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FERNANDO & SANTOS

Advogados

EXCELENTISSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO TITULAR DA 4ª VARA CÍVEL DO


FORUM DA COMARCA DE SINOP- ESTADO DE MATO GROSSO.

Apelação Nº 11111-41.2009.811.0015

Reconsideração – ajustiça Gartuita

LOPES LOPES ADELINO, brasileiro, casado, serviços gerais, portador da


cédula de identidade RG nº. 765.736/SSP-MT, inscrito no CPF/MF sob o nº. 270.171.331-53,
residente e domiciliado na Rua das Araribas nº. 1.559, Bairro Jardim Imperial, nesta cidade e
comarca de Sinop/MT, por seu advogado e procurador que subscreve, com escritório
profissional apontado no rodapé, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
em razão da decisão de Id 16925978 que indeferiu o pedido de justiça gratuita ao apelante
recorrente Adelino Lopes, com espeque nos art. 2º e 4º da Lei 1060/50, consubstanciado ainda
nos ditames da lei adjetiva processual, REQUERER RECONSIDERAÇÃO A JUSTIÇA GRATUITA,
pelos fatos e fundamentos a seguir propostos:

Primeiramente insta consignar que desde om principio o apelante


demonstrou nos autos principais que é pessoa carente, trabalha como serviços gerais, sequer
sabe assinar seu nome, e também cabalmente demostrado, conforme sentença criminal
transitada em julgado, que a apelada utilizou-se de seus parcos conhecimentos e ignorância
em seu favor para enriquecimento ilícito, ocasionando ao leso ora apelante, situação de
desconforto pelo que responde ações na esfera Federal e Estadual Administrativa em ações
vultosos, sem sequer ter qualquer responsabilidade objetiva para tal, em razão de ato
praticado por terceiros, apelada.

DA JUSTIÇA GRATUITA

No despacho da decisão de Vossa Excelência vê-se que, o pedido de


Justiça Gratuita constante na inicial foi indeferido por não ter o apelante comprovado no
prazo determinado as condições de hipossuficiente.
Avenida das Figueiras, 1.538, sala 03
Edifício Azaleias, Centro – Sinop/MT
e-mail: afasfernando@hotmail.com
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Ocorre que, ainda no presente momento já com idade avançada, o


recorrente encontra-se trabalhando na informalidade, sem emprego de carteira assinada,
sustentando-se pelas rendas formadas pela esposa e, portanto faz jus ao pedido de gratuidade,
por que não tem condições de custear as despesas processuais sem prejuízo da mantença de
sua familia. Infelizmente não teve no momento oportuno justificar sua miserabilidade que é
inconteste desde o nascedouro da ação no juízo de piso.

No entanto, nessa oportunidade, roga que este direito, garantido


legalmente ao apelante, não lhe seja tolhido, uma vez que, a renda adquirida pela união da
familia é escassa, om impossibilitando do recolhimento das custas processuais.

Excelencia, desde o princípio da ação criminal e posteriormente a ação de


danos, o autor/apelante tem demonstrado que não possui sequer uma renda equilibrada para
suster o dispêndio da familia, posto que a única profissão que detém e serviços gerais.

Ademais de tudo, o processo de danos ajuizados no juízo primevo seria


de mais de 284.000,00 mil reais, contudo a sentença condenatória a seu favor foi de apenas
R$20.000,00, ao passo que, ainda nesse contexto o qual poderia recolher as custas, não há
como ser elas adimplidas para que se obtenha o direito de buscar o judiciário para solução de
recompor o seu nome perante a sociedade por situação de terceiros a que não de causa.

Nesse compasso, o apelante, com a vênia que lhe é devida, requer a


Vossa Excelência, que reconsidere o indeferimento do pedido de justiça gratuita ao ora
apelante, concedendo-lhe a benesse requerida, contudo, se outro for o entendimento de Vossa
Excelência, que seja as custas recolhidas ao final da ação, caso o apelante seja vitorioso, por ato
que não se lhe causou.

Nestes Termos,
Pede e aguarda deferimento.
Sinop/MT, 16 de maio de 2019.

Antonio Fernando A. Santos


OAB/MT 11.434-A.
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