0,084 0,105 0,895

1,4 384,47 410,44 25,97 0,146 0,252 0,748

0,84 344,8 419,22 74,42 0,419 0,671 0,329

0,59 318,68 344,96 26,28 0,148 0,819 0,181

0,35 337,06 341,78 4,72 0,027 0,846 0,154

0,21 357,41 362,72 5,31 0,030 0,876 0,124

0,149 309,37 314 4,63 0,026 0,902 0,098

fundo 335,45 352,86 17,41 0,098 1,000 0,000

A massa total de aveia pesada no inicio do experimento foi de 178,32 g e ao


final do peneiramento a massa obtida de aveia foi de 177,45 g. Essa diferença pode
ter sido ocasionada por ficarem retidas algumas partículas na parede das peneiras.

Com os dados da tabela 1, podemos verificar em qual peneira obteve maior


fração retida, que neste caso foi a peneira com aberturas de 0,84mm, retendo 41,9%
8

do material. Com essa informação, relacionando com a Equação 1, determinamos o


𝑫𝒓𝒆𝒕𝒊𝒅𝒐 e 𝑫𝒑𝒂𝒔𝒔𝒂𝒏𝒕𝒆 que são 0,84 e 1,4 mm, respectivamente. Fornecendo assim o
diâmetro médio da partícula (𝑫𝒑) de 1,12 mm.

Para os cálculos do diâmetro médio de Sauter (𝑫𝒑𝒔), utilizamos a tabela 1, e


as colunas de abertura da malha (𝑫#) e fração retida (𝑿𝒓), com isto podemos
realizar os devidos cálculos, conforme equação 2, obtendo um resultado de
𝑫𝒑𝒔 = 0,770 mm. Um resultado aproximado, pode ser obtido construindo um
gráfico com relação entre a fração passante (𝑿𝒑) e fração retida acumulada
(𝑿𝒓, 𝒂) versus abertura da peneira (𝑫#), onde, a interseção dos gráficos,
representa o diâmetro médio de Sauter. Conforme Gráfico 1.

Gráfico 1: Função Cumulativa/Aumentativa de Distribuição

0,8

0,6

Xra, Xp
Xp
0,4
Xra

0,2

0
0,00 0,15 0,21 0,35 0,59 0,84 1,40 1,68 2,00
𝑫𝒑𝒔
D mm

5.2 Determinação do diâmetro através dos modelos Sigmóide, GGS e RRB

No calculo do diâmetro por Sigmóide, utilizamos os dados da Tabela 2 para


construção de um gráfico Log((1-Xp)/Xp) versus Log(D), tendo como objetivo a
determinação da equação de primeiro grau ajustada, que é relacionada a Equação 7.

Tabela 2: Dados para cálculos Sigmóide, GGS e RRB


9

𝑿𝒓, 𝒂 D 𝑿𝒑 Log(1-Xp/Xp) log(D) log(Xp) Ln (D) ln(ln(1-Xp))


(mm)

0,022 2,000 0,978 -1,652 0,301 -0,010 0,693 1,342

0,105 1,680 0,895 -0,929 0,225 -0,048 0,519 0,811

0,252 1,400 0,748 -0,473 0,146 -0,126 0,336 0,321

0,671 0,840 0,329 0,310 -0,076 -0,483 -0,174 -0,919

0,819 0,590 0,181 0,656 -0,229 -0,743 -0,528 -1,613

0,846 0,350 0,154 0,739 -0,456 -0,812 -1,050 -1,787

0,876 0,210 0,124 0,848 -0,678 -0,906 -1,561 -2,020

0,902 0,149 0,098 0,963 -0,827 -1,008 -1,904 -2,270

1,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

Conforme Gráfico 2, podemos obter os dados necessários para


execução dos cálculos, descritos abaixo.

𝒃 = 𝒑 𝒍𝒐𝒈(𝑫𝟓𝟎 )

𝒑 = 𝟐, 𝟎𝟒𝟒𝟗

𝒃 = −𝟎, 𝟑𝟒𝟗𝟐

Portanto;
𝒃
𝑫𝟓𝟎 = 𝒆𝒑 (8)

Resolvendo a Equação 8, temos o resultado de que o diâmetro médio


pelo modelo de Sigmoide é de 0,843 mm.

Gráfico 2: Log((1-Xp)/Xp) versus Log(D)


10

1,5

0,5

-0,5

-1
y = -2,0449x - 0,3492
R² = 0,8061
-1,5

-2
-1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4

De maneira similar a Sigmóide, a determinação do diâmetro pelos modelos


GGS e RRB, são feitas relacionando a correlação do gráfico com a função de cada
modelo.

Utilizando a tabela 2, no modelo GGS, construímos um gráfico Log (Xp) versus


log (D),a linearização obtida pode ser relacionada com a equação 4, conforme gráfico
3. Em que:

𝒃
𝒌 = 𝒆𝒎

𝒎 = 𝟎, 𝟗𝟕𝟕𝟐

𝒃 = 𝟎, 𝟐𝟖𝟔𝟔

Resolvendo, temos que 𝒌 = 𝟏, 𝟑𝟒𝟏, com este valor, podemos usar a equação
4, fornecendo assim um diâmetro médio pelo modelo GGS de 0,0312 mm.
11

Gráfico 3: Log (Xp) versus log (D)

0,2

-0,2

-0,4
y = 0,9772x - 0,2866
-0,6 R² = 0,8801

-0,8

-1

-1,2
-1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4

O gráfico 4 indica a linearização feita através dos dados da tabela 2, na qual o


modelo RRB relaciona com a equação 5. Em que:

𝒏
𝑫′ = 𝟏𝟎𝒃

𝒏 = 𝟏, 𝟑𝟓𝟒𝟐

𝒃 = 𝟎, 𝟏𝟒𝟔𝟐

Logo, 𝑫′ = 𝟏, 𝟐𝟖𝟐.

Para conseguirmos utilizar a equação 6, do modelo RRB, necessitamos


descobrir o valor de Г(𝑥), que é um valor tabelado, que pode ser obtido da seguinte
forma:

𝟏
𝒙=𝟏−
𝒏

Г(𝒙 + 𝟏) = 𝒙 Г(𝒙)

Portanto, com o auxilio do software Excel (Microsoft ® Office) para encontrar a


função gama correspondente, encontramos Г(0,26) = 3,456. Com este resultado
podemos calcular o diâmetro médio de RRB, que resulta em 0,37095 mm.
12

Gráfico 4: ln(ln(1-Xp)) versus ln (D)

2
1,5
1
0,5
0
-0,5
y = 1,3542x - 0,1462
-1 R² = 0,8884
-1,5
-2
-2,5
-3
-2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1

6. CONCLUSÃO

Os valores encontrados pelos métodos para os métodos gráfico, Sauter,


Sigmóide, GGS e RRB, foram de 1,12; 0,770; 0,843; 0,0312 e 0,3709 mm,
respectivamente.

Para o material utilizado no experimento, eram esperados valores melhores do


coeficiente de determinação (R²). E para obtenção de melhores resultados, poderia ter
sido utilizado um conjunto maior de peneiras com números de mesh diferentes, de
forma que possibilitassem uma distribuição mássica homogênea entre as peneiras.
Desse modo o resultado da análise poderia ter sido mais bem representado por algum
dos métodos utilizados.
13

Diante disso, verifica-se que os modelos GGS, RRB e Sigmóide, apresentaram


um baixo ajuste, não podendo indicar uma confiabilidade dos resultados. Logo, o
diâmetro de Sauter apresentou-se mais coerente na caracterização das partículas
analisadas, pois não se distanciou significativamente do diâmetro médio, que é
calculado de acordo com a maior parte do material.
14

REFERÊNCIAS

CREMASCO, M.A. Operações Unitárias em sistemas particulados e


fluidomecânicos. São Paulo: Blucher, 2012.

FOUST, A. L.. Princípios das operações unitárias. 2. ed. Editora LTC – Livros
Técnico e Científicos Editora AS, Rio de Janeiro,1982.

GOMIDE, R. Operações Unitárias: operações com sistemas sólidos granulares.


São Paulo: R. Gomide, 1983.

LUZ, J.A.M; CARVALHO, S.C. Modelamento matemático de peneiramento


vibratório (Parte 1): dimensionamento clássico. Rem: Revista Escola de Minas,
[s.l.], v. 58, n. 1, p.57-60, mar. 2005. http://dx.doi.org/10.1590/s0370-
44672005000100010.

MOTTA, E.P. Queda de pressão em um leito de partículas de xisto: avaliação de


modelos para distribuição granulométrica e diâmetros médios equivalentes,
estudo do efeito da altura do leito e avaliação de modelos para predição da
queda de pressão. 2009. 135f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) –
Universidade Federal do Paraná, 2009

VALIRE, S. B.; WENNEN, J. E.. Screening in Mineral Processing Operations. In:


Mular, A.L., Bhappu, R.B. Mineral Processing Plant Design, 2nd Edition. Littleton, USA:
SME, 1980, p.917-928
15

Anexo1

mr (g) XR XRA D (mm) XP Log(1-Xp/Xp) log(D) log(xp) Ln (D) ln(ln(1-xp))

3,87 0,022 0,022 2,000 0,978 -1,652 0,301 -0,010 0,693 1,342
14,84 0,084 0,105 1,680 0,895 -0,929 0,225 -0,048 0,519 0,811
25,97 0,146 0,252 1,400 0,748 -0,473 0,146 -0,126 0,336 0,321
74,42 0,419 0,671 0,840 0,329 0,310 -0,076 -0,483 -0,174 -0,919
26,28 0,148 0,819 0,590 0,181 0,656 -0,229 -0,743 -0,528 -1,613
4,72 0,027 0,846 0,350 0,154 0,739 -0,456 -0,812 -1,050 -1,787
5,31 0,030 0,876 0,210 0,124 0,848 -0,678 -0,906 -1,561 -2,020
4,63 0,026 0,902 0,149 0,098 0,963 -0,827 -1,008 -1,904 -2,270
17,41 0,098 1,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

Você também pode gostar