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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS


CAMPUS DE FOZ DO IGUAÇU
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TRABALHO DE TRANSMISSÃO

GLAUCO ÉRCICO
EDUARDO PELIZZARI
RODRIGO ISCUISSATI

FOZ DO IGUAÇU - PR
2019
SUMÁRIO
Capítulo 1 Modelos de Linha de Transmissão ..................................................................... 16

1.1 Modelo Pi...................................................................................................................... 16

1.2 Modelo Bergeron .......................................................................................................... 17

1.3 Modelo JMarti .............................................................................................................. 18

1.4 Modelo Noda ................................................................................................................ 19

1.5 Modelo Semlyen ........................................................................................................... 20

Capítulo 2 HVDC .................................................................................................................... 22

2.1 VSC – Voltage Source Converter ................................................................................. 23

2.2 CSC – Current Source Converter ................................................................................. 25

Capítulo 3 Estudo de Energização ......................................................................................... 28

3.1 Parâmetros da Linha de Transmissão ........................................................................... 28

3.2 Resistor de Pré-Inserção ............................................................................................... 29

3.3 Ângulo de Incidência na Fonte de Tensão .................................................................... 33

3.4 Energização de Uma Fase ............................................................................................. 34

3.5 Cabos Para-Raios .......................................................................................................... 36

3.6 Resistividade do Solo ................................................................................................... 37

Capítulo 4 Parâmetros de Linha de Transmissão ................................................................ 39

Capítulo 5 Análise do Comportamento de Onda em Regime Permanente........................ 41

5.1 Terminal Receptor em Aberto e Tensão Fixada em 1 pu ............................................. 41

5.2 Terminal Receptor em Curto e Corrente Fixada em 1 pu ............................................. 45

5.3 Terminal Receptor com Carga Igual à Impedância de Surto e Tensão Fixada em 1 pu
50

5.4 Terminal Receptor com Carga Igual à Impedância Característica e Tensão Fixada em 1
pu .................................................................................................................................. 55

6 Análise da Curva PV ......................................................................................................... 61

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 64


ANEXO A – Algoritmo Implementado em Matlab ........................................ 65

ANEXO B – Curvas P-V e P-Delta ................................................................ 86


Capítulo 1 Modelos de Linha de Transmissão
Neste capítulo serão apresentados os principais modelos de linha de transmissão
disponíveis para modelagem no software ATP (Alternative Transientes Program).

1.1 Modelo Pi

Os modelos de LTs podem ser divididos de acordo com o comprimento da, o qual em
corrente alternada, pode variar de alguns metros até centenas de quilômetros. Desta forma, é
preciso avaliar sob quais condições pode-se representar o comportamento resistivo, indutivo e
capacitivo, concentrados em um único ponto, sabendo que estes, em um sistema real, são
distribuídos por toda a extensão da linha. Para tanto, é necessário calcular o comprimento da
onda do sinal senoidal de 60 Hz, que está relacionado com a velocidade do sinal de uma LT,
isto é, próxima à velocidade da luz, de modo que o comprimento da onda é expresso
matematicamente por 1.1, sendo 𝑐 a velocidade da luz km/s, 𝜆 o comprimento de onda em km
e 𝑓 a frequência em Hz.
𝑐 1.1
𝜆=
𝑓

A linha de transmissão é o elemento mais comum daqueles que compõem as redes


elétricas. Em juntos, esses elementos constituem as artérias através do qual a energia elétrica
flui centros de geração para os centros de consumo. O transmissão dessa energia pode ser feito
quer pela corrente alternada (ca) ou continua (cc), e de acordo com o projeto da linha pode ser
transmissão aéreo ou subterrâneo.
A transmissão de energia elétrica é aérea, então que o isolamento comum entre os
condutores é o ar ao redor dos motoristas, além do dispositivos de geração e transporte são
projetados para operar com corrente alternada trifásica.
Com base nisso, é necessário desenvolver um modelo matemática que representa o
comportamento do linha de transmissão aérea de corrente alternada e trifásico. Este modelo é
caracterizado por quatro parâmetros principais:
• Resistência série;
• Indutância série;
• Condutância em derivação;
• Capacitância em derivação.

16
17

Para a linha se encontram: a impedância série, admitância, os parâmetros ABCD, com


fim de obter o modelo Pi de parâmetros concentrados. Um diagrama esquemático é apresentado
na Figura 1.1.

Figura 1.2.1: Modelo PI de linha média.

1.2 Modelo Bergeron

O método de Bergeron não necessita dos coeficientes de reflexão e transmissão. Este


método aplica uma relação linear entre corrente e tensão (assim chamado método das
características) que é invariante quando vista por um observador fictício que viaja com a onda.
Um fenômeno transitório se propaga ao longo de uma linha na forma de ondas incidentes
e refletidas de tensão e corrente. Tal processo é apresentado na Figura 1.2.

Figura 1.2.2: Propagação de ondas ao longa da linha.

As Equações 1.2 e 1.3 apresentam o valor da tensão 𝑣(𝑥,𝑡) e 𝑖(𝑥,𝑡) em qualquer ponto da
linha como sendo o somatório da tensão direta 𝑣 + e refletida 𝑣 − e somatório da corrente direta
𝑖 + e refletida 𝑖 − respectivamente.

𝑣(𝑥,𝑡) = 𝑣 + + 𝑣 − (1.2)
18

𝑖(𝑥,𝑡) = 𝑖 + + 𝑖 − (1.3)
A razão entre tensão e corrente para ondas viajantes é a impedância característica, e o
sinal negativo das ondas refletidas é proveniente do significado de corrente em sentido
contrário, conforme a Equação 1.4, sendo 𝑍0 a impedância característica da linha.
𝑣+ 𝑣+ (1.4)
𝑍0 = =
𝑖 + −𝑖 −
Apesar de que o método de Bergeron é aplicável para linhas com perdas, as equações
diferenciais que produzem não são diretamente integráveis. Parte-se do princípio que as linhas
com parâmetros distribuídos são sem perdas. Considera-se uma linha com indutância por
unidade de comprimento 𝐿 e uma capacitância por unidade de comprimento 𝐶, sem perdas.
Nesse caso, num ponto 𝑥 ao longo da linha, as tensões e correntes são versões simplificadas das
equações diferencias. Tais formulações podem ser representadas pelas expressões 1.5 e 1.6,
sendo 𝑣 a velocidade da onda viajante.
𝑣 + 𝑍0 ∗ 𝑖 = 𝑣 + + 𝑣 − + 𝑍0 (𝑖 + + 𝑖 − ) = 2 ∗ 𝑣 + ∗ (𝑥 − 𝑣 ∗ 𝑡) (1.5)

𝑣 − 𝑍0 ∗ 𝑖 = 𝑣 + + 𝑣 − − 𝑍0 (𝑖 + + 𝑖 − ) = 2 ∗ 𝑣 − ∗ (𝑥 + 𝑣 ∗ 𝑡) (1.6)

1.3 Modelo JMarti

O modelo proposto por Marti em 1982 tem sido o modelo mais utilizado para a simulação
digital de transitórios eletromagnéticos em linhas de transmissão aéreas nos últimos trinta anos,
e se encontra implementado em diferentes plataformas computacionais para o cálculo de
transitórios em sistemas elétricos. No ATP, por exemplo, este modelo é chamado de JMarti.
Em sua implementação computacional, supõe-se parâmetros do solo constantes e a formulação
de Carson para o cálculo da impedância de retorno pelo solo. Além disso, despreza-se o efeito
da admitância do solo. Isso impossibilita o uso direto do modelo JMarti na avaliação do efeito
de parâmetros dispersivos do solo e da admitância do solo em estudos de fenômenos transitórios
utilizando o ATP.
Neste modelo por parâmetros distribuídos, considera-se a variação dos parâmetros da
linha com a frequência em uma faixa de frequências definida pelo usuário. A solução das
equações de linha de transmissão é obtida no domínio modal a partir da aplicação de uma
transformação coordenadas nos vetores de tensão e corrente no domínio das fases, de modo que
um sistema com n fases possa ser desacoplado e resolvido como n sistemas monofásicos
independentes.
19

O modelo de linha dependente da frequência proposto por Marti para os nós k e m, pode
ser observado na figura apresentado na Figura 1.3.

Figura 1.2.3: Modelo de linha de transmissão proposto por Marti em 1982.

No modelo acima, os parâmetros foram convertidos do domínio da frequência para o


domínio do tempo, e podem ser descritos matematicamente pelas expressões 1.7 e 1.8, sendo
sendo 𝑣𝑘 (𝑡) e 𝑣𝑚 (𝑡) as tensões no emissor e receptor, respectivamente. 𝑍𝑐 é a impedância
característica da linha, 𝑖𝑘 (𝑡) e 𝑖𝑚 (𝑡) são as correntes nos extremos emissor e receptor de uma
amostra da linha, 𝑎(𝑡) é a função de propagação da linha.
𝑣𝑘 (𝑡) = 𝑍𝑐 ∗ 𝑖𝑘 (𝑡) + 𝑎(𝑡) ∗ [𝑣𝑚 (𝑡) + 𝑍𝑐 (𝑡) ∗ 𝑖𝑚 (𝑡)] (1.7)

𝑣𝑚 (𝑡) = 𝑍𝑐 ∗ 𝑖𝑚 (𝑡) + 𝑎(𝑡) ∗ [𝑣𝑘 (𝑡) + 𝑍𝑐 (𝑡) ∗ 𝑖𝑘 (𝑡)] (1.8)

1.4 Modelo Noda

A importância de simular com mais precisão os transientes da linha de transmissão vem


crescendo ao longo do tempo devido ao incentivo econômico de usar modelagem mais precisa
em projetos, bem como estudos de proteção. Para os estudos de sobretensão de comutação,
falha e remoção de falhas, a parte mais importante e também a mais difícil da simulação é a
inclusão da dependência de frequência de uma linha de transmissão. Os principais trabalhos
que pesquisam novos modelos de linhas de transmissão só levam em consideração a
dependência de frequência da propagação modal e ignoram a dependência de frequência das
matrizes de transformação modal, embora a dependência de freqüência das matrizes possa ser
significativa em muitos casos.
Os modelos de linha de domínio modal reproduzem com êxito a dependência de
frequência do domínio modal. No entanto, quando a dependência de frequência das matrizes de
transformação modal é grande, o uso de matrizes de transformação modal constantes causa um
erro. A inclusão das matrizes de transformação modal dependentes da frequência podem ser
alcançada aplicando a convolução às matrizes ou abordagens diretas de domínio de fase. A
20

implementação prática da convolução da matriz de transformação pode ser complicada em


termos de traçado de autovalor por cruzamento de modo (em alguma frequência, dois ou mais
autovalores se tornam iguais).Por outro lado, as abordagens diretas de domínio de fase evitam
a transformação modal em si, mas a aplicação de convolução recursiva a uma resposta de
domínio de fase é difícil por causa das descontinuidades no domínio do tempo da resposta
devido a diferenças de tempo de viagem modal.
O modelo de linha usa um modelo ARMA (AutoRegressive Moving-Average) para a
realização no domínio do tempo da convolução do domínio de fase, e a resposta descontínua
do domínio de fase é reproduzida com precisão 2 pelo modelo ARMA, aproveitando a amostra
de uma amostra. atrasar a natureza do operador Z. O aprimoramento para a convolução permite
que cada modelo ARMA use seu próprio passo de tempo interagindo com o circuito externo
por uma técnica de interpolação linear e, assim, o modelo é designado como modelo IARMA
(interpolated ARMA). Um método de inicialização em estado estacionário também é
desenvolvido na referência para possibilitar cálculos de falhas.

1.5 Modelo Semlyen

O trabalho apresentado por Semlyen e Dabuleanu em 1975 apresentou uma nova


abordagem para o cálculo de transitórios eletromagnéticos em linhas de transmissão, cujo
principal objetivo foi diminuir o tempo computacional gasto nessas simulações. Essa nova
abordagem consistiu na representação da função de propagação e da admitância característica
da linha por meio de uma função exponencial no domínio do tempo ou uma soma de duas dessas
funções. Com essa representação, foi possível solucionar as convoluções que aparecem no
cálculo de transitórios em linhas no domínio do tempo de forma precisa utilizando uma
expressão recursiva. Semlyen e Dabuleanu justificaram o uso de uma matriz de transformação
real e invariante com a frequência afirmando que para uma ampla faixa de frequências a matriz
de transformação é praticamente constante.
Em 1981, Semlyen propôs um método mais eficiente para a consideração dos efeitos
dos parâmetros distribuídos de linha variáveis com a frequência no cálculo de transitórios em
linhas de transmissão, utilizando para isso a técnica de convolução recursiva apresentada por
Semlyen e Dabuleanu em 1975. A ideia inicial é que se uma resposta ao degrau unitário pode
ser expressa em termos de funções exponenciais, a convolução que relaciona a entrada à saída
de um sistema linear pode ser obtida de forma recursiva. Com base nesta teoria, Semlyen
apresentou uma metodologia para se obter um número arbitrário de funções exponenciais para
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esta representação, considerando expoentes reais ou complexos. Semlyen concluiu que para se
obter um bom modelo para o cálculo de transitórios eletromagnéticos em linhas de transmissão
é muitas vezes necessária uma representação dos parâmetros de linha com mais de três funções
exponenciais.
Capítulo 2 HVDC

O tradicional sistema de energia elétrica baseado em tecnologia de transmissão trifásica


em geral funciona bem e com bons níveis de disponibilidade e confiabilidade. Existem, no
entanto, desafios principalmente devido à crescente participação da geração renovável, que
provavelmente aumentará a nível de variabilidade e imprevisibilidade na operação da rede
elétrica, aumento das necessidades de energia para balanceamento de energia e exigirá um
controle de fluxo de energia mais flexível. Outros desafios incluem requisitos do mercado de
energia elétrica, como aliviar gargalos de transmissão, e as dificuldades de obtenção de novos
corredores de transmissão devido ao impacto ambiental.
O sistema de transmissão de alta tensão em corrente contínua, do inglês high voltage
direct current, (HVDC), é um sistema seguro e eficiente, com tecnologias desenvolvidas no
propósito de entregar grandes quantidades de energia através de grandes distâncias. Os sistemas
HVDC podem ser conectados por duas principais famílias de conexão. A primeira delas é a
mais antiga e mais comum, chamada de Conversor por Linha Comutada (LCC), que funciona
como uma fonte de corrente controlada por tiristores. A segunda é o VSC – Conversores por
Fonte de Tensão, que funcionam como uma fonte de tensão e utilizam IGBT’s.
Com o avanço da eletrônica de potência, os sistemas HVDC se tornaram mais atrativos e
viáveis, com uma confiabilidade cada vez maior. No Brasil temos algumas aplicações de
sistemas em HVDC. O primeiro elo de corrente contínua foi o da usina de Itaipu, que entrou
em operação em 1984. Esse elo tem aproximadamente 810 km, conectando as subestações de
Foz de Iguaçu, no Paraná, e Ibiúna, em São Paulo. Esse sistema conta com oito conversores em
cada subestação a fim de realizar a conversão CA/CC. Dois conversores na subestação formam
um polo, que compõem os dois bipolos +- 600 kV e a transmissão é feita por quatro linhas, uma
em cada polo.
A maioria dos sistemas HVDC empregados no cenário de sistemas de potência são os que
utilizam conversores à base de tiristores e são comutados por linha, usualmente chamados de
LCC – Line Commuted Converter. Esse conversor depende da corrente alternada para o seu
chaveamento, pois a comutação no inversor ocorre quando a corrente passa pelo valor zero.
Devido a essa dependência, a confiabilidade da comutação está diretamente ligada à rede CA.
Dessa forma, diante de uma falha do sistema de uma rede CA muito fraca, a confiabilidade da
comutação contínua é comprometida. O sistema HVDC baseado em LCC é usado para grandes
transferências de potência, da ordem de centenas de MW, trazendo eficiência, confiabilidade e

22
23

custos baixos para a transmissão de potência. Algumas das aplicações desse tipo de transmissão
são:
• Transmissão por cabos subterrâneos e submarinos;
• Ligação entre sistemas CA assíncronos;
• Transmissão de potência usando linha aéreas para grandes distâncias.

2.1 VSC – Voltage Source Converter

A transmissão de corrente contínua em alta tensão, do inglês high voltage direct current
(HVDC), especialmente com fonte de tensão controlada, do inglês voltage soure converter
(VSC – HVDC), é uma tecnologia viável e atraente para atender quase todos os desafios acima,
devido às suas vantagens nas áreas de controlabilidade e flexibilidade. Os benefícios da
aplicação de VSC-HVDC no tradicional sistema de transmissão em corrente alternada incluem
o controle independente da potência ativa e reativa, resposta rápida de controle, capacidade de
se conectar a um sistema fraco, capacidade de black start, e facilitar a construção de um sistema
multi-terminal ou até mesmo redes CC completas.
A principal característica desse tipo de conversor é que ele usa chaves semicondutoras
controláveis, como por exemplo os IGBT’s, que permitem a condução bidirecional da corrente
com a unidirecionalidade da tensão. A transmissão VSC garante confiabilidade, prove o
controle independente de potência reativa em relação à potência ativa nos polos CC, e devido
ao uso de chaves autocomutadas, e não sofre com problemas relacionados à comutação.
Existem diversas aplicações para a transmissão VSC, que é como chamaremos a transmissão
HVDC (High Voltage Direct Current) usando esse tipo de conversor, por exemplo:
• Transmissão entre sistemas CA fracos;
• Fornecimento de energia para áreas remotas;
• Conexões com fazendas eólicas (onshore ou offshore);
• Transmissão de energia de/para sistemas offshore, como plataformas de petróleo;
• Uso em paralelo com links LCC - HVDC a fim de aumentar a capacidade de
transferência;
• Uso em sistemas multiterminais;
• Conexão de sistemas assíncronos.
Um sistema VSC-HVDC é mostrado na Figura 2.1 e algumas similaridades são
encontradas em relação a um sistema HVDC tradicional, descrito anteriormente. Esse sistema
é baseado num link HVDC com dois conversores, capacitores conectando os cabos CC, filtros
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harmônicos passa-alta e reatores. Os conversores são compostos por pontes de seis pulsos,
usando IGBT’s (Insulated Gate Bipolar Transistor) como válvulas autocomutadas, e diodos
ligados em antiparalelo, que devem ser dimensionados para suportarem qualquer tipo de falha.
A corrente de falta tem seu valor limitado apenas pelo sistema CA e pelas impedâncias do
conversor. No caso de uma falha de sobrecarga na linha CC, o VSC em ambas as extremidades
deve ser desconectado através da abertura de disjuntores CA.

Figura 2.1: Configuração básica de um sistema VSC – HVDC.


Nesse tipo de configuração a tensão CC é mantida constante e apresenta um sistema de
controle mais complexo do que um HVDC tradicional. Os reatores mostrados no esquema da
figura 6.1 são responsáveis por dois propósitos: o de estabilizar a corrente CA e o de controlar
a potência ativa e reativa que saem do VSC. Normalmente, o VSC-HVDC é operado através de
modulação PWM. Com isso, o reator do conversor é utilizado como um filtro passa-baixa para
os harmônicos das correntes geradas pela modulação PWM. Além disso, ele serve como um
limitador da corrente de curto-circuito. Os filtros passa-alta são responsáveis por prevenir que
os harmônicos gerados pela comutação dos IGBT’s sejam propagados para o sistema CA. Os
tipos modernos de semicondutores como os IGBT’s podem ser ligados e desligados diversas
vezes em cada ciclo de potência e através dessas técnicas de chaveamento, é possível produzir
uma forma de onda de saída que eliminará os harmônicos de ordens mais baixas. No entanto,
essas operações de comutação geram perdas de potência à medida que a frequência de
chaveamento aumenta, porém facilita o processo de filtragem dos harmônicos.
Os capacitores CC geram um caminho de baixa reatância para a corrente de
desligamento e funcionam como armazenadores de energia, ajudando a manter a tensão CC nos
terminais no conversor VSC constante, principalmente quando houver transientes de curta
duração, além de diminuírem o Ripple de tensão no lado CC. O seu dimensionamento correto
é muito importante para que o sistema opere de forma adequada. Assim sendo, o VSC pode ser
considerado como uma fonte de tensão controlada e a sua alta controlabilidade permite diversas
25

aplicações. Realizando uma comparação com elementos do sistema de potência, o VSC atua
como uma máquina síncrona, sem inércia mecânica, que pode controlar a potência ativa e
reativa quase instantaneamente e, como a tensão de saída gerada pode ser dada em qualquer
amplitude e fase, respeitando-se a tensão na barra, é possível controlar a potência ativa e reativa
do fluxo de potência independentemente.
Além dos equipamentos já citados que fazem parte do sistema VSC-HVDC, nas
subestações encontram-se disjuntores CA com a função de desconectar o sistema CC em caso
de alguma falha, uma vez que a estação VSC não tem a capacidade de eliminação de faltas
como o sistema LCC. No caso de falha, a corrente de falta levaria à descarga dos capacitores e
a corrente fluiria pelos diodos até que o disjuntor abrisse. Além disso, há o transformador de
interface, cuja função é ajustar a tensão de conversão e fornecer reatância entre o sistema CA e
o conversor, a fim de controlar a corrente de saída.
O VSC é o componente básico e principal para a conversão da tensão CA em CC e vice-
versa, sendo o equipamento mais importante nomeando o sistema VSC-HVDC. Como já foi
mencionado anteriormente, o VSC usa chaves semicondutoras autocomutadas, como os
IGBT’s, e não depende da tensão da rede CA para realizar a comutação. Além disso, a
polaridade da tensão CC permanece sempre a mesma, independente da direção da corrente,
diferentemente de um sistema LCC-HVDC. Essa seção tem como objetivo descrever o
mecanismo básico de operação de um VSC a dois níveis em operação por onda quadrada, que
é a estrutura mais simples para converter tensão CC em CA. Assim sendo, visando
simplificarmos o processo, consideramos que as chaves não possuem perdas e que os
capacitores possuem capacitância infinita.
A saída da tensão do sistema CA depende da topologia do conversor. Logo, para que a
qualidade da tensão de saída seja dada de uma forma melhor, utilizase o acionamento por PWM
(Pulse Width Modulation), o que fornece uma saída predominantemente com a componente
fundamental, mas também com harmônicos de altas frequências. As chaves semicondutoras são
unidirecionais e em paralelo a ela tem-se diodos que são representados por chaves ideais. Esses
diodos fazem com que o conversor opere nos quatro quadrantes, possibilitando o caminho da
corrente em sentidos diferentes.

2.2 CSC – Current Source Converter

Um CSC é mais complexo que um VSC tanto no circuito quanto no controle. Os


capacitores de filtro são usados nos terminais AC de um CSC para melhorar a qualidade do
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formas de onda de corrente alternada de saída. Isso aumenta o custo total do conversor. Além
disso, os capacitores de filtro ressoam com as indutâncias do lado CA. Como resultado, alguns
componentes harmônicos presentes na corrente de saída podem ser amplificados, causando alta
distorção harmônica na corrente de corrente alternada. A menos que um interruptor de
capacidade reversível de tensão suficiente, como o tiristor de tesativação (GTO) seja usado, um
diodo tem que ser colocado em série com cada uma das chaves no CSC. Isso quase dobra as
perdas por condução em comparação com o caso do VSC. O elemento de armazenamento de
energia no lado CC na topologia CSC é um indutor, enquanto que na topologia VSC é um
capacitor. Espera-se que a perda de potência de um indutor seja maior que a de um capacitor.
Mesmo assim, é esperado que a eficiência de um CSC seja menor que a de um VSC.
O CSC usa tiristores como dispositivos de comutação. É um tipo de conversor comutado
por linha (LCC), do inglês Line Commutated Converter, porque o tiristor só pode ser desligado
quando a corrente passa por zero, portanto, requer tensão de linha para comutação. Já o CSC-
HVDC é apropriado para projetos de transmissão que transmitem altas quantidades de energia
por longas distâncias, sem levar em consideração o efeito da capacitância ao longo da longa
linha de transmissão. Os exemplos típicos são os projetos Ultra HVDC (UHVDC)
comissionados recentemente na China, que transmitem cerca de 6000MW de energia de usinas
hidrelétricas para a área de carga a cerca de 2000 km de distância linhas aéreas com tensão de
± 800 kV cc. Outras aplicações incluem a conexão de duas redes AC não sincronizadas, ou
mesmo redes com diferentes frequências de operação.
A topologia do CSC oferece uma vantagem sobre topologia VSC. A saída direta de um
CSC é controlável corrente alternada, enquanto que a de um VSC é uma tensão CA controlável.
Quando operadas pela técnica de SPWM (Modulação de Largura de Pulso Senoidal), as
magnitudes dos componentes harmônicos em ambos os conversores são diretamente
proporcionais às magnitudes dos componentes fundamentais de sua saída direta quantidades.
Na maioria dos sistemas de transmissão, sob condições normais de operação, a corrente injetada
é uma pequena porcentagem da corrente de linha. Assim, quando o CSC é usado, os harmônicos
de corrente também são pequenos. Mas, quando o VSC é usado, para uma pequena corrente
injetada, a tensão de saída do VSC é grande e muito perto da tensão do sistema. Isso resulta em
grande quantidade de harmônicos, levando a harmônicos de corrente maiores que aqueles
gerados pelo CSC e, portanto, mais caros para filtrar. O outro aspecto de comparação é o
requisito de armazenamento de energia do lado cc. Contudo, quando um VSC é usado para
injetar energia reativa ao sistema, a tensão do lado CC deve ser maior que o valor de pico do
27

sistema tensão linha-a-linha para que a potência reativa possa ser transferida. Isso significa que
o requisito de armazenamento de energia CC do CSC é menor do que do VSC.
Capítulo 3 Estudo de Energização

Neste capítulo será apresentado um estudo sobre energização em linha de transmissão


utilizando os modelos de linha de transmissão do ATP. Será analisada a oscilografia da tensão
para os modelos Bergeron, Pi e JMarti considerando diferentes condições.

3.1 Parâmetros da Linha de Transmissão

Os parâmetros mecânicos da linha de transmissão são apresentados na Tabela 3.1.

Tabela 3.1: Parâmetros da linha de transmissão implementada.


Fase Raio Resistência Distância Horizontal [m] Altura da Torre [m] Flecha
[cm] [ohm/km] [m]
A 1.4805 0 -8.5 34.1 14.1
A 1.4805 0 -8.05 34.1 14.1
B 1.4805 0 0 34.1 14.1
B 1.4805 0 0.45 34.1 14.1
C 1.4805 0 8.5 34.1 14.1
C 1.4805 0 8.95 34.1 14.1
Cabo de 0.62 0.682947 -5 41 24
guarda
Cabo de 0.62 0.682947 5 41 24
guarda

Em todos os casos simulados foi considerada uma resistência nula e um comprimento de


50 km. A partir dos dados da Tabela 3.1, foi obtido analiticamente a indutância e capacitância
da linha. Na Figura 3.1 é apresentado o sistema implementado no ATP.

Figura 3.1 :Diagrama do sistema implementado no ATP.

No modelo JMarti foi considerado uma frequência de 5000 Hz para o cálculo da matriz
transformação, dez décadas e dez pontos por década.

28
29

3.2 Resistor de Pré-Inserção


Primeiramente foi realizada análise da influência do resistor de pré-inserção. Na Figura
3.2 é apresentada a oscilografia da tensão para o modelo de Bergeron. Já na Figura 3.3 é
apresentada a oscilografia para o modelo Pi e na Figura 3.4 para o modelo JMarti. Em todos os
casos foi considerada uma carga em delta de 900 ohms. Também é importante ressaltar que a
energização ocorre no instante de 0.04 segundos.

Figura 3.2: Modelo Bergeron sem resistor de pré-inserção

Figura 3.3: Modelo Pi sem resistor de pré-inserção

Figura 3.4: Modelo JMarti sem resistor de pré-inserção


30

Inserindo um resistor de pré-inserção de 100 ohms, foram obtidas novas oscilografias.


Na Figura 3.5, Figura 3.6 e Figura 3.7 são apresentadas as oscilografias de tensão para os
modelos Bergeron, Pi e JMarti respectivamente.

Figura 3.5: Modelo Bergeron com resistor de pré-inserção.

Figura 3.6: Modelo Pi com resistor de pré-inserção.

Figura 3.7: Modelo JMarti com resistor de pré-inserção.

O valor da resistência da carga é próximo do valor da impedância característica da linha,


desse modo espera-se que não haja uma sobretensão na energização. Por meio das simulações
foi possível constatar que há uma leve sobretensão apenas no modelo Pi, que é atenuada com o
resistor de pré-inserção.
31

Em um caso cuja resistência no terminal receptor é muito maior que a impedância


característica da linha, espera-se que haja uma sobretensão mais acentuada. Desse modo, foram
realizadas simulações com uma resistência de 90000 ohms no terminal receptor. A Figura 3.8,
Figura 3.9 e Figura 3.10 apresentam as oscilografias de tensão para os modelos Bergeron, Pi e
JMarti respectivamente.

Figura 3.8: Modelo Bergeron, resistor com elevada resistência terminal, sem resistor de pré-
inserção.

Figura 3.9: Modelo Pi, resistor com elevada resistência terminal, sem resistor de pré-inserção.

Figura 3.10: Modelo JMarti, resistor com elevada resistência terminal, sem resistor de pré-
inserção.
32

Incluindo o resistor de pré-inserção são obtidas as oscilografias apresentadas na Figura


3.11, Figura 3.12 e Figura 3.13 para os modelos Bergeron, Pi e JMarti respectivamente.

Figura 3.11: Modelo Bergeron, resistor com elevada resistência terminal, com resistor de pré-
inserção.

Figura 3.12: Modelo Pi, resistor com elevada resistência terminal, com resistor de pré-
inserção.

Figura 3.13: Modelo JMarti, resistor com elevada resistência terminal, com resistor de pré-
inserção.

A partir das figuras apresentadas anteriormente é possível realizar algumas conclusões


a respeito da aplicabilidade dos diferentes modelos e da influência do resistor de pré-inserção.
O modelo Pi demora um tempo elevado para entrar em regime permanente em uma situação
33

com resistência no receptor muito elevada. Em (XXX,2099) é constado que o modelo Pi não
apresenta bom desempenho para análise de transitórios. Tal fato foi constatado nas simulações
realizadas previamente.

Os modelos Bergeron e JMarti apresentaram uma oscilografia muito próxima do


esperado. No sistema sem resistor de pré-inserção, a tensão no extremo receptor chega a valores
próximos de 2 pu no transitório. Já com a inserção do resistor, a sobretensão é drasticamente
atenuada.

3.3 Ângulo de Incidência na Fonte de Tensão


Em todas as oscilografias obtidos anteriormente o ângulo de incidência da fonte de tensão
foi fixado em 0º, e o fechamento do disjuntor ocorreu em 0.04 segundos. Com a alteração deste
ângulo é possível alterar o ponto do sinal de tensão na qual o chaveamento ocorre. Para tais
ajustes, a energização da linha ocorre no primeiro pico do sinal de tensão (função seno). Já para
uma energização em 0.04 segundos e com ângulo de incidência de 90º na fonte de tensão, o
fechamento do disjuntor ocorre no segundo zero da função seno. A Figura 3.14 exemplifica tais
cenários.

Figura 3.14: Pontos do sinal de tensão da fonte no qual foi realizada energização.

Sendo assim, foram realizadas simulações considerando um ângulo de 90º na fase da


tensão da fonte. A Figura 3.15 representa a oscilografia de tensão no receptor para um sistema
sem resistor de pré-inserção, resistência no terminal receptor de 90000 ohms e modelo de linha
Bergeron. Já na Figura 3.16a resistência no terminal receptor foi alterada para 900 ohms.
34

Figura 3.15: Oscilografia de tensão no receptor para um sistema sem resistor de pré-inserção.

Figura 3.16: Oscilografia de tensão no receptor para um sistema sem resistor de pré-inserção.

Comparando tais figuras com as oscilografias da Figura 3.2 e Figura 3.8, é possível notar
que não há grande impacto no transitório. A única diferença notável é a fase que apresenta
maior sobretensão no início do transitório.

3.4 Energização de Uma Fase

Um outro aspecto analisado foi o comportamento do sinal de tensão no receptor para


energização de apenas uma fase, enquanto as outras permanecem abertas. Com essa finalidade,
foram realizadas simulações utilizando o modelo Bergeron e Pi, sem resistor de pré-inserção.

A Figura 3.17 e Figura 3.18 apresentam as oscilografias de tensão para uma resistência
de 900 ohms no terminal receptor.
35

Figura 3.17: Energização da fase A, modelo de linha Bergeron, resistência no terminal


receptor próxima a impedância característica da linha.

Figura 3.18 Energização da fase A, modelo de linha Pi, resistência no terminal receptor
próxima a impedância característica da linha.

A Figura 3.19 Figura 3.20 apresentam as oscilografias de tensão para uma resistência
de 90000 ohms no terminal receptor.

Figura 3.19: Energização da fase A, modelo de linha Bergeron, elevada resistência no


terminal receptor.
36

Figura 3.20: Energização da fase A, modelo de Pi, elevada resistência no terminal receptor.

A partir das oscilografias apresentadas é possível notar que quando uma fase é
energizada há o surgimento de uma tensão induzida nas demais fases, independente do modelo
de linha empregado. Tal comportamento é ainda mais acentuado no modelo Bergeron com
resistência no terminal receptor próxima a impedância característica da linha.

3.5 Cabos Para-Raios


Com a finalidade de avaliar a influência dos cabos para-raios na energização foram
realizadas simulações alterando os parâmetros da linha de transmissão, de modo a eliminar os
cabos para-raios do modelo. Serão apresentadas simulações para o modelo de linha Bergeron,
sem resistor de pré-inserção. A Figura 3.21 apresenta a oscilografia de tensão no terminal
receptor com resistência terminal de 90000 ohms, e a Figura 3.22 para uma resistência terminal
de 900 ohms.

Figura 3.21: Oscilografia de tensão para o modelo Bergeron com resistência no terminal
receptor de 90000 ohms.
37

Figura 3.22: Oscilografia de tensão para o modelo Bergeron com resistência no terminal
receptor de 900 ohms.

Os cabos para-raios ajudam a aliviar as sobretensões que ocorrem durante a energização


da linha de transmissão. Todavia, no modelo implementado a ausência dos cabos para-raios não
apresentou influência sobre a oscilografia de tensão.

3.6 Resistividade do Solo


Em todas as simulações apresentadas até o momento, foi considerada uma resistividade
do solo de 50 ohm.m. Com o intuito de avaliar o impacto desta variável na energização de linhas
de transmissão também foram realizadas simulações para uma resistividade de 5 ohm.m e 500
ohm.m.

Na Figura 3.23 é apresentada a oscilografia de tensão para o sistema com modelo de linha
Bergeron, sem resistor de pré-inserção, resistividade do solo de 5 ohm.m e resistência no
terminal receptor de 90000 ohms. Na Figura 3.24 a resistência no terminal receptor é de 900
ohms.

Figura 3.23: Oscilografia de tensão, modelo Bergeron, elevada resistência no terminal


receptor e baixa resistividade do solo.
38

Figura 3.24: Oscilografia de tensão, modelo Bergeron, resistência no terminal receptor


próxima a impedância característica da linha e baixa resistividade do solo.

Na Figura 3.25 é apresentada a oscilografia de tensão para o sistema com modelo de


linha Bergeron, sem resistor de pré-inserção, resistividade do solo de 500 ohm.m e resistência
no terminal receptor de 9000 ohms. Na Figura 3.26 a resistência no terminal receptor é de 900
ohms.

Figura 3.25: Oscilografia de tensão, modelo Bergeron, elevada resistência no terminal


receptor e alta resistividade do solo.

Figura 3.26: Oscilografia de tensão, modelo Bergeron, resistência no terminal receptor


próxima a impedância característica da linha e alta resistividade do solo.

A partir das oscilografias apresentadas é possível afirmar que no modelo implementado


a variação da resistividade do solo não apresentou influência sobre a oscilografia de tensão.
39

Capítulo 4 Parâmetros de Linha de Transmissão

Com o objetivo de dimensionar uma linha de transmissão da maneira mais fiel possível,
é preciso levar em consideração seus parâmetros construtivos. São eles: comprimento,
resistência série, reatância indutiva série e reatância capacitiva em derivação. Tais parâmetros
são relevantes para a correta operação das variáveis relevantes para os sistemas elétricos, tais
como as correntes de emissor e receptor, as tensões de emissor e receptor, perdas de energia na
linha, estudo de transitórios, entre outros.
Tanto para o cálculo da reatância em série, modeladas por um indutor, quanto para a
reatância em derivação, modelada para o indutor, é fundamental o conhecimento de alguns
aspectos construtivos da linha. São eles:
• Material do condutor;
• Raio do condutor;
• Número de condutores por fase;
• Distância entre os condutores da fase (caso haja mais de um condutor por fase);
• Geometria da disposição dos condutores por fase (caso haja mais de um condutor
por fase);
• Distância entre fases;
• Altura em relação a terra (para a reatância capacitiva).
De posse dessas informações, a indutância e a capacitância da linha podem ser calculadas
de acordo com as expressões 4.1 e 4.2 respectivamente, sendo 𝐷𝑀𝐺 a distância média
geométrica entre as fases, e 𝑅𝑀𝐺 o raio médio geométrico entre as fases.
𝐷𝑀𝐺 (4.1)
𝐿 = 2 ∗ 10−7 ln( )
𝑅𝑀𝐺
2 ∗ 𝜋 ∗ 8.85 ∗ 10−12 (4.2)
𝐶=
ln(𝐷𝑀𝐺⁄𝑅𝑀𝐺 )
Apesar do mesmo nome, o 𝑅𝑀𝐺 encontrado na equação para calcular a capacitância é
levemente diferente do 𝑅𝑀𝐺 encontrado na equação para calcular a indutância. A diferença
fundamental é que, para na indutância a fase contento 𝑛 condutores é considerada como sendo
um único condutor com raio equivalente a 77,8% da distância média entre os condutores. As
expressões 4.3 e 4.4 apresentam os cálculos do 𝑅𝑀𝐺 para a indutância e capacitância,
respectivamente.
40

𝑛2 (4.3)
𝑅𝑀𝐺 = √(𝑟 ∗ 0.778 ∗ 𝑑)𝑛
𝑛2 (4.4)
𝑅𝑀𝐺 = √(𝑟 ∗ 𝑑)𝑛
Por fim, para os cálculos da indutância e capacitância é utilizada a mesma 𝐷𝑀𝐺, a qual,
para um circuito trifásico, pode ser calculada pela expressão 4.5.
3
𝐷𝑀𝐺 = 𝐷 ∗ √2 (4.5)
Na Tabela 4.1 são apresentados os parâmetros da linha de transmissão calculados para
uma condutor formado por dois cabos Bluejay ACSR de alumínio nu com alma de aço (série
MCM), com distância entre condutores da mesma fase sendo de 0.457 m, espaçamento entre as
fases de 8.5 m e altura da torre de 22.91 metros.
Tabela 4.1: Parâmetros da linha de transmissão.
D [m] d [m] R [m] h [m] DMG RMG L [H/m] C [F/m]
8.5 0.457 0.016 22.91 5.6667 0.0762 8.62e-04 9.47e-09
Capítulo 5 Análise do Comportamento de Onda em
Regime Permanente

Neste capítulo serão apresentados os gráficos de tensão e corrente de: módulo versus
distância, fase versus distância, Real versus Imaginário e potências ativa e reativa versus
distância. O algoritmo implementado em Matlab é apresentado no Anexo A.

5.1 Terminal Receptor em Aberto e Tensão Fixada em 1 pu

Figura 5.1: Gráfico Corrente Real versus Imaginário para terminal receptor em aberto e tensão
fixa em 1 pu.

41
42

Figura 5.2: Gráfico Tensão Real versus Imaginário para terminal receptor em aberto e tensão
fixa em 1 pu.

Figura 5.3: Gráfico Corrente Fase versus Distância para terminal receptor em aberto e tensão
fixa em 1 pu.
43

Figura 5.4: Gráfico Tensão Fase versus Distância para terminal receptor em aberto e tensão
fixa em 1 pu.

Figura 5.5: Gráfico Corrente Módulo versus Distância para terminal receptor em aberto e
tensão fixa em 1 pu.
44

Figura 5.6: Gráfico Tensão Módulo versus Distância para terminal receptor em aberto e
tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.7: Gráfico Potência Ativa versus Distância para terminal receptor em aberto e tensão
fixa em 1 pu.
45

Figura 5.8 Gráfico Potência Reativa versus Distância para terminal receptor em aberto e
tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.9 Gráfico Potência Complexa versus Distância para terminal receptor em aberto e
tensão fixa em 1 pu.

5.2 Terminal Receptor em Curto e Corrente Fixada em 1 pu


46

Figura 5.10: Gráfico Corrente Real versus Imaginário para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.

Figura 5.11: Gráfico Tensão Real versus Imaginário para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.
47

Figura 5.12: Gráfico Corrente Fase versus Distância para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.

Figura 5.13: Gráfico Tensão Fase versus Distância para terminal receptor em curto e corrente
fixa em 1 pu.
48

Figura 5.14: Gráfico Corrente Módulo versus Distância para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.

Figura 5.15: Gráfico Tensão Módulo versus Distância para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.
49

Figura 5.16: Gráfico Potência Ativa versus Distância para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.

Figura 5.17: Gráfico Potência Reativa versus Distância para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.
50

Figura 5.18: Gráfico Potência Complexa versus Distância para terminal receptor em curto e
corrente fixa em 1 pu.

5.3 Terminal Receptor com Carga Igual à Impedância de Surto e


Tensão Fixada em 1 pu
51

Figura 5.19: Gráfico Corrente Real versus Imaginário para terminal receptor com carga igual
a impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.20: Gráfico Tensão Real versus Imaginário para terminal receptor com carga igual a
impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.
52

Figura 5.21: Gráfico Corrente Fase versus Distância para terminal receptor com carga igual a
impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.22: Gráfico Tensão Fase versus Distância para terminal receptor com carga igual a
impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.
53

Figura 5.23: Gráfico Corrente Módulo versus Distância para terminal receptor com carga
igual a impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.24: Gráfico Tensão Módulo versus Distância para terminal receptor com carga igual
a impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.
54

Figura 5.25: Gráfico Potência Ativa versus Distância para terminal receptor com carga igual a
impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.26: Gráfico Potência Reativa versus Distância para terminal receptor com carga igual
a impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.
55

Figura 5.27: Gráfico Potência Complexa versus Distância para terminal receptor com carga
igual a impedância de surto e tensão fixa em 1 pu.

5.4 Terminal Receptor com Carga Igual à Impedância


Característica e Tensão Fixada em 1 pu
56

Figura 5.28: Gráfico Corrente Real versus Imaginário para terminal receptor com carga igual
a impedância característica e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.29: Gráfico Tensão Real versus Imaginário para terminal receptor com carga igual a
impedância característica e tensão fixa em 1 pu.
57

Figura 5.30: Gráfico Corrente Fase versus Distância para terminal receptor com carga igual a
impedância característica e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.31: Gráfico Tensão Fase versus Distância para terminal receptor com carga igual a
impedância característica e tensão fixa em 1 pu.
58

Figura 5.32: Gráfico Corrente Módulo versus Distância para terminal receptor com carga
igual a impedância característica e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.33: Gráfico Tensão Módulo versus Distância para terminal receptor com carga igual
a impedância característica e tensão fixa em 1 pu.
59

Figura 5.34: Gráfico Potência Ativa versus Distância para terminal receptor com carga igual a
impedância característica e tensão fixa em 1 pu.

Figura 5.35: Gráfico Potência Reativa versus Distância para terminal receptor com carga igual
a impedância característica e tensão fixa em 1 pu.
60

Figura 5.36: Gráfico Potência Complexa versus Distância para terminal receptor com carga
igual a impedância característica e tensão fixa em 1 pu.
61

6 Análise da Curva PV

Os reatores em paralelo (também chamados de reatores shunt) anulam parcialmente o


efeito capacitivo da linha, minimizando o Efeito Ferranti, que ocorre quando a linha opera em
carga leve.

Para a operação em regime permanente, controlar o reativo nas linhas de transmissão


significa que se poderá monitorar e direcionar o fluxo de potência através da rede, alterando as
“distâncias elétricas” entre os nós da rede (Pomilio A. J., Deckmann M. S.).

O intuito da compensação em série ou shunt é melhorar o perfil de tensão, modificando


os parâmetros Z0 e ϴ, com isso, diminuir as perdas e o incremento da circulação de potência
reativa na rede, assim sendo, há o aumento do fluxo de potência ativa nas linhas de transmissão,
e também viabilizando as operações em carga e em vazio, a estabilidade e controle das tensões
ao longo da linha (Marttins Netto, F.).

O transporte de energia elétrica a grandes distâncias sem compensação não é viável,


sendo que os elevados valores de tensão no emissor, e a grande sensibilidade desses valores em
relação ao fator de potência da carga, dificulta a o controle da estabilidade e manter a tensão
nominal no receptor (Marttins Netto, F.).

Para comprimentos elevados, verificamos o impacto da reatância série no limite de


potência e, consequentemente, a necessidade de sua redução para se estender a capacidade de
transporte e elevar as condições de robustez do sistema

Visa neutralizar o efeito das reatâncias em derivação das linhas empregando elementos
em derivação que absorvam energia reativa de sinal oposto, reatores indutivos para compensar
as reatâncias capacitivas naturais das linhas.

A compensação pode ser realizada através de capacitores ligados em série, capazes de


reduzir ou mesmo anular os efeitos da indutância na LT, quando visto de seus terminais. O
emprego de capacitores estáticos em série com as LT’s apresenta as seguintes vantagens
(Vasconcelos, A. J.):

• Representam em geral a solução mais econômica para melhora os limites de estabilidade


estática e transitória;

• Melhoram a regulação das linhas;


62

• Ajudam a manter o equilíbrio da energia reativa;

• Melhoram a distribuição de cargas e as perdas globais no sistema.

Os capacitores série, deveriam ser distribuídos ao longo da linha, mas devido aos custos,
são empregados nas extremidades ou um ou dois pontos intermediários (Vasconcelos A. J.).

• Localização ideal: meio da linha (o que requer uma subestação e vias de acesso).

• A posição mais adequada poderá ser indicada mediante um estudo econômico: no meio
ou extremidades.

As Figuras 6.1 e 6.2 ilustram os fatores expressos acima, como já esperado, pode-se notar
o aumento dos níveis transmissão de maxima potência ativa com a compensação de reativo,
Curva V-P, e na Curva P-Delta, pode-se analisar a variação o aumento dos níveis de potência
com a mudança do ângulo. No Anexo B são apresentadas as Curvas V-P e P-Delta para cada
caso isoladamente.

Figura 6.1: Curva PV.


63

Figura 6.2: Curva P-Delta.


64

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Song, Y. H. e Johns, A. T. (1999). Flexible AC transmission systems (FACTS). Londres, Reino


Unido, The Institution of Electrical Engineers (IEE).

Ferreira, J. M. T. (2005). “Projecto e Simulacao de um Controlador FACTS para Maximizacao


da Controlabilidade e Capacidade de Transmissao do Sistema Electrico de Transmissao de
Potência”. Tese de Doutoramento, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto,
Portugal.

Netto, Fausto de Marttins. (2003). “Modelagem de equipamentos especiais da rede de


transmissão para avaliação da segurança de tensão”. Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Hingorani, N. G and Gyugli, L. (2000). Understanding
FACTS. Piscataway, USA, IEEE Press.

Hingorani, N. G., “FACTS Technology – State of the Art, Current Challenges and the Future
Prospects”, IEEE, 2007, pp. 1-4
65

ANEXO A – Algoritmo Implementado em Matlab


clear all;clc;close all;
%% Definição de parâmetros e ctes
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
path = 'C:\Eduardo Pelizzari\EE\EE\5º
ANO\Transmissao\T1\Figuras_final\';
% inserir a pasta de destino para salvar os gráficos
D = 8.5; % [m]
d = 0.45; % [m]
R = 1.48/100; % [m]
f = 60; % [Hz]
h = 34.1; % [m] altura da torre
Vk = 100000;
Zbase = Vk^2/100000000;

DMG = D*(2^1/3);
RMG = sqrt(d*0.01269);

%% sem perdas
r = 0;
L = 2*10^(-7)*log(DMG/RMG)*1000; % [H/m]
C = 2*pi*8.85E-12/log(DMG/R)*1000; % [F/m]

xl = 2*pi*f*L; % [Ohm/km]
xc = 1/(2*pi*f*C); % [Ohm/km]

z = (r + xl*1i)/Zbase;
y = (2*pi*f*C*1i)*Zbase;

gama = sqrt(z*y);
alfa = real(gama);
beta = imag(gama);

vel = 2*pi*f/beta;
lamb = vel/f;

Zc = sqrt(z/y); % impedância caracteristica


Zs = sqrt(L/C); % impedância de surto

%% com perdas
rp = 0.0075;

zp = (rp + xl*1i)/Zbase;

gamap = sqrt(zp*y);
alfa = real(gamap);
beta = imag(gamap);
66

Zcp = sqrt(zp/y); % impedância caracteristica

%% r grande
rpp = 0.075;

zpp = (rpp + xl*1i)/Zbase;

gamapp = sqrt(zpp*y);
alfa = real(gamapp);
beta = imag(gamapp);

Zcpp = sqrt(zpp/y); % impedância caracteristica

%% a)
I2a = 0;
V2a = 1;

for X = 0 : lamb
Va(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/2 + (V2a -
I2a*Zc)*exp(-gama*X)/2;
Ia(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/(2*Zc) - (V2a -
I2a*Zc)*exp(-gama*X)/(2*Zc);
la(X+1) = X;

Vap(X+1) = (V2a + I2a*Zcp)*exp(gamap*X)/2 + (V2a -


I2a*Zcp)*exp(-gamap*X)/2;
Iap(X+1) = (V2a + I2a*Zcp)*exp(gamap*X)/(2*Zcp) - (V2a
- I2a*Zcp)*exp(-gamap*X)/(2*Zcp);

Vapp(X+1) = (V2a + I2a*Zcpp)*exp(gamapp*X)/2 + (V2a -


I2a*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/2;
Iapp(X+1) = (V2a + I2a*Zcpp)*exp(gamapp*X)/(2*Zcpp) -
(V2a - I2a*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/(2*Zcpp);

end

Sag = Va.*conj(Ia);
Sagp = Vap.*conj(Iap);
Sagpp = Vapp.*conj(Iapp);

%% b)
I2b = 1;
V2b = 0; % [p.u.]
for X = 0 : lamb
Vb(X+1) = V2b*cosh(gama*X) + I2b*Zc*sinh(gama*X);
Ib(X+1) = V2b*(1/Zc)*sinh(gama*X) + I2b*cosh(gama*X);
67

lb(X+1) = X;
end

Sbg = Vb.*conj(Ib);

%% c)
V2c = Vk;
Sc = (V2c/sqrt(3))/conj(Zs);
I2c = Sc/(V2c/sqrt(3));

for X = 0 : lamb
Vc(X+1) = V2c*cosh(gama*X) + I2c*Zc*sinh(gama*X);
Ic(X+1) = V2c*(1/Zc)*sinh(gama*X) + I2c*cosh(gama*X);
lc(X+1) = X;
end

Scg = Vc.*conj(Ic);

%% d)
V2d = Vk;
Sd = (V2d/sqrt(3))/conj(Zc);
I2d = Sd/(V2d/sqrt(3));

for X = 0 : lamb
Vd(X+1) = V2d*cosh(gama*X) + I2d*Zc*sinh(gama*X);
Id(X+1) = V2d*(1/Zc)*sinh(gama*X) + I2d*cosh(gama*X);
ld(X+1) = X;
end

Sdg = Vd.*conj(Id);

%% plots %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

%% a)
figure (1)
hold on
plot(la/1000, abs(Va), 'b')
plot(la/1000, abs(Vap), 'r')
plot(la/1000, abs(Vapp), 'k')
title_ = 'a) Módulo de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da tensão [kV]');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
68

hold off
saveas(1, [path, title_,'.jpg'])

figure (2)
hold on
plot(la/1000, abs(Ia), 'b')
plot(la/1000, abs(Iap), 'r')
plot(la/1000, abs(Iapp), 'k')
title_ = 'a) Módulo de I versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da corrente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(2, [path, title_,'.jpg'])

figure (3)
hold on
plot(la/1000, angle(Va), 'b')
plot(la/1000, angle(Vap), 'r')
plot(la/1000, angle(Vapp), 'k')
title_ = 'a) Fase de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da tensão');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(3, [path, title_,'.jpg'])

figure (4)
hold on
plot(la/1000, angle(Ia), 'b')
plot(la/1000, angle(Iap), 'r')
plot(la/1000, angle(Iapp), 'k')
title_ = 'a) Fase de I versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da corrente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(4, [path, title_,'.jpg'])
69

figure (5)
hold on
plot(real(Va), imag(Va), 'b')
plot(real(Vap), imag(Vap), 'r')
plot(real(Vapp), imag(Vapp), 'k')
title_ = 'a) Tensão real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(5, [path, title_,'.jpg'])

figure (6)
hold on
plot(real(Ia), imag(Ia), 'b')
plot(real(Iap), imag(Iap), 'r')
plot(real(Iapp), imag(Iapp), 'k')
title_ = 'a) Corrente real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(6, [path, title_,'.jpg'])

figure (7)
hold on
plot(la/1000, Sag, 'b')
plot(la/1000, Sagp, 'r')
plot(la/1000, Sagpp, 'k')
title_ = 'a) S versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência aparente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(7, [path, title_,'.jpg'])

figure (8)
70

hold on
plot(la/1000, real(Sag), 'b')
plot(la/1000, real(Sagp), 'r')
plot(la/1000, real(Sagpp), 'k')
title_ = 'a) P versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência ativa');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(8, [path, title_,'.jpg'])

figure (9)
hold on
plot(la/1000, imag(Sag), 'b')
plot(la/1000, imag(Sagp), 'r')
plot(la/1000, imag(Sagpp), 'k')
title_ = 'a) Q versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência reativa');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(9, [path, title_,'.jpg'])

%% b)
clear all
clc
% close all

%% Definição de parâmetros e ctes


%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
path = 'C:\Eduardo Pelizzari\EE\EE\5º
ANO\Transmissao\T1\Figuras_final\';

D = 8.5; % [m]
d = 0.45; % [m]
R = 1.48/100; % [m]
f = 60; % [Hz]
h = 34.1; % [m] altura da torre
Vk = 100000;
Zbase = Vk^2/100000000;
71

DMG = D*(2^1/3);
RMG = sqrt(d*0.01269);

%% sem perdas
r = 0;
L = 2*10^(-7)*log(DMG/RMG)*1000; % [H/m]
C = 2*pi*8.85E-12/log(DMG/R)*1000; % [F/m]

xl = 2*pi*f*L; % [Ohm/km]
xc = 1/(2*pi*f*C); % [Ohm/km]

z = (r + xl*1i)/Zbase;
y = (2*pi*f*C*1i)*Zbase;

gama = sqrt(z*y);
alfa = real(gama);
beta = imag(gama);

vel = 2*pi*f/beta;
lamb = vel/f;

Zc = sqrt(z/y); % impedância caracteristica


Zs = sqrt(L/C); % impedância de surto

%% com perdas
rp = 0.0075;

zp = (rp + xl*1i)/Zbase;

gamap = sqrt(zp*y);
alfa = real(gamap);
beta = imag(gamap);

Zcp = sqrt(zp/y); % impedância caracteristica

%% r grande
rpp = 0.075;

zpp = (rpp + xl*1i)/Zbase;

gamapp = sqrt(zpp*y);
alfa = real(gamapp);
beta = imag(gamapp);

Zcpp = sqrt(zpp/y); % impedância caracteristica

%% b)
72

I2a = 1;
V2a = 0;

for X = 0 : lamb
Va(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/2 + (V2a -
I2a*Zc)*exp(-gama*X)/2;
Ia(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/(2*Zc) - (V2a -
I2a*Zc)*exp(-gama*X)/(2*Zc);
la(X+1) = X;

Vap(X+1) = (V2a + I2a*Zcp)*exp(gamap*X)/2 + (V2a -


I2a*Zcp)*exp(-gamap*X)/2;
Iap(X+1) = (V2a + I2a*Zcp)*exp(gamap*X)/(2*Zcp) - (V2a
- I2a*Zcp)*exp(-gamap*X)/(2*Zcp);

Vapp(X+1) = (V2a + I2a*Zcpp)*exp(gamapp*X)/2 + (V2a -


I2a*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/2;
Iapp(X+1) = (V2a + I2a*Zcpp)*exp(gamapp*X)/(2*Zcpp) -
(V2a - I2a*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/(2*Zcpp);

end

Sag = Va.*conj(Ia);
Sagp = Vap.*conj(Iap);
Sagpp = Vapp.*conj(Iapp);

figure (10)
hold on
plot(la/1000, abs(Va), 'b')
plot(la/1000, abs(Vap), 'r')
plot(la/1000, abs(Vapp), 'k')
title_ = 'b) Módulo de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da tensão');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(10, [path, title_,'.jpg'])

figure (11)
hold on
plot(la/1000, abs(Ia), 'b')
plot(la/1000, abs(Iap), 'r')
plot(la/1000, abs(Iapp), 'k')
title_ = 'b) Módulo de I versus distância';
73

title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da corrente [A]');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(11, [path, title_,'.jpg'])

figure (12)
hold on
plot(la/1000, angle(Va), 'b')
plot(la/1000, angle(Vap), 'r')
plot(la/1000, angle(Vapp), 'k')
title_ = 'b) Fase de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da tensão');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(12, [path, title_,'.jpg'])

figure (13)
hold on
plot(la/1000, angle(Ia), 'b')
plot(la/1000, angle(Iap), 'r')
plot(la/1000, angle(Iapp), 'k')
title_ = 'b) Fase de I versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da corrente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(13, [path, title_,'.jpg'])

figure (14)
hold on
plot(real(Va), imag(Va), 'b')
plot(real(Vap), imag(Vap), 'r')
plot(real(Vapp), imag(Vapp), 'k')
title_ = 'b) Tensão real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
74

ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(14, [path, title_,'.jpg'])

figure (15)
hold on
plot(real(Ia), imag(Ia), 'b')
plot(real(Iap), imag(Iap), 'r')
plot(real(Iapp), imag(Iapp), 'k')
title_ = 'b) Corrente real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(15, [path, title_,'.jpg'])

figure (16)
hold on
plot(la/1000, Sag, 'b')
plot(la/1000, Sagp, 'r')
plot(la/1000, Sagpp, 'k')
title_ = 'b) S versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência aparente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(16, [path, title_,'.jpg'])

figure (17)
hold on
plot(la/1000, real(Sag), 'b')
plot(la/1000, real(Sagp), 'r')
plot(la/1000, real(Sagpp), 'k')
title_ = 'b) P versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência ativa');
grid on
75

grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(17, [path, title_,'.jpg'])

figure (18)
hold on
plot(la/1000, imag(Sag), 'b')
plot(la/1000, imag(Sagp), 'r')
plot(la/1000, imag(Sagpp), 'k')
title_ = 'b) Q versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência reativa');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(18, [path, title_,'.jpg'])

%% c)
%
clear all
clc
% close all

%% Definição de parâmetros e ctes


%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
path = 'C:\Eduardo Pelizzari\EE\EE\5º
ANO\Transmissao\T1\Figuras_final\';

D = 8.5; % [m]
d = 0.45; % [m]
R = 1.48/100; % [m]
f = 60; % [Hz]
h = 34.1; % [m] altura da torre
Vk = 100000;
Zbase = Vk^2/100000000;

DMG = D*(2^1/3);
RMG = sqrt(d*0.01269);

%% sem perdas
r = 0;
L = 2*10^(-7)*log(DMG/RMG)*1000; % [H/m]
C = 2*pi*8.85E-12/log(DMG/R)*1000; % [F/m]
76

xl = 2*pi*f*L; % [Ohm/km]
xc = 1/(2*pi*f*C); % [Ohm/km]

z = (r + xl*1i)/Zbase;
y = (2*pi*f*C*1i)*Zbase;

gama = sqrt(z*y);
alfa = real(gama);
beta = imag(gama);

vel = 2*pi*f/beta;
lamb = vel/f;

Zc = sqrt(z/y); % impedância caracteristica


Zs = sqrt(L/C); % impedância de surto

%% com perdas
rp = 0.0075;

zp = (rp + xl*1i)/Zbase;

gamap = sqrt(zp*y);
alfa = real(gamap);
beta = imag(gamap);

Zcp = sqrt(zp/y); % impedância caracteristica

%% r grande
rpp = 0.075;

zpp = (rpp + xl*1i)/Zbase;

gamapp = sqrt(zpp*y);
alfa = real(gamapp);
beta = imag(gamapp);

Zcpp = sqrt(zpp/y); % impedância caracteristica

%% c)
V2a = 1;
Sc = (V2a/sqrt(3))/conj(Zs);
I2a = Sc/(V2a/sqrt(3));

for X = 0 : lamb
Va(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/2 + (V2a -
I2a*Zc)*exp(-gama*X)/2;
77

Ia(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/(2*Zc) - (V2a -


I2a*Zc)*exp(-gama*X)/(2*Zc);
la(X+1) = X;

Vap(X+1) = (V2a + I2a*Zcp)*exp(gamap*X)/2 + (V2a -


I2a*Zcp)*exp(-gamap*X)/2;
Iap(X+1) = (V2a + I2a*Zcp)*exp(gamap*X)/(2*Zcp) - (V2a
- I2a*Zcp)*exp(-gamap*X)/(2*Zcp);

Vapp(X+1) = (V2a + I2a*Zcpp)*exp(gamapp*X)/2 + (V2a -


I2a*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/2;
Iapp(X+1) = (V2a + I2a*Zcpp)*exp(gamapp*X)/(2*Zcpp) -
(V2a - I2a*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/(2*Zcpp);

end

Sag = Va.*conj(Ia);
Sagp = Vap.*conj(Iap);
Sagpp = Vapp.*conj(Iapp);

figure (19)
hold on
plot(la/1000, abs(Va), 'b')
plot(la/1000, abs(Vap), 'r')
plot(la/1000, abs(Vapp), 'k')
title_ = 'c) Módulo de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da tensão');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(19, [path, title_,'.jpg'])

figure (20)
hold on
plot(la/1000, abs(Ia), 'b')
plot(la/1000, abs(Iap), 'r')
plot(la/1000, abs(Iapp), 'k')
title_ = 'c) Módulo de I versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da corrente [A]');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
78

hold off
saveas(20, [path, title_,'.jpg'])

figure (21)
hold on
plot(la/1000, angle(Va), 'b')
plot(la/1000, angle(Vap), 'r')
plot(la/1000, angle(Vapp), 'k')
title_ = 'c) Fase de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da tensão');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(21, [path, title_,'.jpg'])

figure (22)
hold on
plot(la/1000, angle(Ia), 'b')
plot(la/1000, angle(Iap), 'r')
plot(la/1000, angle(Iapp), 'k')
title_ = 'c) Fase de I versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da corrente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(22, [path, title_,'.jpg'])

figure (23)
hold on
plot(real(Va), imag(Va), 'b')
plot(real(Vap), imag(Vap), 'r')
plot(real(Vapp), imag(Vapp), 'k')
title_ = 'c) Tensão real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(23, [path, title_,'.jpg'])
79

figure (24)
hold on
plot(real(Ia), imag(Ia), 'b')
plot(real(Iap), imag(Iap), 'r')
plot(real(Iapp), imag(Iapp), 'k')
title_ = 'c) Corrente real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(24, [path, title_,'.jpg'])

figure (25)
hold on
plot(la/1000, Sag, 'b')
plot(la/1000, Sagp, 'r')
plot(la/1000, Sagpp, 'k')
title_ = 'c) S versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência aparente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(25, [path, title_,'.jpg'])

figure (26)
hold on
plot(la/1000, real(Sag), 'b')
plot(la/1000, real(Sagp), 'r')
plot(la/1000, real(Sagpp), 'k')
title_ = 'c) P versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência ativa');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(26, [path, title_,'.jpg'])

figure (27)
80

hold on
plot(la/1000, imag(Sag), 'b')
plot(la/1000, imag(Sagp), 'r')
plot(la/1000, imag(Sagpp), 'k')
title_ = 'c) Q versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência reativa');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(27, [path, title_,'.jpg'])

%% d)
%
clear all
clc
% close all

%% Definição de parâmetros e ctes


%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
path = 'C:\Eduardo Pelizzari\EE\EE\5º
ANO\Transmissao\T1\Figuras_final\';

D = 8.5; % [m]
d = 0.45; % [m]
R = 1.48/100; % [m]
f = 60; % [Hz]
h = 34.1; % [m] altura da torre
Vk = 100000;
Zbase = Vk^2/100000000;

DMG = D*(2^1/3);
RMG = sqrt(d*0.01269);

%% sem perdas
r = 0;
L = 2*10^(-7)*log(DMG/RMG)*1000; % [H/m]
C = 2*pi*8.85E-12/log(DMG/R)*1000; % [F/m]

xl = 2*pi*f*L; % [Ohm/km]
xc = 1/(2*pi*f*C); % [Ohm/km]

z = (r + xl*1i)/Zbase;
y = (2*pi*f*C*1i)*Zbase;
81

gama = sqrt(z*y);
alfa = real(gama);
beta = imag(gama);

vel = 2*pi*f/beta;
lamb = vel/f;

Zc = sqrt(z/y); % impedância caracteristica


Zs = sqrt(L/C); % impedância de surto

%% com perdas
rp = 0.0075;

zp = (rp + xl*1i)/Zbase;

gamap = sqrt(zp*y);
alfa = real(gamap);
beta = imag(gamap);

Zcp = sqrt(zp/y); % impedância caracteristica

%% r grande
rpp = 0.075;

zpp = (rpp + xl*1i)/Zbase;

gamapp = sqrt(zpp*y);
alfa = real(gamapp);
beta = imag(gamapp);

Zcpp = sqrt(zpp/y); % impedância caracteristica

%% d)
V2a = 1;
Sd = (V2a/sqrt(3))/conj(Zc);
Sdp = (V2a/sqrt(3))/conj(Zcp);
Sdpp = (V2a/sqrt(3))/conj(Zcpp);

I2a = Sd/(V2a/sqrt(3));
I2ap = Sdp/(V2a/sqrt(3));
I2app = Sdpp/(V2a/sqrt(3));

for X = 0 : lamb
Va(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/2 + (V2a -
I2a*Zc)*exp(-gama*X)/2;
82

Ia(X+1) = (V2a + I2a*Zc)*exp(gama*X)/(2*Zc) - (V2a -


I2a*Zc)*exp(-gama*X)/(2*Zc);
la(X+1) = X;

Vap(X+1) = (V2a + I2ap*Zcp)*exp(gamap*X)/2 + (V2a -


I2ap*Zcp)*exp(-gamap*X)/2;
Iap(X+1) = (V2a + I2ap*Zcp)*exp(gamap*X)/(2*Zcp) -
(V2a - I2ap*Zcp)*exp(-gamap*X)/(2*Zcp);

Vapp(X+1) = (V2a + I2app*Zcpp)*exp(gamapp*X)/2 + (V2a


- I2app*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/2;
Iapp(X+1) = (V2a + I2app*Zcpp)*exp(gamapp*X)/(2*Zcpp)
- (V2a - I2app*Zcpp)*exp(-gamapp*X)/(2*Zcpp);

end

Sag = Va.*conj(Ia);
Sagp = Vap.*conj(Iap);
Sagpp = Vapp.*conj(Iapp);

figure (28)
hold on
plot(la/1000, abs(Va), 'b')
plot(la/1000, abs(Vap), 'r')
plot(la/1000, abs(Vapp), 'k')
title_ = 'd) Módulo de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da tensão [kV]');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(28, [path, title_,'.jpg'])

figure (29)
hold on
plot(la/1000, abs(Ia), 'b')
plot(la/1000, abs(Iap), 'r')
plot(la/1000, abs(Iapp), 'k')
title_ = 'd) Módulo de I versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Módulo da corrente [A]');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
83

hold off
saveas(29, [path, title_,'.jpg'])

figure (30)
hold on
plot(la/1000, angle(Va), 'b')
plot(la/1000, angle(Vap), 'r')
plot(la/1000, angle(Vapp), 'k')
title_ = 'd) Fase de V versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da tensão');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(30, [path, title_,'.jpg'])

figure (31)
hold on
plot(la/1000, angle(Ia), 'b')
plot(la/1000, angle(Iap), 'r')
plot(la/1000, angle(Iapp), 'k')
title_ = 'd) Fase de I versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Fase da corrente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(31, [path, title_,'.jpg'])

figure (32)
hold on
plot(real(Va), imag(Va), 'b')
plot(real(Vap), imag(Vap), 'r')
plot(real(Vapp), imag(Vapp), 'k')
title_ = 'd) Tensão real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(32, [path, title_,'.jpg'])
84

figure (33)
hold on
plot(real(Ia), imag(Ia), 'b')
plot(real(Iap), imag(Iap), 'r')
plot(real(Iapp), imag(Iapp), 'k')
title_ = 'd) Corrente real versus imaginária';
title(title_);
xlabel('Real');
ylabel('Imaginário');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(33, [path, title_,'.jpg'])

figure (34)
hold on
plot(la/1000, Sag, 'b')
plot(la/1000, Sagp, 'r')
plot(la/1000, Sagpp, 'k')
title_ = 'd) S versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência aparente');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(34, [path, title_,'.jpg'])

figure (35)
hold on
plot(la/1000, real(Sag), 'b')
plot(la/1000, real(Sagp), 'r')
plot(la/1000, real(Sagpp), 'k')
title_ = 'd) P versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência ativa');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(35, [path, title_,'.jpg'])

figure (36)
85

hold on
plot(la/1000, imag(Sag), 'b')
plot(la/1000, imag(Sagp), 'r')
plot(la/1000, imag(Sagpp), 'k')
title_ = 'd) Q versus distância';
title(title_);
xlabel('Distância [km]');
ylabel('Potência reativa');
grid on
grid minor
legend('Sem perda', 'r = 0.0075', 'r = 0.075')
hold off
saveas(36, [path, title_,'.jpg'])
a=0;
86

ANEXO B – Curvas P-V e P-Delta


87
88
89

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