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PRÓTESES AUDITIVAS

3º ANO - 2014

Responsável pela Disciplina: Profª Drª Katia de Almeida


CORPO DOCENTE :
Profa.Dra. Katia de Almeida
Profa. Dra. Margarita Wisielberg
Profa. Elisiane Crestani de Miranda
Características Físicas e componentes
eletrônicos das próteses auditivas
Características Físicas
Tipos de prótese auditiva

Quanto ao:

• Local de uso

• Transmissão do som

• Tecnologia
Tipos de próteses auditivas de
acordo com o LOCAL DE USO

A- Convencionais (ou de bolso)

B- Haste de óculos

C-Retroauriculares
• Convencionais
• Mini retro
• Tubo fino ou Slim Tube

Intra-aurais
D - Intrauricular
(“in the ear” – ITE)
E - Intracanal
(‘in the canal” – ITC)
F - Microcanal
(“completely in the canal” –CIC)
CONVENCIONAIS OU “ de bolso”
• Muito potentes
• Esteticamente pouco
aceitáveis
• Frequentemente “falso
bilateral”
CONVENCIONAIS OU “ de bolso”
• Muito potentes
• Esteticamente pouco
aceitáveis
• Frequentemente “falso
bilateral”
Óculos ...
• Pretensamente mais aceitáveis
esteticamente
• Alto custo
Óculos ...
• Pretensamente mais aceitáveis
esteticamente
• Alto custo
Retrococlear (BTE-Behind The Ear)
• Posicionado atrás da orelha
• Utiliza moldes
personalizados dentro da
orelha
• Para todos os graus de
perda auditiva
• Todas as faixas etárias
(neonatos-idosos)
• durabilidade
• Compatível com FM e
sistemas auxiliares
• Fácil manuseio
• Utiliza pilhas maiores:
manuseio e durabilidade
Tubo Fino ou Slim Tube
(mini retro)
Intra-aural (ITE-In The Ear)
• Feitos som medida
• Todos os componentes ficam
alojados dentro do próprio molde
(caixa/cápsula)
• Podem ser usados em crianças
maiores-idosos
• Microfone posicionado em uma
posição mais natural (ressonância
da orelha)
• Vantagens estéticas
• Podem ser compatíveis com FM
ou sistemas auxiliares
• Atualmente atende a (quase)
todos os graus de perda auditiva
• Pode ou não representar
dificuldade no manuseio
Intrauricular
(“in the ear” – ITE)
Intracanal meia-concha
Intracanal
(‘in the canal” – ITC)
Intracanal
(‘in the canal” – ITC)
Microcanal
(“completely in the canal” –CIC)
CANAL CIC PERIT.
Microcanal Peritimpânico
Microcanal Peritimpânico
“TENDÊNCIAS”
GRAU DE PERDA RETRO INTRA INTRA ITC MINI- MICRO
½ CONCHA CANAL

LEVE      
LEVE/      
MODERADA
MODERADA     AR 
MODERADA/    AR N 
SEVERA
SEVERA   AR N N AR

SEVERA/  AR N N N N
PROFUNDA
PROFUNDA  N N N N N

AR- Alto risco mas possível , especialmente, se programável


N - Não tente!
Possibilidades com a tecnologia atual ....

GRAU DE PERDA RETRO INTRA INTRA ITC MINI- MICRO


½ CONCHA CANAL

LEVE      
LEVE/      
MODERADA
MODERADA     AR 
MODERADA/    AR N 
SEVERA
SEVERA   AR N N AR

SEVERA/  AR N N N N
PROFUNDA
PROFUNDA  N N N N N

AR- Alto risco mas possível , especialmente, se programável


N - Não tente!
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS PRÓTESES
AUDITIVAS
Controle de volume

*
CONTROLES DO USUÁRIO

 PROGRAMAS
M T O

 Controle remoto

*
Ajustes das características
eletroacústicas

 via “trimmers” ou
potenciômetros

L= controle de frequências baixas


H= controle de frequências altas
P= controle saída
G= controle de ganho
…. conectores….
Pequenos conectores de programação
escondidos por portinhas no corpo da
caixa do aparelho

*
Compartimento de pilha
Tipos de próteses auditivas de acordo com
O MODO DE TRANSMISSÃO DO SOM

• Condução Aérea:
receptor molde auricular MAE

• Condução Óssea:
vibrador mastoíde
Impossibilidade de adaptação por via aérea: prótese
convencional
o vibrador necessita ser aplicado à mastóide com uma
pressão forte e constante para que a transmissão da
vibração seja efetiva (desconforto).
Próteses auditivas por condução óssea
BAHA - Bone Anchored Hearing Aid
Como um aparelho auditivo funciona?

• Tem um microfone que detecta/ capta o som e


transforma o sinal sonoro em um sinal elétrico
equivalente de corrente alternada.

• Tem um amplificador que aumenta a amplitude


do sinal elétrico captado pelo microfone

• Tem um receptor, ou um mini alto falante que


(re) converte o sinal eletrico em sinal sonoro
• Tem uma bateria que fornece a energia
Como o dispositivo auditivo
funciona?

Controle
de ganho
Som amplificado
direcionado
som para o MAE

Microfone amplificador receptor

Lida/desliga

Bateria

Diagrama básico de funcionamento


Tipos de prótese auditiva de acordo com a

TECNOLOGIA:
• Analógica

• Digitalmente programável

• Digital
Construção dos diferentes sistemas

ANALÓGICO

Controle
mic amplificador amplificador receptor
de volume filtro

Bobina Sistema de
telefônica compressão

Diagrama de uma prótese auditiva analógica um pouco mais complexa


Construção dos diferentes sistemas
DIGITALMENTE PROGRAMÁVEL (HÍBRIDO):

sinal processado de forma analógica com sistemas controlados


digitalmente; ou sistemas digitais incorporados a um aparelho
analógico
amplificador Controle de amplificador
mic volume

Programador MEMÓRIA

Diagrama de uma prótese auditiva digitalmente programável


Construção dos diferentes sistemas

DIGITAL:
sinal acústico processado de modo digital
processador

A/D CPU D/A

mic conversor conversor

receptor
Programador MEMÓRIA

Diagrama de uma prótese auditiva digital


COMPONENTES BÁSICOS

• Microfone

• Amplificador

• Receptor
----------------------------------------
• Pilha
Dicionário Aurélio informa:

transdutor: “ qualquer dispositivo capaz de


transformar um tipo de sinal em outro tipo, com
o objetivo de transformar uma forma de energia
em outra …”
MICROFONE
• Transdutor de entrada.

• Capta e transforma o sinal sonoro em um sinal


elétrico equivalente de corrente alternada.

• Tipos: carbono, cristal, magnético, cerâmica e


eletreto
Omnidirecional x Direcional
OMNIDIRECIONAL
• Possuem apenas uma entrada de som, por onde este penetra
até o diafragma.
• Resposta idêntica para todos os ângulos de incidência da onda
sonora.

DIRECIONAL
• resposta varia conforme o ângulo de incidência do som;
• > sensibilidade para os sons frontais (15/20 dB), embora a
maior sensibilidade não seja exatamente à frente, mas a um
ângulo de aproximadamente 45°.
Amplificador

• Aumenta a amplitude do sinal elétrico captado


pelo microfone

• As próteses auditivas analógicas possuem vários


estágios de amplificação, que são na realidade
vários amplificadores colocados em seqüência.

• Prótese digitais: amplificação controlada por


softwares.
CONTROLES
• CONTROLE DE VOLUME: resistor variável que regula
o fluxo de sinal elétrico entre os estágios de
amplificação.

• CONTROLE DE SAÍDA: regula o NPS que será


transmitido ao usuário.

• CONTROLE DE TONALIDADE: tem a função de alterar


a resposta de freqüências da prótese auditiva,
enfatizando freqüências altas ou baixas.
RECEPTOR

• Transdutor de saída

• Transforma a sinal elétrico/corrente alternada oriunda


do amplificador em onda sonora equivalente e a
transmite à orelha do usuário.
• Próteses Auditivas: todos receptores são magnéticos.

• Vibrador ósseo: transforma o sinal elétrico em


vibrações.
Pilha

• Reservatório de energia química que é convertido em


energia elétrica.

• Zinco-ar: possui um pequeno orifício que permite a


entrada de ar, só começando a atuar depois que o selo
é retirado e o ar entra em contato com seus
componentes.
• No passado: mercúrio

 Pode ser estocada por longo períodos sem perda de


qualidade.
 Descarrega lentamente quando o selo protetor é
retirado, independente do uso.
PILHAS

• Modelos (tamanhos): 675, 13, 312 e 10

• fornecem uma tensão entre 1,3V e 1,5V

• Tensão praticamente constante durante toda a sua


vida útil, cessando de atuar abruptamente.

• Consumo de corrente varia conforme o tipo de


amplificador utilizado
Próteses auditivas recarregáveis
Entradas alternativas
Bobina telefônica
ê Transforma as variações de um campo eletromagnético em sinais
elétricos equivalentes.
ê Vantagens: desligando-se o microfone se eliminaria as fontes de
ruído externo.

Entrada direta de áudio


ê Encaixes para adaptação de entradas alternativas na prótese.
ê Fornece sinal elétrico diretamente ao amplificador.
Leitura recomendada

• ALMEIDA, K; IORIO, M.C.M. - Próteses Auditivas: Fundamentos teóricos e


aplicações clínicas. 2a ed. São Paulo. Editora Lovise, 2003.
capítulo 4/ pg 55-94

• LOPES FILHO, O.A. NOVO TRATADO DE FONOAUDIOLOGIA, São Paulo, 3ª


ed, MANOLE, 2013
cap 27/ pg 367-388

LOPES FILHO, O.A. TRATADO DE FONOAUDIOLOGIA, São Paulo, 2ª ed, Roca,


2005
Cap 25/ pg 449-469

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