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Avaliação de parâmetros de dosagem para atendimento do módulo de


deformação do concreto produzido em central dosadora

Conference Paper · October 2010

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Avaliação de parâmetros de dosagem para atendimento do módulo de
deformação do concreto produzido em central dosadora
Evaluation of mix design parameters to compliance to modulus of deformation of concrete
produced in ready mix plant

Renata D’Agostino De Marchi (1); Luís Pedro Torgal M. Dias Fonseca (2); Luís Alberto Borin (3);
Reginaldo Mariano da Silva(4); Antonio Domingues de Figueiredo(5)

(1) Eng. Civil, Mestranda da Escola Politécnica da USP – PCC; (2) Graduando de engenharia civil da
Escola Politécnica da USP; (3) Eng.º Civil – L.A. Falcão Bauer; (4) Técnico da Escola Politécnica da
USP; (5) Eng.º Civil, Prof. Dr. da Escola Politécnica da USP

Av. Prof. Almeida Prado, Travessa 2 - Edifício da Engenharia Civil - Cidade Universitária - São Paulo - SP
05508 900 Tel. 11-3091.5459 Fax: 3091.5544

Resumo
A especificação do módulo de deformação do concreto é cada vez mais freqüente. Em virtude disso, se faz
necessária a avaliação desta propriedade ainda no processo de dosagem do concreto de modo a atender a
este tipo de requisito. Com isto em visa, o presente trabalho tem por objetivo apresentar uma avaliação da
parametrização dos materiais e tipo de concreto em relação ao módulo de deformação. Para que esta
avaliação seja a mais realista possível, sabe-se da necessidade de se fazer o mapeamento dos parâmetros
que afetam a propriedade do módulo de deformação, bem como da indicação daqueles que têm maior
interesse para o processo de dosagem. A partir deste mapeamento, foi feito um trabalho experimental que
consistiu na realização de dosagens de concreto para produção de diferentes resistências características
(30, 35 e 40 MPa), variando-se o tipo de agregado e também sua consistência (abatimento de tronco de
cone), tendo como consequência a variação do teor de argamassa, fundamental para atendimento aos
diversos processos de concretagem. Procurou-se observar o comportamento do material quando alteradas
essas variáveis, cujos resultados são apresentados graficamente. Foi realizada também uma análise
comparativa de alguns modelos de previsão com o trabalho experimental, de maneira a contribuir para a
obtenção de relações que mais se aproximem do valor real, contemplando não somente a resistência à
compressão, mas também a variável agregado e a consistência do concreto.
Palavra-Chave: módulo de elasticidade; módulo de deformação; concreto; variabilidade

Abstract
The specification of the concrete modulus of deformation is increasingly frequent. As a result, it is necessary
to evaluate this property still in the process of concrete mix design in order to achieve such requirement. So,
the present work aims to present an assessment of the parameterization of the materials and type of
concrete related to the modulus of deformation. For this assessment be as realistic as possible, it is
necessary to know the parameters that affect the modulus of deformation property, indicating those that are
most relevant to the mix design process. From this assessment, it has done an experimental work consisting
in different concrete mix designs to produce different compressive strengths (30, 35 and 40 MPa), varying
the type of coarse aggregate as well as its consistency (slump test), resulting in content of mortar concrete
variation, essential to comply to different placing conditions. It has been observed the changing in material's
behavior because of these variables, and the results are presented graphically. It has carried out a
comparative analysis of some prediction models with experimental work, in order to contribute to the
achievement of relations closest to the real value, covering not only the compressive strength, but also the
variable aggregate and consistency of the concrete.
Keywords: modulus of elasticity; modulus of deformation; concrete; variability

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1 Introdução

Atualmente o risco de haver deformações excessivas nos edifícios em concreto não pode
ser ignorado, pois pode representar um problema que deve ser analisado com a cautela
necessária para se ter confiabilidade na avaliação das deformações.
O dimensionamento das estruturas de concreto baseia-se nas propriedades mecânicas do
material, sendo a resistência à compressão o principal parâmetro nesse processo, a qual
é determinada através de ensaio padronizado. No entanto, para a avaliação das
deformações é necessário o conhecimento do comportamento do material quanto à sua
rigidez, o que é parametrizado através da determinação do módulo de elasticidade ou
módulo de deformação do concreto. Esta também é uma propriedade determinada
através de um ensaio padronizado que carrega em si uma complexidade maior que a
determinação da resistência à compressão.
No entanto, vários problemas têm sido freqüentemente observados no meio técnico em
função do não atendimento à essa exigência e, às vezes, a dificuldades de
compatibilização com outras exigências especificadas em projeto, como é o caso da
resistência característica. Parte destes problemas seriam evitados se conceitos
fundamentais fossem melhor dominados pelo meio técnico e se houvesse também uma
melhor parametrização dessa propriedade. Com isto em vista, foi elaborada uma
discussão básica sobre o tema módulo de elasticidade, ou módulo de deformação,
associada a um estudo experimental que visou fornecer uma melhor parametrização do
problema. Isto está então descrito nos próximos itens.

2 Módulo de deformação
Normalmente, os materiais estruturais, como é o caso do aço, apresentam um
comportamento aproximadamente linear quanto à relação entre a tensão aplicada e sua
deformação, para níveis de carregamento mais baixos, desaparecendo essa deformação
com a retirada da tensão, conforme explicado por ANDRADE (2007). No entanto, o
conceito de elasticidade não depende do comportamento linear do diagrama tensão-
deformação, embora seja muitas vezes confundido. De uma forma simples, elasticidade
seria a capacidade que um material tem de não guardar deformações residuais, depois de
removida a solicitação. A elasticidade em si, como é um conceito genérico, não envolve
obrigatoriamente uma relação bem determinada entre o desenvolvimento das
deformações em função das solicitações aplicadas. Já o módulo de elasticidade é usado
para parametrizar a rigidez do material que obedece a lei de Hooke, ou seja, apresenta
uma relação linear entre as deformações e o acréscimo de tensão que lhe deu origem. Ou
seja, o módulo de elasticidade é a tangente da reta do gráfico de tensão por deformação.
Assim, quanto maior for o módulo de elasticidade, maior será a rigidez de um material.
Alguns materiais, como o concreto, não são perfeitamente elásticos. Ou seja, não é um
módulo de elasticidade que atenda à definição com perfeição, mas um parâmetro de
avaliação da rigidez do material e, por isso, é comumente chamado de módulo de
deformação. Segundo GLUCKLICH (1968), apud METHA E MONTEIRO (2008), a não
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linearidade da relação tensão-deformação é explicada pelo processo de microfissuração
progressiva do concreto sob carga. Dessa forma assume-se, para fins de projetos
estruturais, que ele se comporte como um material idealizado, associando-se para cada
tensão aplicada, um valor de módulo de elasticidade. Tal opção é confirmada por alguns
pesquisadores como SHEHATA (2005) que afirma que o comportamento do concreto
submetido a tensões, abaixo de um determinado nível, pode ser representado
aproximadamente pela Lei de Hooke.

2.1 Tensão-deformação na compressão

Segundo MEHTA e MONTEIRO (2008), o módulo de deformação pode ser definido como
sendo a relação entre a tensão aplicada e deformação instantânea dentro de um limite de
proporcionalidade do material. Em alguns casos, este limite é simplesmente adotado por
uma norma que padroniza o ensaio, como acontece na normalização brasileira.
Em materiais metálicos o módulo de elasticidade é função da energia de ligação, da
mesma forma como ocorre com a temperatura de fusão. No caso de materiais cerâmicos
homogêneos, segundo MEHTA e MONTEIRO (2008), existe uma relação direta entre
densidade e módulo de deformação. Já para o concreto, que é uma mistura de compostos
cujas ligações químicas são características dos materiais cerâmicos, sendo um material
heterogêneo e multifásico, a fração volumétrica, a densidade e o módulo dos principais
componentes, além das características da zona de transição na interface, determinam o
comportamento elástico do compósito.
Como a densidade é inversamente proporcional à porosidade, os fatores que afetam a
porosidade do agregado, da matriz da pasta de cimento e da zona de transição na
interface são importantes. Assim, o módulo de elasticidade do compósito será um valor
intermediário entre o módulo de elasticidade do agregado graúdo e o da pasta de cimento
que o constitui. Esse comportamento do concreto pode ser observado pelas diferentes
curvas típicas de tensão-deformação específica do agregado, pasta endurecida e
concreto submetidos à compressão axial, conforme Figura 1 de Neville (1997).

Figura 1 - Comportamento típico tensão- deformação do concreto e suas fases, NEVILLE (1997).

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Enquanto a pasta de cimento e o agregado têm um comportamento tensão- deformação
elástico linear até 80% do seu limite de resistência, o concreto começa a divergir para um
comportamento linear inelástico quando as tensões aplicadas alcançam 40-50% de sua
capacidade. Segundo GLUCKLICH (1968), apud METHA e MONTEIRO (2008), o
comportamento não linear do concreto sob tensão pode ser explicado pelo processo de
microfissuração progressiva do concreto sob a ação de cargas. A heterogeneidade do
concreto constituído de três fases – argamassa, agregado e zona de transição também
influenciam este comportamento. A resistência do concreto também é afetada pelas
características da argamassa, agregado graúdo e zona de transição. Para a mesma
quantidade de argamassa, tipos diferentes de agregados graúdos com diferentes
tamanhos, formas, textura, mineralogia e resistência podem resultar em concretos com
resistências diferentes.
O comportamento não-linear da curva tensão-deformação na compressão é explicado por
NEVILLE (1997) na afirmação de que, antes mesmo de sofrer a aplicação de carga o
concreto possui microfissuras principalmente na zona de transição. Essas microfissuras
evoluiriam inicialmente dentro da zona de transição com a aplicação da carga, ficando
estáveis até um nível em torno de 30% da resistência à compressão do concreto. Com
solicitações acima de 70% da resistência à compressão, as fissuras se propagariam
através da pasta. O autor ainda cita que, além das microfissuras, o concreto sob tensão
constante, apresenta deformação crescente com o tempo, caracterizando o fenômeno da
fluência. Ressalta ainda o fato de que o concreto apresenta retração autógena da pasta
de cimento que o constitui, estando ou não sujeito a ação de cargas, o que faz com que
haja retração e, consequentemente, deformação do compósito.

2.2 Parâmetros que influenciam o módulo de elasticidade do concreto

Sendo o concreto um material compósito e, devido a sua estrutura heterogênea e


multifásica, o módulo de deformação do concreto será influenciado por uma série de
fatores como a fração volumétrica, a densidade e o módulo das principais fases que o
compõe (matriz da pasta, poros e agregados), além das características da zona de
transição na interface entre pasta e agregado. Segundo Mehta e Monteiro (2008) o
módulo de deformação de um material cerâmico é diretamente proporcional à sua
densidade. Uma vez que a densidade é inversamente proporcional à porosidade,
naturalmente os fatores que afetam a porosidade do agregado, da matriz da pasta de
cimento e da zona de transição na interface são importantes para o estabelecimento do
módulo de deformação. A Figura 2 resume os fatores que afetam o módulo de
elasticidade. Estes fatores podem ser separados em 4 grupos:
a) Agregado
a. Porosidade
b. Densidade
c. Módulo de elasticidade
d. Dimensão
e. Forma
f. Textura superficial
g. Distribuição granulométrica

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h. Composição mineralógica
b) Matriz da pasta de cimento
a. Porosidade
b. Módulo de elasticidade
c. Relação a/c
d. Teor de ar incorporado
e. Adições minerais
f. Grau de hidratação
c) Zona de transição
a. Porosidade
b. Densidade
c. Vazios capilares
d. Microfissuras
d) Parâmetros de ensaio
a. Umidade do corpo de prova
b. Medida de deformação dos corpos de prova
c. Nível de carregamento
d. Velocidade de carregamento

Figura 2 - Fatores que afetam o módulo de elasticidade - Adaptado de METHA e MONTEIRO,


(2008)

2.2 Modelos de previsão


Apesar de toda a variabilidade intrínseca ao módulo de deformação do concreto, este
parâmetro não recebe o mesmo nível de rigor que se utiliza para o controle tecnológico da
resistência à compressão do concreto. Isto porque seu grau de responsabilidade para a
segurança estrutural é menor que o da resistência do concreto. Assim, a própria norma
prevê que possa estimar o módulo de elasticidade a partir de modelos de previsão de
comportamento. Na literatura existem modelos teóricos e empíricos que associam o

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módulo de elasticidade do concreto com suas características ou propriedades, além do
proporcionamento de seus componentes. Alguns não levam em consideração o tipo de
agregado, o que pode acarretar em erros de previsão.

2.3 Modelos empíricos


Em virtude das desvantagens dos métodos teóricos, cuja aplicação é mais complexa, e
pelo fato do ensaio para obtenção do módulo não ser frequentemente realizado, é comum
avaliar essa grandeza, de maneira aproximada, por meio de expressões obtidas
empiricamente. Várias fórmulas empíricas têm sido sugeridas para estimar o módulo de
elasticidade tangente e secante, sendo elas só função da resistência à compressão ou
desta grandeza e da massa específica ou do tipo de agregado do concreto.
A maioria das fórmulas empíricas adotadas por normas internacionais e também pela
ABNT NBR 6118 (2003) relacionam o módulo de elasticidade secante, determinado a um
nível de tensão de 0,4fc, com a resistência característica. Para o presente trabalho foram
feitas comparações dos valores de módulo de deformação do concreto obtidos com os
valores estimados a partir das equações propostas pelos principais códigos e normas de
dimensionamento de estruturas de concreto armado (ABNT, CEB e ACI), conforme
segue:

Tabela 1 – Expressões para determinação do módulo de elasticidade


Fonte Expressão Observações

NBR 6118/2007 Ecs 4760 fck fck 50 MPa

ACI 318/2005 Ecs 4700 fc' Módulo secante para 0,45fc’

Módulo secante para 0,4fcm


1
3
CEB FIP MC 90 fcm fcm fck 8MPa
E cs e 18275
10
αe é função do tipo de agregado (0,7 a 1,2)

Onde αe depende da natureza do agregado, sendo: 1,2 para basalto e diabásio, 1,0 para granito e gnaisse,
0,9 para calcário e 0,7 para arenito.

É de conhecimento da literatura técnica e da própria normalização internacional que o


agregado graúdo afeta a rigidez do concreto e, mesmo assim, este parâmetro permanece
ignorado pela norma brasileira. Além disso, as normas salientam que as equações
empíricas podem ser utilizadas quando não se conhecer o fornecedor e não se dispor de
dados experimentais. Entretanto, deve ser considerado que há um erro embutido nesta
estimativa, uma vez que tomam como função da resistência à compressão do concreto
que é uma grandeza que apresenta uma variável probabilística. Assim, é comum no
controle tecnológico das obras que se considere o módulo de deformação do concreto
como uma propriedade determinística.

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Com isso, foi elaborado um estudo onde se procurou avaliar a influência do agregado
graúdo no módulo de deformação do concreto, comparando os resultados obtidos com os
modelos de previsão das normas anteriormente apresentados. Além disso, procurou-se
avaliar também a influência da consistência do concreto no resultado medido do módulo
de elasticidade, dado que concretos mais consistentes são, em geral, mais ricos em
argamassa, o que deve reduzir o módulo de elasticidade do concreto. Também foi feita
uma estimativa das implicações sobre a dosagem e sobre o controle tecnológico nas
obras ao se considerar o módulo de deformação como uma propriedade determinística e
não probabilística.

3 Programa experimental
Foi realizado estudo experimental de forma a se obter o módulo de deformação em
diferentes tipos de concretos produzidos com agregados distintos e consistências
distintas.

3.1 Materiais
Utilizou-se cimento Portland de alta resistência inicial resistente a sulfatos (CP V ARI RS)
de acordo com a ABNT NBR 5737 (1992), com as características físicas e mecânicas
apresentadas na Tabela 2:

Tabela 2 - Características físicas e mecânicas do cimento CP V ARI RS


ENSAIOS NORMAS RESULTADOS
Finura - Resíduo na peneira 75 mm (%) NBR 11579/1991 0,2

Massa específica (g/cm³) NBR NM 23/2001 3,03

Área específica (cm²/g) NBR NM 76/1998 4400

Água da pasta de consistência normal (%) NBR NM 43/2003 29,8

início 03:15
Tempos de pega (h:min) NM 65/2003
fim 04:30
1 dia 16,4
3 dias 32,5
Resistência à Compressão (MPa) NBR 7215/1997
7 dias 41,2
28 dias 50,4

Foi utilizado um agregado miúdo composto de areia natural quartzosa e areia artificial de
brita granítica, na proporção de 25% e 75%, respectivamente. No caso dos agregados
graúdos, foram utilizadas Brita 0 e Brita 1, na propor;ao de 30% e 70%, respectivamente.
No caso dos agregados graúdos, a origem foi variada, sendo um de origem granítica e
outro de origem basáltica. A tabela 3 apresenta a caracterização dos mesmos. Foi
utilizado aditivo polifuncional MC Bauchemie a 0,6% em relação à massa de cimento.

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Tabela 3 - Características físicas dos agregados
GRANITO BASALTO
Areia
ENSAIO NORMA Areia Areia
quartzo Brita 0 Brita 1 Brita 0 Brita 1
artificial artificial
Módulo de
NBR NM 248/03 1,26 2,64 6,03 7,03 2,87 5,70 6,98
finura
Dimensão
NBR NM 248/03 0,6 4,8 12,5 25,0 4,8 9,5 25,0
máxima (mm)
Massa específica NBR NM 52/09
2,62 2,66 2,70 2,71 2,89 3,00 3,02
(g/cm³) NBR NM 53/09

Massa unitária
NBR NM 45/06 1,43 1,61 1,42 1,41 1,70 1,53 1,61
(kg/dm³)
Material
Pulverulento NBR 7211/09 1,71 8,58 0,92 0,34 11,0 0,98 0,25
(%)

3.2 Dosagem
Foram estudadas as seguintes resistências características (fck): 30 MPa, 35 MPa e 40
MPa, de maneira que fossem obtidos três dosagens de concreto para fck, variando-se o
abatimento em função da necessidade de aplicação e também o teor de argamassa de
cada um deles. A escolha se deu em função das expectativas de demanda do mercado
de fornecimento de concreto dosado em central da cidade de São Paulo.
Nas tabelas 4 e 5 constam os concretos dosados para cada fck.

Tabela 4 – Traços de concreto para agregado graúdo de basalto


Areia de Areia
fck Relação Cimento Água Argamassa Brita 0 Brita 1 Slump
quartzo artificial
(MPa) a/c (kg/m³) (l/m³) seca (%) (kg/m³) (kg/m³) (cm)
(kg/m³) (kg/m³)
0,591 308 182 51,2 200 688 352 821 8,5
30,0 0,594 325 193 52,0 197 678 342 798 13,0
0,585 337 197 53,0 197 678 332 774 16,5
0,492 370 182 50,7 184 632 356 830 8,5
35,0 0,490 390 191 51,5 180 619 346 806 12,0
0,513 400 205 52,5 181 624 337 784 16,0
0,440 411 181 50,5 173 596 358 834 8,0
40,0 0,434 433 188 51,3 169 582 348 810 12,0
0,468 449 210 52,3 168 580 337 786 16,0

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Tabela 5 – Traços de concreto para agregado graúdo de granito
Areia de Areia
fck Relação Cimento Água Argamassa Brita 0 Brita 1 Slump
quartzo artificial
(MPa) a/c (kg/m³) (l/m³) seca (%) (kg/m³) (kg/m³) (cm)
(kg/m³) (kg/m³)
0,575 308 177 51,2 200 603 310 724 8,0
30,0 0,590 317 187 52,0 200 604 303 707 12,5
0,576 342 197 53,0 195 588 291 670 16,5
0,492 370 182 50,7 184 554 313 731 8,5
35,0 0,500 380 190 51,5 184 555 306 715 12,5
0,480 410 197 52,5 177 535 294 686 16,0
0,440 411 181 50,5 173 523 314 735 9,0
40,0 0,462 422 195 51,3 173 523 307 718 13,0
0,439 456 200 52,3 166 500 295 690 16,0

3.3 Metodologia experimental


Foram realizados ensaios em cinco corpos-de-prova cilíndricos de 100x200 mm para
cada dosagem de concreto, com dois corpos-de-prova sendo ensaiados para
determinação da resistência à compressão aos 28 dias e três corpos-de-prova para
determinação do módulo de deformação. Todos os corpos-de-prova foram curados em
câmara úmida por 28 dias e capeados com pasta de enxofre.
Os ensaios de determinação do módulo de deformação foram realizados sob
instrumentação clip gage, o qual foi apontado por MONTIJA (2007) como sendo o de
maior confiabilidade em termos de precisão de medida de deformação. O ensaio foi feito
com plano de carregamento secante, conforme a ABNT NBR 8522 (2008). O estudo foi
realizado no laboratório do Centro Tecnológico da Holcim em uma prensa com
capacidade para 2000 kN, mas utilizada célula de carga de capacidade de 150 kN, em
função da precisão requerida pelo ensaio.
Para determinação do módulo de deformação secante, após o posicionamento do corpo
de prova é feita uma compatibilização da deformação das bases de medida, aplicando-se
uma carga de até, no máximo, 20% da carga prevista para ruptura do concreto e
verificando-se as deformações registradas pelos medidores. Caso a diferença entre as
deformações lidas nesses medidores seja maior que 20% da maior das leituras feitas,
descarrega-se o corpo-de-prova e ajusta-se girando-o. Este procedimento deve ser
repetido até que a diferença entre as deformações lidas não seja maior que 20% da maior
deformação. Terminada esta etapa de compatibilização das deformações, aplica-se um
carregamento crescente à velocidade (0,25 ± 0,05) MPa/s com pausa de 60 segundos
nas tensões de 0,5 MPa e σn para leitura das respectivas deformações em, no máximo,
30 segundos, conforme Figura 3.3.
Após o término das leituras de deformação, o corpo de prova deve ser carregado até sua
ruptura. Se a resistência efetiva à compressão do corpo de prova diferir de fcmj em mais
de 20%, os resultados do corpo de prova devem ser descartados.

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4 Resultados e discussão
Os resultados obtidos para o módulo de deformação do concreto estão apresentados nas
Tabelas 6 e 7.

Tabela 6 – Resultados obtidos aos 28 dias de idade – Agregado graúdo de basalto


consumo de volume
fc,28 Ecs,28 a/c slump m
fck cimento de pasta
(MPa) (GPa) (kg/kg) (mm) (kg/kg)
(kg/m³) (l/m³)
40,8 34,27 0,591 8,5 6,7 308 285
30,0 39,7 33,28 0,594 13,0 6,2 325 301
39,4 32,49 0,585 16,5 5,9 337 309
48,7 36,70 0,492 8,5 5,4 370 305
35,0 48,2 35,31 0,490 12,0 5,0 390 321
45,8 34,58 0,513 16,0 4,8 400 338
53,8 37,24 0,440 8,0 4,8 411 318
40,0 52,4 36,42 0,434 12,0 4,4 433 332
50,2 35,25 0,468 16,0 4,2 449 360

Tabela 7 – Resultados obtidos aos 28 dias de idade – Agregado graúdo de granito


consumo de volume
fc,28 Ecs,28 a/c slump m
fck cimento de pasta
(MPa) (GPa) (kg/kg) (mm) (kg/kg)
(kg/m³) (l/m³)
37,3 26,79 0,575 8,0 6,0 308 280
30,0 37,7 24,89 0,590 12,5 5,7 317 293
36,8 23,85 0,576 16,5 5,1 342 311
45,4 28,98 0,492 8,5 4,8 370 305
35,0 44,7 27,08 0,500 12,5 4,6 380 317
44,2 26,51 0,480 16,0 4,1 410 334
50,6 32,02 0,440 9,0 4,2 411 318
40,0 49,5 29,93 0,462 13,0 4,1 422 336
48,9 29,83 0,439 16,0 3,6 456 352

Com base nos resultados obtidos foram feitos diagramas de dosagem para o módulo
deformação do concreto, segundo MONTEIRO e HELENE (1993). Nas figuras 3, 4 e 5
são apresentadas graficamente as Curvas de dosagem e suas respectivas equações de
correlação vinculadas aos resultados experimentais obtidos, de acordo com as Leis de
Lyse e Molinari obtidas através de regressão linear e, ao invés de se incorporar a Lei de
Abrams, que relaciona a resistência à compressão com a relação água/cimento, optou-se
por considerar o módulo de deformação do concreto. As Curvas de dosagem foram
separadas segundo sua consistência.
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50,0
BASALTO
45,0
E = 48,18e -0,57A/C
40,0 R² = 0,968

35,0
30,0
25,0
GRANITO
20,0 E = 58,75e -1,29A/C
R² = 0,959
15,0
10,0

E (GPa)
5,0
0,0
C (kg/m³)
0,400 0,450 0,500 0,550 0,600
450 400 350 300 250
A/C
3,0
GRANITO GRANITO
3,5
m = 5049,C-1,17 m = 12,89A/C - 1,468
R² = 0,999 4,0 R² = 0,996

4,5

5,0

5,5

BASALTO 6,0
m = 5505,C-1,17 BASALTO
6,5 m = 12,78A/C - 0,868
R² = 0,999
7,0 R² = 0,999
m (kg/kg)

7,5

8,0

Figura 3 – Diagrama de dosagem – Módulo de elasticidade – abatimento 90mm

60,0

50,0 BASALTO
E = 46,54e -0,56A/C
R² = 1
40,0

30,0

20,0 GRANITO
E = 57,60e -1,35A/C
10,0 R² = 0,923
E (GPa)

0,0
C (kg/m³) 0,400 0,450 0,500 0,550 0,600
440 420 400 380 360 340 320 300 A/C
2,0
GRANITO GRANITO
m = 5197 C-1,18 3,0 m = 12,73A/C - 1,777
R² = 0,999 R² = 0,998
4,0

5,0

BASALTO 6,0 BASALTO


m = 5920 C-1,18 m= 11,24A/C - 0,486
R² = 0,999 7,0 R² = 0,999
m (kg/kg)

8,0

Figura 4 – Diagrama de dosagem – Módulo de elasticidade – abatimento 120mm

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60,0

50,0 BASALTO
E = 49,42e -0,71A/C
R² = 0,973
40,0

30,0

20,0
GRANITO
10,0 y = 60,34e -1,54A/C

E (GPa)
R² = 0,937
0,0
C (kg/m³)
0,400 0,450 0,500 0,550 0,600
500 450 400 350 300 A/C
2,0
2,5
GRANITO 3,0 GRANITO
m = 5210 C-1,18 m = 10,65A/C - 1,027
R² = 0,999 3,5
R² = 0,998
4,0
4,5
5,0
BASALTO
m = 6209 C-1,19 5,5 BASALTO
R² = 0,999 6,0 m = 14,65A/C - 2,687
m (kg/kg)

R² = 1
6,5
7,0

Figura 5 – Diagrama de dosagem – Módulo de elasticidade – abatimento 160mm

Com base nos modelos de previsão selecionados, foram elaborados gráficos de forma a
se comparar os resultados obtidos com os valores de módulo de deformação do concreto
estimados a partir das equações propostas pelos principais códigos e normas de
dimensionamento de estruturas de concreto armado (ACI, CEB, ABNT).

40,0
Módulo de Deformação secante E cs (GPa)

35,0

CEB - BASALTO
NBR 8522
30,0
ACI
BASALTO - 90mm
BASALTO - 120mm
BASALTO - 160mm
25,0

20,0
25 30 35 40 45
fck (MPa)
Figura 6 – Módulo de elasticidade – BASALTO

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40,0
Módulo de Deformação E cs (GPa)

35,0

NBR 8522
CEB - GRANITO
30,0
ACI
GRANITO - 90mm
GRANITO - 120mm
GRANITO - 160mm
25,0

20,0
25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
fck (MPa)
Figura 7 – Módulo de elasticidade – GRANITO

Com os diagramas de dosagem obtidos foi possível evidenciar que, mantendo-se o


abatimento constante, com o aumento do consumo de cimento tem-se um aumento do
módulo de deformação. Isso ocorre porque há melhoria da rigidez da pasta de cimento,
em função da diminuição da relação água/cimento.
Outra consideração a partir dos resultados obtidos é que a determinação do módulo de
deformação através de uma relação simples envolvendo esta propriedade e a resistência
à compressão não é a mais adequada, uma vez que a propriedade varia com a
consistência e tipo de agregado.
É importante salientar que o aumento da fluidez ainda implica em diminuição do módulo
de deformação do concreto sem que, contudo, haja diminuição da resistência à
compressão. Esta prática leva a diferenças significativas no custo do concreto, em função
do aumento do consumo de cimento sem que o módulo de deformação especificado seja
atendido.
Dessa forma, fica evidenciado que o módulo de deformação é dependente das frações
volumétricas e da rigidez das fases constituintes do concreto. Isso pode ser constatado
pela influência das propriedades da rocha utilizada como agregado graúdo no módulo de
deformação do concreto, observando-se as Figuras 6 e 7. Nelas observa-se que, para
concretos produzidos com agregados de origem basáltica, os módulos de deformação do
concreto apresentaram-se bastante superiores em relação aos resultados obtidos com
base nos modelos de previsão estudados. Isso já não aconteceu para os concretos
produzidos com agregados de origem granítica, em que apenas o abatimento de 90 mm
ficou acima dos resultados obtidos com os modelos de previsão. Evidencia-se, dessa
forma, que o módulo de deformação especificado originado dessas equações empíricas
pode muitas vezes não ser atendido, por não se considerar a influência dos agregados e
também da consistência do concreto nesta propriedade.
Ao se especificar o valor mínimo de módulo de deformação baseado nas equações
empíricas, pode-se incorrer no não atendimento da propriedade, o que é muito freqüente.
Não se pode ignorar o fato que isto foi comprovado com os resultado obtidos no estudo
experimental deste trabalho. MONTIJA (2007) descreve então a necessidade de avaliar a

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aplicabilidade dos conceitos semiprobabilísticos para o controle do módulo de deformação
como já está implementado, para a resistência à compressão uniaxial, nas normas
técnicas brasileiras de dosagem, controle e projeto de estruturas de concreto.
Supondo-se um projeto em que seja especificado um concreto com uma resistência
característica (fck) de 35 MPa, o valor do módulo de deformação secante (Ecs), seria o
calculado de acordo com a equação da ABNT NBR 6118 (2007), e resultaria em um valor
de 28,2 GPa.
A Figura 8 ilustra o fato de que o módulo de deformação é uma grandeza com variação
estatística, o que faz com que a sua consideração como variável determinística gera um
elevado risco de não atendimento ao especificado. Valendo aqui o raciocínio exposto por
MONTIJA (2007), ao se considerar um intervalo de confiança de 90% e um desvio padrão
total para o módulo de 3,0 GPa, relativo ao desvio de produção e ensaio, tal qual é feito
para a resistência à compressão, o controle tecnológico em obra do concreto fornecido
por uma central dosadora poderia obter resultados variando de 23,3 a 33,2 GPa. Caso a
distribuição estatística dos resultados dos ensaios obtidos na obra tiver a média
coincidente com a mediana, haveria a probabilidade de 45% de não atendimento da
propriedade, com 100% de confiança.

Figura 8 – Risco de não atendimento à especificação do módulo de deformação – Adaptado de


MONTIJA (2007)

A implicação na dosagem para o fornecedor de concreto, caso opte pelo agregado graúdo
de origem granítica seria em acréscimo no consumo de cimento de até 100 kg por metro
cúbico de concreto, em função da consistência solicitada. Cabe ressaltar que, para este
tipo de agregado existe o risco de esta propriedade não ser atendida mesmo assim.
Por outro lado, ao se optar por agregado graúdo de origem basáltica, pode-se pensar até
em redução no consumo de cimento sem que isso implique em não atendimento da
especificação do módulo de deformação ou da resistência à compressão. Esta conclusão
é importante, pois definiria os custos do concreto fornecido devendo, portanto, ser um
ponto importante a ser considerado na ocasião da contratação do fornecimento.

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5 Comentários finais
Observando-se os resultados tem-se que o módulo de deformação do concreto é
fortemente influenciado pelo tipo de agregado, que normalmente não é levado em
consideração pelas equações propostas pelas normas para estimar essa propriedade.
Portanto, dependendo do tipo de agregado graúdo utilizado na produção do concreto, os
valores de módulo de deformação variam extremamente, ficando evidente a importância
da consideração desta variável, sob a pena se subestimar ou superestimar a propriedade
no cálculo das estruturas.
Outro fato a ser considerado é que os fornecedores de concreto têm aumentado a
resistência média do concreto para que a probabilidade de rejeição da propriedade
módulo de deformação seja menor. Isso incorre em aumento no consumo de cimento,
para aumento da rigidez do compósito e, consequentemente, aumento dos custos finais
do produto concreto, prática que não garante o atendimento da propriedade.
Ainda há a consideração que, sendo o módulo de deformação do concreto função da
resistência à compressão, que obedece a uma distribuição probabilística, não se pode
atribuir à propriedade uma característica determinística, incorrendo no risco de não
atendimento em grande parte dos casos.
Dessa forma, a discussão acerca da mudança no controle tecnológico do módulo de
deformação do concreto para controle por valor característico, tal qual é para a resistência
à compressão, deve ser fazer parte do meio técnico nacional. Como a responsabilidade
estrutural do parâmetro módulo de deformação do concreto é menor do que o da
resistência à compressão pode-se atribuir um estimador de maneira que a probabilidade
de rejeição seja aceitável.

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_________ – ABNT. Agregados para concreto - Especificação - NBR 7211. Rio de
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_________ – ABNT. Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão -
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_________ – ABNT. Determinação da resistência à compressão de corpos-de-prova
cilíndricos de concreto – NBR 5739. Rio de Janeiro, 2007.
_________ – ABNT. Projeto e execução de obras de concreto armado – NBR 6118.
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