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Resumo
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INTRODUÇÃO
Por sua vez, Porter e Kramer (2006) alertaram que os approaches prevalecentes em
Responsabilidade Social Corporativa (RSC) são tão fragmentados e desconectados da
estratégia do negócio, como são desconhecidas as grandes oportunidades de as empresas
beneficiarem a sociedade. As empresas precisam entender que RSC pode ser muito mais que
um custo, ou uma restrição, ou uma atividade caritativa. RSC pode representar oportunidade,
inovação e vantagem competitiva. Enfatizaram que a associação para o RSC recomenda que
“[...] as empresas devem alcançar seu sucesso comercial de forma a honrar seus princípios
éticos, respeitar os cidadãos, as comunidades e o ambiente natural”.
Este trabalho pretendeu analisar os efeitos das variáveis econômicas, sociais e ambientais na
análise de crédito. Para tanto, deve-se considerar que se trata de um trabalho experimental que
pretende considerar a análise de crédito como poderá ser procedida no futuro. Considerando-
se os esforços mundiais na busca de atitudes racionais que objetivem harmonizar a
conservação do planeta, o bem-estar social e os resultados econômicos, pretendeu-se avaliar
como este conjunto de atributos, representados por variáveis indicadoras, pode influenciar a
análise de crédito.
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O trabalho está estruturado da seguinte forma: introdução que procura explicar o contexto da
pesquisa; referencial teórico que mostra a relevância do tema desenvolvimento sustentável e
sua inclusão no contexto ecnômico de forma geral e na análise e concessão de crédito em
particular; a metodologia que é parte relevante do trabalho dada a inovação de métodos
empregados na análise; análise dos principais resultados encontrados, e; considerações
relevantes e sugestões para continuidade da pesquisa.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Da Ecossocioeconomia ao Desenvolvimento Sustentável
O contato de Sachs (2009) com o tema meio ambiente começou em 1970 quando recebeu um
convite da UNESCO para participar do primeiro colóquio sobre meio ambiente como desafio
às ciências sociais. Nesse colóquio, realizado em Tóquio, no Japão, conheceu William Kapp,
professor na Basiléia, pensador rigoroso sobre as relações entre ecologia, economia e
sociedade que denominava ecossocioeconomia.
Em 1971, nas reuniões preparatórias para a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente, programada para junho de 1972, em Estocolmo, havia posições extremas: os
que queriam o crescimento econômico a qualquer preço e os que queriam parar o crescimento
e mesmo o crescimento demográfico e material a zero. Ficou também claro o imperativo para
que o crescimento mudasse quanto às suas modalidades e principalmente quanto à divisão de
seus frutos. “Os objetivos do desenvolvimento são sempre sociais, há uma condicionalidade
ambiental que é preciso respeitar, e finalmente, para que as coisas avancem, é preciso que as
soluções pensadas sejam economicamente viáveis” (SACHS, 2009). Estavam lançadas as
bases para o que mais tarde viria a ser conhecido como a Triple Bottom Line, os seja, os
fundamentos do Desenvolvimento Sustentável.
Veiga (2008) aprofundou a discussão sobre desenvolvimento, lembrando que o Plano das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) relata que desenvolvimento tem a ver
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inicialmente e acima de tudo com a possibilidade de pessoas viverem o tipo de vida que
escolheram, e com a provisão dos instrumentos e das oportunidades para fazerem suas
escolhas. Expôs, ainda, que o Relatório de Desenvolvimento Humano tem insistido que essa é
uma ideia tão política quanto econômica, indo desde a proteção dos direitos humanos até o
aprofundamento da democracia.
Nesse sentido, há três dimensões estratégicas fundamentais (tripple bottom line): social,
ambiental e econômica. Sob a perspectiva privada, portanto, a RSC refere-se ao planejamento
e à atuação voltada ao melhor desempenho possível com relação às pessoas, ao planeta e ao
próprio lucro da entidade (people, planet and profit).
Elkington (1994), em sua concepção do Triple Bottom Line (TBL), coloca o DS como
resultante de boas práticas de governança, voltadas para a conservação ambiental e a
responsabilidade social, no atingimento dos resultados econômicos-financeiros das empresas.
A Figura 1 mostra como o TBL foi idealizado por seu criador Elkington (1994). Baseado no
tripé economia, ambiente e sociedade, pode-se entender o conceito de Sustentabilidade como
atualmente é aceito pela maioria dos pesquisadores que tratam do tema. A ideia que
fundamenta esta estrutura é a de que não se pode ter sustentabilidade sem resolver os
problemas básicos de desigualdade social, consumo desenfreado dos recursos ambientais
(incluindo a água e o tratamento climático) e subordinação dos resultados econômicos aos
interesses socioambientais.
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Porter e Kramer (2006) e Laville (2009) expuseram que empresas e comunidade podem
beneficiar-se mutuamente, afirmando que uma relação simbiótica é desenvolvida: o sucesso
da companhia e o sucesso da comunidade ficam reforçados. A companhia é a maior
beneficiada, pois, além de alavancar recursos e capacidades para a firma, ainda beneficia a
comunidade.
Ainda nesse contexto, Porter e Kramer (2006) destacaram que a coisa mais importante que
uma corporação pode fazer pela sociedade e pela comunidade é contribuir para a prosperidade
da economia. Governos e Organizações Não Governamentais (ONGs) muitas vezes esquecem
essa verdade básica e quando países em desenvolvimento distorcem as regras, penalizando as
empresas, estas se afastam. Tais países permanecem pobres, com baixos salários, dependentes
da venda de suas matérias-primas. Enfatizaram que as grandes corporações dispõem de
tecnologia e recursos para mudar esse estado, e isto vale para o mundo em desenvolvimento e
para as comunidades desfavorecidas de economias avançadas.
Ganguim e Bilardello (2005), diretores da Standard & Poor´s, enfatizaram que a análise de
risco financeiro indica o risco da empresa em vários níveis de observação. Pode mostrar se o
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O impacto maior de um banco não reside nas usinas poluentes que este não tem, nem mesmo
no consumo de papel ou de energia de seu back office e das viagens a serviço de seus
funcionários, mas nos critérios que elege para escolher ou influenciar os projetos que ele
financia, pois todas as fábricas, mesmo as mais poluentes são financiadas por instituições
bancárias. Este impacto indireto é muito superior àquele que pode ser estimado para uma
organização bancária.
Weber, Scholz e Michalik (2010) descreveram alguns casos típicos de risco ambiental em
crédito: i) contaminação do solo ou do bem usado como colateral, com valores significativos
relacionados à descontaminação; ii) regulamentação orientadora do investimento, isto é, a
empresa pode estar sujeita a elevados investimentos tecnológico-ambientais para
operacionalizar corretamente seus investimentos; iii) mudanças de atitudes mercadológicas
que influenciem negativamente a comercialização do produto; iv) riscos de reputação
decorrentes de atitudes sociais ou ambientais incorretas na percepção dos stakeholders. Isto
pode ser comparado a um banco financiar projetos danosos à saúde como, por exemplo, a
expansão de uma fumageira.
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3 METODOLOGIA
Considerando que este é um trabalho experimental, a metodologia assumiu papel de destaque,
pois todos os passos seguiram mais uma direção ao alvo, do que um road map. Isto quer dizer
que os procedimentos adotados são experimentais, tanto em sua concepção, quanto nos
processos executados. Foram utilizados procedimentos não usuais de coleta de informações,
formação de bancos de dados e sistemas de análise que estão descritos na sequência. Alerta-se
para o fato de a variável classificadora ter oito níveis, o que, ao ser utilizada em um modelo
de análise discriminante, também torna esta análise não trivial. Desta forma a metodologia
lida com dois problemas complexos: variáveis e método de análise não triviais.
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Veiga (2009), em seu artigo sobre indicadores socioambientais, comentou a incipiência dos
bancos de dados primários sobre o meio ambiente, comparando sua impropriedade à falta de
base conceitual sobre o que realmente pode ser sustentabilidade ambiental. Considerou uma
evolução o entendimento de desenvolvimento com elevado cunho social, porém afirmou que,
enquanto não se chegar a um consenso sobre sustentável, a governança socioambiental
continuará dependendo de muitos ‘voos cegos’.
3.2 Amostragem
Considerando que a maior dificuldade era a de acessar dados ambientais de empresas, tais
informações foram obtidas a partir dos dados constantes no Anuário de Gestão Ambiental
(AGA) de 2009, uma publicação com dados de 664 empresas. Os dados foram trabalhados e
transformados em informações de acordo com a metodologia descrita mais adiante.
Na sequência, foi iniciada a busca dos dados econômicos financeiros, ocasião em foi
verificado que, grande parte das empresas constantes no AGA ou não eram empresas de
capital aberto, ou, ainda, não tinham tornado disponível seus demonstrativos financeiros de
2009. Considerando a indisponibilidade de dados, a amostra foi reduzida para 127 empresas.
Finalmente, ao incorporar as variáveis sociais, problemas com missing values e outliers
reduziram a amostra para 110 empresas, as quais fizeram parte da análise.
Com relação aos ratings, os dados foram conseguidos por meio de uma entidade bancária, a
qual, rotineiramente, consulta uma empresa especializada, tradicional no mercado, cujo nome,
por questões de confidencialidade, deixa de ser mencionado.
Variáveis econômicas
Considerando os principais trabalhos para previsão de falência, de acordo com Perera et al.
(2009), foram selecionados os seguintes indicadores contábeis: AtivoTotal (Ativo), Ativo
Circulante (AC), Passivo Circulante (PC), Vendas Líquidas (VdaLiq), Lucro Operacional
(LO), Lucro Líquido (LL), Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization
(EBITDA) e Fluxo de Caixa Operacional (FCo).
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cálculos dos índices, já que muitas empresas pertenciam a grupos econômicos ou eram
holdings.
Variáveis ambientais
As variáveis ambientais foram selecionadas a partir do AGA (2009). Esta publicação
apresenta as respostas de 664 empresas a um questionário composto por 35 questões com
múltiplas respostas, sobre um amplo aspecto ambiental. O questionário, em sua totalidade, foi
transcrito em uma planilha Excel e serviu, como base de dados, para o tratamento das
variáveis.
Para a seleção e uso das variáveis ambientais, foi utilizada uma adaptação do método EES,
desenvolvida e discutida por três pesquisadores da área, sendo as decisões tomadas por
consenso. Decidiu-se que seriam utilizadas todas as informações disponíveis no AGA (2009).
A discussão inicial girou em torno da definição das categorias que comporiam as variáveis
ambientais. Foi decidido utilizar como variáveis os fatores definidos pelo AGA.
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As questões foram respondidas por um sistema de múltipla escolha, contando pontos num
processo similar ao sistema EES, porém ajustado ao objetivo de ser feita uma avaliação
ambiental das empresas. Ainda mantendo a similaridade ao EES, a soma alcançada pela
empresa dentro de cada fator é dividida pela pontuação máxima, a qual corresponderia a uma
situação ambiental ideal.
Por exemplo, se no Fator 1, a empresa X alcança um escore de 3,2, este foi dividido por 4,7
(máximo alcançável), resultando em 0,68 o score da empresa X no fator. Os fatores tiveram o
peso indicado entre parênteses, o qual pode ser usado para cálculos estatísticos que admitam
este tipo de procedimento, ou mesmo para considerar um único fator ambiental. Ao final do
processo de avaliação cada empresa teve sete fatores, correspondentes a variáveis ambientais
que foram utilizadas no processo geral de análise.
Variáveis sociais
Como as empresas não são obrigadas a publicar o balanço social, o acesso às variáveis dessa
natureza ficou, praticamente, restrito às informações dos Demonstrativos de Valor
Adicionado (DVA) que, segundo Tinoco (2008), informa possíveis benefícios gerados para
diversos grupos participantes das operações: os stakeholders. Informações adicionais puderam
ser obtidas em notas explicativas, em relatórios de diretoria ou em balanços sociais (quando
ocorriam). O inconveniente é que tais dados além de não serem padronizados, também não
são informados regularmente, resultando em elevado número de missing values, ao se tentar
consolidar dados para análises.
Das variáveis sociais, foram consideradas no modelo: i) despesas com pessoal - Remuneração
Direta (RemDir), benefícios (Benef) e Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS); ii)
despesas com impostos - federais (ImpFed), estaduais (ImpEst) e municipais (ImpMun), e; iii)
Remuneração sobre o sapital próprio (RemCapPr).
Outras depesas como: previdência privada, plano de demissão voluntário, convênios, etc.
foram consideradas impróprias pelo elevado número de missing values; outras variáveis como
número de funcionários, investimentos em P&D, projetos sociais, treinamento, etc., foram
descartadas pelos motivos citados anteriormente. Numa visão crítica, os dados das variáveis
consideradas foram pouco representativos da magnitude do fator social que se pretendia
medir, logo, esperaram-se resultados pouco significativos.
Corroborando essas afirmativas, Weber, Scholz E Michalik (2010) relataram que acessar
dados representativos de atitudes sociais das empresas apresenta elevado grau de dificuldade,
pois os riscos sociais podem envolver considerações de como tratar com equidade os salários
e a participação dos empregados, a segurança do trabalho, os planos de saúde, a criação de
novos postos de trabalho e o relacionamento com os demais stakeholders interessados.
Variável Rating
Rating é uma variável classificadora de crédito. A metodologia de cálculo é própria da
empresa e considerou os tradicionais elementos como caráter, capacidade, capital, condição e
conglomerado. A metodologia foi voltada para pessoas jurídicas e indica a probabilidade de a
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O risco do rating foi representado por variável medida por uma escala numérica de 1 a 10 (1
significa menor e 10 maior risco), o rating agrupa as empresas em classes homogêneas de
risco, indica o grau de risco da empresa analisada e a respectiva probabilidade de
inadimplência. Cabe destacar que será muito difícil ter uma classificação = 1, por que não
existe empresa sem risco, bem como as empresas classificadas como notas 8, 9 e 10 já que
representam default, e, nesta situação são provisionadas e saem da carteira de análise.
O modelo foi estimado por meio do software SmartPLS 2.0.M3 (RINGLE, WENDE, WILL,
2005). Sua escolha levou em conta o tamanho da amostra, que era pequena (menor que 200
casos) para estimação por LISREL e tratar-se de uma abordagem exploratória e não de teste
de teoria consolidada - com foco em predição (RINGLE, SARSTEDT; STRAUB, 2012).
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O modelo desenvolvido mostra a significância das variáveis latentes: sociais (p=0,053) com
um coeficiente de -0,134; econômicas (p=0,032) com o coeficiente de -0,161, e; ambientais
(p=-0,001) com o coeficiente de -0,260. Os coeficientes negativos ocorrem devido à escala de
risco da variável rating variar de 1 (menor risco) a 10 (maior risco). Todas as variáveis são
significativas e o modelo tem um R2 equivalente de 0,178, ou seja as variáveis latentes
explicam cerca de 18% da variável rating.
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AçAmbAd apresentaram índices “F” pouco significativos (inferior a 2), no entanto decidiu-se
mantê-las no modelo, considerando a validade de conteúdo, desta forma assumiu-se que a
distribuição conjunta de todas as variáveis incluídas no modelo (dentro de cada população) é
aproximadamente multivariada normal (HUBERTY e OLEJNIK, 2006).
O racional deste estudo foi mostrar a relevância das variáveis sociais e ambientais para o
aprimoramento dos modelos de análisede crédito. Logo, apesar ter sido usado um modelo
preditivo (ADP), o foco é na ‘análise discriminante descritiva’ (ADD), de forma a demonstrar
passo a passo o valor incremental dessas variáveis. Fica claro que este não é um modelo
preditivo e sim um modelo descritivo e explicativo que pretende expor a influência das
variáveis nos resultados alcançados.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho procurou analisar os efeitos das variáveis econômicas, sociais e ambientais no
desenvolvimento de um modelo para análise e concessão de crédito empresarial baseado em
ratings.
Em uma segunda etapa procedeu-se análise discriminante múltipla focado na ADD, na qual
ficou evidenciada a supremacia das variáveis econômicas na análise, revelando um poder
discriminatório com 43,6% de acertos, quando consideradas isoladamente. Já as variáveis
sociais, de difícil acesso em seus fundamentos (vide item 3.3, variáveis sociais) revelaram
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pouco poder discriminatório que alcançou apenas 20,9% de acertos. As variáveis ambientais
isoladamente e reveladas através da metodologia inspirada em Batelle Columbus, num
primeiro approach, conseguiram discriminar acertadamente 35,5% dos casos.
Fica evidente que um tratamento adequado deve ser dado às variáveis sociais e ambientais,
principalmente no tocante à sua padronização, para que estas tenham maior significado
estatístico no modelo. Este é o trabalho que está a espera uma reação eficaz dos profissionais
da área contábil-financeira e dos elementos reguladores.
As limitações do trabalho ficam por conta de sua própria natureza experimental, que mais
sugere do que explica. Os modelos funcionaram em condições de laboratório para a amostra
testada e mostraram a potencialidade de serem desenvolvidos novos modelos, mais robustos.
Como continuidade, sugere-se o experimento de novos processos de medição e
desenvolvimento de variáveis socioambientais que possam ser utlizadas em modelos
aplicados .
Laville (2009, p. 55) cita Albert Einstein que afirmava que qualquer problema não pode ser
resolvido sem mudar-se o estado de espírito que o engendrou. Isto é literalmente o que nos
propõe a revolução do desenvolvimento sustentável nas empresas: uma verdadeira mudança
cultural, que pode fazer alguns hesitarem, mas que também serve de grande estímulo para
aqueles que a reconhecem como inexorável. Este o grande desafio das empresas.
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