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ii) Equilíbrio de Torques em P


W cos L
 NQ 
2a
01. Ondas gravitacionais foram previstas por Einstein em 1916 e
diretamente detectadas pela primeira vez em 2015. Sob iii) Equilíbrio translacional em x:
determinadas condições, um sistema girando com velocidade
angular  irradia tais ondas com potência proporcional a GcQ , fat p  fat Q  Wsen 
em que G é a constante de gravitação universal; c, a velocidade da Condições de equilíbrio
luz e Q, uma grandeza que tem unidade em kg  m2. Assinale a
opção correta. Np  NQ  Wsen

a)  = -5,  = 2 e  = 6
b)  = -3/5,  = 4/3 e  = 4
Substituindo NP por N Q – Wcos:
c)  = -10/3,  = 5/3 e  = 5
d)  = 0,  = 1 e  = 3
N2  W cos    N2  Wsen 
e)  = -10,  = 3 e  = 9
W sen    cos  
 NQ 
2
Solução:
Substituindo o valor de N Q:
Pot =   G  C  Q  , em que  é adimensional. Expressando-se
as dimensões das grandezas como a seguir, vem:
W cos L W sen    cos  
   I  
 Energia   L3   L   2a 2
     M  L2   
   T 
 tempo   M  T 2   T  

(ML2T 3 )  L3    2  M 1   T 1    tg 


 L  a 1  
  
Assim:
M: 1 = -1 +    = 2
L: 2 = 3 +  + 2   = -5 ALTERNATIVA: A
T: -3 = -2 -  -    = 6
03. Na figura, o vagão move-se do repouso sob a ação de uma
aceleração a constante. Em decorrência, desliza para trás o
ALTERNATIVA: A pequeno bloco apoiado em seu piso de coeficiente de atrito . No
instante em que o bloco percorrer a distância L, a velocidade do
02. Um bastão rígido e uniforme, de comprimento L, toca os pinos bloco, em relação a um referencial externo, será igual a
P e Q fixados numa parede vertical, interdistantes de a, conforme a
figura. O coeficiente de atrito entre cada pino e o bastão é , e o
ângulo deste com a horizontal é . Assinale a condição em que se
torna possível o equilíbrio estático do bastão.

g L
a)
a  g
g L
b)
a  g
a) L  (1 + tan /) g L
b) L  (-1 + tan /) c)
a  g
c) L  (1 + tan /2)
d) L  (-1 + tan /2) g 2L
e) L  (1 + tan /)/2 d)
a  g
Solução: g 2L
e)
a  g
y
x
tQ Solução:
fa
NQ W 
Q No referencial do vagão temos o seguinte diagrama de forças:
fa t P 
P
NP
Assim
i) Equilíbrio em y:
FRESULT = ma - fat  ma - mg 
NQ  Np  W cos 
ma'  ma - gm  a'  a - g

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Essa é a aceleração do bloco em relação ao vagão, em módulo. V C R


Desse modo a velocidade com a qual o bloco chega ao final do  0  0
V0 C r
comprimento L e o tempo t que leva esse deslocamento valem:

v '  2a' L  O novo raio (r) é descoberto através da conservação do volume.


Daí:
2(a  g)L  v '
4 3
r  4R20R0  r 3  3R20  R0  3  10 2  3,3  10 6  9,9  10 4
3
1 2L  r 3  10  10  4  10  3  r  0,1cm
e também L  a' t 2  t  
2 a'
2L Por fim:
t 
a  g
R0 10
V V  100   10000volts  V  10kV
Nesse mesmo intervalo de tempo o vagão terá uma velocidade, em r 0,1
módulo, dada por:

v  at  ALTERNATIVA: E

2L
v a 05. Considere um automóvel com tração dianteira movendo-se
a  g aceleradamente para a frente. As rodas dianteiras e traseiras
sofrem forças de atrito respectivamente, para:
Por fim, usando a fórmula de composição de velocidades:
a) frente e frente
b) frente e trás
2L
v  V  v'  a  2(a  g)L  c) trás e frente
a  g d) trás e trás
e) frente e não sofrem atrito
a 2L  (a  g) 2L
v
a  g Solução:
g 2L
v
a  g

ALTERNATIVA: D

04. Carregada com um potencial de 100V, flutua no ar uma bolha


de sabão condutora de eletricidade, de 10cm de raio e 3,3  10-6cm
de espessura. Sendo a capacitância de uma esfera condutora no ar
proporcional ai seu raio, assinale o potencial da gota esférica
formada após a bolha estourar.
a) 6 kV
b) 7 kV
c) 8 kV Item B, frente e trás.
d) 9 kV
e) 10 kV ALTERNATIVA: B

06. Na figura, um tubo fino e muito leve, de área de secção reta S e


Solução: comprimento a, encontra-se inicialmente creio de água de massa M
e massa específica . Graças a uma haste fina e de peso
desprezível, o conjunto forma um pêndulo simples de comprimento
R 0 L medido entre o ponto de suspensão da haste e o centro de massa
inicial da água. Posto a oscilar, no instante inicial começa a pingar
água pela base do tubo a uma taxa constante r = M/t. assinale a
2r

expressão da variação temporal do período do pêndulo.

R0
bolha depois de estourar : gota

bolha antes de estourar

Pelo conceito de capacitância, temos:

q0
C0   q0  C 0 V0 a) 2 L / g
V0
A carga elétrica é conservada no processo. b) 2 LS  rt / Sg

c) 2 LS  rt / Sg
Então:
d) 2 2 LS  rt / 2Sg
Como a capacitância é
q0  C 0 V0  CV  e) 2 2 LS  rt / 2 Sg
proporcional ao raio, vem :

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Solução: Solução:
L(t )
T(t )  2 i) Equilíbrio da massa M:
g
Quando o nível da haste diminui L, o centro de massa varia de 
L 
2 T 
 F
V P


F  força que m aplica em M
Tsen  F F  P tan 

Tcos  P F  Mg  tan 

ii) Equilíbrio de toques na haste em O.



F
Dessa forma: 
 mg
 L
0 f at

L
F cos   L  mg  sen
2
L sen
L Mg tan   cos   m  g
2 2
tan(  )
M tan   m
2
L(t ) M tan 
L(t )  L  
2 m 2 tan 
V | M | rt
V  SL
ALTERNATIVA: A
 SL  rt
r 08. Em um experimento no vácuo, um pulso intenso de laser incide
L  t
S na superfície de um alvo sólido, gerando uma nuvem de cargas
L(t ) positivas, elétrons e átomos neutros. Uma placa metálica, ligada ao
r r
  t  t terra por um resistor R 50 , é clocada a 10 cm do alvo e intercepta
2 2 S 2 S
parte da nuvem, sendo observado no osciloscópio o gráfico da
rt variação temporal da tensão sobre o resistor. Considere as
 L(t )  L 
2 S seguintes afirmativas:
Portanto:
I. A área indicada por M no gráfico é proporciona à carga
rt
L(t ) coletada de elétrons, e a indicada por N é proporcional à
2 S 2
T( t )  2   2 SL  rt carga positivas coletadas.
g 2 gS
II. A carga total de elétrons coletados que atinge a placa é
= 2 2 LS  rt / 2 Sg aproximadamente do mesmo valor ( em módulo)que a
carga total de cargas positivas coletadas, e mede
aproximadamente 1 nC.
ALTERNATIVA: E III. Em qualquer instante a densidade de cargas positivas que
atinge a placa é igual +à de elétrons.
07. Na figura, a extremidade de uma haste delgada livre, de massa
m uniformemente distribuída, apoia-se sem atrito sobre a massa M
do pêndulo simples. Considerando o atrito entre a haste e o piso,
assinale a razão M/m para que o conjunto permaneça em equilíbrio
estático.

a) tan / 2 tan
b) (1 - tan)/ 4 sen cos
c) (sen2 cot - 2sen2) / 4
d) (sen cot - 2sen22) / 4
e) (sen2 cot - sen2) / 4

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Esta(ão) correta(as) apenas: Solução:

a) I Para que ocorra ejeção de elétrons (fotoelétrons) da placa


b) II de metal, é necessário que a energia do fóton incidente seja, pelo
c) III menos, igual à função trabalho do metal. Assim, conforme o
d) I e II enunciado, já é possível ocorrer efeito fotoelétrico a partir de uma
e) II e III faixa de frequências do espectro eletromagnético visível e, portanto,
há ejeção instantânea de elétrons quando da chegada da radiação
Solução: solar.

Vamos julgar as afirmativas: Por sua vez, a radiação solar é comparável à de um corpo
negro. Nesse sentido, haverá uma vasta faixa de frequências
I. Perceba que, admitindo que o “terra” do osciloscópio está superior à do espectro eletromagnético visível. Portanto, para cada
conectado ao mesmo “terra” do resistor, a tensão no resistor ôhmico um desses fótons incidentes, haverá a ejeção de elétrons com
seria dado por: diferentes valores de energia cinética para estes elétrons situados
no mesmo nível de energia.
dq
V  R.  i  R   Além disso, cabe enfatizar que a energia da radiação solar
dt
1 pode ser tão alta (Raios – X e Raios  ) que é possível não
q
R  vdt (área lim itada pelo gráfico tensão x tempo ) somente elétrons situados em camadas mais externas serem
ejetados, como elétrons mais internos e, consequentemente,
modificar a energia cinética dos fotoelétrons emitidos.
Vemos que a área limitada pelo gráfico é proporcional à carga
coletada na placa: carga coletada de elétrons correspondendo ao
ALTERNATIVA: D
trecho do gráfico com tensão negativa e carga coletada de
partículas positivas correspondendo ao trecho do gráfico com
tensão positiva. 10. A figura mostra dois anteparos opacos à radiação, sendo um
com fenda de tamanho variável d, com centro na posição x-0, e o
Conclusão: afirmativa verdadeira. outro com dois fotodetectores da radiação, tal que F1 se situa em x=
0 e F2, em x= L > 4d. No sistema incide radiação eletromagnética de
II. Note que as áreas limitadas pelos trechos de tensão negativa e comprimento de onda  constante. Num primeiro experimento, a
de tensão positiva são aproximadamente iguais. Onde cada área
relação entre d e  é tal que d >>, e são feitas as seguintes
vale aproximadamente.
afirmativas:
1 10 6  0,14
A  70 nV.s
2

Pórem a carga elétrica associada a essa área vale:


1 1
q
R vdt 
50
70  1,4 

q  1,4  1,0 nC

I.Só F1 detecta radiação.


Conclusão: afirmativa verdadeira
II.F1 e F2 detectam radiação
III. Note que a densidade de cargas positivas e de elétrons são III.F1 não detecta e F2 detecta radiação
sempre diferentes IV. F2 detecta radiação de menor intensidade que a detectada em
F1
Conclusão: afirmativa falsa V. Só F1 detecta radiação
VI. Só F2 detecta radiação.
As afirmativas corretas são as de número I e II.
Assinale as afirmativas possíveis para a detecção da radiação em
ALTERNATIVA: D
ambos os experimentos.
09. Uma placa é feita de um metal cuja função trabalho W é menor a) I, II e IV
que hv, sendo v uma frequência no intervalo do espectro b) I, IV e V
eletromagnético visível e h a constante de Planck. Deixada exposta, c) II, IV e V
a placa interage com a radiação eletromagnética proveniente do Sol d) III, V e VI
absorvendo uma potência P. Sobre a, ejeção de elétrons da placa e) I, IV e VI
metálica nesta situação é correto afirmar que os elétrons:
Solução:
a) não são instantaneamente, já que precisam de um tempo
mínimo para acúmulo de energia. Experimento I.
No primeiro experimento, a largura da fenda é tão superior
b) podem ser ejetados instantaneamente com uma mesma energia
ao comprimento de onda da onda eletromagnética que o efeito de
cinética para qualquer elétron. difração se torna desprezível, prevalecendo a propagação retilínea
c) não podem ser ejetados pois a placa metálica apenas reflete da luz. Assim, haverá uma faixa retangular sobre o segundo
toda radiação. anteparo de intensidade praticamente constante até uma distância
d) podem ser ejetados instantemente, com energia que depende d
acima e abaixo de F1. A partir daí, a intensidade luminosa cai
da frequência da radiação absorvida e da energia do elétron no 2
metal. abruptamente a zero.
e) não podem ser ejetados instantaneamente e a energia cinética
após a ejeção depende da frequência da radiação absorvida e Afirmativa I (Possível), afirmativa II (Impossível) e afirmativa III
da energia do elétron no metal. (Possível).

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Experimento II. Solução:


No segundo experimento, a largura da fenda é da ordem de
grandeza do comprimento de onda da onda eletromagnética, de Nesse problema a variação do fluxo do campo magnético faz
sorte que o efeito de difração precisa ser considerado. Haverá luz aparecer uma força eletromotriz induzida de:
sobre todo o anteparo, sendo, portanto, radiação sempre detectada d
pela fonte F1 (Máximo Central). A fonte F2, em geral, detecta |  |  1000Wb / s 
dt
radiação, de menor intensidade que a fonte F1 por causa do
|  | 1000Volts
espalhamento da luz. Contudo, pode não detectar, caso se encontre
exatamente sobre a posição de um mínimo de interferência.
Essa força eletromotriz induzida atua no elétron em sua trajetória
Afirmativa IV (Possível), afirmativa V (Possível) e afirmativa VI circular aumentando a sua energia cinética a cada volta completa
(Impossível). por um montante de:
E  q |  | e  103 
E  1kev
ALTERNATIVA: A
Após 500 000 revoluções o acréscimo total na energia cinética
inicial será de:
11. Um sistema é constituído por uma sequência vertical de N molas
ideias interligadas, de mesmo comprimento natural  e constantes Etotal  500 000 E 
elásticas K, cada qual acoplada a uma de massa m. Sendo o Etotal  500 000  (1kev ) 
sistema suspenso a partir da mola 1 e estando em equilíbrio Etotal  500 MeV
estático, pode-se afirmar que o comprimento da
No final a energia cinética alcança um valor dado por:
a) mola 1 é igual a  + (N-1) mg/k Efinal  E inicial  Etotal  Efinal  502MeV
b) mola 2 é igual a  Nmg/k
c) mola 3 é igual a  + (N-2) mg/k
d)mola N-1 é igual a  + mg/k ALTERNATIVA: C
e)mola N é igual a 
13. Uma carga q de massa m é solta do repouso num campo
Solução: gravitacional g onde também atua um campo de indução magnética
uniforme de intensidade B na horizontal. Assinale a opção que
Massa 1 Massa 2 fornece a altura percorrida pela massa desde o repouso até o ponto
mais baixo de sua trajetória, onde ela fica sujeita a uma aceleração
1 Fel1 Fel2 igual e oposta à que tinha no início.
P P
Fel2 Fel3 a) g(m/qB)2
2
b) g(qB/m)2
c) 2g(m/qB)2
3 d) 2g(qB/m)2
Massa i Massa N
e) g(m/qB)2/2
Fel i Fel N
...

Solução:
P
Fel i
N 1 P Considere o fenômeno ocorrendo no referencial a seguir
N apresentado:

x m q
MassaN : P  FelN  XN  mg / k
P1  B
Massa N1 : P  FelN  FelN1  XN1  2 mg / k
...

H
Massa NK : P  Fel(NK )1  FelNK  X(NK )  (K  1) mg / k 
FB z

Se N  K  i, temos : x   f   
v Epot  0
x( i )  (N  i  1) mg / k P2

mg
Faça i  3  X ( 3 )  (N  3  1) mg / k
X ( 3 )  (N  2) mg / k
 f    (N  2) mg / k No ponto mais baixo da trajetória temos:
 
ALTERNATIVA: C FRe sult  MA 
  
FB  mg  Ma  H
12. Elétrons com energia cinética inicial de 2 MeV são injetados em
um dispositivo (béctatron) que os acelera em uma trajetória circular  qvBk̂  mg k̂  m( gk̂ ) 
perpendicular a um campo magnético cujo fluxo varia a um taxa 1
000 Wb/s. Assinale a energia cinética final alcançada pelo elétrons qvB  2mg
após
500 000 revoluções.
Usando conservação da energia mecânica entre os pontos P1 e P2,
a) 498 MeV vem:
b) 500 MeV
c) 502 MeV
EMEC P1  EMEC P2 
d) 504MeV
e) 506 MeV 1
mgH  mv  v 2  2gH
2

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Lembre-se que força magnética não realiza trabalho ao longo da 15. Num experimento que mede o espectro de emissão do átomo
trajetória. Usamos o nível zero de energia potencial gravitacional no de hidrogênio, a radiação eletromagnética emitida pelo gás
ponto P2. hidrogênio é colimada por uma fenda, passando a seguir por uma
rede de difração. O espectro obtido é registrado em chapa
Desse Modo: fotográfica, cuja parte visível é mostrada na figura.
q2v 2B2  4m2g2  q2  2gH  B2  4m2g2 

2
 m 
H  2g 
 qB 

ALTERNATIVA: C

14. Um automóvel percorre um trecho retilíneo de uma rodovia. A


figura mostra a velocidade do carro em função da distância
percorrida, em km, indicada no odômetro. Sabendo que a a) O modelo de Bohr explica satisfatoriamente as linhas do
velocidade escalar média no percurso é de 36 km/h, assinale espectro visível do átomo de Hidrogênio.
respectivamente o tempo total dispendido e a distância entre os b) Da esquerda para a direita as linhas correspondem a
pontos inicial e final do percurso. comprimentos de onda do violeta ao vermelho.
c) O espaçamento entre as linhas adjacentes decresce para um
limite próximo ao infravermelho.
d) As linhas do espectro encontrado são explicadas pelo modelo
de Rutherford.
e) Balmer obteve em 1885 a fórmula empírica para o comprimento
 1 1
de onda:   R 2  2  , em que n= 3,4... R é a constante de
2 n 
Rydberg.

Solução:
a) 9 min e 2 km
A equação de Rydberg generalizada, que denota o
b) 10 min e 2 km
comprimento de onda da radiação emitida como função dos níveis
c) 15 min e 2 km
d) 15 min e 3 km quânticos inicial ni e final nF é dada por:
e) 20 min e 2 km  
1  1 1 
 R  
Solução:   n2 n2 
 F i 
.
Dividimos o percurso em quatro trechos: Assim, em 1913, o modelo atômico proposto por Niels Bohr
d satisfatoriamente contemplou a equação generalizada de Rydberg
t
v para as series de emissão, o que inclui as linhas do espectro visível
60  [km / h] (400nm – 700nm).

3 Ao analisar o registro da chapa fotográfica da esquerda para


30
a direita o comprimento de onda da radiação se reduz e,
1 4 consequentemente, a frequência da radiação aumenta. Logo, os
0 espectros seguem do vermelho ao violeta.
1 2 3 4 5 6 d [km]
30 2 ALTERNATIVA: A

60 16. Com os motores desligados, uma nave executa uma trajetória
circular com período de 5400 s próxima à superfície do planeta em
Trecho 1, com v = 30km/h, d = 2km que orbita. Assinale a massa especifica média desse planeta.
2 1 60
t1   h  4 min a) 1,0 g/cm3
30 15 1t
b) 1,8 g/cm3
c) 2,4 g/cm3
Trecho 2, com v = -60km/h e d = -2km d) 4,8 g/cm3
2 1 60 e) 20,0 g/cm3
t2   h  2 min
 60 30 30
Solução:
Trecho 3, com v = 60 km/h e d = 1km
1 60
t3  h min  1min
60 60

Trecho 4, com v = 30km/h e d = 1km


1 60
t4  h min  2 min
30 30

t total  t1  t 2  t 3  t 4  4  2  1  2  9 min
Fgrav = Fc
d = 2 – 2 + 1 + 1 = 2km

ALTERNATIVA: A

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GMm GM
 m 2R  2  3
R2 R 18. Uma transformação cíclica XYZK de um gás idela indicada no
2 2 gráfico P x V opera entre dois extremos de temperatura, em que YZ
 2  4 GM
2     2  2  3 é um processo de expansão adiabática reversível. Considere R=2,0
 T  T R cal/mol.K = 0,082 atm.l/mol.k, PY = 20 atm, VZ=4,0 l, VY=2,0 l e a
razão entras as capacidades térmicas molar, a pressão e a volume
  densidade constante, dada por CP /C V=2,0. Assinale a razão entre o rendimento
deste ciclo e o de uma máquina térmica ideal operando entre os
M mesmos extremos de temperatura.
  M  v
V
4
V  R 3
3
4
 M    R3
3
4
G  R3
4 2 3

T2 R3
3
log o :   a) 0, 38
GT 2 b) 0, 44
Substituindo c) 0, 55
G = 6,7  10 -11 m 3 / Kgs 2 d) 0,75
G = 6,7  10 -8 m 3 / gs 2 e) 2,25
  3,14 Solução:
3  3  14
p  4,821 g / cm3 D
6,7  10 8 (5,4  10 3 )2

ALTERNATIVA: D

17. Um emissor E1 de ondas sonoras situa-se na origem de um


sistema de coordenadas e um emissor E2, num ponto do seu eixo y,
emitindo ambos o mesmo sinal de áudio sonoidal de comprimento
de onda , na frequência de 34 kHz. Mediante um receptor R
situado num ponto do eixo x a 40 cm de E1, observa-se a
interferência construtiva resultante da superposição das ondas
produzidas por E1 e E2. É igual a  a diferença, entras as
respectivas distância de E2 e E1 até R. Variando a posição de E2 ao
longo de y, essa diferença chega a 10. As distâncias (em
centímetro) entre E1 e E2 nos dois casos são

a) 9 e 30
b) 1 e 10
c) 12,8 e 26,4
d) 39 e 30
e) 12,8 e 128

Solução:

E2

Y1 d

R
E1 40 x(cm)

Pr opagação do som no ar :
Vsom  .f  340  .34.103
   0,01m ou 1cm

SITUAÇÃO 1
d1  40  1 d1  41cm
Logo, do E1E2R  y1  9 cm

SITUAÇÃO 2
d2  40  10.  10
 d2  50
Logo, do E1E2R  y 2  30 cm

ALTERNATIVA: A ALTERNATIVA: B

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19. Uma onda harmônica propaga-se para a direita com velocidade Solução:
constante em uma corda de densidade linear  = 0,4 g/cm. A figura v  2gh
mostra duas fotos da corda, uma num instante t = 0 s e a outra no
F  t  m v
instante t = 0,5 s. Considere as seguintes afirmativas:
F  t  m(v  R)
m  v  Sx
 F  t  Sx(v  R)
x
F  S ( v  R )
t
F  Sv (v  R)
 R 
  F  R  SRv 2 1  
I. A velocidade mínima do ponto P da corda é de 3 m/s.  v 
II. O ponto P realiza um movimento oscilatório com período de 0,4 s.  R 
III. A corda está submetida a uma tensão de 0,36 N.   SR(2gh )1 
 2gh 

Assinale a(s) afirmativa(s) possível(possíveis) para o movimento da
 R 
onda na corda
  2 ghRS1 
 2gh 
a) I 
b) II
c) III
d) I e II ALTERNATIVA: D
e) II e III
21. Em queda livre a partir do repouso, um imã atravessa
Solução: longitudinalmente o interior de um tubo de plástico, sem tocar-lhe as
paredes, durante um intervalo de tempo t. Caso este tubo fosse de
Do gráfico, obtém-se   6m metal, o tempo para essa travessia seria maior, igual ou menor que
Seja T o período da onda, logo t  0,5s pode corresponder a t? Justifique sua resposta.
T
 nT, em que n  N. Solução:
4
I. O movimento do ponto P é oscilatório e unidimensional. Logo Considerando o mesmo experimento feito num tubo de metal
VMIN  0. (Impossivel) existiriam correntes induzidas responsáveis pelo surgimento de
forças contrárias ao movimento de queda. Nesse caso, o tempo de
II. Para T = 0,4s  0,5 = 0,1 + n  0,4  n  1 (Possível )
queda seria maior.
F
III. Da relação de Taylor, vem que v  22. Suponha que a atmosfera d Vênus seja composta dos gases

CO2, N2, Ar, Ne e He, em equilibro térmico a uma temperatura
0,36 T=735 K.
v   3m / s.
0,4  10 1 a) Determine a razão entre a velocidade quadrática média das
  6 moléculas de cada gás e a velocidade de escape nesse planeta.
Mas v   T   2s
T v 3
Da condição em II, vem : 0,5 = 0,5 + n  2  n  0 Possível  
b) Que conclusão pode ser obtida sobre a provável concentração
desses gases nessa atmosfera? Obs: Considere Vênus com o raio
ALTERNATIVA: E igual ao da Terra e a massa igual,810 vezes a desta.
20. Água de um reservatório é usada para girar um moinho de raio
R com velocidade angular  constante graças ao jato que flui do
Solução:
orifício de área S situado a uma profundida h do seu nível. Com o
jato incidindo perpendicularmente em cada pá, com choque
totalmente inelástico, calcule o torque das forças de atrito no eixo do Cálculo da velocidade de escape:
moinho, sendo  e g, respectivamente, a massa específica da água
e a aceleração da gravidade.
2
GMm mv E 2GM 2  6,7  1011  0,81  6  1024
   0  VE   VE   10,1km / s
R 2 RT 6,4  106

3RT
Para os gases, vem: v
MM

Assim:
Vco2 VN V V V
 0,063; 2  0,080; M  0,067; Ne  0,095 e He  0212
VE VE VE VE VE

a) 2ghRS
b) R 2 S 2gh
c) 2ghRS(1  2gh / R)

d) 2ghRS(1  R / 2gh )

e) R 2 Sw 2gh (1  R / 2gh )

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3  8,3  735 Q x depois   m 2 v 2 '


CO2 : Vco2   645m / s
3
44.10 Também
3  8,3  735
N2 : VN2   808m / s
28.10 3 Vrel depois  v '2
   1
Vrel antes  v 01 cos 30 º v 02 cos 60 º
3  8,3  735
Ar : VAr   676 m / s v 2 '  v 01 cos 30 º v 02 cos 60 º
40 .10 3
3  8,3  735 Então
Ne : VNe   957m / s
20.10 3
m1v 01 cos 30 º m 2 v o 2 Cos 60 º  m 2 v 01 cos 30 º v 02 cos 60 º  
3  8,3  735
He : VHe   2139m / s
4.10  3 3 1  3 1
m1 3 v 02  m 2 v o2  m 2  3 v 02  v 02  
2 2  2 2 
 
3 1 5 3
m1  m 2  2m 2  m 2  m1 
b) Quanto maior a razão estre a velocidade quadrática media e a 2 2 2 2
velocidade de escape, maior probabilidade de o gás escapar do
planeta. Logo o gás hélio deve ser o gás de menor concentração. m1 5

m2 3
23. De uma planície horizontal, duas partículas são lançadas de
posições opostas perfazendo trajetórias num mesmo plano vertical e
se chocando elasticamente no ponto de sua altitude máxima –a Letra [B]
mesma para ambas. A primeira partícula é lançada a 30° e aterriza
a 90°, também em relação ao solo, a uma distância L de seu Levando em conta que as duas partículas chegaram ao topo de
lançamento. A segunda é lançada a 60° em relação ao solo. suas trajetórias ao mesmo tempo, temos:
Desprezando a resistência do ar, determine:
a) a relação entre as massas das partículas.
b) a distância entre os pontos de lançamento. L d L d L
c) a distância horizontal percorrida pela segunda partícula. t     d
V01 cos 30 º v 02 cos 60 º 3 1 3
3 v 02 v 02
2 2
Solução:
Desse modo a distância entre os pontos de lançamento será dada
Considere para a solução do problema a figura a seguir: por:

L
DLdL 
3

4L
D
3

Letra C
Sendo iguais as alturas máximas dos dois lançamentos, vem:
A distância horizontal percorrida pela particular 2 após a colisão
Vo1  sen30  V02  sen 60 será dada por:

1 3
Vo1   V02   V01  3 V02 A 2  V ' 2 t queda
2 2

Assim:
Nas condições estabelecidas na questão devemos inferir que após
a colisão a partícula de massa m1 terá velocidade V’1 = 0 L L
A 2  V' 2   Vo1 cos 30 º  V02 cos 60 º 
Vo1  cos 30 º Vo1Cos 30 º
v 01 cos 30 º v 02 cos 60 º  3 1 L
A 2   3 Vo 2  V02  
 2 2  3
  3V
m1 m2 o2
2
ANTES DA COLISÃO 3 1 L 4
A2      L 
2 2 3 3
m1 m2 v '2 2

v1'  0
4L
A2 
3
DEPOIS DA COLISÃO

Assim, conservando o momento linear no eixo x, temos:

Q x antes   m1v 01 cos 30 º m2v o2 cos 60 º

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24. Duas cordas de mesmo comprimento, de densidade lineares 1 Na primeira configuração proposta consideramos que uma bateria
e  2, tendo a primeira o dobro da massa da outra, são ideal de tensão V é colocada entre os pontos A e B. Entre os pontos
interconectadas formando uma corda única afixada em anteparos C e D deve ser colocado um Voltímetro ideal. O circuito que atende
essas considerações é apresentado a seguir :
interdistantes de  . Dois pulsos propagam-se ao mesmo tempo em
sentidos opostos nessa corda. Determine o instante e a posição em
que os pulsos se encontram sabendo que a corda está submetida a
uma tensão T.

Solução:

 
2 P 2
O x
Sendo voltimetro ideal, não passa corrente pelo ramo OCD então:
onda 1 onda 2 V
V  Req i  V  (2R)  i  i 
2R
1  22
T1  T2  T A leitura do voltímetro nesse caso será:
1  V  V
 v1   v 2  v 2  2v1 VCD  R  i    R  VCD 
2  2R  2
 Na segunda configuração proposta consideramos que a bateria de
A onda chega ao ponto P em t  tensão V é colocada nos terminais CD e um amperímetro ideal deve
2v 2
ser colocado entre os pontos A e B.
O circuito que atende esses requisitos é apresentado a seguir
Assim, pode-se resolver o problema como encontro de móveis que
partem de O e P, mas P sai com atraso de t.
S1  v1  t

 
S2   v1(t  t )
 2
Para o encontro, S1 = S2

v1  t *   v1t *  v1t
2
  v1
 
2 2 v2
t*  Sendo o amperímetro ideal a corrente que passa pelo ramo AOB
2v1 não sofre alteração pela presença do medidor. Isso significa que o
 1 1  amperímetro tem resistência nula
t*     Assim:
4  v1 v 2 

(1  2 ) 1
 2

V  R eq i  R  R i 
t*    
4 2 T V  3R  i
2
2V
i
S1  v1  t * 3R

(1  2 )
S1    À direita do ponto de contato com a parede da
4 4 Desse modo, a corrente medida pelo amperímetro será:
esquerda. 2V
i 3R  2V  1  I  V
I 
2 2 3R 2 3R
25. Dispondo de até 5 resistências R, monte um circuito no interior
da caixa da figura, tal que a) com uma bateria de tensão V entre os
terminais AB, um voltímetro entre os terminais CD mede uma 26. Mediante um fio inextensível e de peso desprezível, a polia da
diferença de potencia V/2e b) com essa bateria entre os terminais figura suporta à esquerda uma massa de 60 Kg, e à direita, uma
CD, um amperímetro entre os terminais AB mede uma corrente massa de 55 Kg tendo em cima outra de 5 KG, de formato anelar,
igual a V/3R estando este conjunto a 1 m acima da massa da esquerda. Num
dado instante, por um dispositivo interno, a massa de 5 kg é lançada
para cima com velocidade v= 10 m/s, após o que, cai e se choca
inelasticamente com a de 55 Kg. Determina a altura entre a posição
do centro de massa de todo o sistema antes do lançamento e a
deste centro loco após o choque.

Solução:
Atendemos aos requisitos propostos na questão usando três
resistores R num arranjo em Y. Confira:

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Solução: a)
Perceba que o sistema não está submetido a nenhuma força : (Fluxo líquido de calor para o ambiente externo)
resultante externa. PIN: (potência de entrada de calor para a sala devido à máquina);
A interação que causa o movimento entre as partes é Pout: (potência rejeita pela máquina à fonte quente).
exclusivamente interna. A máquina funciona como um aquecedor, logo opera de forma
Com isso podemos concluir que não há força resultante sobre o oposta a uma máquina térmica.
centro de massa do sistema.
Assim Para o equilíbrio térmico, PIN = 
VCM  cons tan te  0  Para o balanço de energia do fluido operante: PIN= Pout + P
YCM
0 De Carnot, segue que:
T
PIN P P T2
YCM  0  out   PIN  P
T2 T1 T2  T1 T2  T1

Conclusão: Não há deslocamento do centro de massa do sistema T2


durante o processo.  K (T2  T1)   P  K (T2  T1)2  T2  P
T2  T1

27. Em equilíbrio, o tubo emborcado da figura contém mercúrio e ar  KT22  (2KT1  P )T2  KT12  0
aprisionado. Com a pressão atmosférica de 760mm de Hg a uma
temperatura de 27°C, a altura da coluna de mercúrio é de 750mm. 2KT1  P  (2KT1  P )2  4K 2T12
 T2 
Se a pressão atmosférica cai a 740mm de Hg a uma temperatura de 2K
2°C, a coluna de mercúrio é de 735mm. Determine o comprimento 
aparente do tubo.
2KT1  P  4KT1. P  P 2
Mas T2  T1  T2 
2K

b) Para resistor,

P
P    K (T2  T1)  T2  T1 
Solução: K
Da condição de equilíbrio nos isntantes inicial e final, vem:
Patm  PHg  Pgo  760  750  Pgo  Pgo  10mmHg
t c) No caso do resistor, toda energia advinda da tomada é dissipada.
Patm *  PHg  PgF  740  735  PgF  PgF  5mmHg Para o aquecedor, a manutenção da temperatura T2 se dá pela
potência P e pelo calor retirado do ambiente, sendo, portanto, mais
Comprimento ocupado pelo gás no tubo no início e no final: eficiente.

x e x + 15 (mm) 29. Num ponto de coordenadas (0, 0, 0) atua na direção x um


Transformação do gás: campo de indução magnética com 2  10-5T de intensidade. No
espaço em torno deste ponto coloca-se um fio retilíneo, onde flui
PgoVo PgFVF 10  A  x 5  A  ( x  15 )
   uma corrente de 5ª, acarretando nesse ponto um campo de indução
To TF 300 275
magnética resultante de 2 3  10 5T na direção y. Determine o
 x  18mm
lugar geométrico dos pontos da intersecção do fio com o plano xy.
Logo: Solução:
 = 750 + 18
 = 768mm Note que o texto do problema não especificou o sentido dos campos
envolvidos. Desse modo existem quatro possibilidades, duas para
28. Deseja-se aquecer uma sala usando uma máquina térmica de cada direção considerada, de resolução. Vamos discorrer em
potência P operando conforme o clico de Carnot, tendo como fonte detalhes sobre apenas uma dessas possibilidades e inferir as
de calor o ambiente externo à temperatura T1. A troca de calor respostas das outras três por analogia.
através das paredes se dá a uma taxa k(T2 – T1), em que T2 é a Desse modo, de agora em diante, vamos considerer os sentidos
temperatura da sala num dado instante e k, uma constate com positivos associados às direções fornecidas. Assim temos:
unidade em J/sK. Pedem-se:
a) A temperatura final de equilíbrio da sala.
Bo  BoX̂ e BRESULT  3BoŶ Onde Bo  2  10 5 T
b) A nova temperatura de equilíbrio caso se troque a máquina
térmica por um resistor dissipado a mesma potência P.
c) Entre tais equipamentos qual o mais adequado em termos de No ponto (0,0,0) devemos ter:
consumo de energia. Justifique.
BRESULT  B fio  Bo 
Solução:
Ambiente B fio  Bo( 3 Ŷ  1X̂)
Sala
externo
Esse campo deve ser perpendicular à direção na qual o fio está
disposto. Note que existem infinitas disposições no espaço que
satisfazem essa condição. Todas essas disposições devem estar
 contidas num plano que é perpendicular ao vetor B fio .

PIN

T1 T2

T1  T2

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A equação desse plano pode ser encontrada do seguinte modo: Nesses casos temos, respectivamente, os seguintes lugares
geométricos:



P2  ( x, y,0)  R   1,25 3  x  1,25 3

  1,25  y  1,25 x   y


3



P3  ( x, y,0)  R   1,25 3  x  1,25 3

  1,25  y  1,25 x  y


3

Usando o produto escalar, vem:





P4  ( x, y,0)  R   1,25 3  x  1,25 3   1,25  y  1,25 x   y


3

B fio  r  0  Bo( 3 Y  X)( xX̂  yŶ  zẐ)  0 30. A figura mostra uma lente semiesférica no ar de raio
 Box  Bo 3 y  0  3 y  x  0 R  3 / 2m com índice de refração n  3 . Um feixe de luz
paralelo incide na superfície plana, formando um ângulo de 60° em
A interseção desse plano com o plano XY(z=0) é uma reta de relação a x.
equação

3
y x
3

Dessa reta nem todos os pontos satisfazem as condições exigidas.


Somente os pontos com distâncias à origem (d) tais que:

dr

Onde r é dado por:


o i
B fio   
2 r
4  10 7 5
Bo 3  1   
2 r
5 20  10 7
2  2  10   r  2,5cm Serão válidos . a) Indique se há raio refratado saindo da lente paralelamente aos
2r
incidentes.
b) Se houver, ele incide a que distância do centro da lente?
Desse modo
c) Para quais ângulos  será iluminado o anteparo esférico de raio
x 2  y 2  d2  2R de mesmo centro da lente?
(y 3 )2  y 2  d2 
d
4 y 2  d2  y   ou então Solução:
2
d a) Perceba que os raios incidentes na lente semiesférica provêm do
y 
2 ar, refratam para o interior da lente e retornam ao ar. Nesse sentido,
para uma lâmina de faces paralelas de condições idênticas, os raios
Ou seja: incidente e emergente serão sempre paralelos. Nesse sentido, para
2,5 que o mesmo caso ocorra com a lente hemisférica, é preciso que a
y  1,25 cm ou então tangente à superfície seja perpendicular ao eixo x da figura.
2
Portanto, há raio emergente paralelo ao raio incidente e o ponto
2,5 será o ponto (R, 0).
y   1,25 cm
2
b)
Com isso
x  1,25 3 cm ou então
x   1,25 3 cm

Por fim, o lugar geométrico dos pontos de interseção do fio com o


plano xy será composto por duas semi-retas. Assim podemos
representar esse resultado como: R
A B
 x



P1  ( x, y,0)  R   1,25 3  x  1,25 3   1,25  y  1,25 x  y 3 
 
d

C
60

As outras possíveis soluções desse problema correspondem aos


vetores:

Caso 2: Bo  BoX̂ e B RESULT  Bo 3 Ŷ


Caso 3: Bo  BoX̂ e B RESULT  Bo 3 Ŷ
Caso 4: Bo  BoX̂ e B RESULT  Bo 3 Ŷ

GGE RESPONDE ITA 2017 – FÍSICA 12


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Aplicando-se a lei de Snell, vem que:

1  sen 60  3  sen     30.

Do  ABC, segue que:

d 3 d
tg 30     d  0,5 m
R 3 3
2
c)

A
 x
i D
C 30
60

Do  ACD, vem que:

i  60     90  i    30 

Aplicando-se a mesma ideia a pontos sobre a semiesfera e acima


de A vem que:

i    30 .

Para que não haja reflexão total, deve-se ter, em ambas as


situações, i  Lˆ  sen i  sen Lˆ.

Mas o ângulo limite L̂ para o dioptro pode ser calculado por:

3
3  sen Lˆ  1  sen Lˆ  .
3

Portanto, da desigualdade entre os senos, vem que:

3
sen   30  
3
3 3
 30   arcsen    30  arcsen
3 3

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