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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO


NÚCLEO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
CAMPUS VII
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

PROFESSORA: Darlene
ALUNA: Cinéia Cunha lima Cabral

Inclusão não e só socialização.

Muito tem se discutido sobre a inclusão na educação, como cota para


negros, bolsas, ou para crianças com deficiências físicas, neurológicas ou
psicológicas, mas será de fato está ocorrendo esta inclusão? Ou é somente uma
inclusão social? O certo é que na teoria é tudo muito lindo e belo, quase que
utópico, sendo que na realidade da prática, a paisagem é outra. Em certas
ocasiões o discente incluído não tem condições de forma intelectual (por
problemas biológicos ou adquiridos) de acompanhar com a mesma velocidade o
restante da turma, sua capacidade de absorção é mais limitada que os demais,
pois de fato muitos profissionais fazem vista grosa quanto à esta realidade.
Fazer uma prova mais fácil para este aluno, ou avaliá-lo por qualquer coisa que
fala, e também em outras ocasiões pedir para que um colega o auxilie na prova,
agindo dessa forma não incluímos o aluno a um verdadeiro aprendizado, mas
somente à uma interação social.

Deve haver um papel maior de interação entre o professor e o aluno de


forma geral, papel este que leve o aluno a refletir sobre a necessidade de
aprender, o que as vezes acontece por vários caminhos, uma mente que se
fecha, por falta de compreensão, é na realidade uma pessoa fixa na inercia
quanto do saber, ele se bloqueia, se retrai, e sente-se ainda mais excluído do
que antes.
Um outro ponto também muito importante está relacionado ao tratamento
dado aos alunos com dificuldades ou problemas de aprendizagem que, ora as
vezes rotulados (por distúrbios neurológicos) e medidos, sem nem um parecer
médico ou de um profissional da área, ou simplesmente por bullying, incluindo o
preconceito social, tais práticas, fazem com que este individuo se feche ainda
mais, se tornando totalmente retraído, podendo piorar ainda mais seu quadro de
embaraço, ficando assim alheio a sociedade e o aprendizado.

Todos a favor de uma boa educação, longe de preconceitos e bullying,


onde todos se interagem, de uma forma amistosa, é fazer com que a escola seja
para o tal um lugar de refúgio e prazer, fazer com as teorias e programas
educacionais não fiquem somente em letras gravadas nos papeis, reciclagem
para os docentes, quanto à sua conduta e moral, nesta pratica de ensino.

Todos temos o direito de apreender somos capazes à isto, o que vai fazer
a diferença é a forma com o qual é aplicado as práticas de ensino, o que na
verdade nos levar a pensar nas três dimensões segundo ( Santos & Paulino,
2004) que é a construção de valores, e fazer com a pessoa reflita sobre os
mesmos e por fim orquestrarmos bem a inclusão, isso é claro sem nem um tipo
de acepção.

Inclusão na educação não e só incluir o discente portador de necessidades


especiais de forma social a um grupo de alunos, mas é de fato fazer com que
ele se sinta bem, e atendido diante de suas necessidades intelectuais, é fazer
com que o referido se sinta como mais um em sua turma, sendo que o professor
além de manter uma boa competência técnica, e estar sempre aberto para
mudanças necessárias, também deve exercer a comunicação com ele e os
demais mostrando a todos os seus potenciais independente do seu tamanho.

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